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Art. 8º No que se refere à compra e armazenamento de fármacos, saúde ocupacional e a eliminação de despojos, a eutanásia deve seguir a legislação vigente; Art. 9º Os animais submetidos à eutanásia por métodos químicos não podem ser utilizados para consumo, salvo em situações previstas na legislação específica. Art. 10. A escolha do método dependerá da espécie animal envolvida, da idade e do estado fisiológico dos animais, bem como dos meios disponíveis para a contenção dos mesmos, da capacidade técnica do executor, do número de animais e, no caso de experimentação ou ensino, do protocolo de estudo, devendo ainda o método ser: I - compatível com os fins desejados e de acordo com o Anexo I desta Resolução; II - seguro para quem o executa; III - realizado com o maior grau de confiabilidade possível, comprovando-se sempre a morte do animal, com a declaração do óbito emitida pelo médico veterinário responsável; Art. 11. Em situações onde se fizer necessária a indicação da eutanásia de grande número de animais, seja por questões de saúde pública ou por questões diversas, aqui não contempladas, a prática da eutanásia deverá adaptar-se a esta condição, seguindo sempre os métodos indicados para a espécie em questão, como previsto no Anexo I desta Resolução. Art. 12. Nas situações em que o objeto da eutanásia for o ovo embrionado, deve-se seguir o que está previsto no Anexo I desta Resolução. Em todos os casos, para todas as espécies, os barbitúricos anestésicos gerais injetáveis devem: Ser precedidos de medicação pré-anestésica. Ser administrados por via intravenosa e apenas na impossibilidade desta por via intraperitoneal, em dose suficiente para produzir a ausência do reflexo corneal. Após a ausência do reflexo corneal, pode-se complementar com cloreto de potássio associado ou não ao bloqueador neuromuscular, ambos por via intravenosa. Normas gerais: Ambiente tranqüilo. Longe de outros animais ou de alojamento dos mesmos. Comprovações da morte. Declaração de óbito. Permitir a presença do tutor. Agente ideal: Produção de morte sem dor. Ação rápida: Perda imediata da consciência. Parada respiratória e cardíaca. Não deve provocar efeitos indesejados (ansiedade, medo, luta, vocalização, espasmos musculares, ativação autonômica). Capacidade de contenção com o método usado. Habilidade de minimizar estresse físico e psicológico. Confiável. Seguro para o operador. Não deve causar contaminação do ambiente. Praticidade de uso. Custo aceitável. Compatível com avaliação histopatológica. Equipamentos e disponibilidade dos fármacos e seu potencial de abuso. Espécie, idade e massa corporal. Comportamento. Tipo indicado de contenção física. Preferência do veterinário/pesquisador. Habilidade do pessoal e risco envolvido. Custo e instalações. Número de animais. Modos de ação: Hipóxia direta ou indireta. Depressão neuronal direta. Interrupção física da atividade cerebral. Métodos físicos: Pessoal bem treinado é essencial. Equipamento com boa manutenção. Menos medo a ansiedade. Rápido, indolor, humano e prático. Visualmente menos aceitáveis. Envolvem trauma físico. Aceitos com restrição para animais de laboratório e aves. Tiro por arma de fogo: Controle de zoonoses. Animais ferozes onde não é possível aproximação.
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