Buscar

PFP- Prova de Função Pulmonar

Prévia do material em texto

FACULDADE
PFP- Prova de Função Pulmonar
Nome
Guarulhos SP, Julho de 2021
Roteiro:
O que é a prova de Função Pulmonar?
Como é feito a prova de Função Pulmonar?
Indicação da prova de Função Pulmonar
Método e técnicas utilizadas para fazer o exame 
Prova de função pulmonar: volumes e capacidades pulmonares
Resultados da Prova de Função Pulmonar
Contraindicações da Prova de Função Pulmonar
 Assistência da enfermagem no PFP- Prova de Função Pulmonar
Referências Bibliográficas
 
 
 
O que é a Prova de Função Pulmonar?
Fonte: Google. Acesso: 04/08/2021.
A prova da Função Pulmonar é uma avaliação completa do sistema respiratório, mede o quanto o paciente é capaz de mover o ar para dentro e para fora dos pulmões, avaliando também a resistência das vias aéreas, incluindo a história do paciente, exames físicos, exames de raio-X, análise da gasometria arterial e testes da função pulmonar.
 
 
 
O que é a Prova de Função Pulmonar?
Fonte: Google. Acesso: 04/08/2021.
Prova de função pulmonar, teste do sopro, prova ventilatória ou espirometria (etimologicamente do latim spirare = respirar + metrum = medida). Os nomes são muitos, mas o conceito é um só.
Quando realizado com broncodilatador, é um exame decisivo na investigação e acompanhamento da asma, principalmente em seu estágio inicial.
 
 
 
Como é feito a Prova de Função Pulmonar?
Fonte: Google. Acesso: 04/08/2021.
A prova de função pulmonar completa é feita com um aparelho chamado espirômetro, o paciente enche os pulmões de ar e assopra o aparelho com força, durante um período de tempo determinado pelo Profissional.
 
 
 
Indicação da Prova de Função Pulmonar?
Fonte: Google. Acesso: 04/08/2021.
Diagnóstico de doenças pulmonares, congênitas ou adquiridas
Avaliação dos efeitos de agentes como substâncias químicas e cigarro
Evitar a ocorrência de insuficiência pulmonar e outras complicações em grandes procedimentos cirúrgicos
Suspeita de alterações devido ao uso de alguns medicamentos por pacientes alérgicos
Avaliação da gravidade de doenças já diagnosticadas, como patologias cardíacas, asma, doenças neuromusculares.
Avaliação de invalidez e deficiência pulmonar, a exemplo do enfisema.
Método e técnicas utilizadas para fazer o exame 
O primeiro passo para realizar uma prova de função pulmonar de sucesso é a orientação do paciente, que não deve ingerir bebidas estimulantes seis horas antes do exame.
Além disso, o paciente deverá colaborar durante o procedimento, seguindo as recomendações do profissional na condução do teste.
No dia agendado, o profissional coloca um clipe no nariz do paciente, garantindo que ele respire apenas pela boca.
Em seguida, a prova de função pulmonar se inicia. Assim, sua modalidade completa é dividida em duas fases:
1 Teste do sopro sem uso de medicação
2 Teste com broncodilatador.
A primeira etapa serve para documentar como está o sistema respiratório do paciente no seu ambiente tradicional.
Para isso, o paciente deve encher os pulmões por completo e assoprar no bocal do espirômetro com o máximo de força possível, mantendo o sopro por pelo menos 6 minutos.
Ao final dessa parte, é possível verificar se existe alguma restrição ao fluxo aéreo, tanto na entrada quanto na saída de ar dos pulmões.
Dependendo do resultado e suspeita clínica, será feita uma segunda etapa, na qual é administrado o broncodilatador, inalado com a ajuda de uma bombinha.
Depois de alguns minutos, o paciente sopra novamente no bocal, o que pode resultar em diferenças quanto ao exame inicial.
Na interpretação do teste, o pneumologista constata se houve mudança no resultado com o uso do broncodilatador, o que significa que o paciente tem uma doença pulmonar que só aparece com teste medicamentoso.
 
 
 
Prova de função pulmonar: volumes e capacidades pulmonares
Após a realização do exame, o espirômetro produz gráficos a partir de dados sobre a capacidade de funcionamento dos pulmões e os volumes de ar expirados.
Capacidade vital (CV) – descreve o maior volume de ar registrado durante a expiração
Capacidade vital forçada expiratória (CVF) – maior volume de ar exalado com esforço pelo paciente
Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) – medida do volume de ar no primeiro segundo da manobra de CVF
Pico de Fluxo Expiratório (PFE) – máximo fluxo de ar durante a CVF.
 
 
 
Resultados da Prova de Função Pulmonar
Após a realização do exame, pode chegar a cinco resultados diferentes.
Exame normal - Neste caso, o paciente não apresenta restrição no fluxo de ar que entra e sai dos pulmões.
Distúrbio ventilatório obstrutivo (leve, moderado ou grave)- Esse é o caso típico de asmáticos com manifestação variável da doença.
Distúrbio ventilatório restritivo (leve, moderado ou grave)- Ocorre quando há restrição da entrada de ar nos pulmões, normalmente causada por poluentes que afetam as vias respiratórias.
Distúrbio ventilatório misto -Indica a presença simultânea de anormalidade obstrutiva e restritiva.
Exame inespecífico - Resulta de anormalidade ventilatória sem elementos que permitam distinguir claramente obstrução ou restrição. Ou seja, há dúvidas se o problema está na entrada ou saída de ar dos pulmões.
 
 
 
Contraindicações da Prova de Função Pulmonar
Infecções respiratórias ativas ou recentes, como pneumonia, resfriado ou gripe
Dor torácica que interfira na respiração
Infarto do miocárdio ou angina recente
Aneurisma de aorta
Descolamento de retina ou cirurgia ocular recente
Tosse com sangue (hemoptise)
Respiração por traqueostomia.
Fonte: Google. Acesso: 04/08/2021.
 
 
 
 Assistência da enfermagem no PFP- Prova de Função Pulmonar
O médico solicita o exame de espirometria para investigar ou monitorar doenças respiratórias, para acompanhar o estado de saúde pulmonar de trabalhadores em ambientes que possam comprometê-la ou para avaliar a capacidade pulmonar de atletas e a enfermagem entra com o manuseio da tecnologia de ponta para realizar o exame e fazer as recomendações ao paciente, lembrando que os laudos somente serão emitidos por médicos pneumologistas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO, Mariana Sponholz et al. Pneumomediastino, enfisema subcutâneo e pneumotórax após prova de função pulmonar em paciente com pneumopatia intersticial por bleomicina. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 39, p. 613-619, 2013.
FONSECA, Cássia Suzane V. et al. Função pulmonar em portadores de anemia falciforme. Revista Paulista de Pediatria, v. 29, p. 85-90, 2011.
MELO, Saulo Maia D.'Ávila et al. Efeitos do aumento progressivo do peso corporal na função pulmonar em seis grupos de índice de massa corpórea. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 57, p. 509-515, 2011.
MELO, Saulo Maia D.'Ávila et al. Efeitos do aumento progressivo do peso corporal na função pulmonar em seis grupos de índice de massa corpórea. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 57, p. 509-515, 2011.
MATOS, Areolino Pena et al. Comparação da prova de função pulmonar e da força muscular respiratória entre idosas osteoporóticas com e sem fratura vertebral torácica. ConScientiae Saúde, v. 10, n. 2, p. 270-277, 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOMES, Evelim Leal de Freitas Dantas. Função pulmonar, força muscular respiratória e capacidade funcional em crianças com paralisia cerebral-um estudo piloto. Fisioterapia Brasil, v. 14, n. 3, p. 193-197, 2013.
BALTIERI, Letícia et al. Avaliação pré-operatória da força muscular respiratória, da função pulmonare da capacidade funcional de pacientes submetidos a ressecção pulmonar. ABCS Health Sciences, v. 40, n. 1, 2015.
PERES, Alessandra K. et al. Resgate fisioterapêutico para pacientes com comprometimento da função pulmonar e câncer de pulmão. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto (TÍTULO NÃO-CORRENTE), v. 14, 2015.
MACÊDO, Thalita Medeiros Fernandes de et al. Função pulmonar de crianças com leucemia aguda na fase de manutenção da quimioterapia☆. Revista Paulista de Pediatria, v. 32, p. 320-325, 2014.
PENAFORTES, J. T. S. et al. Associação entre postura, função pulmonar e capacidade funcional na fibrose quística. Revista Portuguesa de Pneumología, v. 19, n. 1, p. 1-6, 2013.
SILVEIRA, Keller Guimarães. A influência do posicionamento corporal sobre a prova de função pulmonar em indivíduos adultos saudáveis. 2018.

Continue navegando