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Distúrbios de Ritmo Cardíaco em Pequenos Animais

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Apostila de Clínica de Pequenos Animais 2021 
ELETROCARDIOGRAMA
DISTÚRBIOS DE RITMO
Nem toda doença cardíaca causa arritmia. 
Onda P: despolarização atrial
QRS: Despolarização ventricular
Onda T: repolarização ventricular. Pode ser positiva, negativa ou bifásica. Se ela for positiva por exemplo, não pode mudar durante o traçado. Caso, a polaridade mude, podemos pensar em hipóxia ou um distúrbio de repolarização.
Cada P tem seu QRS, e cada QRS tem seu P. 
Ritmo sinusal normal:
EMERGÊNCIA - SINAIS:
Auscultação
· Taquicardia: sinusal – dor, febre, estresse. 
· Bradicardia: doença endócrina - hipotireoidismo
· Ritmo irregular: há pausas – distúrbio de condução elétrica, ou estímulo vagal por alguma doença respiratória
Palpação
· Déficit de pulso
· Pulso fraco, intensidade variável
· Bradicardias: pulso forte – porque dá tempo de o coração encher muito e quando contrai bombeia uma quantidade de sangue muito grande.
· Mucosas pálidas, diminuição do TPC: quando o débito cardíaco está inadequado. 
Batimento: bizarro (morfologia diferente) – complexo de origem ventricular = COMPLEXO VENTRICULAR PREMATURO. Porque contraiu antes do átrio?
A arritmia alterou o débito cardíaco? 
COMPLEXOS VENTRICULARES PREMATUROS
Esses complexos são isolados, pois tem um só no meio de vários PQRST. Pode ocorrer por conta de dor e fatores inflamatórios. O importante avaliar quantos isolados parecem, em números. 
Imagem de Holter: 
Vários complexos ventriculares prematuros juntos = Taquicardia ventricular.
 
Essa taquicardia ventricular pode causar sincope, baixo débito, fraqueza. As vezes não volta a ficar normal, e pode evoluir para uma fibrilação ventricular e morte. Esta taquicardia ocorre por 5 batimentos por segundo. Quanto mais rápida, menor o enchimento ventricular e pior o débito cardíaco. Há também um bigeminismo ventricular, que significa que há um batimento sinusal normal e um bizarro em seguida. Dessa forma, temos:
Ruim para pior: Complexo ventricular isolado < Bigeminismo ventricular < Taquicardia Ventricular.
Este traçado acima tem vários complexos ventriculares seguidos, mas a velocidade é semelhante do batimento sinusal. Isso, podemos avaliar por meio da linha base visualizada nos traçados, o que demonstra que estão em velocidade menor pois não estão todos “juntinhos”.
RIVA – RITMO IDIOVENTRICULAR ACELERADO
· Até 160bpm ou até 180bpm.
· É uma arritmia que saiu do ventrículo, mas tem uma frequência cardíaca mais baixa. 
· Pode ser várias, mas em menor frequência
· Ou seja, não altera o DC.
· Ocorre uma competição entre um ritmo sinusal e a RIVA
· Se o ritmo sinusal diminui a frequência e a frequência da RIVA é maior, a RIVA ganha. E vice e versa.
· Causas:
· Neoplasia: baço; fígado, tórax
· Pois os tumores liberam fatores inflamatórios e causam RIVA
· Pós operatório de torção gástrica
· Pois quando desfaz a torção e volta vascularização = fatores inflamatórios = RIVA 
· Normaliza após recuperação do paciente
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
Se assemelha a um ritmo sinusal normal, mas é difícil de distinguir onda P e onda T. Este eletrocardiograma era de um pitbull com FC de 220-240 bpm. Acontece/começa (supra) no átrio, que muda a FC para aumentada por muito tempo. Diminui o DC, cai pressão, menor circulação periférica e central. Essa FC alta pode causar morte de miócitos, pois é quando está muito alta a FC diminui o tempo diastólico, sendo que na fase de diástole que o coração se nutre de sangue (coronárias). 
· Causas: primárias - cardiopatia, secundário a alteração sistêmica, tumores cardíacos (infiltrativos) e não cardíacos
· Dar medicamento para baixar a FC
POLIMORFISMO VENTRICULAR
Variação na morfologia dos complexos ventriculares
· Polimorfismo + maior frequência de CVP: disfunção ventricular, cardiomiopatia, taquicardia ventricular de maior malignidade, pior prognóstico.
· Cada um tem uma morfologia
· Há mais arritmia ventricular do que um batimento normal
QRS negativa e onda T positiva = origem ventricular esquerda
QRS positivo e onda T negativa = origem ventricular direita 
Ocorre as duas formas neste eletro, o que nos diz que há vários focos de arritmias.
Batimento de fusão: um ventricular e foi em cima de um sinusal
INTERVALO DE ACOPLAMENTO
· A distância de um batimento normal e a arritmia ventricular, onde ela acontece.
· Após o CVP isolado tem uma pausa para recuperação do ventrículo e voltar o ritmo normal.
· Quando a arritmia ventricular cai muito em cima (próximo) da onda T há maior chance de se tornar taquicardia ventricular. Se for longe o intervalo de acoplamento é longo.
· Se há um grande intervalo de acoplamento é melhor, e se for curto é pior. O que pode resultar em taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular.
FENOMENO R SOBRE T – quando uma arritmia ventricular cai sobre a onda T e se torna uma taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular:
Taqui x Bradi
Ritmo sinusal: Saiu do nodo sinusal, que despolariza os átrios e faz a onda P e contrai o átrio, então vai para o ventrículo, faz despolarização ventricular (contrai ventrículo) QRS e depois repolarização ventricular, onda T. Tanto bradicardia e taquicardias são ritmos sinusais normais o que muda é a frequência.
O que deve ser avaliado no caso de bradicardias e taquicardias são se elas mudam o débito cardíaco ou não. Vemos isso a partir dos sinais clínicos. 
Bradicardias: podem mudar o débito cardíaco, pois há uma pausa muito grande, pode diminuir o aporte de sangue (O2) para o corpo, causando hipotensão, hipotermia, síncope, apatia. Quando a síncope (falta de oxigenação central causando desmaios súbitos) é de origem cardiogênica (não consegue bombear O2 para o cérebro), ou respiratória (via respiratória comprometida que não leva O2 até o pulmão, ou um pulmão que não consegue fazer troca gasosa. 
Taquicardias: Da mesma forma temos a taquicardia, se há uma frequência muito rápida, como aquela taquicardia ventricular, não dá tempo de relaxar o ventrículo, encher de sangue na diástole e ejetá-lo para o corpo.
SINDROME TAQUI BRADI: Há um sequencia de frequência rápida e depois uma pausa enorme.
Doença do Nodo sinusal. É uma doença de distúrbio de ritmo, primária do tecido de condução elétrica do coração, perde a função e não manda estímulo para o coração bater. Há então sinais de síncope, apatia e baixo débito. O nodo sinusal pode ser ou não responsivo a atropina. O tratamento é implante de marca-passo. 
Eletro de Cão Schnauzer, fêmea, idosa - comum nesta raça.
Qual a diferencia da variabilidade da frequência cardíaca e frequência cardíaca?
Por exemplo um paciente cardiopata descompensado com edema, tem uma FC alta, mas a variabilidade da FC é baixa. Isso é ruim, porque o coração está o tempo todo no simpático e não no parassimpático
Um coração saudável é aquele q diminui a FC quando não precisa de muito O2 e aumentar a FC quando precisa de um débito maior. FC em exercício físico e FC em repouso.
Doença pulmonar: parassimpático atuando com estímulo vagal, há uma variação da FC muito grande, há arritmia sinusal. Há pausas com frequências mais baixas e depois frequências mais rápidas, com ritmo variável, normalmente é um paciente taquicardíaco. 
Doença cardíaca: simpático atuante, com uma FC alta e a variabilidade da FC (FC alta e FC baixa) não existe, pois o ritmo é mais constante.
Aumento atrial x arritmias supraventriculares: uma cardiopatia que aumenta muito o átrio, como endocardioses de mitral, CMD). Esses pacientes geralmente tem arritmias supraventriculares, principalmente, fibrilação atrial. Pois, como o átrio está muito grande, aumentando a distância entre as células.
Taquicardia sinusal: pode ser um cardiopata com edema pulmonar (simpático atuando), dor, anemia (coração tentando aumentar o débito pela FC).
Complexo supraventricular prematura: paciente com sopro por endocardiose de mitral (aumento atrial).
· Só faz tratamento quando tem mais que 10% dos batimentos
QUANDO DEVO TRATAR ESSA ARRITMIA?
· Tratar primeiro a doença primária ou fator predisponente
· Hipovolemia, distúrbioseletrolíticos, dor
Quando se usa antiarrítmico sem necessidade pode levar efeitos pró-arrítmicos, ou outros efeitos colaterais. 
· Arritmias que causam hipotensão
· Pois diminui o DC
· Taquicardia prolongadas que prejudicam o miocárdio, mesmo quando pressão e débito cardíaco estão adequados
· FC ≥ 240
· Essa frequência pode alterar tempo diastólico
· Deve ser tratada se apresentar risco de progredir para uma arritmia mais grave ou parada cardíaca
· Complexos ventriculares prematuros e > 20 a 30/min = mais perigosos
· Taquicardia ventricular > 160bpm = mais perigosos
· Diferente da RIVA
· Selecionar antiarrítmicos com base em sua capacidade de eliminar a arritmias, equilibrando o risco de efeitos pró-arrítmicos, hipotensão e diminuição da contratilidade.
· Sotalol: betabloqueador. Se o paciente não tem uma contratilidade boa pode piorar a arritmia
· Diminui a taxa de despolarização espontânea por reduzir a atividade simpática; não é seletivo para os receptores adrenérgicos beta 1 e beta 2.
· Sua ação é parecida com a do propranolol (um terço da potência), porém seus efeitos benéficos são maiores do que os de outros antiarrítmicos.
· Amiodarona: é um antiarrítmico de classe III. Tem efeitos hepatóxicos, por tanto cuidado em hepatopatas.
· A amiodarona bloqueia temporariamente os canais de Na+ inativados, atua também diminuindo a corrente de Ca2+, as correntes regeneradoras tardias de efluxo e as correntes de K+ regeneradoras de influxo, apresentando ainda efeito bloqueador adrenérgico não competitivo
Taquicardia ventricular sustentada: Longa, que se mantem 100% do tempo ou mais que 30 segundos.
Nina, Can, F, Golden Retriever, FC 220 bpm - tumor em baço e fígado (sugestivo de hemangiossarcoma). No FAST abdominal mostrou sangramento. Paciente pode estar hipotenso, hipovolêmico (choque), ou pode ser só uma taquicardia sinusal compensatória, ou uma arritmia. Mas pelo eletro percebeu que era uma taquicardia ventricular sustentada. E o animal precisou entrar em cirurgia, mas resolver a arritmia, pois é emergencial e o animal não pode ser anestesiado assim.
· A droga de escolha é a LIDOCAÍNA, que é um antiarrítmico para arritmias ventriculares. Faz IV em bolus.
Então essas arritmias ventriculares ocorreram por fatores inflamatórios gerados pelos tumores.
Sepse e o Coração
- Depressão miocárdica.
· Superregulação do óxido nítrico – a certo ponto protege o coração, mas um ponto acima causa vasodilatação excessiva.
· Desregulação hemodinâmica do paciente
· IL-8, IL- 9 e IL-10
· Citocinas pro-inflamatórias
· LPS – bactérias Gram negativas
Choque séptico – causa aumento do volume diastólico não necessariamente congesto e quando ejeta a fração de ejeção reduz. Mas o débito continua o mesmo 
DC: VSxFC

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