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relatorio_de_laboratorio_3-_Baltazar[1]

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Baltazar João Assane
Relatório das aulas de Laboratório
Curso de Licenciatura em Ensino de Química com habilitações em Gestão de Laboratório
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Baltazar João Assane
Relatório das aulas de Laboratório
Relatório de Laboratório III é de carácter avaliativo a ser entregue no Departamento de Ciências, Engenharia, Tecnologia e Matemática, sob orientação de: 
MSc. Sidónio Duarte
Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Índice
Introdução	4
Objectivo geral:	4
Objectivos específicos:	4
Metodologia	4
1. Introdução das aulas	5
1.1. Regras gerais de trabalho em laboratório	5
1.2. Materiais de laboratório	6
1.3. Estrutura do caderno de relatório	7
1.4. Estrutura dos relatórios do trabalho laboratorial	7
1.5. Procedimentos para preparação de soluções:	7
2. Concentrações e diluições: cálculos	7
3. Apresentação de Trabalhos	8
3.1. Reagentes Incompatíveis	8
3.1.1. Produtos químicos incompatíveis e suas reacções possíveis	10
3.1.2. Armazenamento das substâncias incompatíveis	10
3.1.4. Substâncias que devem ser separadas no armazenamento	10
3.2. Sistema de identificação de riscos	10
3.2.1. Sinais e símbolos de segurança química	11
3.2.2. Tipos de riscos laboratoriais	12
3.2.3. Tipos de sinalização de riscos	13
3.2.4. Medidas de prevenção para reduzir os riscos associados à exposição a agentes biológicos	15
3.2.5. Diagrama de Hommel	15
3.2.6. Advertências de Perigo (H) e Recomendações de Prudência (P)	16
3.2.7. Equipamentos de Protecção Individual	17
3.3.1. Rótulos e Catálogos de Produtos Químicos	17
3.4.1. Controle de qualidade em Laboratório	18
3.4.2. Fases ou Estágios da qualidade	18
3.4.2.1. Sistema de Gestão da Qualidade	18
3.4.2.2. Garantia de Qualidade	18
3.4.2.3. Controle da qualidade	18
Conclusão	20
Referências bibliográficas	20
Introdução 
O presente relatório da cadeira de laboratório III, foi realizado no intuito de explanar sobre as actividades realizadas durante o 2° semestre do 2° ano no curso de licenciatura em ensino de Química com Habilidade em Gestão de laboratório. 
Neste relatório serão descritas as actividades realizadas durante cada aula, como regras gerais de trabalho em laboratório, preparo de soluções, estruturas de relatórios, incompatibilidade de reagentes, sistema de identificação de riscos, rótulos de produtos químicos e controlo de qualidade em laboratório. 
Objectivo geral:
· Apresentar relatório das actividades desenvolvidas na cadeira de laboratório III. 
Objectivos específicos:
Identificar os sistemas de identificação de riscos;
· Caracterizar os reagentes incompatíveis e suas possíveis reacções;
· Mencionar as regras e cuidados a ter em um laboratório;
· Descrever as regras do processo de rotulagem;
· Explicar a importância do controlo de qualidade.
Metodologia 
 Para a execução do presente relatório, recorreu – se a revisão bibliográfica, através de consulta de manuais e artigos científicos. Ressaltar que o relatório obedece as normas APA adoptada pela UniRovuma. Quanto a organização, o trabalho esta organizado em: Introdução, desenvolvimento, Conclusão e as respectivas referências bibliográficas. 
1. Introdução das aulas 
1.1. Regras gerais de trabalho em laboratório 
Nesta aula falamos sobre as regras gerais de trabalho em laboratório, onde o docente explicava o que se deve e não deve realizar no laboratório apresentando em slides:
· Uso obrigatório de óculos de protecção, bata e luvas. 
Para protecção da vista, do corpo e das mãos, para o caso de algum tipo de incidente que possa acontecer no laboratório, pois um laboratório é um lugar de perigo e por isso é obrigatório o uso destes acessórios. Também o docente comentou a cerca dos óculos de protecção que o laboratório de química dispunha, mas que agora não dispõe devido a alguns colegas de má-fé que roubaram;
· Não comer e não usar sapatos abertos no laboratório;
No laboratório não se deve comer porque corremos o risco de sofrer contaminação e assim prejudicar a saúde e também devemos usar sapatos fechados para o caso de houver derreamento de um reagente corrosivo. 
· Nunca pipeta com a boca. 
Quando pipitado com a boca, pode levar com que ingera o líquido e cavidade oral entrar em contacto com a substância tóxica.
· Manter sempre a bancada de trabalho limpa e ordena.
Após a realização de qualquer actividade, devemos deixar a bancada limpa pois para permitir com que não haja contaminação do meio e dos posteriores usuários da bancada. 
· Conferir sempre os rótulos dos reagentes no momento imediatamente anterior a sua utilização;
Pois é nos rótulos onde vamos encontrar informações a cerca do reagente, mas sobre este assunto é abordado mais adiante. O docente explicava das dificuldades que estamos enfrentando devido a alguns frascos que não estão bem rotulados.
· Manter sempre tapados os frascos de produtos químicos. Após a utilização verificar se ficaram bem limpos e recoloca-los no respectivo lugar, tendo o cuidado de as deixar com o rótulo virado para a frente. 
Pois alguns alunos têm deixado os frascos de qualquer maneira e ao usarem as vezes deixam aberto os frascos enquanto eles realizam actividades o que pode contaminar os colegas, por inalação, e o reagente.
· Conhecer a localização e o modo de funcionamento dos extintores de incêndio e chuveiros de emergência e ainda a localização de material de primeiros socorros existentes no laboratório. 
O docente explicava de alguns tipos de chuveiros e o modo de uso das mesmas, onde destacou que nos grandes laboratórios existem chuveiros com alavanca para todo corpo e somente para os olhos, em caso de entrar algum reagente ao técnico de laboratório. 
Cuidados a ter no laboratório:
· Não despejar produtos químicos na pia. 
O docente explicava a forma correta de descartar e repudiou a forma como os estudantes descartam os produtos químicos, pois estes despejam na relva do pátio e assim matando a vegetação;
· Não introduzir ou recolocar objectos e/ou produtos químicos nos frascos; 
Esta prática pode levar a contaminação do produto químico no frasco e as posteriores experiencia que serão usadas com o mesmo produto químico.
· Não se deve mexer em equipamentos e aparelhos que não pertencem a aula em curso e/ou sem autorização e explicação de como funciona, com o docente;
· Não esquecer de desencaixar todas as peca de vidro e retirar todas as peca de plástico ou de borracha quando colocar o material no tabuleiro que será levada a estufa para secagem.
1.2. Materiais de laboratório 
Quanto ao material de laboratório, o docente explicou o modo de funcionamento dos materiais como tubos de ensaio, suportes, esguichos, erlenmeyer e outros, mas especificamente ele destacou as micropipetas digitais, onde ele explicava que as micropipetas são redefinidas as quantidades em volume desejadas da substância que se pretende e ela automaticamente pipeta até ao volume definido. Também destacou sobre o regulamento de informações que devem ter nos equipamentos de laboratório como o nome de fabricante, marca registada, temperatura, qualidade, pais de origem e nitre outras informações. 
1.3. Estrutura do caderno de relatório
Em relação ao caderno de laboratório, o docente explicou o tipo caderno e a sequência das páginas dos mesmos: capa (identificação da disciplina), contracapa (nome, instituição e contacto), índice, conteúdo (preparação previa do trabalho pratico, recolha de dados físicos e segurança das substâncias a manipular, pesagens e cálculos), notas descritivas ao longo do procedimento experimental e conclusões.
1.4. Estrutura dos relatórios do trabalho laboratorial 
Quanto as estruturas dos relatórios do trabalho laboratorial devem ser sequenciadas em: resumo, introdução, discussão de resultados, parte experimental, conclusões e bibliografia.
1.5. Procedimentos para preparação de soluções:
1.5.1. Cálculo da concentração em percentagem;
1.5.2. Cálculo da concentração em molaridade.
2. Concentrações e diluições: cálculos 
	Concentração 
	Correspondência 
	Unidade de medida
	MolaridadeL
	Molalidade 
	
	
	Normalidade 
	
	L
	Fracção molar 
	XA 
	_
	Percentagem em Peso 
	
	%
	Percentagem em volume
	
	%
	Percentagem em Peso-volume 
	
	%
	Partes por milhão 
	
	L
	Partes por bilhão 
	
	L
	Funções 
	P = - log [] pH; pAg; pFe.
	_
Adaptado por: autor, 2022
Diluições
 O processo de diluição é feito no intuito de diminuir a concentração de uma substância, onde o solvente é adicionado ao soluto e vice-versa, dependendo da substância. A solução inicial denomina-se solução mãe e a solução final denomina-se solução diluída ou filha. A expressão que representa o cálculo de diluição é:
MiVi= MfVf , onde M é a concentração em molaridade, V é o volume, e os índices i e f referem-se aos valores iniciais e finais.
Análise volumétrica/ Titulação 
Este método objectiva determinar a concentração de uma solução através da sua reacção com outra solução de concentração conhecida (padrão).
Existem quatro classes de titulações:
· Acido-base;
· Complexo métrica;
· Oxidação-redução;
· Precipitação.
3. Apresentação de Trabalhos 
A seguir estão apresentados os trabalhos que foram apresentados em forma de slides de conhecimentos sobre reagentes incompatíveis, sistemas de identificação de riscos, rótulos e catálogos de produtos químicos e controle de qualidade de produtos químicos. 
3.1. Reagentes Incompatíveis 
O trabalho pertence ao primeiro grupo, onde foi apresentado em slides pela colega Inocência e foi comentado pelos colegas Alex, Márcia e destacar o Rachide que se debruçou muito a cerca do assunto. O trabalho deles baseava-se na identificação de produtos químicos que devemos ter cuidado em coloca-los em contacto. 
No processo de armazenamento de produtos químicos devem ser guardados com segurança. Neste sentido, há necessidade de cuidados e condições específicas de armazenamento de modo a não contacto com outros produtos químicos. 
Para tal, são necessários conhecimentos fundamentais no que concerne a incompatibilidade química de modo a evitar prejuízos à saúde humana, ao meio ambiente e danos às instalações. 
A incompatibilidade entre produtos químicos é a condição na qual determinados produtos tornam-se perigosos quando manipulados ou armazenados próximos aos outros, com as quais podem reagir, criando situações perigosas, como a geração de gases, calor excessivo, explosões ou reacções violentas. (Costalonga, Finizzi e Gonçalves 2010).
A seguir estão apresentadas as informações de produtos químicos incompatíveis que auxiliam de forma rápida na sua obtenção ou consulta, retirado do trabalho:
	Substância
	Incompatível com
	Acetileno
	Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio e outros.
	Acetona 
	Bromo, cloro, ácido nítrico, ácido sulfúrico, peróxido de hidrogénio.
	Ácido acético
	Etileno glicol, compostos hidróxidos, óxido de cromo (IV), ácido nítrico, ácido per clórico, peróxidos, permanganatos, anilina, líquidos e gases combustíveis, acetaldeído.
	Ácido clorídrico
	Aminas, óxidos metálicos, anidrido acético, acetato de vinila, sulfato de mercúrio, fosfato de cálcio, formaldeído, carbonatos, bases fortes, ácido sulfúrico.
	Ácido nítrico
	Bases fortes, solventes orgânicos, líquidos inflamáveis, metais alcalinos, peróxido de hidrogénio, ácido acético, anilina, ácido crómico.
	Ácido sulfídrico
	Amónia, bases, pentafluoreto de bromo, trifluoreto de cloro, trióxido de cromo e calor, cobre (cobre pulverizado e ar), flúor, chumbo, óxido de chumbo, mercúrio, ácido nítrico, trifluoreto de nitrogénio, sulfeto de nitrogénio, compostos orgânicos, agentes oxidantes, difluoreto de oxigénio, borracha, sódio, água.
	Ácido sulfúrico
	Cloratos, percloratos, permanganatos, peróxidos orgânicos, picratos, nitratos, bases fortes, pós metálicos, solventes
	Amónia
	Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio, prata, metais em pó, ácido fluorídrico.
	Álcool amílico, etílico e metílico
	Ácido clorídrico, ácido fluorídrico, ácido fosfórico.
	Cloro
	Acetona, acetileno, amónia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogénio, metais em pó, carboneto de sódio, terebintina.
Adaptado por: Silva A. Silvioney, Carpanez G. Arthur, Ferreira M. Igor & Pereira F. P. João, 2019. 
3.1.1. Produtos químicos incompatíveis e suas reacções possíveis
	Produtos químicos incompatíveis
	Reacções possíveis
	Ácido acético – acetaldeído
	Libertação de grandes quantidades de calor por polimeração do acetaldeído na presença de pequenas quantidades do ácido acético.
	Alumínio metálico – nitrato de amónio
	Potencialmente explosivo
	Nitrato de amónia – ácido acético
	Pode haver ignição espontânea da mistura, em particular se o ácido acético for concentrado.
	Nitrato de Mercúrio (II) – Metanol
	Pode formar-se fulminato de mercúrio (II), explosivo.
	Nitrato de Sódio – Tiossulfato de Sódio
	A mistura dos componentes secos é potencialmente explosiva.
Adaptado por: CHLASTS, Project.
3.1.2. Armazenamento das substâncias incompatíveis
· A separação, pela distância deve ser o suficiente para prevenir a mistura de dois incompatíveis no caso de queda e quebra de recipientes;
· Os reagentes incompatíveis com água devem ser colocados em estantes ou armários situados longe da tubulação de água;
· Áreas separadas de estocagem devem ser providenciadas para produtos químicos incompatíveis (produtos podem reagir e criar situações de perigo devido a esta reacção).
3.1.4. Substâncias que devem ser separadas no armazenamento
Algumas substâncias químicas devem ser separadas de outras substâncias no armazenamento, por exemplo:
· Ácido perclórico deve ser separado de todas outras substâncias. 
· Ácido nítrico deve ser separado de todas outras substâncias. 
· Ácido fluorídrico deve ser separado de todas outras substâncias.
3.2. Sistema de identificação de riscos 	
De seguida o grupo a seguir apresentou o trabalho com o tema sistema de identificação de riscos, onde o trabalho foi apresentado em slide pela colega Luísa e os intervenientes foram os colegas Calton, Baltazar e Gerson.
Todo e qualquer produto químico são obrigatório ser correctamente identificado pelo sistema de identificação de riscos, pois este permite alertar o usuário dos riscos, perigos e cuidados que deve ter com o produto químico. 
A correcta identificação de uma substância ou produto químico é obrigatória, pois apenas desta forma se consegue identificar quais os perigos e os riscos a que o utilizador pode estar sujeito no manuseamento e assim prevenir o acidente (Cabral, Fernando et al, 2000).
Segundo o grupo, seguem abaixo algumas cores utilizadas para a identificação de riscos
	Cor 
	Função 
	Vermelho
	Usado para indicar e distinguir equipamentos e aparelhos de protecção e combate de incêndio.
	Amarelo 
	Usado para indicar cuidado
	Branco
	Usado em localização e colectores de resíduos, além de áreas em torno de equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência. Além disso, deverá ser utilizada em áreas destinadas a armazenagem.
	Preto 
	Poderá ser utilizado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem.
	Azul 
	Utilizado para indicar “cuidado”, sendo limitado para avisos contra uso e movimentação de equipamentos que porventura estejam em manutenção
	Verde 
	Indica segurança. Deve identificar caixas de primeiros socorros ou de máscaras de protecção contra gases. Também deve ser utilizada para identificar chuveiros, emblemas, dispositivos, avisos de segurança, bem como fontes lavadoras de olhos. 
	Púrpura
	Indica perigos provenientes de radiação. 
Adaptado por: autor.
3.2.1. Sinais e símbolos de segurança química
A seguir estão apresentadas alguns sinais e símbolos que os grupos apresentaram que são reconhecidas internacionalmente:
	Categorias 
	Cor da advertência 
	Instrução 
	Recursos 
	Exemplo 
	Proibição 
	Vermelho 
	Não tocar, não desligar, pare.
	Forma redonda;
Pictograma preto sobre fundo branco;
Contorno Vermelho com linha diagonal vermelha.
	
Sinal de proibição: Não fume
	Aviso
	Amarelo
	Seja cuidadoso;
Tome precauções 
	Triangular;Fundo amarelo;
Pictograma preto com borda preta.
	
Sinal de alerta de piso escorregadio.
	Obrigatório 
	Azul 
	Comportamento específico 
	Forma redonda;
Fundo azul com pictograma branco.
	Devem ser usadas botas de segurança.
	Alivio
	Verde 
	Rotas de fuga;
Saídas de emergência;
	Rectângulo ou forma quadrada;
Pictograma branco sobre fundo verde.
	Sinal de primeiro Socorro.
Fonte: https://www.safeopedia.com/safety-symbols-and-their-meanings/2/6550
3.2.2. Tipos de riscos laboratoriais
De acordo Cabral, Fernando et al (2000), os riscos de laboratório estão divididos em: 
	Tipos de riscos laboratoriais 
	Caracterização 
	Riscos de acidentes 
	Situações de perigo onde o trabalhador e possa ter sua integridade, bem-estar físico e moral afectados.
	Riscos ergonómicos 
	Causados na maioria das vezes por esforços repetitivos que afectam a postura do trabalhador.
	Riscos Físicos
	Riscos gerados por máquinas e condições físicas características de acordo com o local de trabalho, que possivelmente podem causar danos à saúde do trabalhador.
	Riscos Químicos
	Eles estão ligados directamente a exposição a agentes ou substâncias químicas na forma líquida, gasosa
	Riscos Biológicos
	Causados por microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e outros.
Adaptado por: autor, 2022
3.2.3. Tipos de sinalização de riscos 	
	Riscos Biológicos 
	Riscos Químicos 
	Figura 1 - Símbolo de substância infectante.
Fonte: ABNT 7500
	
Figura 2 - Aviso! Risco biológico
Fonte: ISO 7010:2011
	 Figura3 – Risco químico
Fonte: ABNT 7500 
	
Figura4-Radioativo.
Fonte: ABNT 7500
	 Figura 5 - Símbolo universal de substância explosiva
Fonte: ABNT 7500 
Adaptado por: autor, 2022
	Classe de Perigo
	Pictograma
	Nome
	Palavra sinal
	Significado
	Precauções
	
Perigo Físico
	
	Explosivo
	Perigo 
	Pode explodir em contacto com uma chama
	Evitar os choques, as fricções, as faíscas e o calor.
	
	
	Inflamável
	Atenção ou perigo
	Pode incendiar em contacto com uma chama, faísca, electricidade estática ou exposição ao calor.
	Evitar qualquer contacto com fontes de ignição (chamas, calor, faíscas,…);
	
	
	Comburente
	Atenção ou perigo
	O efeito oxidante pode provocar ou agravar um incêndio.
	Manter afastado das substâncias combustíveis.
	
	
	Gases sob pressão 
	Atenção 
	Embalagem sob pressão que pode explodir se for exposta ao calor.
	Não expor ao calor ou fontes de ignição; 
	
Perigo para a saúde 
	
	Nocivo ou irritante
	Atenção 
	Pode provocar alergias, eczema, irritação dos olhos, garganta, nariz ou pele. A exposição a doses elevadas pode originar sonolência ou até envenenamento.
	Evitar o contacto com o corpo e a inalação de vapores. Em caso de acidente consultar um médico. 
	
	
	Corrosivo 
	Perigo 
	Ataca ou destrói os metais. Pode provocar queimaduras na pele ou nos olhos em caso de contacto ou projecção.
	Não respirar os vapores e evitar qualquer contacto com a pele e o vestuário. 
	
	
	Tóxico 
	Perigo 
	Pode provocar náuseas, vómitos, dores de cabeça, perda de consequência ou outros danos, incluindo morte.
	Evitar o contacto com o corpo e a inalação de vapores. Em caso de acidente consultar um médico
	
	
	Mutagenico ou carcinogenico
	Atenção ou perigo
	Pode ser tóxico, pode induzir malformações em fetos, alterar o funcionamento de certos órgãos ou provocar insuficiência respiratória.
	
	
Perigo para o ambiente
	
	Prejudicial para o meio ambiente
	
Atenção 
	Substâncias susceptíveis de causar interferências nocivas no ambiente, nomeadamente desequilíbrios ecológicos, degradação ou destruição da flora ou fauna existentes. Tóxico ou nocivo para os organismos aquáticos (Peixes, algas).
	Estas substâncias não devem ser libertadas para o ambiente. Devem ser devidamente acondicionadas e sujeitas a tratamento adequado. 
Quadro- Pictogramas de perigo Fonte: https://wondercom.pt/09/11/2022/wondernews-outubro-18-seguranca-na-utilizacao-de-produtosquimicos-perigosos/
3.2.4. Medidas de prevenção para reduzir os riscos associados à exposição a agentes biológicos 
· Estabelecer procedimentos de trabalho adequados e utilizar medidas técnicas apropriadas para evitar ou minimizar a libertação de agentes biológicos; 
· Cumprir as regras de higiene: não fumar, não comer nos laboratórios, lavar sempre as mãos após manipulação de material biológico; 
· Utilizar vestuário de protecção adequado; 
3.2.5. Diagrama de Hommel 
Esta comunicação de risco é representada por um quadrado, que possui 4 cores associadas a um tipo de risco e grau de severidade que vai de 0 a 4.
Figura 6 – Representação gráfica do diagrama de Hommel.
Fonte: http://www.blog.mcientifica.com.br/diagrama-de-hommel/, acessado 10/11/2022
3.2.6. Advertências de Perigo (H) e Recomendações de Prudência (P) 
As advertências de perigo (H) descrevem a natureza dos perigos de uma substância ou mistura. Os números de código das advertências H são normalmente indicados na ficha de dados de segurança
Números de código das advertências de perigo: 
· H200-H299 - Perigos físicos; 
· H300-H399 - Perigos para a saúde;
· H400-H499 - Perigos para o ambiente. 
As recomendações de prudência (P) descrevem as medidas recomendadas para minimizar ou prevenir efeitos adversos, fornecem orientações sobre medidas preventivas, medidas de resposta de emergência como primeiros socorros, e armazenamento e eliminação com segurança.
Números de código das recomendações de prudência: 
· P100 - Gerais; 
· P200 - Prevenção; 
· P300 - Resposta; 
· P400 - Armazenamento; 
· P500 - Eliminação.	
3.2.7. Equipamentos de Protecção Individual 
Os equipamentos de protecção individual (EPI) são dispositivos concebidos para protegerem os trabalhadores de possíveis riscos (proximidade de perigos químicos, físicos, biológicos, eléctricos, radiológico), para a sua saúde ou segurança durante o exercício de determinadas actividades. 
Os EPI’s incluem equipamentos como óculos de protecção, viseiras, máscaras, luvas, fatos de protecção, calçado de protecção, capacetes, protectores auriculares.
3.3.1. Rótulos e Catálogos de Produtos Químicos 
Este grupo apresentou o trabalho com o tema sistema de identificação de riscos, onde o trabalho foi apresentado em slide pela colega Elsa e os intervenientes foram as colegas Felisbela, Laura e destacar Cláudia.
Todo e qualquer produto químico devem estar bem rotulados de acordo com as normas internacionais, pois estes são uma rápida fonte de informações gerais sobre sua segurança. 
De acordo com EUROPEAN CHEMICALS AGENCY (2015) afirma que a rotulagem de produtos químicos é uma forma de descrever as informações de perigo químico, assim como realizar a identificação deste produto. Além disso, o rótulo também deve demonstrar as precauções necessárias a serem tomadas ao usar este produto.
Os rótulos devem ser redigidos na língua nacional onde esta sendo fornecido, podendo eles adicionarem outras línguas, desde que apresentem a mesma informação.
O rótulo deve:
· Permitir a reconhecença facial do produto químico;
· Indicar os perigos associados ao produto químico de forma clara;
· Indicar claramente as medidas de prevenção do risco associados ao produto químico;
· Conter informações a cerca de situações de emergência/acidentes;
· Aconselhar sobre a forma correcta de armazenamento e descarte.
3.4.1. Controle de qualidade em Laboratório
Este grupo apresentou o trabalho com o tema sistema de identificação de riscos, onde o trabalho foi apresentado em slide pela colega Elsa e os intervenientes foram as colegas Felisbela, Laura e destacar Cláudia.
 A qualidade de um produto é sempre fundamental e relevante, pois esta representa a segurança e eficiência de um produto.
Segundo Silva (2012, P.10), controle de qualidade no laboratório consiste em técnicas e actividades operacionais que se destinam a monitorar um processo e eliminar as causas de desempenho insatisfatório, em todas as etapas do ciclo da Qualidade. 
Este controlo garante a identificação de falhas e detecta cão de erros analíticos para melhorar, reduzir e corrigir antes da liberação do produto. Deve sempre procurar a satisfaçãoe bem-estar do cliente.
3.4.2. Fases ou Estágios da qualidade
3.4.2.1. Sistema de Gestão da Qualidade
Para Lima (2018, P.12), sistema de gestão da qualidade compreende actividades pelas quais a organização identifica seus objectivos e determina seus processos e seus recursos necessários para alcançar os resultados desejados.
Segundo Lopes (2003,P.2) um Sistema de Qualidade, deve possuir 
· Infra-estrutura física e ambiental e adequada, 
· Um pessoal técnico seleccionado e treinado (profissional), 
· Dispositivos de medição e ensaios de boa qualidade e calibrados, 
· Reagentes de boa qualidade comprovada e aprovada pelos órgãos competentes, 
· Sistema de limpeza correcta da vidraria. 
3.4.2.2. Garantia de Qualidade
Lima (2018, P.13) defende que Garantia da Qualidade é a parte da gestão da qualidade focada em prover confiança de que os requisitos da qualidade, e nesta área têm como tarefas:
· Definir e publicar Procedimentos da Qualidade;
· Qualificar os Fornecedores e Produtos;
· Atender as Reclamações de Clientes;
· Monitorar o atendimento das assistências técnicas em garantia;
· Promover a Melhoria Contínua
3.4.2.3. Controle da qualidade
Esta é o momento de verificação ou monitoramento do produto obtido no laboratório em seus vários aspectos:
· Desempenho satisfatório e insatisfatório.
Conclusão 
Portanto, é necessário que o técnico de laboratório saiba as regras e cuidados necessários para que possa evitar acidentes em um laboratório, saiba quais meios, métodos e técnicos necessários para realizar a experiência pretendida, conhecer quais os reagentes são incompatíveis com outros produtos, os sistemas de identificação de riscos, identificar as informações contidas nos rótulos dos produtos químicos e o controlo de qualidade dos produtos químicos. 
Referências bibliográficas 
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