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Relação albumina creatinina e risco cardiovascular

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Camila Quevedo Rodrigues 
Relação albumina/creatinina e associação com risco cv
doença renal crônica (drc)
A Doença Renal Crônica pode ser definida pela presença de anormalidades da estrutura e/ou função dos rins, presentes por mais de três meses e com implicações para a saúde.
Recomenda classificar a doença baseando-se na causa, na categoria da taxa de filtração glomerular (TFG) e na albuminúria (Quadro 1), o que permite identificar os riscos de desfechos adversos, relacionados ao comprometimento renal e ao óbito.
A1: normoalbuminúria; A2: microalbuminúria; A3: macroalbuminúria.
A quantidade de albumina no exame da pcte do caso integrador já mostra que ela possui uma doença renal, que juntamente à HbA1c alterada denota uma nefropatia diabética
Assim, para classificar a Doença Renal Crônica, é necessário avaliar a Taxa de filtração Glomerular associada com a Albuminuria. Assim, é possível identificar os riscos de comprometimento renal do paciente, bem como a conduta terapêutica a e prognostico.
Diretriz brasileira de HA 2020
Usa-se como parâmetro a relação albumina/creatinina (albuminúria) para definir A1, A2 e A3. E a partir da associação da albuminúria com a TFG é possível classificar o risco do pcte.
Verde: baixo risco e bom prognóstico; Amarelo: moderado risco, monitorizar pcte; Laranja: alto risco, maus prognóstico – referenciar para especialista e Vermelho: muito alto risco, mau prognóstico – referenciar para especialista.
A pcte do caso integrador seria E2 A2, com risco cv moderado, já existe lesão renal. Os fatores de risco que estão fazendo com que haja LOA é a HA e DM.
avaliação da função renal
A TFG mensura a função de excreção renal e é o melhor índice para a avaliação funcional, porém sofre influência da dieta do pcte (de acordo com o consumo proteico dele) – adultos saudáveis com ingestão baixa de proteínas podem ter TFG mais baixa.
Albumina é a principal proteína urinária na maioria das doenças renais, com forte correlação com riscos renal e cardiovascular. Porém, a Albuminúria não é um achado uniforme na DRC. Desta forma, albuminúria isolada sem TFG reduzida pode ocorrer transitoriamente em outras condições que não a DRC (por ex.: obesidade e síndrome metabólica, e remitir durante a perda de peso).
Por isso, institui-se realizar a relação ALBUMINA/CREATININA juntamente com a TFG para a avaliação da função renal.
No exame para avaliação albumina/creatinina, a 1ª urina da manhã apresenta resultados mais fidedignos.
A Relação albumina/creatinina (RAC) aumentada ocorre em indivíduos mais idosos, sem estar claro se representa doença de fato ou é resultado de “envelhecimento normal”.
Numerosos estudos mostram anormalidades histopatológicas associadas com o envelhecimento, inclusive esclerose glomerular, atrofia tubular e esclerose vascular, condições associadas a risco aumentado de doença cardiovascular.
Limiar da relação albuminúria/ creatininúria estabelecido em 30 mg/g, sem correções para gênero e variações na excreção de creatinina, com o fim de detectar nefropatia diabética.
RAC E RPC
CRIANÇAS
Em crianças, Relação proteína/creatinina (RPC) é a melhor escolha quando comparada com a RAC. A diferença é que a RAC compara especificamente e a proteína albumina, que não deve aparecer em grande quantidade na urina pois não deveria ser filtrada pelo glomérulo. Já a RPC mede compara a presença de proteína na urina, mas pode ser uma proteína secretada pelo túbulo renal, indicando uma lesão nas vias urinárias, anomalias congênitas, etc. muitas vezes, as crianças tem doença renal não associada à DM ou HAS, podendo ser intrínseca à lesão renal, nos túbulos, de caráter genético ou estrutural na própria constituição do órgão. Por isso, deve-se utilizar a Relação proteína/creatinina.
Para complementar os exames, existe a Proteinúria de 24 h: dosagem em urina de 24, sabendo-se, entretanto, que é difícil controlar o procedimento e imprecisões na coleta da urina podem contribuir para erros na estimativa das perdas proteicas.
ADULTOS 
Para os adultos, DRC é predominantemente atribuída à doença glomerular ou à lesão hipertensiva e na maioria das crianças anomalias congênitas dos rins e vias urinárias: tubulopatias subjacentes e tendem a excretar mais proteína de Tamm-Horsfall e outras proteínas de baixo peso molecular, que não serão evidenciadas por testes para detecção de albuminúria.
MÉTODOS PARA ESTIMAR E MEDIR A FUNÇÃO RENAL 
· Reconhece-se que nenhuma equação de estimativa baseada na creatinina sérica terá um desempenho ótimo em todas as circunstâncias clínicas e que podem ocorrer mudanças no desempenho das equações de estimativas ao longo do tempo e em diferentes regiões.
· Enfatiza-se que, para fins de liberação de resultados de TFG estimada, é importante selecionar uma equação única em uma região ou país. 
· REPETIR DE FORMA PERIÓDICA. Pois a doença aparece e vai evoluindo.
· Cistatina C em equações para estimativa da TFG teria algumas vantagens sobre a creatinina sérica, mas tem custo elevado e falta de padronização entre laboratórios limitam a sua recomendação como preferencial.
estimativa da tfg PELA EQUAÇÃO DE CKD-EPI EM ADULTOS
É possível calcular a TFG por outros métodos além do Clearance de Creatinina, através do site da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Para calcular considera-se as variáveis sexo, raça, idade e soro creatinina em mg/dL.
CALCULADORAS NEFROLÓGICAS 
Apesar da diferença de valores entre os dois cálculos, ao realizar a avaliação ambos os resultados categorizam a doença em estágio E2.
critérios para DRC (qualquer um dos seguintes por > 3meses)
paciente do caso 
Na diretriz anterior a pcte seria classificada como G2 A2.
De acordo com a nova diretriz, a pcte é considerada E2 A2, com moderado risco CV.
Há presença de DRC e os FR que agravam o caso são HAS associada à DM. Trata-se de uma LOA (rins).

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