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Baltazar João Assane Relatório das aulas de Laboratório Curso de Licenciatura em Ensino de Química com habilitações em Gestão de Laboratório Universidade Rovuma Extensão de Cabo Delgado 2022 Baltazar João Assane Relatório das aulas de Laboratório Relatório de Laboratório III é de carácter avaliativo a ser entregue no Departamento de Ciências, Engenharia, Tecnologia e Matemática, sob orientação de: MSc. Sidónio Duarte Universidade Rovuma Extensão de Cabo Delgado 2022 Índice Introdução 4 Objectivo geral: 4 Objectivos específicos: 4 Metodologia 4 1. Introdução das aulas 5 1.1. Regras gerais de trabalho em laboratório 5 1.2. Materiais de laboratório 6 1.3. Estrutura do caderno de relatório 7 1.4. Estrutura dos relatórios do trabalho laboratorial 7 1.5. Procedimentos para preparação de soluções: 7 2. Concentrações e diluições: cálculos 7 3. Apresentação de Trabalhos 8 3.1. Reagentes Incompatíveis 8 3.1.1. Produtos químicos incompatíveis e suas reacções possíveis 10 3.1.2. Armazenamento das substâncias incompatíveis 10 3.1.4. Substâncias que devem ser separadas no armazenamento 10 3.2. Sistema de identificação de riscos 10 3.2.1. Sinais e símbolos de segurança química 11 3.2.2. Tipos de riscos laboratoriais 12 3.2.3. Tipos de sinalização de riscos 13 3.2.4. Medidas de prevenção para reduzir os riscos associados à exposição a agentes biológicos 15 3.2.5. Diagrama de Hommel 15 3.2.6. Advertências de Perigo (H) e Recomendações de Prudência (P) 16 3.2.7. Equipamentos de Protecção Individual 17 3.3.1. Rótulos e Catálogos de Produtos Químicos 17 3.4.1. Controle de qualidade em Laboratório 18 3.4.2. Fases ou Estágios da qualidade 18 3.4.2.1. Sistema de Gestão da Qualidade 18 3.4.2.2. Garantia de Qualidade 18 3.4.2.3. Controle da qualidade 18 Conclusão 20 Referências bibliográficas 20 Introdução O presente relatório da cadeira de laboratório III, foi realizado no intuito de explanar sobre as actividades realizadas durante o 2° semestre do 2° ano no curso de licenciatura em ensino de Química com Habilidade em Gestão de laboratório. Neste relatório serão descritas as actividades realizadas durante cada aula, como regras gerais de trabalho em laboratório, preparo de soluções, estruturas de relatórios, incompatibilidade de reagentes, sistema de identificação de riscos, rótulos de produtos químicos e controlo de qualidade em laboratório. Objectivo geral: · Apresentar relatório das actividades desenvolvidas na cadeira de laboratório III. Objectivos específicos: Identificar os sistemas de identificação de riscos; · Caracterizar os reagentes incompatíveis e suas possíveis reacções; · Mencionar as regras e cuidados a ter em um laboratório; · Descrever as regras do processo de rotulagem; · Explicar a importância do controlo de qualidade. Metodologia Para a execução do presente relatório, recorreu – se a revisão bibliográfica, através de consulta de manuais e artigos científicos. Ressaltar que o relatório obedece as normas APA adoptada pela UniRovuma. Quanto a organização, o trabalho esta organizado em: Introdução, desenvolvimento, Conclusão e as respectivas referências bibliográficas. 1. Introdução das aulas 1.1. Regras gerais de trabalho em laboratório Nesta aula falamos sobre as regras gerais de trabalho em laboratório, onde o docente explicava o que se deve e não deve realizar no laboratório apresentando em slides: · Uso obrigatório de óculos de protecção, bata e luvas. Para protecção da vista, do corpo e das mãos, para o caso de algum tipo de incidente que possa acontecer no laboratório, pois um laboratório é um lugar de perigo e por isso é obrigatório o uso destes acessórios. Também o docente comentou a cerca dos óculos de protecção que o laboratório de química dispunha, mas que agora não dispõe devido a alguns colegas de má-fé que roubaram; · Não comer e não usar sapatos abertos no laboratório; No laboratório não se deve comer porque corremos o risco de sofrer contaminação e assim prejudicar a saúde e também devemos usar sapatos fechados para o caso de houver derreamento de um reagente corrosivo. · Nunca pipeta com a boca. Quando pipitado com a boca, pode levar com que ingera o líquido e cavidade oral entrar em contacto com a substância tóxica. · Manter sempre a bancada de trabalho limpa e ordena. Após a realização de qualquer actividade, devemos deixar a bancada limpa pois para permitir com que não haja contaminação do meio e dos posteriores usuários da bancada. · Conferir sempre os rótulos dos reagentes no momento imediatamente anterior a sua utilização; Pois é nos rótulos onde vamos encontrar informações a cerca do reagente, mas sobre este assunto é abordado mais adiante. O docente explicava das dificuldades que estamos enfrentando devido a alguns frascos que não estão bem rotulados. · Manter sempre tapados os frascos de produtos químicos. Após a utilização verificar se ficaram bem limpos e recoloca-los no respectivo lugar, tendo o cuidado de as deixar com o rótulo virado para a frente. Pois alguns alunos têm deixado os frascos de qualquer maneira e ao usarem as vezes deixam aberto os frascos enquanto eles realizam actividades o que pode contaminar os colegas, por inalação, e o reagente. · Conhecer a localização e o modo de funcionamento dos extintores de incêndio e chuveiros de emergência e ainda a localização de material de primeiros socorros existentes no laboratório. O docente explicava de alguns tipos de chuveiros e o modo de uso das mesmas, onde destacou que nos grandes laboratórios existem chuveiros com alavanca para todo corpo e somente para os olhos, em caso de entrar algum reagente ao técnico de laboratório. Cuidados a ter no laboratório: · Não despejar produtos químicos na pia. O docente explicava a forma correta de descartar e repudiou a forma como os estudantes descartam os produtos químicos, pois estes despejam na relva do pátio e assim matando a vegetação; · Não introduzir ou recolocar objectos e/ou produtos químicos nos frascos; Esta prática pode levar a contaminação do produto químico no frasco e as posteriores experiencia que serão usadas com o mesmo produto químico. · Não se deve mexer em equipamentos e aparelhos que não pertencem a aula em curso e/ou sem autorização e explicação de como funciona, com o docente; · Não esquecer de desencaixar todas as peca de vidro e retirar todas as peca de plástico ou de borracha quando colocar o material no tabuleiro que será levada a estufa para secagem. 1.2. Materiais de laboratório Quanto ao material de laboratório, o docente explicou o modo de funcionamento dos materiais como tubos de ensaio, suportes, esguichos, erlenmeyer e outros, mas especificamente ele destacou as micropipetas digitais, onde ele explicava que as micropipetas são redefinidas as quantidades em volume desejadas da substância que se pretende e ela automaticamente pipeta até ao volume definido. Também destacou sobre o regulamento de informações que devem ter nos equipamentos de laboratório como o nome de fabricante, marca registada, temperatura, qualidade, pais de origem e nitre outras informações. 1.3. Estrutura do caderno de relatório Em relação ao caderno de laboratório, o docente explicou o tipo caderno e a sequência das páginas dos mesmos: capa (identificação da disciplina), contracapa (nome, instituição e contacto), índice, conteúdo (preparação previa do trabalho pratico, recolha de dados físicos e segurança das substâncias a manipular, pesagens e cálculos), notas descritivas ao longo do procedimento experimental e conclusões. 1.4. Estrutura dos relatórios do trabalho laboratorial Quanto as estruturas dos relatórios do trabalho laboratorial devem ser sequenciadas em: resumo, introdução, discussão de resultados, parte experimental, conclusões e bibliografia. 1.5. Procedimentos para preparação de soluções: 1.5.1. Cálculo da concentração em percentagem; 1.5.2. Cálculo da concentração em molaridade. 2. Concentrações e diluições: cálculos Concentração Correspondência Unidade de medida MolaridadeL Molalidade Normalidade L Fracção molar XA _ Percentagem em Peso % Percentagem em volume % Percentagem em Peso-volume % Partes por milhão L Partes por bilhão L Funções P = - log [] pH; pAg; pFe. _ Adaptado por: autor, 2022 Diluições O processo de diluição é feito no intuito de diminuir a concentração de uma substância, onde o solvente é adicionado ao soluto e vice-versa, dependendo da substância. A solução inicial denomina-se solução mãe e a solução final denomina-se solução diluída ou filha. A expressão que representa o cálculo de diluição é: MiVi= MfVf , onde M é a concentração em molaridade, V é o volume, e os índices i e f referem-se aos valores iniciais e finais. Análise volumétrica/ Titulação Este método objectiva determinar a concentração de uma solução através da sua reacção com outra solução de concentração conhecida (padrão). Existem quatro classes de titulações: · Acido-base; · Complexo métrica; · Oxidação-redução; · Precipitação. 3. Apresentação de Trabalhos A seguir estão apresentados os trabalhos que foram apresentados em forma de slides de conhecimentos sobre reagentes incompatíveis, sistemas de identificação de riscos, rótulos e catálogos de produtos químicos e controle de qualidade de produtos químicos. 3.1. Reagentes Incompatíveis O trabalho pertence ao primeiro grupo, onde foi apresentado em slides pela colega Inocência e foi comentado pelos colegas Alex, Márcia e destacar o Rachide que se debruçou muito a cerca do assunto. O trabalho deles baseava-se na identificação de produtos químicos que devemos ter cuidado em coloca-los em contacto. No processo de armazenamento de produtos químicos devem ser guardados com segurança. Neste sentido, há necessidade de cuidados e condições específicas de armazenamento de modo a não contacto com outros produtos químicos. Para tal, são necessários conhecimentos fundamentais no que concerne a incompatibilidade química de modo a evitar prejuízos à saúde humana, ao meio ambiente e danos às instalações. A incompatibilidade entre produtos químicos é a condição na qual determinados produtos tornam-se perigosos quando manipulados ou armazenados próximos aos outros, com as quais podem reagir, criando situações perigosas, como a geração de gases, calor excessivo, explosões ou reacções violentas. (Costalonga, Finizzi e Gonçalves 2010). A seguir estão apresentadas as informações de produtos químicos incompatíveis que auxiliam de forma rápida na sua obtenção ou consulta, retirado do trabalho: Substância Incompatível com Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio e outros. Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico, ácido sulfúrico, peróxido de hidrogénio. Ácido acético Etileno glicol, compostos hidróxidos, óxido de cromo (IV), ácido nítrico, ácido per clórico, peróxidos, permanganatos, anilina, líquidos e gases combustíveis, acetaldeído. Ácido clorídrico Aminas, óxidos metálicos, anidrido acético, acetato de vinila, sulfato de mercúrio, fosfato de cálcio, formaldeído, carbonatos, bases fortes, ácido sulfúrico. Ácido nítrico Bases fortes, solventes orgânicos, líquidos inflamáveis, metais alcalinos, peróxido de hidrogénio, ácido acético, anilina, ácido crómico. Ácido sulfídrico Amónia, bases, pentafluoreto de bromo, trifluoreto de cloro, trióxido de cromo e calor, cobre (cobre pulverizado e ar), flúor, chumbo, óxido de chumbo, mercúrio, ácido nítrico, trifluoreto de nitrogénio, sulfeto de nitrogénio, compostos orgânicos, agentes oxidantes, difluoreto de oxigénio, borracha, sódio, água. Ácido sulfúrico Cloratos, percloratos, permanganatos, peróxidos orgânicos, picratos, nitratos, bases fortes, pós metálicos, solventes Amónia Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio, prata, metais em pó, ácido fluorídrico. Álcool amílico, etílico e metílico Ácido clorídrico, ácido fluorídrico, ácido fosfórico. Cloro Acetona, acetileno, amónia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogénio, metais em pó, carboneto de sódio, terebintina. Adaptado por: Silva A. Silvioney, Carpanez G. Arthur, Ferreira M. Igor & Pereira F. P. João, 2019. 3.1.1. Produtos químicos incompatíveis e suas reacções possíveis Produtos químicos incompatíveis Reacções possíveis Ácido acético – acetaldeído Libertação de grandes quantidades de calor por polimeração do acetaldeído na presença de pequenas quantidades do ácido acético. Alumínio metálico – nitrato de amónio Potencialmente explosivo Nitrato de amónia – ácido acético Pode haver ignição espontânea da mistura, em particular se o ácido acético for concentrado. Nitrato de Mercúrio (II) – Metanol Pode formar-se fulminato de mercúrio (II), explosivo. Nitrato de Sódio – Tiossulfato de Sódio A mistura dos componentes secos é potencialmente explosiva. Adaptado por: CHLASTS, Project. 3.1.2. Armazenamento das substâncias incompatíveis · A separação, pela distância deve ser o suficiente para prevenir a mistura de dois incompatíveis no caso de queda e quebra de recipientes; · Os reagentes incompatíveis com água devem ser colocados em estantes ou armários situados longe da tubulação de água; · Áreas separadas de estocagem devem ser providenciadas para produtos químicos incompatíveis (produtos podem reagir e criar situações de perigo devido a esta reacção). 3.1.4. Substâncias que devem ser separadas no armazenamento Algumas substâncias químicas devem ser separadas de outras substâncias no armazenamento, por exemplo: · Ácido perclórico deve ser separado de todas outras substâncias. · Ácido nítrico deve ser separado de todas outras substâncias. · Ácido fluorídrico deve ser separado de todas outras substâncias. 3.2. Sistema de identificação de riscos De seguida o grupo a seguir apresentou o trabalho com o tema sistema de identificação de riscos, onde o trabalho foi apresentado em slide pela colega Luísa e os intervenientes foram os colegas Calton, Baltazar e Gerson. Todo e qualquer produto químico são obrigatório ser correctamente identificado pelo sistema de identificação de riscos, pois este permite alertar o usuário dos riscos, perigos e cuidados que deve ter com o produto químico. A correcta identificação de uma substância ou produto químico é obrigatória, pois apenas desta forma se consegue identificar quais os perigos e os riscos a que o utilizador pode estar sujeito no manuseamento e assim prevenir o acidente (Cabral, Fernando et al, 2000). Segundo o grupo, seguem abaixo algumas cores utilizadas para a identificação de riscos Cor Função Vermelho Usado para indicar e distinguir equipamentos e aparelhos de protecção e combate de incêndio. Amarelo Usado para indicar cuidado Branco Usado em localização e colectores de resíduos, além de áreas em torno de equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência. Além disso, deverá ser utilizada em áreas destinadas a armazenagem. Preto Poderá ser utilizado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem. Azul Utilizado para indicar “cuidado”, sendo limitado para avisos contra uso e movimentação de equipamentos que porventura estejam em manutenção Verde Indica segurança. Deve identificar caixas de primeiros socorros ou de máscaras de protecção contra gases. Também deve ser utilizada para identificar chuveiros, emblemas, dispositivos, avisos de segurança, bem como fontes lavadoras de olhos. Púrpura Indica perigos provenientes de radiação. Adaptado por: autor. 3.2.1. Sinais e símbolos de segurança química A seguir estão apresentadas alguns sinais e símbolos que os grupos apresentaram que são reconhecidas internacionalmente: Categorias Cor da advertência Instrução Recursos Exemplo Proibição Vermelho Não tocar, não desligar, pare. Forma redonda; Pictograma preto sobre fundo branco; Contorno Vermelho com linha diagonal vermelha. Sinal de proibição: Não fume Aviso Amarelo Seja cuidadoso; Tome precauções Triangular;Fundo amarelo; Pictograma preto com borda preta. Sinal de alerta de piso escorregadio. Obrigatório Azul Comportamento específico Forma redonda; Fundo azul com pictograma branco. Devem ser usadas botas de segurança. Alivio Verde Rotas de fuga; Saídas de emergência; Rectângulo ou forma quadrada; Pictograma branco sobre fundo verde. Sinal de primeiro Socorro. Fonte: https://www.safeopedia.com/safety-symbols-and-their-meanings/2/6550 3.2.2. Tipos de riscos laboratoriais De acordo Cabral, Fernando et al (2000), os riscos de laboratório estão divididos em: Tipos de riscos laboratoriais Caracterização Riscos de acidentes Situações de perigo onde o trabalhador e possa ter sua integridade, bem-estar físico e moral afectados. Riscos ergonómicos Causados na maioria das vezes por esforços repetitivos que afectam a postura do trabalhador. Riscos Físicos Riscos gerados por máquinas e condições físicas características de acordo com o local de trabalho, que possivelmente podem causar danos à saúde do trabalhador. Riscos Químicos Eles estão ligados directamente a exposição a agentes ou substâncias químicas na forma líquida, gasosa Riscos Biológicos Causados por microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e outros. Adaptado por: autor, 2022 3.2.3. Tipos de sinalização de riscos Riscos Biológicos Riscos Químicos Figura 1 - Símbolo de substância infectante. Fonte: ABNT 7500 Figura 2 - Aviso! Risco biológico Fonte: ISO 7010:2011 Figura3 – Risco químico Fonte: ABNT 7500 Figura4-Radioativo. Fonte: ABNT 7500 Figura 5 - Símbolo universal de substância explosiva Fonte: ABNT 7500 Adaptado por: autor, 2022 Classe de Perigo Pictograma Nome Palavra sinal Significado Precauções Perigo Físico Explosivo Perigo Pode explodir em contacto com uma chama Evitar os choques, as fricções, as faíscas e o calor. Inflamável Atenção ou perigo Pode incendiar em contacto com uma chama, faísca, electricidade estática ou exposição ao calor. Evitar qualquer contacto com fontes de ignição (chamas, calor, faíscas,…); Comburente Atenção ou perigo O efeito oxidante pode provocar ou agravar um incêndio. Manter afastado das substâncias combustíveis. Gases sob pressão Atenção Embalagem sob pressão que pode explodir se for exposta ao calor. Não expor ao calor ou fontes de ignição; Perigo para a saúde Nocivo ou irritante Atenção Pode provocar alergias, eczema, irritação dos olhos, garganta, nariz ou pele. A exposição a doses elevadas pode originar sonolência ou até envenenamento. Evitar o contacto com o corpo e a inalação de vapores. Em caso de acidente consultar um médico. Corrosivo Perigo Ataca ou destrói os metais. Pode provocar queimaduras na pele ou nos olhos em caso de contacto ou projecção. Não respirar os vapores e evitar qualquer contacto com a pele e o vestuário. Tóxico Perigo Pode provocar náuseas, vómitos, dores de cabeça, perda de consequência ou outros danos, incluindo morte. Evitar o contacto com o corpo e a inalação de vapores. Em caso de acidente consultar um médico Mutagenico ou carcinogenico Atenção ou perigo Pode ser tóxico, pode induzir malformações em fetos, alterar o funcionamento de certos órgãos ou provocar insuficiência respiratória. Perigo para o ambiente Prejudicial para o meio ambiente Atenção Substâncias susceptíveis de causar interferências nocivas no ambiente, nomeadamente desequilíbrios ecológicos, degradação ou destruição da flora ou fauna existentes. Tóxico ou nocivo para os organismos aquáticos (Peixes, algas). Estas substâncias não devem ser libertadas para o ambiente. Devem ser devidamente acondicionadas e sujeitas a tratamento adequado. Quadro- Pictogramas de perigo Fonte: https://wondercom.pt/09/11/2022/wondernews-outubro-18-seguranca-na-utilizacao-de-produtosquimicos-perigosos/ 3.2.4. Medidas de prevenção para reduzir os riscos associados à exposição a agentes biológicos · Estabelecer procedimentos de trabalho adequados e utilizar medidas técnicas apropriadas para evitar ou minimizar a libertação de agentes biológicos; · Cumprir as regras de higiene: não fumar, não comer nos laboratórios, lavar sempre as mãos após manipulação de material biológico; · Utilizar vestuário de protecção adequado; 3.2.5. Diagrama de Hommel Esta comunicação de risco é representada por um quadrado, que possui 4 cores associadas a um tipo de risco e grau de severidade que vai de 0 a 4. Figura 6 – Representação gráfica do diagrama de Hommel. Fonte: http://www.blog.mcientifica.com.br/diagrama-de-hommel/, acessado 10/11/2022 3.2.6. Advertências de Perigo (H) e Recomendações de Prudência (P) As advertências de perigo (H) descrevem a natureza dos perigos de uma substância ou mistura. Os números de código das advertências H são normalmente indicados na ficha de dados de segurança Números de código das advertências de perigo: · H200-H299 - Perigos físicos; · H300-H399 - Perigos para a saúde; · H400-H499 - Perigos para o ambiente. As recomendações de prudência (P) descrevem as medidas recomendadas para minimizar ou prevenir efeitos adversos, fornecem orientações sobre medidas preventivas, medidas de resposta de emergência como primeiros socorros, e armazenamento e eliminação com segurança. Números de código das recomendações de prudência: · P100 - Gerais; · P200 - Prevenção; · P300 - Resposta; · P400 - Armazenamento; · P500 - Eliminação. 3.2.7. Equipamentos de Protecção Individual Os equipamentos de protecção individual (EPI) são dispositivos concebidos para protegerem os trabalhadores de possíveis riscos (proximidade de perigos químicos, físicos, biológicos, eléctricos, radiológico), para a sua saúde ou segurança durante o exercício de determinadas actividades. Os EPI’s incluem equipamentos como óculos de protecção, viseiras, máscaras, luvas, fatos de protecção, calçado de protecção, capacetes, protectores auriculares. 3.3.1. Rótulos e Catálogos de Produtos Químicos Este grupo apresentou o trabalho com o tema sistema de identificação de riscos, onde o trabalho foi apresentado em slide pela colega Elsa e os intervenientes foram as colegas Felisbela, Laura e destacar Cláudia. Todo e qualquer produto químico devem estar bem rotulados de acordo com as normas internacionais, pois estes são uma rápida fonte de informações gerais sobre sua segurança. De acordo com EUROPEAN CHEMICALS AGENCY (2015) afirma que a rotulagem de produtos químicos é uma forma de descrever as informações de perigo químico, assim como realizar a identificação deste produto. Além disso, o rótulo também deve demonstrar as precauções necessárias a serem tomadas ao usar este produto. Os rótulos devem ser redigidos na língua nacional onde esta sendo fornecido, podendo eles adicionarem outras línguas, desde que apresentem a mesma informação. O rótulo deve: · Permitir a reconhecença facial do produto químico; · Indicar os perigos associados ao produto químico de forma clara; · Indicar claramente as medidas de prevenção do risco associados ao produto químico; · Conter informações a cerca de situações de emergência/acidentes; · Aconselhar sobre a forma correcta de armazenamento e descarte. 3.4.1. Controle de qualidade em Laboratório Este grupo apresentou o trabalho com o tema sistema de identificação de riscos, onde o trabalho foi apresentado em slide pela colega Elsa e os intervenientes foram as colegas Felisbela, Laura e destacar Cláudia. A qualidade de um produto é sempre fundamental e relevante, pois esta representa a segurança e eficiência de um produto. Segundo Silva (2012, P.10), controle de qualidade no laboratório consiste em técnicas e actividades operacionais que se destinam a monitorar um processo e eliminar as causas de desempenho insatisfatório, em todas as etapas do ciclo da Qualidade. Este controlo garante a identificação de falhas e detecta cão de erros analíticos para melhorar, reduzir e corrigir antes da liberação do produto. Deve sempre procurar a satisfaçãoe bem-estar do cliente. 3.4.2. Fases ou Estágios da qualidade 3.4.2.1. Sistema de Gestão da Qualidade Para Lima (2018, P.12), sistema de gestão da qualidade compreende actividades pelas quais a organização identifica seus objectivos e determina seus processos e seus recursos necessários para alcançar os resultados desejados. Segundo Lopes (2003,P.2) um Sistema de Qualidade, deve possuir · Infra-estrutura física e ambiental e adequada, · Um pessoal técnico seleccionado e treinado (profissional), · Dispositivos de medição e ensaios de boa qualidade e calibrados, · Reagentes de boa qualidade comprovada e aprovada pelos órgãos competentes, · Sistema de limpeza correcta da vidraria. 3.4.2.2. Garantia de Qualidade Lima (2018, P.13) defende que Garantia da Qualidade é a parte da gestão da qualidade focada em prover confiança de que os requisitos da qualidade, e nesta área têm como tarefas: · Definir e publicar Procedimentos da Qualidade; · Qualificar os Fornecedores e Produtos; · Atender as Reclamações de Clientes; · Monitorar o atendimento das assistências técnicas em garantia; · Promover a Melhoria Contínua 3.4.2.3. Controle da qualidade Esta é o momento de verificação ou monitoramento do produto obtido no laboratório em seus vários aspectos: · Desempenho satisfatório e insatisfatório. Conclusão Portanto, é necessário que o técnico de laboratório saiba as regras e cuidados necessários para que possa evitar acidentes em um laboratório, saiba quais meios, métodos e técnicos necessários para realizar a experiência pretendida, conhecer quais os reagentes são incompatíveis com outros produtos, os sistemas de identificação de riscos, identificar as informações contidas nos rótulos dos produtos químicos e o controlo de qualidade dos produtos químicos. Referências bibliográficas Cabral, Fernando et al, (2000). Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de Trabalho. Verlag Dashofer, Lisboa. Chlasts, Project. Lista de produtos químicos incompatíveis. Chemical laboratory safety training system, Education and Culture. Costalonga, Ademir; Finizzi A. Guilherme & Gonçalves A. Marco, (2010). Normas de Armazenamento de Produtos Químicos. Universidade Estadual Paulista, Araraquara. European Chemicals Agency, (2015). Agência Europeia dos Produtos Químicos acedido. Forti C. Maria & Alcaide M.L. Roberta, (2011). Normas para o armazenamento seguro de produtos químicos do laboratório. INPE- São José dos Campos – São Paulo, Brasil. Lima, E, G, (2018). Gestão da Qualidade em Laboratórios. S/ed. Brasil. Lopes, H, J, J. (2003). Garantia e controle de qualidade no laboratório clínico. S/ed. Belo Horizonte – Brasil. Silva A. Silvioney, Carpanez G. Arthur, Ferreira M. Igor & Pereira F. P. João, (2019). Guia de incompatibilidade de produtos químicos. Universidade federal de juiz de fora, MG. Silvia, C, (2012). Gestão da Qualidade em Laboratório Clínico. S/ed. Brasil.
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