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Flacidez e estrias(1)



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Prof.ª. Esp. DEISE LARA
laradeise@gmail.com
Refere-se a qualidade ou estado de flácido, ou seja, 
mole, frouxo, lânguido do tecido.
Caracterizada pelo enfraquecimento das fibras
colágenas e elásticas que sustentam os tecidos do
organismo, pode ocorrer na pele ou na musculatura
esquelética, podendo ser isolada ou associadas.
Frequentemente a flacidez muscular e tissular
ocorrerem concomitantemente.
 Fatores multifatoriais.
 O processo de enfraquecimento ocorre de forma natural.
 Seguido pela perda da massa muscular e aumento de
depósito gorduroso, processos decorrentes do
envelhecimento fisiológico, que tem seu início por
volta dos 30 anos.
 PODENDO TAMBÉM
 Influências genéticas
 Excesso de sol
 Sedentarismo 
 Alimentação inadequada
 Fumo
 Gravidez
 Obesidade
 Distúrbios hormonais
 A flacidez dérmica surge quando o colágeno se torna
gradualmente mais rígido, ao mesmo tempo que a
elastina - componente das fibras elásticas – perde sua
característica principal – elasticidade.
 Resultado da diminuição da tonicidade do tecido.
 A flacidez tissular é desencadeada pela diminuição da
atividade e do número de fibroblastos que ocasiona
menor produção de colágeno e desorganização dos já
existentes.
 A avaliação é feita pela inspeção visual, pois o tecido
subcutâneo pode apresentar dobras e vincos.
 Através do pinçamento pode-se perceber a diminuição da
tensão e consistência do tecido dérmico.
 Embora possa ser decorrente de processo natural, pode
ser acelerado:
 Predisposição Genética;
 Maus hábitos alimentares;
 Sedentarismo.
 Tratamentos 
 Ativos tensores / firmadores; 
 Iontoforese; 
 Microcorrentes; 
 Radio Frequência. 
 No envelhecimento fisiológico, observamos perda de
massa muscular esquelética de forma progressiva e
contínua que vai sendo substituída por tecido adiposo.
 A perda de massa muscular é menor nas pessoas que
mantém uma atividade constante, como a prática de
esportes, ginástica, caminhadas, etc.
 A hipotonia muscular que provoca o quadro de flacidez, é
resultado da redução da síntese de proteínas observada no
envelhecimento orgânico com perda da elasticidade das
fibras.
 Para se combater este quadro, podem ser utilizadas
técnicas como:
 Estimulação muscular por eletroterapia;
 Atividade física;
Tendem a provocar um aumento da massa com 
enrijecimento da musculatura trabalhada. 
Ruptura das fibras elásticas, localizada na segunda
camada da pele.
Este rompimento gera uma atrofia, sendo definida
como atrofia tegumentar adquirida, linear, com um ou
mais milímetros de largura.
Geralmente perpendiculares às fendas da pele e se
dispõe paralelamente em relação às outras estrias.
Tendem a ser bilaterais, distribuindo-se
simetricamente nos dois hemicorpos.
 Ambos os sexos;
 Sendo no sexo feminino 2,5 vezes mais frequente que
nos homens;
 Surgi principalmente durante a adolescência
 Meninas doze a quatorze anos
 Meninos entre doze e quinze anos
• Homens:
• Faces externas das coxas e a região lombo-sacra.
• Mulheres:
• Faces externas e internas das coxas, as nádegas e
as mamas, face externa do braço.
• Durante a gravidez:
• A partir do 5º mês: parede abdominal e mamas.
 Observadas em casos de obesidade;
 Gestantes, em uso de medicamentos esteróides;
 Casos de hipertrofia muscular rápida.
De acordo com uma pesquisa relatada por VENTURA
(2003), as adolescentes são acometidas com 45,5% das
incidências, a obesidade com 30,5% , as gestantes com 19,5% e
as pacientes com terapia medicamentosa com 4,5%.
 Moraes et. al (2000), concluíram que o limite para a pele
sofrer uma força de tensão, e não se romper é de 0,4 cm.
A pele produz três respostas quanto à distensão:
 Elástica:
 Após o estiramento volta ao normal sem rompimento
de fibras;
 Inelástica:
 Após o estiramento ocorre o rompimento das fibras;
 Limitada:
 Após o estiramento apresenta as duas respostas
anteriores.
 A estria é considerada uma atrofia, principalmente:
 ↓ do volume e número de suas células
 ↓ da espessura da pele
 Separação das fibras colágenas
 No local encontra-se:
 Menor elasticidade
 Pregueamento e alargamento da epiderme
 Secura e ausência de pêlos
 Microscopicamente
 Rompimento das fibras da derme
 Desarranjo das fibras colágenas
Processo de evolução das estrias:
 Prurido
 Coceira e sensação de repuxamento na pele.
 Hiperemia
 Pele rosada com lesões superficiais.
 Estria recente
 Estrias albas ou nacaradas
Sua etiologia ainda não está definida, mas
existem três teorias que tentam explicá-la.
TEORIA MECÂNICA
◦ Relata que o aparecimento de uma estria está
necessariamente relacionado a um estiramento
mecânico da pele lesionando assim as fibras
elásticas e colágenas do tecido.
TEORIA MECÂNICA
◦ Causadas:
 Crescimento muito rápido durante a
adolescência
 Grande deposição de gordura
 Hipertrofia muscular muito rápida
 Distensão abdominal considerável – gestação
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
 Acredita-se que as estrias surgem com o uso ou
alterações de hormônios adrenais e corticóides.
◦ Conforme alguns autores, o hormônio esteróide está
presente na obesidade, na adolescência e na
gestação, onde o hormônio vai atuar especificamente
sobre o fibroblasto.
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
◦ Durante a gestação, de 75 a 95% das mulheres são
acometidas com pelo menos alguns pares de estrias.
◦ Principalmente nos últimos três meses de gestação
onde as fibras elásticas se encontram no seu limite de
resistência, também acometidas pelo aumento da
atividade hormonal.
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
◦ Durante a adolescência, geralmente ocorre
concomitantemente ao aparecimento das estrias, a
presença de acne, aparecimento de pêlos e
desenvolvimento das mamas e genitais.
◦ Caracterizando essa fase como de grande alteração
hormonal.
TEORIA INFECCIOSA
◦ Alguns poucos autores acreditam que o surgimento
das estrias ocorre por processos infecciosos que
danificam as fibras elásticas.
◦ Surge após processos infecciosos como febre
reumática, hepatite, dentre outras.
 Há fortes evidências de que o aparecimento de estrias na pele
seja multifatorial, e que além dos fatores endocrinólogicos e
mecânicos, existe uma predisposição genética e familiar.
 Sugerindo que a expressão dos genes determinantes para a
formação do colágeno, de elastina e fibronectina esta
diminuída em paciente portadores de estrias, sendo assim uma
alteração do metabolismo do fibroblasto.
 VERMELHAS
◦ Estrias recentes, normalmente, na sua fase inicial;
◦ Apresentam-se avermelhadas ou arroxeadas.
 BRANCAS
◦ Estrias antigas, que já não apresentam reação
inflamatória.
 ATRÓFICAS
◦ Apresentam-se deprimidas em relação à superfície da
pele.
 HIPERTRÓFICAS
◦ Fazem relevo com relação à superfície da pele.
Geralmente não apresentam sintomas, mas alguns
pacientes relatam leve prurido na fase inflamatória.
O surgimento dos sintomas iniciais são variáveis, sendo que os primeiros sinais clínicos
podem ser caracterizados por prurido, dor (em alguns casos) e erupção papular 2/3
plana e levemente eritematosa (rosada). (GUIRRO E GUIRRO, 2004).
A estria evolui clinicamente em estágios semelhante à formação de uma cicatriz. As
lesões iniciais são activas, caracterizadas por eritema e nenhuma aparente depressão de
sua superfície. É possível que a aparência inicial, com hiperemia e edema seja decorrente
de respostas inflamatórias associada à vasodilatação que vai progressivamente
diminuindo, dando lugar a uma lesão atrófica (TOSCHI, 2004).
Tratamento Estético das Estrias 
 Cosmetologia Aplicada:
 Idebenona – quando houver hiperpigmentação;
 Vitamina C;
 Óleo de Rosa Mosqueta;
 Alfa hidroxiácidos (AHA´s) ;
 Fator de Crescimento.
Tratamento Estético das Estrias 
 Eletroterapia: 
 Microdermoabrasão 
 Peeling de Diamante 
 Peeling de Cristal 
 Laser de baixa potência 
 Microgalvanopuntura Microcorrentes 
 Ionização (Corrente Galvânica) 
 Tratamentos estéticos e Estrias: 
 Tratamento com ácidos: Especialmente o ácido retinóico. 
Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração 
ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, 
de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição 
solar. 
 Peelings: Tem a mesma ação dos ácidos, no entanto, de 
uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a 
um melhor resultado. Também deve ser evitada a exposição 
solar. 
 Peeling de cristal: que libera jatos de pó de óxido de 
alumínio para esfoliar e facilitar a penetração do ácido 
retinóico, que descama a pele e estimula a produção de 
colágeno. 
 Tratamentos estéticos e Estrias: 
 Subcisão: Consiste na introdução de uma agulha grossa, 
com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com 
movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à 
formação de tecido colágeno no local, que preenche a área 
onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose 
(mancha roxa), que faz parte do tratamento, pois a 
reorganização do sangue também dá origem à formação de 
colágeno. 
 Intradermoterapia: consiste na injeção ao longo e sob as 
estrias de substâncias que provocam uma reação do 
organismo estimulando também a formação de colágeno 
nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a 
própria passagem da agulha provoca uma discreta 
subcisão. 
 Tratamentos estéticos e Estrias: 
 Laser: Provoca o fechamento dos pequenos vasos nas 
estrias avermelhadas e promove a formação de novo 
colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes 
ou antigas. 
 Laser de CO2 fracionado: Feixes de luz são direcionados 
para a estria e penetram a pouco mais de 1 milímetro de 
profundidade na pele. Nesse ponto, a energia estimula a 
produção de colágeno e elastina preservando boa parte das 
células, o que acelera o processo de cicatrização 
 Tratamentos estéticos e Estrias: 
 Radiofrequência: Durante meia hora, as ondas disparadas 
pela ponteira desse equipamento atingem e aquecem a 
camada mais profunda da pele. Consequentemente, há 
contração e aumento das fibras de colágeno, a 
reorganização dos tecidos de sustentação e a aproximação 
das bordas das estrias. 
 Carboxiterapia: “Um equipamento injeta gás carbônico no 
tecido subcutâneo para dilatar os vasos sanguíneos e 
estimular a formação de colágeno, preenchendo as estrias 
de dentro para fora. 
 Profª Esp. Carla Simone Binz 2016
 Dermoabrasão: o lixamento das estrias provoca reação 
semelhante à dos peelings, com formação de colágeno mas 
com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que 
ganha mais uniformidade, ficando mais semelhante à pele 
ao redor. 
 Estes são procedimentos médicos e estéticos, indicando o 
que for melhor de acordo com cada caso. Os melhores 
resultados costumam aparecer com a associação de mais 
de um método. 
Prof.ª. Esp. DEISE LARA
laradeise@gmail.com