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Doenças bacterianas de pele - APG 27

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APG - SOI III Bianca Cardoso - Medicina 3 o Período 
HISTOLOGIA DA PELE 
A pele, maior órgão do corpo, é formada por um 
epitélio estratificado de origem ectodérmica em 
contato com uma derme de tecido conjuntivo de 
origem mesenquimal. 
funções:
- Proteção
- Termorregulação
- Resposta imune
- Impermeabilidade
- Sensação
- Excreção
- Endocrinometabólica: produção de vitamina D, 
testosterona, estronas, diidrotestosterona.
A pele possui três camadas: epiderme, derme e 
hipoderme.
Epiderme: é a camada mais superficial da pele, 
constituída de epitélio pavimentoso estratificado 
queratinizado (queratinócitos) e possui 5 camadas: 
camada basal, camada espinhosa, camada 
granulosa, camada lúcida e camada córnea.
• Camada Córnea: 
- camada de células achatadas anucleadas, rica 
em queratina citoplasmática.
• Camada Lúcida: 
- última camada da epiderme em que é possível 
encontrar células vivas. 
- constituída de queratinócitos pavimentosos com 
núcleo citoqueratinizado e está presente nas 
regiões em que a pele é mais espessa (plantas e 
palmas) e nos lábios.
• Camada Granulosa: 
- Possui cerca de 5 fileiras de células achatadas, 
com c i top lasma r ico em grânu los de 
queratohialina. 
- possui grânulos lamelares, que auxiliam na 
impermeabilização da epiderme através da 
formação de uma barreira.
• Camada Espinhosa: 
- Malpighi 
- camadas de células bem coesas, unidas através 
dos desmossomos, que a conferem uma 
aparência de espinhos. 
- possui tonofilamentos, feixes de filamentos de 
queratina.
• Camada Basal ou germinativa: 
- mais interna, próxima ao tecido conjuntivo 
(derme), e é composta por uma única camada 
de células cúbicas (ou prismáticas), basófilas e 
de núcleo grande. 
- possui uma menor quantidade de citoplasma e é 
rica em células-tronco. 
- possui uma alta atividade mitótica que garante a 
renovação celular da pele.
Derme: camada de tecido conjuntivo, abaixo da 
epiderme, no qual estão imersos os anexos cutâneos, 
vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
É constituída de duas camadas: papilar e reticular.
• Camada Papilar: 
- Constituída de tecido conjuntivo frouxo, é a 
camada dérmica mais superficial, em contato 
com a membrana basal, formada por fibras 
colágenas mais finas e dispostas mais 
verticalmente.
• Camada reticular: 
- É a camada mais profunda, constituída por 
tecido conjuntivo denso, com feixes mais 
grossos de colágeno, ondulados e dispostos 
horizontalmente.
Hipoderme: É a camada mais profunda da pele 
formada por lóbulos de adipócitos, vasos sanguíneos, 
vasos linfáticos e nervos.
DOENÇAS BACTERIANAS DA PELE 
IMPETIGO 
Infecção bacteriana superficial da pele (ao nível da 
epiderme). 
Considera-se uma doença contagiosa devido à 
possibilidade de transmissão horizontal. O calor e a 
umidade favorecem a infecção, que apresenta fácil 
disseminação. 
Fisiopatologa 
Causada principalmente por Staphylococcus aureus 
e, ocasionalmente, por Streptococcus B-hemolítico 
do grupo A (Streptococcus pyogenes). O agente 
APG - SOI III Bianca Cardoso - Medicina 3 o Período 
penetra através de um trauma cutâneo, provocando 
lesões crostosas (mais comuns e associadas a S. 
pyogenes) ou bolhosas (através das toxinas 
esfoliativas produzidas por S. aureus). 
Pode ocorrer infecção mista pelos dois patógenos.
Classificação quanto à origem:
• Primária: Decorrente da invasão bacteriana direta 
em pele previamente normal; 
• Secundária: Infecção em sítio de pequenos 
traumas em pele, como abrasões, picadas de 
insetos, ou associada a condições predisponentes 
como eczema.
Apresentação Clínica 
• Impetigo não bolhoso (crostoso): Pequena(s) 
placa(s) eritematosa(s) (pápulas), que evolui(em) 
para vesículas circundadas por eritema, seguida por 
formação de pústulas, com posterior aparecimento 
de c rosta amare lo-acastanhada (c ros tas 
melicéricas). 
- Altamente contagioso, é a forma mais comum 
de impetigo. 
- Acomete geralmente face e extremidades, em 
pele previamente traumatizada, e é associada a 
Streptococcus pyogenes, mas támbem pode-se 
associar ao S. aureaus. 
- O quadro costuma se apresentar em 7 dias; 
tende a ser bem localizado, mas pode 
apresentar lesões múltiplas.
- Geralmente acomete a faixa etária acima dos 2 
anos.
• Impetigo bolhoso: Vesículas superficia is 
translúcidas, que aumentam de tamanho com 
formação de bolhas flácidas com líquido amarelo-
claro, que se torna mais escuro e turvo com a 
evolução. Posteriormente, há ruptura das bolhas, 
levando à formação de uma fina crosta marrom e 
colarete descamativo. 
- Está associada a infecção por S. aureus 
(produção de toxina esfoliativa A). 
- Normalmente ocorre um menor número de 
lesões em comparação ao impetigo crostoso, e 
acomete predominantemente o tronco. 
- Acomete mais a faixa etária entre 2-5 anos.
- A ocorrência em adultos deve levar à suspeição 
de infecção pelo vírus da imunodeficiência 
adquirida (HIV).
• Ectima: Forma ulcerativa de impetigo com lesões 
com extensão para a epiderme e derme. Consiste 
em úlceras cobertas com crostas amareladas com 
margens violáceas elevadas.
Diagnóstico 
O diagnóstico é baseado na história e apresentação 
clínica. Em caso de dúvida diagnóstica, a biópsia da 
lesão pode ser realizada:
- Impetigo bolhoso: Observa-se clivagem da 
epiderme ao nível da camada granulosa. Há 
poucas células inflamatórias e não encontramos 
bactérias no conteúdo das bolhas;
Exames de rotina não são necessários.
- Caso seja necessário, poderá ser solicitada a 
bacterioscopia pelo Gram e cultura de secreções 
das lesões para tentar isolar o agente etiológico 
responsável pela infecção.
Tratamento
Limpeza da região com sabonete antissépticos.
A terapêutica farmacológica pode ser tópica e/ou 
sistêmica. 
- Os benefícios da terapia tópica incluem menor 
risco de contribuição para resistência bacteriana e 
menos efeitos adversos em comparação com a 
terapia oral. 
- Já a terapia sistêmica ocorre na dificuldade de 
adesão ao tratamento tópico e/ou múltiplas lesões. 
E c t i m a d e v e s e m p r e s e r t r a t a d a c o m 
antibioticoterapia sistêmica.
Sugere-se a precaução de contato até 24 horas 
desde o início da antibioticoterapia. 
Mupirocina (primeira linha) e Ácido fusídico são 
opções terapêuticas tópicas para o impetigo. Há, 
porém, evidências do aumento da resistência de S. 
aureus ao Ácido fusídico em algumas localidades, 
tornando-se uma opção terapêutica menos favorável. 
De forma geral, a antibioticoterapia sistêmica é 
direcionada para tratamento de S. aureus e 
estreptococos, sendo uma alternativa inicial razoável 
o uso de Cefalexina.
Obs: Neomicina, Polimixina B, Fluoroquinolonas não 
são recomendadas para o tratamento de impetigo.
ERISIPELA 
Infecção bacteriana de pele que acomete a derme 
superior e/ou subcutânea, incluindo linfáticos 
cutâneos superficiais. 
É um tipo de celulite superficial com acometimento 
dos linfáticos dérmicos. 
Fisiopatologia 
Invasão do agente por uma porta de entrada (ex: 
trauma cutâneo prévio) gerando infecção ao nível da 
derme e/ou tecido subcutâneo, mais comumente 
causada pelos estreptococos beta-hemolíticos do 
g r u p o A ( S t r e p t o c o c c u s p y o g e n e s ) o u 
APG - SOI III Bianca Cardoso - Medicina 3 o Período 
Staphylococcus aureus. Outros estreptococos beta-
hemolíticos (grupos B, C, G e F) podem também estar 
associados a essa patologia. A erisipela consiste em 
um dos tipos de manifestações clínicas do grupo das 
celulites. 
Apresentação clínica 
Caracterizada clinicamente por lesões em placas, 
elevadas, enduradas e sensíveis com margens bem 
delimitadas. Há também uma forma bolhosa.
Pródromo: Febre alta, calafrios, adinamia, queda do 
estado geral, mialgia e artralgia, náusease cefaleia, 
geralmente antecedendo o quadro cutâneo.
Quadro cutâneo: A pele pode inicialmente exibir 
eritema e bolhas superficiais com evolução para dor, 
vermelhidão, inchaço e calor, de surgimento agudo, 
com queimação e prurido local.
Locais mais comuns de acometimento: Membros 
inferiores e face, geralmente com localização 
unilateral.
Complicações possíveis: Bacteremia, endocardite, 
artrite séptica, osteomielite, infecção metastática, 
sepse e síndrome do choque tóxico.
Fatores de risco: Diabetes; infecção por HIV; 
obesidade; quebra da barreira cutânea (picadas de 
inseto, traumas, intertrigo, escoriações, uso de 
drogas injetáveis); história de faringite recente; 
inflamação ou infecção de pele preexistente; edema 
crônico (insuficiência cardíaca, insuficiência venosa 
ou obstrução linfática).
Marcadores de gravidade:
- > 60 anos de idade;
- Acometimento facial;
- Imunossupressão;
- Sinais de sepse;
- Resistência ao tratamento ambulatorial.
Diagnóstico 
Geralmente dispensa exames complementares, 
porém, nos quadros mais graves, para monitorização 
terapêutica, pode-se solicitar exames laboratoriais. 
Quando indicada investigação complementar, 
solicitar: Hemograma completo, função renal e 
eletrólitos, glicemia, proteína C-reativa, velocidade de 
hemossedimentação. 
- Hemograma: Pode apresentar leucocitose com 
desvio à esquerda, principalmente na presença de 
sinais sistêmicos.
- Proteína C-reativa (PCR) e velocidade de 
hemossedimentação (VHS): Marcadores de 
inflamação sistêmica costumam estar elevados.
Hemocultura: Deve ser solicitada em vigência de 
sepse grave e/ou quando indicada internação 
hospitalar, preferencialmente antes do início da 
antibioticoterapia. No entanto, menos de 10% dos 
casos apresentam hemocultura positiva.
Exame de imagem: Não indicados de rotina. A 
ultrassonografia pode ser complementar para avaliar 
a p resença de abscesso , e a tomografia 
computadorizada com contraste e/ou ressonância 
magnética são úteis para a definição de osteomielite. 
Obs: 
- Internação hospitalar: Recomendada apenas nos 
quadros moderados a graves ou refratários: 
acometimento facial, crianças ou idosos, pacientes 
debil itados, imunocomprometidos ou com 
transtornos psicossociais que limitem o tratamento 
ambulatorial.
- Seguimento ambulatorial: Pacientes com 
erisipela, em geral, podem seguir tratamento 
ambulatorial com retorno garantido após término 
da antibioticoterapia.
Tratamento 
Antibioticoterapia: Duração do tratamento deve ser 
individualizada (média de 5-14 dias):
- Erisipela leve: Antibioticoterapia oral com 
cobertura para estreptococos beta-hemolíticos;
- Erisipela moderada a grave: Antibioticoterapia 
parenteral com cobertura para estreptococos beta-
hemolíticos.
Tratamento adjuvante:
- Elevação do membro acometido, facilitando a 
drenagem por gravidade do edema e das 
substâncias inflamatórias;
- Tratamento de condições subjacentes (tinea pedis, 
linfedema, insuficiência venosa crônica);
- Meias compressivas e diureticoterapia para 
pacientes com edema prévio hidrostático.
Obs: No tratamento da erisipela, espera-se uma piora 
inicial do aspecto da lesão devido à destruição de 
patógenos, o que aumenta a inflamação local.
APG - SOI III Bianca Cardoso - Medicina 3 o Período 
CELULITE 
Infecção bacteriana que se espalha na pele e nos 
tecidos que se encontram imediatamente abaixo dela.
Inflamação não necrosante da pele e do tecido celular 
subcutâneo, usualmente causada por infecção aguda 
a partir de uma porta de entrada com quebra da 
barreira cutânea. 
Fisiopatologia 
Decorre da invasão do agente por uma porta de 
entrada (ex: trauma cutâneo prévio) gerando infecção 
ao nível do tecido subcutâneo, mais comumente 
causada pelos estreptococos beta-hemolíticos do 
g r u p o A ( S t r e p t o c o c c u s p y o g e n e s ) o u 
Staphylococcus aureus.
Obs: Outros estreptococos beta-hemolíticos (grupos 
B, C, G e F) podem também estar associados a essa 
patologia.
Apresentação clínica 
Geralmente afeta apenas um lado do corpo, como 
uma mão ou uma perna. 
Os primeiros sintomas de celulite são vermelhidão, 
dor e sensibilidade em uma área da pele. Esses 
sintomas são causados tanto pelas bactérias quanto 
pelas tentativas do organismo de lutar contra a 
infecção. 
A pele infectada fica quente e inchada e pode 
apresentar um aspecto ligeiramente pontilhado, como 
a casca de uma laranja. Por vezes, surgem bolsas 
cheias de líquido, que podem ser pequenas 
(vesículas) ou grandes (bolhas). 
Os limites da área afetada não são muito claros, 
exceto na forma da celulite chamada erisipela.
Principais queixas: Dor, eritema sem limites bem 
definidos, edema e calor no local da lesão, de 
surgimento agudo ou subagudo (insidioso). Na 
maioria dos casos não acompanhados por sinais 
sistêmicos, sendo a presença desses um marcador 
de gravidade.
Sinais sistêmicos: Febre, calafrios, adinamia e 
queda do estado geral.
Locais mais comuns de acometimento: Membros 
inferiores; face e região periorbital; parede abdominal 
e região anal.
Fatores de risco: Diabetes; quebra da barreira 
cutânea (picadas de inseto, traumas, escoriações, 
uso de drogas injetáveis); inflamação ou infecção de 
pele preexistente; edema crônico (insuficiência 
cardíaca, insuficiência venosa ou obstrução linfática). 
Linfangite: Pode acometer linfáticos, causando um 
quadro de linfangite local e acometimento de 
linfonodos regionais, inclusive folículos capilares, 
criando a típica aparência em casca de laranja (peau 
d’orange).
Obs: Na ocorrência de gangrena e crepitação local, a 
etiologia da celulite inclui também a presença de 
germe anaeróbio.
Marcadores de gravidade:
- > 60 anos de idade;
- Acometimento facial;
- Imunossupressão;
- Sinais de sepse;
- Resistência ao tratamento ambulatorial.
CELULITE x ERISIPELA
• A erisipela, por acometer apenas a derme superior e 
os linfáticos superficiais, apresenta-se com lesões 
mais bem delimitadas do que a celulite, que 
acomete a derme profunda e o tecido celular 
subcutâneo, apresentando característica mais 
infiltrativa e mal delimitada.
• A erisipela apresenta início agudo e exuberante, 
com sinais sistêmicos de febre e calafrios, enquanto 
a celulite apresenta um curso mais arrastado, com 
sintomas sistêmicos mais tardios.
• Apenas a erisipela é capaz de acometer a orelha 
(sinal de Milian), visto que não apresenta derme 
profunda e subcutânea.
Diagnóstico 
Geralmente, dispensa exames complementares, 
sendo o diagnóstico estritamente clínico, desde que o 
quadro respeite os seguintes critérios:
- Área limitada de acometimento;
- Dor localizada leve;
- Sem sinais sistêmicos (dor, febre, calafrios, 
desidratação, taquicardia, taquipneia, hipotensão 
ou alteração do nível de consciência);
- Sem fatores de risco para mau prognóstico 
(extremos etários, imunocomprometimento, 
comorbidades graves).
Quando indicada investigação complementar, 
solicitar: Hemograma completo, função renal e 
eletrólitos, glicemia, proteína C-reativa, velocidade de 
hemossedimentação, creatina quinase (CK); 
hemocultura.
Cultura de material aspirado ou drenado/biópsia
Radiografia do membro: avaliar presença de 
osteomielite concomitante.
Ultrassonografia: suspeita de abscesso subcutâneo, 
Tomografia computadorizada/ressonância 
magnética do membro: na suspeita de fasciíte 
necrosante. 
Hemograma: Pode apresentar leucocitose com 
desvio à esquerda, principalmente, na presença de 
sinais sistêmicos.
Proteína C-reativa (PCR) e velocidade de 
hemossedimentação (VHS): Marcadores de 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-pele/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-da-pele/erisipela
APG - SOI III Bianca Cardoso - Medicina 3 o Período 
inflamação sistêmica. VHS muito elevado aumenta a 
suspeita de acometimento ósseo ou articular 
(osteomielite e/ou artrite séptica).
Hemocultura: Deve ser solicitada em vigência desepse grave e/ou quando indicada internação 
hospitalar, preferencialmente, antes do início da 
antibioticoterapia. 
Tratamento 
Antibioticoterapia: média de 7-14 dias:
- Celulite leve: Antibioticoterapia oral; 
- Celulite moderada-grave (progressão rápida; 
sinais de toxicidade sistêmica; gangrena): 
Antibioticoterapia parenteral;
- Celulite não purulenta (sem associação a 
exsudato ou abscesso): Iniciar a terapia empírica 
para estreptococos beta-hemolíticos e S. aureus 
MSSA;
- Celulite purulenta (associada à drenagem de 
secreção purulenta ou exsudato, ou à presença 
de abscesso): Iniciar a terapia empírica para S. 
aureus MSSA. 
Tratamento adjuvante:
- Elevação do membro acometido, facilitando a 
drenagem por gravidade do edema e das 
substâncias inflamatórias;
- Tr a t a m e n t o d e c o n d i ç õ e s s u b j a c e n t e s 
predisponentes.
- Meias compressivas e diureticoterapia para 
pacientes com edema prévio hidrostático.
REFERÊNCIAS: 
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