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O padrão-ouro foi um sistema monetário que marcou sua época e resultou diretamente da dinâmica econômica e política internacional. Por um lado, ele proporcionou estabilidade e reduziu custos cambiais, que permitiram maior integração comercial entre as diferentes economias em uma época de ascensão do processo industrial. Por outro lado, o padrão-ouro se mostrou problemático para lidar com períodos prolongados de atividade econômica fragilizada. A essência do padrão-ouro não admitia políticas expansionistas que promovessem o barateamento do crédito e dessem suporte à demanda agregada. Vimos neste conteúdo que os anos nos quais o sistema de Bretton Woods estava em vigor como regime monetário internacional constituíram um período de forte crescimento econômico e reconstrução de uma nova ordem mundial após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, eles também foram um período marcado por frequentes instabilidades monetárias e desequilíbrios nos balanços de pagamentos de muitas nações. Curiosamente, as soluções para as dificuldades iniciais dos países europeus em se adaptar ao sistema foram responsáveis por gerar as condições de desequilíbrio que, em última instância, ocasionaram o seu colapso. O Bretton Woods, afinal, era instável quando os Estados Unidos apresentavam tanto superavit comercial, pois isso gerava escassez de dólares nos mercados globais, quanto deficit comercial, o que suscitava dúvidas quanto à conversibilidade do dólar em ouro. A ausência de um mecanismo de ajuste automático que promovesse equilíbrio do balanço de pagamentos, desse modo, tornou o sistema insustentável em longo prazo. Câmbio real: Taxa de câmbio que compara o poder de compra entre diferentes países. O câmbio nominal relaciona duas moedas: por exemplo, um dólar vale cinco reais. O câmbio real relaciona o poder de compra que cada uma dessas moedas permite em cada país. Um exemplo jocoso, mas ilustrativo é o ‘índice BigMac’, que informa quantos BigMacs é possível comprar em um país com o valor de um BigMac em outro país. O câmbio real simplesmente generaliza esse conceito para uma cesta de bens e serviços mais representativa do que um BigMac! O câmbio real depende do câmbio nominal e também dos preços dos bens e serviços em cada país. A cotação da moeda precisa refletir ao menos parcialmente o câmbio real, ou seja, diferenças de poder de compra entre os países. Se o poder de compra for muito diferente, em algum momento as pessoas irão investir ou mesmo migrar para o país com maior poder de compra, o que vai afetar o câmbio. 1º - O que é a Deflação ? A deflação é um declínio no preço geral de bens e serviços ao longo do tempo. Essa queda nos preços resulta em um aumento no poder de compra do consumidor, o que significa que os consumidores podem comprar mais bens e serviços com a mesma quantidade de dinheiro. Períodos prolongados de deflação não são comuns na história, mas acontece... por exemplo nos EUA, tivemos duas ocorrências importantes nos últimos 100 anos: uma durante a Grande Depressão durante a década de 1930 e outra na Grande Recessão de 2007 a 2009. No Brasil em 2020 com as consequências da pandemia do Coronavírus tivemos uma deflação de 0,38% no mês de maio, que foi registrada através do IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo). 2º - O que causa a Deflação ? 1. Declínio na demanda do consumidor 2. Aumento do Fornecimento de bens e serviços Se chegou até aqui é por que de alguma maneira eu contribui com você então o que eu peço é o seu like para que mais pessoas tenham acesso a esses conteúdos e que se você se interessa por assuntos como esses inscreva se no canal antes que esse vídeo acabe. Até próximo vídeo.
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