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APG - SOI III Bianca Cardoso - Medicina 3 o Período FATORES DE RISCO LESÕES DE PELE Lesões Benignas = lipomas As lesões benignas de pele mais comuns em adultos são os nevos (conhecidos como pintas), as queratoses seborreicas e os pólipos fibro epiteliais (conhecidos como verrugas ). Podem ser retirados quando aumentam em número e no tamanho das lesões. Causadas pelo crescimento anormal de nossas células. Porém, diferentemente dos tumores malignos, eles não possuem capacidade de se espalhar pelo nosso organismo. Tem como característica o crescimento local e lento. CÂNCER DE PELE É uma neoplasia maligna que advém de uma proliferação desenfreada de células que de maneira normal, vão proliferando até chegar a formar uma lesão. Câncer mais comum do Brasil e do mundo. Dos tipos de câncer mais prevalentes, há que se fazer primeiramente, uma divisão em dois grupos: I. Não melanomas (maior parte): dois principais carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. • CARCINOMA BASOCELULAR (CBC): O mais comum, responsável por 70% dos casos. Aparece geralmente em áreas expostas ao sol, em idosos e em forma de caroços no nariz, bochecha, orelhas. O aspecto geralmente é avermelhado, com vasos aparentes e que pode coçar e sangrar as vezes. - Surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). - Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase. - O tipo mais encontrado é o CBC nódulo- ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade. • CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEB): Não é tão comum, média de 25% dos casos. Está mais associado à pessoas que tomaram sol por longos períodos por recreação ou por questão laboral. Geralmente aparece nos braços, nas orelhas, face, lábios e tem aspecto verrugoso mais áspera, pode sangrar e tem um poder de invasão maior que o BASOCELULAR. - Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. - O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. - Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada e se apresentam na forma de m a c h u c a d o s o u f e r i d a s e s p e s s o s e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar à das verrugas. Os dois não melanomas tem ótimo prognóstico caso tratados precocemente e possuem baixo potencial de metástase. II. Melanomas: Raro, aparece em 3% dos casos e tem potencial relevância para metástase e mal prognóstico. Geralmente está associado a uma pinta pequena bem escura/preta de nascença ou que surgiu na pele normal e tem crescido, coçado e sangrado. • Tem o pior prognóstico é o mais alto índice de mortalidade. • Mais comuns nas pernas, em mulheres; nos troncos, nos homens; e pescoço e rosto em ambos os sexos. • Pessoas com muitas pintas, aproximadamente mais que cem ou pinta muito grande, há mais risco de melanoma no futuro. • As pessoas menos resistentes as radiações solares (pessoas muito brancas, ruivos, que possuem muitas sardinhas), além de pessoas que já tiveram câncer de pele no passado ou possuem algum parente de primeiro grau com diagnóstico da doença anteriormente. • Exposição a radioterapia, bronzeamento artificial, metais pesados, chumbo, arsênico, doença xeroderma pigmentoso - doença genética - que se manifesta na pele possibilita o desenvolvimento do câncer de pele muito jovem ( 5 anos de idade). • As células que protegem a pele das radiações e em geral, protegem o DNA da célula de sofrerem mutação, são os MELANÓCITOS, que são cheios de MELANINA. • Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. • A pele negra tem menos chance de desenvolver câncer de pele porque há uma quantidade maior de melanina, ou seja, possui mais protetores dentro dos melanócitos. Tem menos câncer de pele relacionado a exposição solar, porém pode desenvolver o melanoma acral (encontrado principalmente nas mãos e nos pés). Sinais na pele que indicam um possível câncer de pele: - Feridas que não cicatrizem em 4 semanas (ex: lesão de acne); - Pintas que estejam crescendo no último mês, coçando, sangrando ou doendo; Sintomas O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. - Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, APG - SOI III Bianca Cardoso - Medicina 3 o Período rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; - Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; - Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento. Melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça Diagnóstico • Exame físico • Biópsia: analisar se a lesão é maligna ou benigna, se for maligna significa câncer de pele. Tratamento Se for basocelular ou espinocelular pode retirar um pedaço, o melanoma não pode tirar pedaços, sim a ponta inteira (pra saber onde está a maior profundidade, para ditar o prognóstico). Para basocelulares e espinocelulares, o tratamento é curativo na maior parte das vezes. Quando o diagnóstico é tardio as consequências são maiores e mais agressivas. É indicado a ressecção cirúrgica, porém há casos em que o paciente não está apto para receber cirurgia ou é em locais mais complicados, então é indicado terapias locais (com cremes, criocirurgia (fonte de nitrogênio líquido na lesão), eletrocoagulação (fonte de calor para tirar a lesão). - Cirurgia excisional: remoção do tumor com um bisturi, e também de uma borda adicional de pele sadia, como margem de segurança. Os tecidos removidos são examinados ao microscópio, para aferir se foram extraídas todas as células cancerosas. A técnica possui altos índices de cura, e pode ser empregada no caso de tumores recorrentes. - Curetagem e eletrodissecção: usadas em tumores menores, promovem a raspagem da lesão com cureta, enquanto um bisturi elétrico destrói as células cancerígenas. Para não deixar vestígios de células tumorais, repete-se o procedimento algumas vezes. Não recomendáveis para tumores mais invasivos. - Criocirurgia: promove a destruição do tumor por meio do congelamento com nitrogênio líquido. A técnica tem taxa de cura menor do que a cirurgia excisional, mas pode ser uma boa opção em casos de tumores pequenos ou recorrentes. Não há cortes ou sangramentos. Também não é recomendável para tumores mais invasivos. Cuidados: - Protetor solar (fator de proteção igual ou maior que 30); para áreas que o protetor não alcança (acessórios) e crianças abaixo de 6 meses, roupas de proteção UV. Sol até às 10h dá amanhã e após as 16h. - O sol que se toma que se acumula na pele nos 10-20 anos de idade, o corpo guarda a memória e a pessoa fica mais predisposto a câncer de pele. - Bronzeamento artificial: aumenta até 75% a chance de pele se for feito abaixo dos 35 anos. É proibido desde 2009 essa prática. ÚLCERA DE PRESSÃO REFERÊNCIAS: •
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