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Lançamentos Tributários 02 1. Lançamento Tributário 4 2. Características do Lançamento Tributário 10 3. Modalidades de Lançamento Tributário 13 3.2. Lançamento de Ofício 16 3.3. Lançamento por Homologação 18 Material Complementar 22 4. Referências Bibliográficas 24 03 4 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS 1. Lançamento Tributário Fonte: www.aurum.com.br1 lançamento tributário é um instituto próprio do Direito Tributário e alguns autores o carac- terizam até como anomalia desse ramo do direito. Deste modo, en- tende-se que o lançamento tributá- rio é extraído das próprias peculiari- dades que caracterizam a obrigação tributária em face das demais obri- gações do ordenamento. De acordo com Roberto Ca- parroz, o lançamento é um ato admi- nistrativo, conforme expressa: O lançamento corresponde a um ato administrativo vincu- 1 Retirado em www.aurum.com.br 2 CAPARROZ, Roberto. Direito tributário esquematizado / Roberto Caparroz. – Coleção esquemati- zado® / coordenador Pedro Lenza – 4. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020, p. 572. lado e obrigatório para a autori- dade fiscal, que deverá praticá- lo sempre que encontrar maté- ria tributável ainda não consti- tuída para fins de exigência. Essa determinação decorre do princípio da indisponibilidade dos bens públicos, pois o cré- dito tributário representa valo- res que deverão ingressar nos cofres públicos e a sua cobrança é irrenunciável, sob pena de responsabilização do agente in- frator. 2 (Grifo Nosso) Por outro lado, Kiyoshi Ha- rada conceitua o lançamento como um procedimento administrativo, conforme define: O 5 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS O lançamento é um procedi- mento administrativo no sen- tido de que um agente capaz procede a averiguação da sub- sunção do fato concreto à hipó- tese legal (ocorrência do fato gerador), a valoração dos ele- mentos que integram o fato concreto (base de cálculo), a aplicação da alíquota prevista na lei para a apuração do mon- tante do tributo devido, a iden- tificação do sujeito passivo, e, sendo o caso, a propositura de penalidade cabível. Esta série de atos podem ser praticados, inclusive, em diferentes dias, mas no final da verificação dos requisitos previstos no art. 142 do CTN, haverá sempre um do- cumento exteriorizador daque- les atos, que é o lançamento efi- ciente para a constituição defi- nitiva do crédito tributário.3 (Grifo Nosso) Por sua vez, a obrigação tribu- tária nasce com a ocorrência do fato gerador, ou seja, com a ocorrência de um fato que corresponde às hipó- teses de incidência tributária. No entanto, em diversas situ- ações, ocorre o fato gerador e, por- tanto, nasce a obrigação tributária sem que a lei requeira que o sujeito passivo faça qualquer cumprimento, ou seja, cumpra com a obrigação en- quanto não ocorrer por parte do su- jeito ativo um ato jurídico formal e específico, dando ciência ao sujeito 3 HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 451. passivo de que este deve pagar o tri- buto no prazo assinalado, sob pena de serem desencadeados os procedi- mentos para a cobrança judicial. (AMARO, 2008) Nota-se que o próprio conceito de tributo previsto no ar- tigo 3º do Código Tributário Nacio- nal, prevê que se trata de obrigação pecuniária “cobrada mediante ativi- dade administrativa plenamente vinculada”. Em regra, portanto, não basta a ocorrência do fato gerador para que se possa exigir o cumprimento da obrigação pelo contribuinte, é preciso que haja uma atividade ad- ministrativa formal, por parte do fisco, para que este possa exigir o cumprimento da obrigação. Sendo assim, é preciso que ocorra essa atividade administrativa para conferir exigibilidade à obriga- ção tributária. A obrigação, em regra, nasce com a ocorrência do fato imponível, mas só se torna exigível a partir desta atividade, ou melhor, com o vencimento do prazo para o cumpri- mento fixado através dessa ativi- dade, que é chamada de lançamento tributário. Existem 3 (três) planos distin- tos no que tange a dinâmica da 6 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS obrigação tributária: primeiro a obrigação tributária pura e simples, muitas vezes despro- vida da exigibilidade quando nasce a ocorrência do fato gera- dor ou fato imponível e tem por objeto o pagamento de tributo (art. 113, § 1º do CTN); o cré- dito tributário que por sua vez, decorre da obrigação e tem a mesma natureza da obriga- ção, mas, é constituído a partir do lançamento tributário, trata- se do direito de exigir a obriga- ção constituído pelo próprio su- jeito ativo (art. 139 e 142 do CTN); já a dívida ativa que é a proveniente do crédito tributá- rio e regularmente inscrito na repartição administrativa com- petente depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, e esse prazo é fixado pela lei ou pela decisão final proferida em processo administrativo regu- lar, quando, portanto, o sujeito passivo não cumpre a obrigação no prazo que dispõe para esse cumprimento (art. 201 do CTN).4 A obrigação nasce com o con- teúdo mínimo, ou seja, apenas um direito e um correlativo dever alcan- çando o conteúdo máximo com di- reito, pretensão, coação e correlativo dever, obrigação, sujeição com a constituição do crédito em que se evidencia o âmbito ativo do vínculo obrigacional, ou seja, a partir de quando o sujeito ativo poderá utili- 4 BRASIL. Código Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. zar dos meios de coação para o cum- primento da obrigação por parte do sujeito passivo. O conceito legal de lança- mento é extraído do artigo 142 do CTN, que determina: Art. 142. Compete privativa- mente à autoridade administra- tiva constituir o crédito tributá- rio pelo lançamento, assim en- tendido o procedimento admi- nistrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, de- terminar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabí- vel. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade fun- cional.5 Posto isso, observa-se que desse conceito se extrai alguns ques- tionamentos. O primeiro questiona- mento trata da natureza do lança- mento, se ele é ato ou procedimento. O CTN definiu o lançamento como procedimento administrativo no ar- tigo 142 supracitado, mas em outros dispositivos o caracteriza como ato, como por exemplo no artigo 150. Para alguns autores, o lança- mento não é um procedimento, é um 5 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. 7 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS ato, ainda que seja praticada após um procedimento de investigação de fatos necessários para a consecução do lançamento. Considerando o ar- tigo 142 do CTN, Fabiana Lopes Pinto explica: Tal transcrição define o termo lançamento como sendo um procedimento administrativo, entretanto, há divergência nesse entendimento, pois parte da doutrina entende que o lan- çamento é um ato administra- tivo praticado pelos agentes competentes refletindo o fato gerador da obrigação tributária do sujeito passivo. Por esse ato, apura-se o quantum a ser pago. 6 Para outros autores o lança- mento é um procedimento porque não se resume à um único ato, mas um conjunto de atos administrati- vos. Nesse caso, Fabiana Lopes Pinto diz: Já outra parte da doutrina en- tende que o lançamento é um procedimento administrativo por corresponder a uma série de atos administrativos que de- vem ser promovidos pela admi- nistração, ou seja, a verificaçãodo fato gerador, qual a incidên- cia no tributo devido e o quan- tum que será devido. 7 6 PINTO, Fabiana Lopes. Direito tributá- rio / Fabiana Lopes Pinto. – Barueri, SP: Manole, 2012, p. 62. 7 PINTO, Fabiana Lopes. Direito tributário / Fabiana Lopes Pinto. – Barueri, SP: Manole, 2012, p. 62. Nesse sentido, como já dito anteriormente, Roberto Caparroz trata do lançamento como um ato, e justifica: Apesar de o CTN definir o lan- çamento como “procedimento”, não há dúvida de que se trata de um ato, formal e público, desti- nado a materializar o crédito (torná-lo líquido, certo e exigí- vel) e notificar o sujeito passivo para pagamento. 8 Outro questionamento que se tira do artigo 142 do CTN diz res- peito aos efeitos dos lançamentos, se é constitutivo ou declaratório. Fabi- ana Lopes Pinto fala dessa divergên- cia doutrinária e explica: Há também diversidade na doutrina sobre se o procedi- mento ou ato é meramente de- claratório ou se é constitutivo. Nesse caso, o entendimento majoritário é no sentido de que seja meramente declaratório, pois não constitui nada, apenas declara um fato já ocorrido, ou seja, com o lançamento, apura- se o valor devido. Já a parte mi- noritária da doutrina entende que seja constitutivo, seguindo o posicionamento de que, com o lançamento, se constitui o cré- dito pela apuração de seu valor 8 CAPARROZ, Roberto. Direito tributário esquematizado / Roberto Caparroz. – Coleção es- quematizado® / coordenador Pedro Lenza – 4. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020, p. 572. 8 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS e este pode extinguir-se, modi- ficar-se ou alterar-se.9 Portanto, para aqueles que de- finem que o lançamento é apenas declaratório, a obrigação tributária já nasce com o conteúdo máximo e o lançamento, portanto, apenas con- firma essa situação preexistente. Já para aqueles que defendem que quanto aos seus efeitos o lança- mento é constitutivo, ele altera a si- tuação jurídica preexistente confe- rindo maior conteúdo à obrigação tributária que passa a ter o atributo de crédito. Pode-se dizer que da forma como o lançamento foi original- mente concebido, como regra neces- sária para cobrança da prestação de pagar tributo, ele é constitutivo. No entanto, verifica-se que algumas modalidades de lançamento tributá- rio permitem a exigência de cumpri- mento de obrigação antes da prática de qualquer ato por parte da admi- nistração pública, de forma que o lançamento, quando ocorre apenas confirma a situação preexistente, sendo, portanto, apenas declarató- ria. Dessa forma, o lançamento pode ser constitutivo ou declaratório a depender da sua modalidade. 9 PINTO, Fabiana Lopes. Direito tributá- rio / Fabiana Lopes Pinto. – Barueri, SP: Manole, 2012, p. 62. Sendo assim, conforme expressa Ra- fael Novais, conclui-se que “[...] a doutrina aponta uma dupla natureza ao procedimento de lançamento: constitutivo do crédito tributário e declaratório da obrigação tributá- ria”10. 10 NOVAIS, Rafael. Direito Tributário Fa- cilitado / Rafael Novais. – 4. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019, p. 347. 10 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS 2. Características do Lançamento Tributário Fonte: www.cobrefacil.com.br11 primeira característica do lan- çamento tributário diz respeito a inalterabilidade, ou seja, ele é imu- tável, visto que em regra, o lança- mento tributário não pode ser alte- rado. As exceções estão previstas no artigo 145 do CTN, que dispõe, in verbis: Art. 145. O lançamento regular- mente notificado ao sujeito pas- sivo só pode ser alterado em virtude de: 11 Retirado em www.cobrefacil.com.br 12 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. I - impugnação do sujeito pas- sivo; II - recurso de ofício; III - iniciativa de ofício da auto- ridade administrativa, nos ca- sos previstos no artigo 149. 12 Conforme o dispositivo supra- citado, somente há exceção ao lança- mento no caso de impugnação do sujeito passivo, de recurso de ofício por parte da própria administração e no caso de iniciativa de ofício da au- toridade administrativa nos casos previstos no artigo 149 do CTN. A 11 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS A segunda característica do lan- çamento é a vinculação, assim, a atividade de um lançamento é vinculada e obrigatória sob pena de responsabilidade fun- cional. Isso significa que o lan- çamento tem que ocorrer de acordo e nos termos da lei.13 A lei que rege o lançamento, é a lei vigente na data da ocorrência do fato gerador ainda que o lançamento ocorra depois que a referida lei te- nha sido modificada ou revogada. Tal entendimento é retirado do ar- tigo 144, caput, do Código Tributário Nacional, que menciona: “Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obri- gação e rege-se pela lei então vi- gente, ainda que posteriormente modificada ou revogada”.14 A lei posterior ao fato gerador só se aplica ao lançamento em rela- ção aos fatos geradores constantes desse lançamento, nos casos em que traga novos critérios para apuração desses mesmos fatos ou para o pro- cesso de fiscalização ampliando os poderes de investigação das autori- dades administrativas ou nos casos em que traga maiores garantias ou privilégios ao crédito tributário. Nesse sentido, dispõe o § 1º do artigo 144 do CTN, in verbis: 13 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. 14 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído no- vos critérios de apuração ou processos de fiscalização, am- pliado os poderes de investiga- ção das autoridades adminis- trativas, ou outorgado ao cré- dito maiores garantias ou privi- légios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir.15 15 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. 13 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS 3. Modalidades de Lançamento Tributário Fonte: www.professoralanmartins.com.br16 Código Tributário Nacional traz em seu bojo 3 (três) moda- lidades de lançamentos, que por sua vez possuem peculiaridades pró- prias acrescidas pela própria dou- trina e jurisprudência, sendo elas: lançamento por declaração; lança- mento de ofício; e lançamento por homologação, de onde se extrai tam- bém o chamado autolançamento. 16 Retirado em www.professoralanmartins.com.br Dada a importância de cada uma dessas modalidades de lança- mento tributário, faz-se necessário trazer à baila cada uma delas para um estudo aprofundado, com a fina- lidade de proporcionar maiores es- clarecimentos acerca da temática abordada. A primeira modalidade a ser estudada diz respeito ao lançamento O 14 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS por declaração que é um procedi- mento realizado tanto pelo contribu- inte quanto pelo fisco. Nas palavras de Anis Kfouri Júnior, o lançamento por declaração é compreendido como: O “lançamento por declaração” também é denominado “lança- mento misto”, considerando que o procedimento é realizado tanto pelo contribuinte quanto pelo Fisco, realizando cada pes- soa uma etapa do procedi- mento. Com isso, cabe ao con- tribuinte ou terceiro prestar, previamente, determinada in- formação à Fazenda que, com base nela, se encarregará de cal- cular o tributo devido, conclu-indo assim o lançamento tribu- tário. 17 Deste modo, a modalidade do lançamento por declaração ou misto é previsto pelo Código Tributário Nacional no artigo 147, que dispõe: Art. 147. O lançamento é efetu- ado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa in- formações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efeti- vação.18 Essa modalidade de lança- mento ocorre quando o lançamento 17 KFOURI Jr., Anis. Curso de direito tribu- tário / Anis Kfouri Jr. – 4. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 241. 18 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. é realizado integralmente com base nas informações fornecidas pelo su- jeito passivo em sua declaração. A declaração é uma obrigação formal ou instrumental ao sujeito passivo e destina-se a registrar da- dos fáticos relevantes para a conse- cução do ato de lançamento. Não é o caso por exemplo do imposto de renda que apesar de ser feito por de- claração ele comporta outra modali- dade de lançamento. Nesse paradigma, Anis Kfouri Júnior afirma que a obrigação aces- sória de apresentar declaração não se confunde com lançamento por declaração, conforme aduz: Dessa forma, o fato das empre- sas ou pessoas físicas apresen- tarem declaração de imposto de renda não quer dizer que o im- posto de renda seja um tributo com lançamento por declara- ção, o que é incorreto, sendo o IR um tributo sujeito ao lança- mento por homologação.19 Conforme o exposto, pode-se concluir que o imposto de renda (IR) apesar de ser feito por meio de uma declaração, ele não é um tributo com lançamento por declaração, mas sim por homologação, visto que nesse caso, a declaração apresentada para 19 KFOURI Jr., Anis. Curso de direito tribu- tário / Anis Kfouri Jr. – 4. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 242. 15 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS o IR é considerada uma obrigação tributária acessória. Outro fator a ser observado é que o lançamento por declaração não é muito utilizado, e por isso não se tem muitos exemplos sobre ele. Dito isso, Alexandre Mazza consi- dera como “Exemplos de tributos lançados por declaração: Imposto de Exportação, ITCMD e ITBI” . Parte da doutrina utiliza o IPTU como exemplo nos casos em que o sujeito passivo é obrigado a fornecer todas as informações ne- cessárias para ao lançamento desse imposto, e este é realizado integral- mente com base nessa declaração. Na prática, entretanto, observa-se que, em regra, o sujeito passivo ape- nas declara informações sobre o seu imóvel demandando o lançamento de outras informações que são colhi- das pela própria administração tri- butária no procedimento fiscal. Posto isso, em regra o lançamento do IPTU também não é por declara- ção. O lançamento por declaração só ocorreria quando todos os dados necessários à concepção do lança- mento, estivessem constantes na de- claração. Sobre o lançamento por decla- ração, ressalta-se que “a retificação 20 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. 21 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. da declaração por iniciativa do pró- prio declarante, quando vise a redu- zir ou a excluir tributo, só é admissí- vel mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notifi- cado o lançamento”20 . Essa é uma regra que se encontra no § 1º do ar- tigo 147 do CTN. Além disso, como bem escla- rece o § 2º do artigo 147 do CTN: “Os erros contidos na declaração e apu- ráveis pelo seu exame serão retifica- dos de ofício pela autoridade admi- nistrativa a que competir a revisão daquela” 21. Nesse caso, não há um lança- mento por declaração, mas sim uma outra modalidade de lançamento que é o lançamento de ofício Nessa linha de raciocínio e ainda de acordo com as disposições contidas dos parágrafos 1 e 2 do ar- tigo 147 do CTN, Anis Kfouri Júnior acrescenta que: A possibilidade de erro na de- claração é prevista nos dois pa- rágrafos, admitindo-se a retifi- cação de ofício pela autoridade administrativa ao revisar as in- formações prestadas pelo con- tribuinte, bem como pelo pró- prio declarante, observando, obviamente, as regras e limita- ções legais para retificação das informações prestadas.22 22 KFOURI Jr., Anis. Curso de direito tri- butário / Anis Kfouri Jr. – 4. ed. – São Paulo: Sa- raiva Educação, 2018, p. 241 e 242. 16 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS Ademais, ressalta-se que essa modalidade de lançamento não é muito utilizada, ficando a cargo das demais modalidades, o lançamento por ofício e o lançamento por homo- logação, o papel de lançar de tribu- tos. 3.2. Lançamento de Ofício Essa modalidade é vislum- brada quando se trata do lança- mento em geral, uma vez que ocorre quando a atividade de lançamento é realizada pela administração tribu- tária, através de informações colhi- das por procedimentos de fiscaliza- ção, troca de informações fiscais e até declarações do sujeito passivo. Segundo Anis Kfouri Júnior, “No lançamento de ofício, o procedi- mento é realizado unicamente pela Fazenda, cabendo ao contribuinte apenas o pagamento ou questiona- mento pelos meios legais, por via ad- ministrava ou judicial”23 . Nesse sentido, Leandro Paul- sen coaduna com o entendimento e acrescenta que: O lançamento de ofício, por sua vez, é aquele realizado direta e exclusivamente pelo Fisco quando a lei assim o determine ou quando o tributo seja sub- 23 KFOURI Jr., Anis. Curso de direito tri- butário / Anis Kfouri Jr. – 4. ed. – São Paulo: Sa- raiva Educação, 2018, p. 242. metido por lei a uma das moda- lidades anteriores (mediante declaração ou por homologa- ção), mas o contribuinte não te- nha realizado os atos que lhe cabiam, ou seja, não tenha pres- tado as informações ou apurado e pago o tributo devido. Neste caso, o lançamento de ofício terá caráter supletivo, será a única forma de o Fisco obter a formalização do seu crédito tri- butário.24 (Grifo do autor) Como o próprio nome diz, ela ocorre de ofício. O dispositivo do Có- digo Tributário Nacional que trata do lançamento de ofício é o artigo 149, e ele trata tanto do lançamento, como da revisão de lançamento de ofício. A revisão do lançamento, seja de ofício, seja em outras modalida- des ocorre também por iniciativa da própria administração tributária e só pode ser realizada enquanto não for extinto o crédito tributário. Pode-se dividir então as hipó- teses previstas no artigo 149 do CTN, em hipóteses de lançamento e hipó- teses de revisão de ofício, conforme expressa, in verbis: Art. 149. O lançamento é efetu- ado e revisto de ofício pela au- toridade administrativa nos se- guintes casos: I - quando a lei assim o deter- mine; 24 PAULSEN, Leandro. Curso de direito tri- butário completo / Leandro Paulsen. - 12. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021, p. 120. 17 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS II - quando a declaração não seja prestada, por quem de di- reito, no prazo e na forma da le- gislação tributária; III - quando a pessoa legal- mente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a ju- ízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsi- dade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigató- ria; V - quando se comprove omis- são ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada,no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obri- gado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreci- ado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lança- mento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocor- reu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autori- 25 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. dade, de ato ou formalidade es- pecial.25 Sendo assim, os incisos I, II, III, V, VI, VIII e IX do artigo supra- citado, se caracterizam como hipóte- ses de lançamento de ofício. No entanto, ocorre que em al- gumas hipóteses podem ser tanto de lançamento quanto de revisão de ofício, mas em alguns casos, se refe- rem especificamente à revisão de ofício, como verificado nos incisos IV e VII do artigo 149. De acordo com Alexandre Mazza, a justificativa para o extenso número de hipóteses que o artigo 149 estabelece, seria ao fato da exis- tência do caráter substitutivo do lan- çamento de ofício, como bem ex- pressa: A grande quantidade de hipóte- ses previstas no art. 149 do CTN justifica-se devido ao chamado caráter substitutivo do lança- mento de ofício, ou seja, se os lançamentos misto ou por ho- mologação falharem devido a erros do contribuinte, o Fisco descobrindo realiza o lança- mento de ofício. É o que ocorre, por exemplo, se a fiscalização estadual constata que determi- nado estabelecimento não reco- lheu ICMS. Somente nesse caso, será lavrado Auto de In- fração, que equivale ao lança- mento de ofício.26 (Grifo do au- tor) 26 MAZZA, Alexandre. Manual de direito tributário / Alexandre Mazza. - 7. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021, p. 389. 18 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS 3.3. Lançamento por Homolo- gação A terceira modalidade de lan- çamento prevista no Código Tribu- tário Nacional, é o lançamento por homologação, e está prevista no ar- tigo 150 do CTN, que dispõe: Art. 150. O lançamento por ho- mologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atri- bua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade ad- ministrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da ati- vidade assim exercida pelo obrigado, expressamente a ho- mologa. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. § 2º Não influem sobre a obri- gação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, pra- ticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. § 3º Os atos a que se refere o pa- rágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse 27 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. prazo sem que a Fazenda Pú- blica se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se com- provada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 27 No lançamento por homologa- ção o contribuinte é o responsável por apurar e pagar o tributo, não sendo necessário nenhum ato por parte do fisco para que seja consoli- dado o crédito tributário. Dito isso, justifica-se dizer que o lançamento por homologação pode ser chamado de autolançamento. Este é o enten- dimento de Leandro Paulsen, que afirma: No lançamento por homologa- ção, é o contribuinte quem apura e paga o tributo, cabendo ao Fisco simplesmente chance- lar tal apuração quando a en- tenda correta, mediante homo- logação expressa ou tácita. Ne- nhum ato do Fisco, portanto, se faz necessário para que o cré- dito tributário reste consoli- dado como sendo aquele reco- nhecido e pago pelo contribu- inte. Por isso, aliás, boa parte da doutrina considera o lança- mento por homologação como um autolançamento pelo con- tribuinte.28 (Grifo nosso) Cuida-se, portanto, de tributos que tem o recolhimento exigido do 28 PAULSEN, Leandro. Curso de direito tri- butário completo / Leandro Paulsen. - 12. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021, p. 120. 19 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS sujeito passivo independentemente de prévia manifestação do sujeito ativo. O lançamento só se faria ne- cessário se o sujeito passivo se omi- tisse no seu dever de recolher corre- tamente o valor legal exigido. Nesse caso, o lançamento tem efeito meramente declaratório, uma vez que se trata de mera anuência da autoridade administrativa em rela- ção à uma situação preexistente. Além disso, o pagamento é realizado antes de qualquer ato administra- tivo, de forma que se pode dizer que o crédito, nesse caso, nasce junto com o nascimento da obrigação, não precisando de ato posterior que o constitua. O § 1º do artigo 150 do CTN determina que o pagamento anteci- pado pelo obrigado extingue o cré- dito, sendo assim, observa-se que tanto o pagamento quanto a homo- logação, são hipóteses de extinção. Na prática, entretanto, o crédito se considera extinto pelo pagamento, ainda que antecipado, desde que ele esteja correto. A homologação do pagamento antecipado ou lançamento por ho- mologação pode se dar de forma ex- pressa ou tácita. Rafael Novais dife- rencia essas duas espécies da se- guinte forma: 29 NOVAIS, Rafael. Direito Tributário Fa- cilitado / Rafael Novais. – 4. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019, p. 360. a) Homologação expressa: a Fa- zenda Pública expressamente realizará, no prazo de 5 (cinco) anos, a verificação e homologa- ção dos valores antecipada- mente recolhidos. Esse prazo poderá ser modificado apenas por lei complementar, pois também será considerado prazo decadencial no entendi- mento do STJ e STF (art. 146, III, “b”, da CF + REsp 869.923/SC + REsp 1.127.730/PR + Súmula Vincu- lante 8). b) Homologação tácita: trans- corrido o prazo para homologa- ção sem que a respectiva Fa- zenda Pública lhe realize ex- pressamente, considerar-se-á tacitamente homologada. Desse modo, aplicando-se a re- gra do CTN, ultrapassado o prazo de 5 (cinco) anos, estará o lançamento homologado e ex- tinto o crédito tributário de forma tácita. Entretanto, se o contribuinte atuar de forma dolosa, fraudu- lenta ou simulada, não haverá aplicação tácita da homologa- ção, devendo o fisco efetuar o lançamento de ofício (art. 149 do CTN). 29 Como visto, de acordo com o § 4º do artigo 150 do CTN, se a lei não fixar prazo a homologação será de 5 (cinco) anos a partir da ocorrência do fato gerador, conforme expressa: Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele 20 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS de cinco anos, a contar da ocor- rência do fato gerador; expi- rado esse prazo sem que a Fa- zenda Pública se tenha pronun- ciado, considera-se homolo- gado o lançamento e definitiva- mente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.30 Luis Eduardo Schoueri co- menta sobre o disposto no parágrafo supracitado e diz: Ou seja: o legislador “faz de conta” que houve uma homolo- gação. É o que se chama homo- logação tácita. Com isso, o le- gislador não entra em contradi- ção e continua afirmando que todo tributo tem lançamento e que todo lançamento é uma ati- vidade administrativa; o quefaltou dizer é que essa atividade administrativa pode conside- rar¬-se feita tacitamente. 31 Nessa hipótese de extinção, a homologação tácita coincide com a decadência que também tem o prazo de 5 (cinco) anos nos casos em que o pagamento não é realizado, ou em que ele é realizado em valor menos do que o devido. Quando não há pagamento, não há que se falar em homologação, o prazo de 5 (cinco) anos, portanto, 30 BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. 31 SCHOUERI, Luis Eduardo. Direito tri- butário / Luis Eduardo Schoueri. – 10. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021, p.361. é o que o fisco tem para lançar de ofí- cio e se não fizer, há decadência. Em casos de pagamento em valor menor do que o devido, há de- cadência para o lançamento de ofí- cio da diferença, se este não for rea- lizado no prazo de 5 (cinco) anos. A maioria dos tributos hoje, são sujeitos ao lançamento por ho- mologação, como por exemplo o Im- porto de Renda, o ICMS, o ISS entre outros. De acordo com Fabiana Lo- pes Pinto, pode ser considerado como exemplos dessa modalidade de lançamento, “[...] o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e, como entendimento de outra parte da doutrina, o IR” 32. Ademais, Anis Kfouri Júnior acrescenta o entendimento trazendo outros exemplos de lançamento por homologação, ao passo que explana: “O lançamento por homologação constitui o mais comum dos lança- mentos tributários, utilizado na maioria dos tributos, tais como im- posto de renda, ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS, dentre outros”33 . Nesse sentido, ao tempo em que foi se desenvolvendo a doutrina e a jurisprudência acerca do lança- mento por homologação, surgiu 32 PINTO, Fabiana Lopes. Direito tributá- rio / Fabiana Lopes Pinto. – Barueri, SP: Manole, 2012, p. 69. 33 KFOURI Jr., Anis. Curso de direito tri- butário / Anis Kfouri Jr. – 4. ed. – São Paulo: Sa- raiva Educação, 2018, p. 244. 21 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS uma nova figura, que é a do autolan- çamento. De acordo com a súmula 436 do STJ, “A entrega de declara- ção pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tri- butário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco”34. Sendo assim, nos casos de tributos sujeitos ao lançamento por homolo- gação, quando alguma obrigação acessória é para o sujeito passivo calcular e declarar o próprio débito, tal ato por si só já importa em um lançamento, ou melhor, em autolan- çamento. Antes da consolidação dessa interpretação, quando o sujeito pas- sivo declarava e não pagava, era o caso de lançamento de ofício por parte do fisco. Agora com a consoli- dação da figura do autolançamento, não há mais necessidade de lançar de ofício o débito declarado, o pró- ximo passo será diretamente a ins- crição em dívida ativa e cobrança ju- dicial por meio da execução fiscal. Observa-se, por conseguinte que a figura do autolançamento comporta alguns problemas. Em primeiro lugar, ela suprime a linha administrativa da discussão do dé- bito, o reconhecimento da constitui- ção do crédito pela declaração do su- 34 BRASIL. Súmula 436 do STJ. Disponível em: < https://www.stj.jus.br/docs_internet/re- vista/eletronica/stj-revista-sumulas- jeito passivo impede a sua oportuni- dade de impugnar e instaurar o pro- cesso administrativo fiscal, o que lhe gera grandes prejuízos, tendo em vista que na execução fiscal, em re- gra, não há dilação probatória sem garantia do juízo. A certidão de dí- vida ativa goza de presunção de li- quidez e certeza, que já prejudica a discussão para o sujeito passivo. Em segundo lugar, o lança- mento, que é uma atividade priva- tiva da autoridade administrativa sendo realizada pelo próprio deve- dor, ou seja, apesar do autolança- mento reconhecer o efeito de confis- são à declaração do sujeito passivo, o maior problema é que este tem um curto prazo para fazer retificações em casos de erro. Assim, se esse prazo transcorrer sem a sua retifica- ção, terá a possibilidade de discus- são administrativa completamente suprimida. Ressalta-se que essas se confi- guram como críticas à hipótese de o sujeito declarar e não realizar o pa- gamento. Se ele declara e paga, não há problema, visto que o crédito será extinto. Se ele declara menor do que o que deve, terá que haver o lança- mento de ofício da diferença, mas se ele declara correto e não paga ou 2017_42_capSumula436-440.pdf>. Acesso em: 19 do abril de 2021. 22 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS paga menos do que o que declarou, terá um problema com o autolança- mento, pois o autolançamento vai gerar diretamente a inscrição de dí- vida ativa sem a etapa do processo administrativo fiscal. Material Complementar Links “gratuitos” a serem con- sultados para um acrescentamento no estudo do aluno acerca dos lança- mentos tributários. O que é o lançamento tributário, suas modalidades e aspectos jurídi- cos.https://www.aurum.com.br- /blog/lancamento-tributario/. Lançamento tributário e o nasci- mento da obrigação tributária. https://www.direitonet.com.br/ar- tigos/exibir/7552/Lancamento-tri- butario-e-o-nascimento-da-obriga- cao-tributaria. 23 23 24 LANÇAMENTOS TRIBUTÁRIOS 24 4. Referências Bibliográficas AMARO, Luciano. Direito Tributário Bra- sileiro. 16ª edição. São Paulo: Editora Sa- raiva, 2008, pág. 321. BRASIL. Código de Tributário Nacional. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. BRASIL. Súmula 436 do STJ. Disponível em: < https://www.stj.jus.br/docs_inter- net/revista/eletronica/stj-revista-sumu- las-2017_42_capSumula436-440.pdf>. Acesso em: 19 do abril de 2021. CAPARROZ, Roberto. Direito tributário esquematizado / Roberto Caparroz. – Co- leção esquematizado® / coordenador Pe- dro Lenza – 4. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020. HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tri- butário. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2003. KFOURI Jr., Anis. Curso de direito tribu- tário / Anis Kfouri Jr. – 4. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018. MAZZA, Alexandre. Manual de direito tri- butário / Alexandre Mazza. - 7. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021. NOVAIS, Rafael. Direito Tributário Facili- tado / Rafael Novais. – 4. ed. – Rio de Ja- neiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019. PAULSEN, Leandro. Curso de direito tri- butário completo / Leandro Paulsen. - 12. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021. PINTO, Fabiana Lopes. Direito tributário / Fabiana Lopes Pinto. – Barueri, SP: Ma- nole, 2012. SCHOUERI, Luis Eduardo. Direito tribu- tário / Luis Eduardo Schoueri. – 10. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021. 02 5
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