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Valvopatias · · *melhor momento de tratar é quando o paciente ta assintomático · Estenose mitral = mulher jovem – principal etiologia reumática · Insuficiência mitral = etiologia reumática e pos IAM por rotura do musculo papilar · *varia com a idade e etilogia · Acometimento de valva aórtica é mais comum em idosos · Estenose mitral degenerativa por deposição de cálcio – tem os mesmos fatores de risco da doença coronariana (HAS, DLP, DM e o próprio envelhecimento) · Algumas Mal formações congênitas so mostram sintomas de estenose em idades avançadas – valva aórtica bicúspide (congênita) · Apesar de ser mais comum após os 70 anos, pode ocorrer em indivíduos mais jovens devido a anomalias congênitas · *é papel do clinico identificar o sopro cardíaco · Os sopros que acometem a válvula mitral são mais comuns no ápice cardíaco e os sopros que acometem a válvula aórticas são mais audíveis na fúrcula esternal · Insuficiência aórtica · Etiologia · Reumática · Endocardite infecciosa · Doenças do tecido conjutivo (sd de marphan) · · Febre reumática é de longe a mais comum – é doença socialmente negligenciada (de pobre) – não há epidemiologia adequada · Muitas vezes o Dx da estenose mitral é dado na gravidez devido ao aumento da volemia · Acomete mais a válvula mitral · Estenose aórtica do idoso · Tem a mesma fisiopatologia da doença arterial obstrutiva coronariana · Pode ser congênita (valva aórtica bicúspide) · Causado por uma destruição da valva 2ª por endocardite infecciosa – muitas vezes após um procedimento dentário – faz absecesso da valva · Acompanhar pacientes que fazem procedimentos dentários e têm sopro · orientar sobre o uso de ATB antes de extrações, canais ou que tenha sangue envolvido · muitos se manifestam após um mês de tto dentário ou em pacientes com dentes em péssimo estado de conservação · miocardiopatias dilatadas (MCPD) · a insuficiência mitral ocorre por dilatação importante do anel mitral · o coração remodelado e grande, faz com haja uma deformação cardíaca e a válvula também fica deformada e alargada · isquêmicas · IAM de parede inferior pode haver comprometimento da irrigação a nível do anel mitral · As vezes a isquemia da região mitral leva a um desabamento da válvula ou rotura do muscula capilar, que sustenta a válvula · O individuo as vezes entra edema agudo pulmão – é indicação de cirurgia de urgência – · não adianta fazer stent · · Começar com o paciente sentado e fletido pra frente antes de pedir pra deitar na maca · Dessa maneira, eu ausculto os vasos da base, pois a válvula aórtica se aproxima da fúrcula – facilita a ausculta de sopros de doenças da valva aórtica · Também posso auscultar com paciente em decúbito dorsal · A melhor ausculta é aquela que você não tira o esteto do corpo do paciente, pois da pra perceber as irradiações · *a prof inicia da base, região esternal esquerda, ápice e regia axilar · Em valvopatias mitrais, o ideal é que o paciente esteja em decúbito lateral esquerdo (o paciente fica de costas pra você) · Dessa forma eu consigo aproximar a ponta do coração do tórax. Isso desmascara o rufar diastólico que NÃO da pra ouvir com o paciente sentado · Manobra de pachon – paciente em decúbito lateral esquerdo com o braço de baixo da cabeça – isso aproxima a válvula mitral · · Estenose mitral é a mais comum em indivíduos assintomáticos · Comum em mulheres gravidas com rufar diastólico · Principal etiologia da estenose mitral é reumática · Tem predileção pela válvula mitral, · produz estenose por processo inflamatório – ocorre uma valvulite reumática inicial · as outras causas são raras · · Na doença reumática é comum o cometimento de duas válvulas ao mesmo tempo: a mitral e a aórtica, senda a mitral a mais frequente quando é so uma acometida · · A estenose mitral leva a uma desorganização do AE e essa desorganização leva a uma FA – a arritimia mais frequente em paciente com estenose mitral · Em mulheres jovens com AVCs de repetição ou FA no ECG, auscultar o coração pra excluir FA por estenose mitral · O FA gera o trobomembolismo arterial periférico · Quando sintomas aparecem há uma redução em torno de 4x o tamanho do anel mitral. · Sintomas surgem quando a área valvar está abaixo de 1,5cm – por isso o período assintomático é muito longo · Sintomas aparecem em situações de sobrecarga volêmica e de esforço – são momento em que há o desmascaramento da valvulopatia · O edema de MMII na estenose mitral é muito tardio · Os sintomas mais precoces são: dispneia relacionada ao esforço fisico e palpitação · · A mulher jovem com estenose mitral faz muito edema agudo pulmão porque a estase no átrio causado pela redução da área valvar mitral gera um aumento de pressão atrial, que aumenta pressão do capilares pulmonares de maneira retrograda · É a ÚNICA causa de edema agudo de pulmão cardiogênica em que não há disfunção ventricular esquerda · Tto ideal é com beta-bloqueador (ÚNICA situação que usa BB em edema agudo de pulmão na estenose mitral) · Ele aumenta o tempo de diástole – tem mais tempo pra esvaziar o sangue do átrio pro ventrículo · Pode associar diurético · Nos quadros graves, desenvolve insuficiência ventricular direita, desenvolvendo sintomas · Edema de MMII · Congestão hepática · FA, com consequente tromboembolismo sistêmico · · Impulsão ventricular direita em região paraesternal esquerda = VD ta trabalhando contra um grande pressão pulmonar pode ter impulsão ventricular · O VD ta bem atrás do esterno – na impulsão da pra sentir que tem alguém (o VD) empurrando de dentro pra fora – é frequente no individuo com estenose mitral importante · B2 hiperfonetica no 2º espeçõ intercostal E – a valvular semilunar vai fechar com mais força · Sopro diastólico em ruflar em ápice é uma característica na ausculta na estenose mitral · É um som grave – “lembra o som de uma bandeira flambulando” · Só da pra ouvir com paciente em decúbito lateral esquerdo com a mao pra cima · Nunca são sopros intensos – de ++ a +++ · Quanto maior a estenose menor o sopro (mais fácil de ouvir · ECG típico da estenose mitral avançada · · Comum na mulher com estenose mitral avançada · É um ECG com ritmo sinusal ou não · Tem criterios de SAE, observado pelo critério de morris – onda P negativa em V1 · Eixo cardíaco desviado para direita com desvio de condução pelo ramo direito · ECG típico de SVD decorrente de estenose mitral · Onda R maior que 7 quadradinhos em V1 indica sobrecarga ventricular direita · RX de tórax · · AE grande (sinal do duplo contorno) – ve uma barriguinha por dentro mais densa, mais branquinha que é o AE aumentado · Hipertensão pulmonar leva ao abaulamento da artéria pulmonar · Aumento de AD e VD · Inversão do padrão da trama de circulação pulmonar · Congestão mais em ápice · Edema intersticial (linhas B de Keley – cisurites) · · Na seta da pra o duplo contorno · Tem retificação da artéria pulmonar (ta querendo abaular) · Hilos congestos – indica presença de liquido · Coração triangular · Aumento da silhueta direita · Retificação do tronco da pulmonar · · ECO avalia estrutura · Orifício valvar – normal de 4 a 6 · ECO transesofagico · Permite avaliação melhor da válvula mitral · Escore de Wilkins – define se o tratamento so pode ser cirurgico ou se pode ser percuntaneo · Se escores de Wilkins ok – valva mitral não é muito fibrosada ou calcificada – tto percutâneo · Se escore de Wilkins muito alto – cirurgia de peito aberto · · EI = endocardite infecciosa · Profilaxia principalmente antes de tto dentário ou qualquer procedimento invasivo, que possa haver bacteremia · Tratamento cirurgico nos sintomáticos e com orifício valvar muito reduzido · Controle da volemia com diurético e da FC com BB (pra aumentar o tempo diastólico – também podem ser usados os digitálicos (digoxina), BCC não-dihidropiridinicos, como o diltiazen ou o verapamil) · Troca valvar mitral – prótese · Biológica – mais idosos · Metálica – jovens, desde que possam acompanhar o uso de anticoagulante através do INR · Uso demarevan ou warfarina · · · Característica sopro em foco mitral sistólico · É um som de sopro, não ruflar · Quanto maior a irradiação para as costas, mais grave a lesão · · Profilaxia EI = 2cp de amoxicilina antes de procedimento dentário em que haja sangramento · No individuo assintomático, a intervenção cirúrgica é decidida pelo ECO · É feita ao cada 3-6 meses – se função abaixo de 60% tem que operar mesmo sem sintomas · · Na estenose mitral (seta) · O enchimento do ventrículo esquerdo é lento (conta-gota), com isso, há um aumento da pressão do AE, que se transmite para os capilares pulmonares · · Na regurgutação mitral (seta) · Toda a vida que ocorrer a sístole e ocorre o esvaziamento do VE, volta sangue pra dentro do átrio · · · Congênita, comum nos homens maiores que 50 anos · Reumática – pacientes jovens · Area Valvar < 0,5 em indivíduos com estenose aórtica severa · · Fisiopatologia da HAS · Aumento de pos carga produz hipertrofia de VE. Esse VE hipertrofiado gera um aumento de pressão na câmara e que transmite essa pressão para o AE e causa hipertensão venocapilar pulmonar · *mecanismo parecido com a da estenose mitral · Também pode haver edema agudo de pulmão com acometimento da valva aórtica · · A válvula fica com uma abertura menor devido a fibrose, impedindo a ejeção ventricular esquerda adequada e as paredes do ventrículo ficam bem hipertrofiadas e engrossadas, diminuindo a complacência ventricular esquerda (o coração fica duro) · Dessa maneira, não comporta o sangue que retorna dos pulmões para o VE · A cavidade fica pequena pra acomodar o sangue – isso gera congestão sistêmica e pulmonar · · Dispneia, angina e sincope (tríade) · Ocorrem sempre no esforço · O orifício de ejeção do VE ta diminuído o debito sistólico ta reduzido. Então, durante os esforço fisico, em que a demanda aumenta, há um desvio do sangue para a musculatura esquelética, reduzindo o fluxo cerebral. Por isso, a sincope ocorre NO ESFORÇO · A angina é consequente da hipertrofia VE decorrente de isquemia endocárdica · É uma angina igual ao da DAC · Dispneia é o sintoma mais grave · Quando esse sintoma ta presente a sobrevida é bem reduzida – é um sintoma de mortalidade próxima (pior prognostico) – máximo de 2 anos · · Característica é um sopro sistólico no foco aórtico (2º EIC esquerdo), manúbrio e fúrcula e pode irradiar pro foco mitral e carótidas · A irradiação para a região mitral ocorre nos indivíduos mais idosos, com calcificação do trajeto (sinal de galarvardin) · Pulso parvus e tardus – difícil de sentir · A angina ocorre devido a SVE · · Grandes voltagens de onda R, tanto nas derivações periféricas como precordiais com padrão de strain (onda T invertida, assimétrica na paredes laterais e anterolaterais – sugerem isquemia subendocárdica) – padrão típico do paciente com estenose mitral severa · RX não é significativo · O que poode ter é uma aorta ascendente dilatada, mas não são muitos pacientes · A RX tórax não ajuda muito não estenose mitral – porque o caração não cresce excentricamente · · Teve sintoma (sincope, angina ou dispneia) OPERAR · · É a menos encotrada no dia-a-adia · É cmum na febre reumática · Pode ser uma EI que destruiu a valva aórtica e produziu a insuficiência aórtica ou nas doenças do tecido conjutivo ( como sd de marphan ou erhlen danlos) · Hipertrofia excêntrica ( é uma caractristica exclusiva da insuficiência aórtica) · O aumento de massa muscular não ocorre no centro (são os maiores corações que você vai ver por ai – coração de boi – cordis bovis) · Ocupa todo o espaço na radiografia · Quando corrige cirurgicamente ele volta ao tamanho normal · · É a valvo patia com mais achados ao exame fisico · Onde tiver arterial superficial vai da pra ver pulsando (chama a atenção) – cabeça balança, úvula balança... · Pulsos são amplos – empurra a tua mao · PA divergente = PAS difere muito da PAD · Sopros tendem a ser exuberantes · Se o sopro começa junto com o pulso é um sopro sistólico e se comoçar depois ´um spro diastólico · Sopro diastólico começa depois de B2 · · O cara nunca sentiu nada, foi jogar uma partida de futebol e fez um edema agudo de pulmão. Na emergência descobrem um sopro de insuficiência aórtica (diastólico, região de fúrcula, 2º EIC esquerdo) · O quadro não é progressivo, adoece de uma vez · De sintoma so há a dispneia, que so surge em estágios avançados · · Dilatação da raiz da aorta – ocorre porque sempre ta recebendo um volume de sangue excessivo · · Há a presença de imensas dilatações da aorta ascendente · O VE cresce e encosta na parede lateral da caixa torácica · · Em assintomáticos, a indicação cirúrgica é depende do tamanho do VE pelo ECO · Se o tamanho diastólico do VE ultrapassar 70 e o sistólico 55 tem que operar
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