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EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS/SP Alberto, brasileiro, casado, autônomo, inscrito no CPF 582.484.563-58, RG 87.529.816-8, residente e domiciliado no Bairro de Pinheiros, São Paulo/SP, vem respeitosamente perante v. excelência através de seu procurador este que subscreve, ajuizar AÇÃO DE REINTEGRASSÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR movida em face de Mário, casado, agricultor, residente e domiciliado em Santos/SP, com base nos fatos a seguir expostos. 1- DOS FATOS Inicialmente esclarecemos que o requerente é proprietário de um imóvel localizado em área rural, onde faz divisa com o requerido Sr. Mário, ocorre excelência que a divisa se faz por uma cerca, essa a qual foi estabelecido através dos tamanhos de terra que cada um possuí. Eventualmente, foi acordado entre as partes que haveria alterações do local da cerca, uma cessão por parte do requerente para ajudar o requerido a movimentar seu gado, ocorre nobre julgador, que o requerido por diversas vezes sem a necessidade de efetuar o deslocamento da cerca, ainda o fez sem informar o requerido, tomando-lhe partes da terra da qual não lhe pertence. Cumpre esclarecer que o requerente por diversas vezes contactou o requerido afim de solicitar de maneira amigável, a colaboração do mesmo para evitar eventuais problemas a ambos, mas ainda assim, o requerido se aproveita da ausência do requerente para expandir de maneira ilegal suas terras. Sem uma solução pacífica, não restou outra alternativa se não ajuizar esta demanda afim de ter o resguardo de suas terras sem interferência abusiva. 2- DO DIREITO Inicialmente em consonância com o Artigo 560 do Código de Processo Civil, este a qual prevê que “o possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho”. Diferente da ameaça de posse e turbação (respectivamente apenas possuindo riscos e impedindo o exercício desse direito), o esbulho é caracterizada por ataques efetivos a direitos e posse ilegal. Portanto, é óbvio que o que ocorreu no caso em questão é uma hipótese de privação, pois a demandada ocupou indevidamente um terreno de propriedade da demandante. Diante disso, este último tem direito à proteção judicial, inclusive com a promulgação de liminar inaldita altera partes, nos termos do artigo 562 do Código de Processo Civil. 2.1- Da Posse É de clara constatação que o requerente é proprietário e possuidor das terras, inclusive possui funcionários contratados para que preservem e cuidem conforme, mesmo que indiretamente, seus interesses. 2.2- Do Esbulho Conforme supracitado acima, é nítido o esbulho cometido pelo requerido, as alterações da limitação de terras mostram evidente invasão ao patrimônio alheio. 2.3- Da Continuação da Posse Conforme já indicado, o requerente perdeu um pedaço de sua terra a partir do instante que o requerido de maneira irregular, adentrou nas terras do requerente avançando em favor próprio, a cerca que delimita as áreas de posse de cada um. É de clara evidência que o autor possuí o direito de ter restituído sua posse de maneira liminar, ante exposto para que não seja mais prejudicado em favor do réu. 3 - DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer se digne Vossa Excelência a: a) Conceder de maneira liminar, a ordem de reintegração de posse do imóvel em questão, afim de se evitar prejuízos a parte demandante da presente ação, conforme artigo 562 do Código de Processo Civil; b) Seja citado o réu para que apresente contestação no prazo legal; c) Tendo tentado de maneira amigável anteriormente a devolução das terras ocupadas indevidamente, requer dispensa de audiência de conciliação. d) Que seja a presente ação JULGADA TOTALMENTE PROCEDENTE. Dá-se à causa o valor de R$ 18.000,00 Termos em que, pede e aguarda deferimento. Campinas, 30 de outubro de 2021 __________________________________ ADVOGADO AUTOR OAB/SP 846.598
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