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Prova Saúde da Mulher - gabarito 2

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ATENÇÃO BÁSICA EM GO 
Questão Discursiva 
Uma mulher de 28 anos de idade, gesta 2, para 1, aborto 0, com 39 semanas de gestação, encontra-se em trabalho 
de parto em uma maternidade de baixo risco. Seu primeiro parto foi vaginal espontâneo sem intercorrência. Ao 
exame obstétrico da internação verificou-se altura uterina de 33 cm; avaliação da bacia normal; bolsa das águas rota; 
líquido amniótico claro com grumos. As informações sobre a evolução do trabalho de parto estão registradas no 
partograma a seguir. 
 
Considerando as informações apresentadas, faça o que se pede nos itens a seguir. 
Descreva a evolução de cada um dos parâmetros que compõem o partograma (dilatação, descida, batimento 
cardíaco fetal e contrações) (valor: 1,5) 
Identifique a fase clínica ou período em que se encontra a avaliação da 8ª hora de registro (valor: 0,5) 
Avalie a viabilidade do parto vaginal e justifique sua resposta (valor: 0,5) 
 
Gabarito mínimo (ou respostas a serem consideradas na correção): 
a) 
(1) Tempo de evolução do trabalho de parto: 8 a 12 horas 
(2) Evolução da dilatação: Evoluiu de 3 para 10 cm de dilatação ou evolução de 1 cm/h; ou dilatação dentro da 
normalidade, não cruzando a linha de alerta; ou dilatação máxima de 10 cm; ou chegada à dilatação máxima antes 
(ou à esquerda) da linha de alerta. 
(3) Apresentação fetal: O feto se manteve em apresentação cefálica, de vértice ou de cabeça. 
(4) Evolução da variedade de posição: Início em OTE (occipito transversa esquerda), passando por OEA (occipito 
esquerda anterior) e terminando em OP (occipito púbis). (5) Evolução da descida ou evolução da altura da 
apresentação: Plano de Lee: de -3 para entre 0 e +1 ou Hodge - do Plano I para entre III e IV OU Descida fetal para + 
1 de Lee (6) Vitalidade Fetal: Frequência cardíaca variou entre 120 e 140 bpm; ou vitalidade fetal sem sinais de 
sofrimento fetal agudo durante o trabalho de parto; ou vitalidade fetal dentro do padrão de normalidade por todo o 
período; ou sem sinais de sofrimento fetal agudo; ou dentro do padrão de normalidade por todo o período; ou sinais 
vitais fetais normais; ou boa vitalidade; ou frequência cardíaca estável, sem alterações, ou adequada, dentro dos 
limites, entre 110- 160 bpm. 
(7) Evolução das contrações (ou dinâmica uterina): Evoluiu de 3 a 4 contrações em 10 minutos, e a duração das 
contrações variou de 20 – 40 segundos a 40 - 60 segundos; ou boa contratilidade, com pico de três contrações de 
longa e uma de média intensidade durante o trabalho de parto; ou contrações parciais na primeira hora e efetivas na 
4ª, 5ª e 7ª horas do trabalho de parto. 
 
b) O estudante deve citar a seguinte característica do trabalho de parto: trata-se de um parto eutócico, ou parto de 
evolução normal, ou parto vaginal espontâneo. 
O estudante deve identificar a seguinte Fase/período: expulsiva (o) do trabalho de parto ou segundo período clínico 
do parto. 
c) O estudante pode explicar que o parto vaginal é viável, considerando: A boa vitalidade fetal (ou frequência 
cardíaca fetal normal); A dilatação completa, a apresentação entre 0 e +1 (plano de De Lee) ou entre III e IV (Hodge), 
a variedade de posição em OP OU O estudante pode explicar que o parto vaginal é viável considerando: A boa 
vitalidade fetal (ou frequência cardíaca fetal normal); O fato da paciente estar em período expulsivo. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
1. FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
QUESTÃO 1 
Tema: abortamento 
Local: Enade 2013 (modificada: retirada alternativa E) 
Mulher de 37 anos, um parto há 4 anos com nascimento de criança normal, procura atendimento em pronto-socorro 
com queixa de sangramento vaginal há cerca de uma hora. Última menstruação normal há 8 semanas, referindo 
teste de gravidez de urina positivo há 2 semanas. Ao exame físico, paciente afebril, observando-se sangramento 
vaginal em moderada quantidade, sem se notarem restos ovulares. Ao toque, colo amolecido com dilatação de cerca 
de 1 cm, útero de volume aumentado, compatível com o tempo de atraso menstrual. Os dados clínicos permitem 
afirmar: 
A) Trata-se de um abortamento completo, em vista de ter ocorrido na fase inicial da gravidez. 
B) As chances de ser abortamento por aneuploidia do concepto são pequenas, considerando-se que a gestação 
anterior foi normal. 
C) Trata-se, provavelmente, de abortamento inevitável, pois há dilatação cervical e sangramento. 
D) O quadro clínico caracteriza ameaça de aborto, podendo a paciente retornar para casa, necessitando apenas de 
repouso 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa C. 
 Diante de um quadro de abortamento, você deve classificas a forma clínica. Os pontos chaves da questão 
são: sangramento vaginal moderado com dilatação cervical. Sendo assim, o diagnóstico é de abortamento inevitável 
ou em curso. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 2 
Tema: abortamento 
Local: HR de PP 2023 
 
MFB, 23 anos, primigesta, deu entrada no PSO com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade. Dor 
tipo cólica, leve. Ao exame especular: colo uterino sem lesões. Pequena quantidade de sangue vermelho vivo 
coletado em fórnice posterior. Ao toque vaginal bimanual: fundo uterino na altura da sínfise púbica, colo uterino 
impérvio, grosso e posterior. Submetida a ultrassom que identificou: feto único, gestação tópica, CCN 52,5 mm, TN 
1,1 mm; BCF inaudível, biometria compatível com 12 semanas de idade gestacional. 
Determine a alternativa com a conduta correta. 
A) Orientar abstinência sexual e repouso relativo. 
B) Repetir ultrassom em cerca de 7 dias para reavaliar desenvolvimento fetal. 
C) Internação para AMIU (aspiração manual intrauterina). 
D) Internação para Misoprostol e curetagem uterina posterior, se necessário. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D. 
Paciente com queixa de sangramento na primeira metade da gestação. Observe que na ultrassonografia a biometria 
fetal estava com CCN maior que 7 mm (52mm) e BCF estava ausente. Assim, concluímos que se trata de um óbito 
fetal e um aborto retido. Neste caso, a paciente pode optar por expectante ou internação para resolução. A alternativa 
B indicaria uma gestação normal e seguir o desenvolvimento normal da gestação. A alternativa D é a mais adequada 
pois o embrião tem 12 semanas ou mais, e devido a presença de espícula óssea, está indicado a indução e expulsão 
com misoprostol e após avaliar a necessidade de curetagem. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
 
 
QUESTAO 3 
Tema: gestação ectópica 
LOCAL: SP - HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN – HIAE – 2023 
 
Mulher, 26 anos de idade, profissional do sexo, dá entrada em pronto-socorro com dor tipo cólica suprapúbica de 
moderada intensidade e sangramento genital discreto. DUM: há 6 semanas. Uso irregular de preservativo. 2G1P 
normal 1A provocado. Refere ISTs prévias com tratamentos adequados. Ao exame: bom estado geral, hidratada, FR: 
20 irpm, FC: 98 bpm, PA: 90 × 50 mmHg. Abdome doloroso à palpação, sinal de Laffont positivo. Especular: pequena 
quantidade de sangramento acastanhado coletado em fundo vaginal. Toque vaginal: colo grosso, posterior, impérvio 
amolecido, doloroso. 
O diagnóstico mais provável, dentre as opções abaixo, é: 
A) abortamento em curso. 
B) prenhez ectópica rota. 
C) sangramento por implantação. 
D) ameaça de aborto. 
 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. 
Paciente com quadro de sagramento na primeira metade da gestação, idade gestacional pela DUM de 6 semanas, 
com taquicardia, hipotensão e sinal de Laffont positivo. Neste caso, você está diante de uma gestação ectópica rota 
devido a irritação peritoneal provocada pelo sangue na cavidade abdominal, com irritação do nervo frênico e dor 
projetada na região escapular, conhecido como Sinal de Laffont. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
 
QUESTAO 4 
Tema: Doença trofoblástica gestacional 
Local: RS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE – UFCSPA, 2023 
 
Sobre a doença trofoblástica gestacional, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que 
apresenta a sequência CORRETA: 
(1) Mola Hidatiforme Parcial. 
(2) Mola Hidatiforme Completa. 
(_) Apresenta tecido fetal ou embrionário. 
(_) Cariótipo diploide. 
(_) Cariótipo triploide. 
(_) Maior risco de evolução neoplásica entre as variáveis de Mola Hidatiforme. 
(_) Hiperplasia Trofoblástica difusa. 
A) 1 - 1 - 2 - 2 - 1. 
B) 1 - 2 - 1 - 2 - 2. 
C) 2 - 1 - 1 - 2 - 1. 
D) 2 - 2 - 2 - 1 - 2. 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 5 
Tema: PARTO INSTRUMENTALIZADO 
Local: RJ - INSTITUTO NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA – INTO, 2023 (MODIFICADA ) 
 
Uma primigesta, cardiopata por doença reumática, classe funcional NYHA I, com boa evolução do trabalho de parto, 
apresenta parada na progressão. A apresentação é occipito direita transversa e com assinclitismo anterior, plano +2 
de DeLee. Os batimentos cardíacos fetais estão em 100bpm. 
Considerando o quadro clínico apresentado, a melhor conduta no momento seria: 
A) Cesariana de emergência. 
B) Fórcipe de Simpson. 
C) Fórcipe de Kielland. 
D) Aguardar a evolução do parto. 
 
 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa C. 
Os quatro tipos de fórcipe mais utilizados na prática obstétrica são: Simpson-Braun, Kielland, Luikart e Piper. Todos 
os fórcipes apresentam dois ramos, cada um deles é constituído por colher, articulação e cabo, sendo que a colher 
apresenta curvatura que se adapta à cabeça fetal (curvatura cefálica) e que se ajusta à pelve materna (curvatura 
pélvica), a articulação conecta um ramo ao outro e o cabo é o local que o obstetra segura. 
A tabela abaixo resume os tipos de fórcipe e suas utilidades: 
 
A paciente apresenta uma cardiopatia materna além e uma bradicardia fetal e necessita do fórcipe para alívio 
do expulsivo, e o fórcipe de escolha para corrigir a distocia de rotação transversa e o assinclitismo é o fórcipe de 
Kielland. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
 
 
QUESTAO 6 
Tema: partograma 
Local: SP - FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - FAMERP , 2022 
 
O partograma esquematizado mostra a evolução de um parto por via vaginal, no qual ocorreu uma distócia da 
dilatação (fase ativa prolongada) – vide imagem: 
Uma das causas envolvidas para essa ocorrência é: 
A) Contrações uterinas ineficazes. 
B) Desproporção cefalopélvica absoluta. 
C) Desproporção cefalopélvica relativa. 
D) Distócia de trajeto mole. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa A. No partograma acima com a fase ativa prolongada, há uma alteração na dilatação que ocorre 
de maneira mais lenta do que o esperado. As contrações ineficazes que são responsáveis pela evolução leta da 
dilatação. Na desproporção cefalopélvica ocorre a distocia de trajeto e não de dilatação. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 7 
Tema: DOENÇA HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO 
Local: PR - ALIANÇA SAÚDE - PUC PR, 2023 (MODIFICADA) 
 
Você começa a trabalhar em uma Unidade de Saúde e sua primeira paciente é uma primigesta com 30 anos, que 
vem à consulta de pré-natal. Trata-se de uma paciente com 14 semanas de gestação, exames de pré-natal normais e 
com história familiar de pré-eclâmpsia. No seu exame físico, você identifica um IMC: 30 Kg/m², PA: 110X70 mmHg, e 
batimentos cardíacos fetais presentes. 
Qual medida você adota para prevenção de pré-eclâmpsia, considerando-se os dados da paciente? 
A) Repouso e dieta restritiva de sal. 
B) Ácido Acetil Salicílico e suplementação de cálcio. 
C) Ácido fólico 4mg ao dia. 
D) A paciente não possui indicação para prevenção de pré-eclâmpsia. 
 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. Diante de um paciente com fator de risco para a pré-eclâmpsia (obesidade e história familiar de 
pré-eclâmpsia), está indicada a prescrição do AAS (ácido acetil salicílico) e a suplementação de cálcio. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 8 
Tema: DOENÇA HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO 
Local: AL - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO – PSU, 2023 
 
Em consulta de pré-natal, gestante de 34 anos de idade, na 30a semana de gestação, afirma que vem apresentando 
cefaleia e cansaço com piora nos últimos três dias. Também relata que apresentou turvação visual ao se levantar 
hoje. Nega comorbidades prévias. Ao exame físico, PA: 140x100mmHg, edema de membros inferiores 2+/4+. Teste 
de proteinúria: positivo. 
Diante do quadro clínico, indique a principal suspeita diagnóstica: 
A) Hipertensão gestacional. 
B) Eclâmpsia. 
C) Pré-eclâmpsia leve. 
D) Pré-eclâmpsia grave. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D. Paciente com aumento dos níveis pressóricos acima de 20 semanas, com aumento pressórico 
(140x100 mmHg) e sinais de eclâmpsia iminente (cefaleia e turvação visual) que indica sinais de gravidade na 
gestante. Neste caso, a paciente é classificada como pré-eclâmpsia grave. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 9 
Tema: Amniorrexe prematura 
Local: MG - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO - PSU MG, 2021 
 
Gestante de 23 anos, G1P0A0, idade gestacional de 37 semanas e 1 dia, é atendida na maternidade com queixa de 
perda de líquido há 2 horas. Pré-natal de risco habitual, cuja única intercorrência foi um quadro de infecção urinária 
por Streptococcus agalactiae, com 14 semanas de gestação e que foi tratada adequadamente. Ao exame físico, 
medida do fundo uterino de 36 cm, batimentos cardíacos fetais de 136 bpm, feto cefálico. Ao toque vaginal, colo 
fechado, longo e posterior. Ao exame especular, é visualizado pequena quantidade de líquido fluido e transparente, 
exteriorizando-se pelo orifício do colo uterino. Não se detectou corrimentos vaginais. Realizada ultrassonografia 
obstétrica, evidenciando feto com peso adequado e volume de líquido amniótico dentro dos limites da normalidade. 
Foi realizada ainda cardiotocografia que demonstrava padrão fetal tranquilizados. 
Considerando o quadro da gestante em questão, a conduta MAIS ADEQUADA é: 
A) Internar a gestante para observação, solicitar nova urocultura e repetir a ultrassonografia em 24 horas. 
B) Internar para indução de parto e iniciar penicilina G cristalina para prevenção de sepse neonatal precoce. 
C) Tranquilizar a gestante e solicitar a repetição ambulatorial da ultrassonografia para avaliar o líquido amniótico em 
48 horas. 
D) Tranquilizar a gestante e orientar retorno à maternidade quando surgirem sinais de trabalho de parto ou 
amniorrexe. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. Diante de gestante a termo, com quadro de RPMO, deve-se internar a paciente e programar a 
resolução da gestação. Como a vitalidade está preservada e condições favoráveis, está indicada a via vaginal como 
preferencial. Como a paciente apresentou diagnostico de infecção urinária por Streptococcus agalactiae, ela então já 
se caracteriza como colonizada (não é necessário nova comprovação com cultura) e deve ser instituída a profilaxia 
com Penicilina G cristalina para a prevenção da Sepse neonatal. 
PROFILAXIA ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B: 
ATAQUE: Penicilina cristalina 5 milhões UI, intravenosa. 
MANUTENÇÃO: penicilina cristalina 2,5 milhões UI, intravenosa a cada 4 horas até o nascimento. 
Não esquecer que devemos realizar 2 doses (ataque + 1 dose de manutenção) para se considerar como profilaxia 
realizada. 
REFERÊNCIABIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 10 
Tema: Amniorrexe prematura/ corioamnionite 
Local: RN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN , 2022 
 
 
Paciente com 32 semanas de gestação informa perda líquida há 3 dias. Ao exame físico, apresentou o seguinte: 
pulso: 98 bpm e temperatura: 38,5 °C. Os resultados dos exames laboratoriais foram: leucograma: 18.330 leucócitos 
com 70% de segmentados e 20% de bastonetes. 
Diante do quadro apresentado, o ginecologista deve prescrever 
A) corticoterapia e antibioticoterapia tríplice bem como realizar cesariana após 48 horas. 
B) antibioticoterapia e interromper a gravidez. 
C) hiperidratação, corticoterapia e antibioticoterapia com cefalosporina bem como realizar cesariana após 48 h. 
D) corticoterapia e antibioticoterapia com cefalosporina bem como aguardar desencadeamento do trabalho de parto. 
 
 
COMENTÁRIO: 
Correta a alternativa B: temos uma paciente com rotura prematura pré-termo de membranas há 3 dias e febre, 
associada a leucocitose com desvio à esquerda, configurando corioamnionite. A conduta preconizada é 
antibioticoterapia endovenosa de amplo espectro e resolução da gestação, de preferência por via vaginal. Lembre-se 
que o parto cesariano envolve maior risco materno devido a contaminação da infecção na cavidade abdominal e a 
corticoterapia pode compicar o quadro materno diante de uma infecção. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 11 
Tema: Sangramento da segunda metade da gestação 
Local: SC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC, 2022 
 
Primigesta, na 36
a
 semana de gestação, com diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia sem sinais de gravidade, 
apresenta dor de forte intensidade em hipogástrio e sangramento vaginal moderado. Ao exame físico pressão arterial 
de 170×110 mmHg, frequência cardíaca materna de 104 bpm. Altura uterina de 34 cm com aumento localizado de 
seu tônus, frequência cardíaca fetal de 180 bpm. No toque vaginal, o colo uterino está posterior, esvaecido 50% e 
dilatado em 4 cm. 
O diagnóstico e a conduta são: 
A) Trabalho de parto prematuro; inibir o trabalho de parto com nifedipina VO. 
B) Descolamento prematuro de placenta; romper bolsa e resolução da gravidez. 
C) Descolamento prematuro de placenta; prescrever hidralazina EV e solicitar sulfato de magnésio. 
D) Trabalho de parto prematuro; prescrever sulfato de magnésio EV e inibir o trabalho de parto com nifedipina VO. 
 
 
 
COMENTÁRIO: 
Correta a alternativa B: temos uma gestante de 36 semanas, com pré-eclâmpsia, com dor forte em hipogástrio, 
associada à hipertonia uterina e taquicardia fetal. Esses sinais levam a principal hipótese diagnóstica o descolamento 
prematuro de placenta. A conduta no descolamento prematuro de placenta com feto vivo é a resolução imediata da 
gestação pela via mais rápida, sendo o parto normal indicado apenas se este for iminente. Como a há dilatação 
cervical, deve-se fazer amniotomia enquanto se aguarda a realização da cesárea, para diminuir a pressão 
intrauterina e melhorar os parâmetros fetais e maternos. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
 
QUESTAO 12 
Tema: sangramento da segunda metade da gestação 
Local: SP - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO – SCMSP, 2023 
 
A ocorrência de sangramento na segunda metade da gestação é responsável pelo aumento da morbidade 
gestacional. Entre as causas de hemorragia na gestação, está a placenta prévia. 
Quanto à placenta prévia, determine a alternativa correta. 
A) A placenta prévia é definida como a presença de tecido placentário total ou parcialmente inserido no segmento 
inferior do útero após a 28ª semana de gestação. 
B) O diagnóstico clínico da placenta prévia inclui sangramento único, indolor, imotivado, com tônus uterino 
aumentado. 
C) O toque vaginal e a ultrassonografia transvaginal não são recomendados à paciente com placenta prévia, pelo 
risco de hemorragia. 
D) O parto cesáreo está sempre indicado nos casos de placenta de inserção baixa. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa A. A placenta prévia é definida com a placenta recobrindo total ou parcialmente o orifício interno 
do colo uterino após a 28ª semana de gestação. Lembrando que o sangramento geralmente é intermitente, vermelho 
vivo e indolor. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 13 
Tema: diabetes gestacional 
Local: MG - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE – SCMBH, 2023 
 
Paciente, 25 anos, primigesta, 28 semanas e 4 dias de gravidez, sem queixas, pré-natal em dia e exames normais. 
Até o momento ganhou 14 kg. No cartão de pré-natal consta glicemia de jejum de 88 mg/dL com 12 semanas. Traz o 
exame do teste de tolerância oral à glicose realizado há uma semana, com os seguintes resultados: 
• Glicemia de jejum de 97g/dL. 
• Glicemia após 1 hora de dextrosol de 183 mg/dl. 
• Glicemia após 2 horas de dextrosol 2 horas de 150mg/dL. 
Sobre o quadro exposto, é CORRETO afirmar que: 
A) O fato de a gestante ser obesa e ter familiares com DM tipo 2 na família obriga à realização de teste de tolerância 
oral à glicose no primeiro trimestre. 
B) O diagnóstico da gestante é Diabetes Melitus Gestacional (DMG) e a conduta inicial é orientação de dieta e prática 
de atividades físicas, tendo como base o teste de tolerância oral à glicose. 
C) O teste de tolerância oral à glicose é desnecessário caso a paciente gestante apresente valores de glicemia de 
jejum no primeiro trimestre inferiores a 92 mg/dL. 
D) A melhor conduta nesse caso é realizar um segundo teste confirmatório, que poderá ser glicemia de jejum ou 
hemoglobina glicosilada. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. O teste de tolerância a glicose de 75g deve ser realizado entre 24 e 28 semanas para todas as 
pacientes que apresentam glicemia de jejum normal. Os valores de referência são: 
GJ: < 92 mg/dL 
1 hora após: < 180 mg/dL 
1 horas após: < 153 mg/dL 
Quando a gestante apresenta 1 resultado acima desses valores já é diagnosticada como diabetes gestacional. A 
primeira conduta é orientação alimentar e atividade física com controle de glicemia capilar periférica. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 14 
Tema: DIABETES GESTACIONAL 
Local: UNESP, 2023 
 
Tercigesta de 36 anos inicia acompanhamento pré-natal com 8 semanas. AP: G3P2C0, macrossomia fetal (4.068 g) 
na segunda gestação. Exame físico: IMC: 30,2 Kg/m². Glicemia de jejum (primeiro trimestre): 88 mg/dL. 
Nesse momento, o resultado do rastreamento do diabetes mellitus gestacional e a conduta são: 
A) negativo; GTT 75 g entre 24 e 28 semanas. 
B) positivo; GTT 100 g entre 24 e 28 semanas. 
C) positivo; tratamento com dieta e atividade física. 
D) negativo; nova glicemia de jejum a partir da 32ª semana. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa A. Cuidado com a confusão com os fatores de risco de diabetes gestacional. Hoje conforme o 
rastreamento de diabetes gestacional, a glicemia de jejum dessa gestante está normal (< 92 mg/dL) e atualmente ela 
não tem diagnóstico de diabetes gestacional. Está indicado o teste oral de tolerância a glicose de 75g entre 24 e 28 
semanas. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 15 
Tema: HIV E GESTAÇÃO 
Local: SP - FACULDADE DE MEDICINA DO ABC, 2021 
 
Primigesta, idade gestacional 38 semanas, convivendo com HIV por transmissão vertical, em tratamento adequado 
desde a infância. Carga viral indetectável nas 35 semanas de gestação, vitalidade fetal preservada. Vem para 
consulta com dúvidas sobrea possibilidade da via de parto. 
Quais serão as orientações? 
A) Parto cesárea, após realização de AZT endovenoso. 
B) Parto cesárea, após realização de AZT endovenoso. 
C) Possibilidade de parto vaginal, após realização de AZT endovenoso. 
D) Possibilidade de parto vaginal, sem necessidade de AZT endovenoso. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D. Para a programação da via de parto de uma gestante HIV positiva é necessário ela realizar a 
carga viral com 34 semanas de gestação. Sendo a carga viral indetectável, a via de parto preferencial é a vaginal e 
deve ser mantido a TARV, sem necessidade de AZT intravenoso. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 16 
Tema: sífilis na gestação 
Local: REVALIDA NACIONAL - INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAI, 2022 
Durante o pré-natal de uma primigesta com 18 semanas, o médico da unidade básica de saúde teve acesso ao 
resultado do VDRL, com titulação de 1:4. A paciente não recordava ter sido diagnosticada com sífilis nem ter feito 
tratamento contra essa doença. 
Com base nesse resultado de exame VDRL durante o pré-natal e nos dados da entrevista clínica, assinale a opção 
correta. 
A) Considerando o título baixo de VDRL, o médico pode esperar para fazer exames seriados mensais de VDRL antes 
de instituir tratamento. 
B) Caso a paciente tenha alergia à penicilina, deve-se seguir com a gestação sem tratamento até o momento do 
parto, quando se deve instituir tratamento com eritromicina. 
C) Após o tratamento com penicilina, a paciente deve repetir o VDRL no último trimestre, realizando novo tratamento 
caso o resultado seja positivo, independentemente da titulação. 
D) O tratamento de escolha deve ser feito com penicilina G benzatina, 2,4 milhões de unidades, IM, semanalmente, 
durante 3 semanas. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D: diante de um único teste positivo para sífilis, treponêmico ou não treponêmico, deve-se iniciar 
imediatamente o tratamento na gestação com penicilina benzatina intramuscular. A dose vai depender se a sífilis é 
recente ou tardia. Como a gestante não sabe quando adquiriu a sífilis, considera-se sífilis tardia e o tratamento é 
realizado com uma dose de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, 1x por semana, por 3 semanas. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
 
QUESTAO 17 
Tema: Trabalho de parto prematuro 
Local: PB - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB, 2021 
 
A prematuridade pode determinar hemorragia intracraniana nos neonatos. 
Qual é a droga que apresenta efeito neuroprotetor fetal quando utilizada durante o trabalho de parto prematuro? 
A) Penicilina cristalina. 
B) Betametasona. 
C) Carbamazepina. 
D) Sulfato de magnésio. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D: o sulfato de magnésio é a medicação utilizada para neuroproteção fetal na iminência de parto 
prematuro por diminuir a severidade e os riscos de paralisia cerebral ocasionados pela prematuridade. O uso do 
sulfato de magnésio deve ser feito entre 24 e 32 semanas para gestantes em trabalho de parto prematuro 
estabelecido ou parto prematuro eletivo nas próximas 24 horas. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 18 
Tema: Trabalho de parto prematuro 
Local: UNESP, 2020 
 
A paciente é internada com 31 semanas de gestação, queixando-se de dor em baixo do ventre. Exame obstétrico: 
colo uterino amolecido, centrado, esvaecido 70% e dilatado 4 a 5 cm. 
Nesse momento, além de prescrever betamesona, a prescrição médica deve ter 
A) terbutalina, inibina e penicilina cristalina. 
B) nifedipina, inibina e amoxacilina com clavulanato. 
C) nifedipina, sulfato de magnésio e penicilina cristalina. 
D) terbutalina, sulfato de magnésio e amoxacilina com clavulanato. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta a alternativa “C”: diante de uma gestante de 31 semanas em TPP, além da corticoterapia, deve ser prescrito 
nifedipina ou atosiban para tocólise, penicilina cristalina para profilaxia de EGB e sulfato de magnésio para 
neuroproteção fetal . 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
 
QUESTAO 19 
Tema: VULVOVAGINITE 
Local: SP - HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, 2023 
 
O conhecimento da flora normal e os mecanismos envolvidos com a sua manutenção são indispensáveis para os 
diagnósticos etiológicos das vulvovaginites. 
No diagnóstico da vaginose bacteriana, observa-se o seguinte: 
A) pH < 4,5. 
B) aumento de lactobacilos. 
C) resposta inflamatória exacerbada. 
D) células-guia (clue cells). 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D. Os critérios de Amsel são realizados para o diagnóstico de vaginose bacteriana. As 
características da vaginose bacteriana são: pH > 4,5 (alcalino), Ausência de lactobacilos, Teste das aminas ou Wiff 
test positivo e na microscopia a presença de Clue cells ou célula pista. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FEBRASGO. Tratado de Ginecologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2020. 
 
 
QUESTAO 20 
Tema:VULVOVAGINITE 
Local: AL - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO – PSU, 2023 
 
Mulher, 20 anos de idade, em uso de adesivo como método contraceptivo refere prurido vaginal intenso, há três dias, 
associado a corrimento grumoso e esverdeado, sem odor fétido. Nega febre. Ao exame: colpite difusa. 
Identifique o tratamento indicado para sua principal suspeita diagnóstica: 
A) Metronidazol 2 gramas, via oral, dose única. 
B) Fluconazol, 150 mg, via oral, dose única. 
C) Azitromicina 1 grama, via oral, dose única. 
D) Doxiciclina, 100 mg, via oral, de 12 em 12 horas por 7 dias. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. O antifúngico oral fluconazol de 150 mg, com tomada em dose única, pode ser utilizado como 
tratamento da candidíase vulvovaginal. Veja que a paciente apresenta prurido intenso associado a leucorreia 
grumosa sem odor, característica da candidíase. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FEBRASGO. Tratado de Ginecologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2020. 
 
 
QUESTAO 21 
Tema: Rastreamento do câncer de colo uterino 
Local: PR - ALIANÇA SAÚDE - PUC PR, 2023 
 
Paciente de 25 anos, iniciou vida sexual há 2 anos, vem à consulta de retorno para mostrar resultado de sua primeira 
citologoia oncótica cérvico vaginal. Ela é hígida, nunca engravidou e usa contraceptivo hormonal oral e condon como 
métodos contraceptivos e fez a vacinação completa para HPV. O resultado mostra Lesão Intraepitelial de Baixo Grau. 
Baseado no protocolo de rastreamento do Ministério da Saúde, qual é a conduta correta para essa paciente? 
A) Realizar Teste DNA-HPV. 
B) Colposcopia. 
C) Repetir Citologia Oncótica em 1 ano. 
D) Repetir Citologia Oncótica em 6 meses. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D. Diante de um primeiro resultado da colpocitologia oncótica com lesão intraepitelial de baixo 
grau, está orientado pelo Ministério da Saúde, a repetir a coleta do Papanicolau em 6 meses. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
Diretrizes Brasileiras Para astreamento o C ncer o Colo o tero. 2nd ed. io de aneiro: C ,201 . 
 
 
QUESTAO 22 
Tema: Rastreamento do câncer de colo uterino 
Local: SP - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, 2023 
 
Mulher, 66 anos, procura a Unidade Básica de Saúde para rotina de prevenção de câncer de colo uterino. Refere 
coleta de exames com intervalos trianuais desde os 25 anos, sem alterações. Último exame há um ano, normal. Sem 
queixas e exame físico normal. 
Além de orientar hábitos de vida saudáveis, a conduta é: 
A) Interromper rastreamento de câncer de colo uterino. 
B) Coletar exame de colpocitologia oncológica e retorno para resultado. Se exame normal, interromper o 
rastreamento. 
C) Retornar em dois anos para coleta exame de colpocitologia oncológica. Se exame normal, interromper o 
rastreamento. 
D) Repetir colpocitologiaoncótica em dois anos e solicitar ultrassonografia pélvica. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa A. De acordo com o Ministério da Saúde, devem ser rastreadas para o câncer de colo uterino, 
através da colpocitologia, as mulheres sexualmente ativas com idade igual ou superior a 25 anos. Os dois primeiros 
exames devem ser feitos com intervalo anual e, se negativos, o rastreamento pode ser feito a cada três anos. 
O rastreamento deve seguir até os 64 anos de idade e ser interrompido caso a paciente já tenha, pelo menos, dois 
exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 iretri es rasileiras Para astreamento o C ncer o Colo o tero. 2nd ed. io de aneiro: C ,201 . 
 
 
QUESTAO 23 
Tema: infecções sexualmente transmissíveis 
Local: PR - ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO PARANÁ – AMP , 2023 
 
Paciente com história de uma úlcera endurecida na região genital, indolor e com dor mínima à palpação, que não 
acompanha linfoadenopatia inguinal. 
Apenas com esses dados, é possível suspeitar de qual patologia? 
A) Sífilis. 
B) Donovanose. 
C) Cancro mole. 
D) Herpes genital. 
 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa A. A lesão sifilítica é conhecida como cancro duro e apresenta a característica de ser indolor, sem 
adenopatia inguinal e desaparecer de forma espontânea. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com 
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 
 
 
QUESTAO 24 
Tema: infecções sexualmente transmissíveis 
Local: PA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA 
 
Mulher de 36 anos refere queixa de ardência em região genital há 15 dias. Durante o exame ginecológico, observa-se 
a presença de lesões vulvares, pleomórficas, em forma de vesícula e úlceras com hiperemia intensa. Não foram 
observadas secreções patológicas. 
De acordo com o quadro clínico, o diagnóstico é 
A) donovanose. 
B) herpes genital. 
C) cancro mole. 
D) papilloma vírus humano. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. As lesões características do herpes genital são lesões vulvares, com formação inicial de 
vesículas, que se rompem formando úlceras que se unem, não acompanhada por secreções vaginais. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com 
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 
 
 
QUESTAO 25 
Tema: isoimunização 
Local: SP - FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA – FAMEMA, 2019 
 
Grávida de 16 semanas, no pré-natal, apresentou tipagem sanguínea A Rh negativo, II gesta, com 1 filho anterior por 
cesárea devido a um DPP, não se recorda se recebeu profilaxia para evitar sensibilização ao fator Rh. 
Nesse caso, é correto: 
A) considerá-la como isoimunizada e encaminhá-la ao pré-natal de alto risco. 
B) fazer amniocentese para avaliar o nível de hemoglobina fetal. 
C) pedir Coombs Indireto para saber se existe isoimunização. 
D) prescrever imunoglobulina anti-Rh na 28ª semana de gravidez. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa C. Gestante Rh negativa com antecedente de sangramento na segunda metade da gestação em 
sua gestação anterior pode ter sido isoimunizada, já que não se recorda de profilaxia em sua última gestação. O 
exame utilizado para rastreamento é o coombs indireto solicitado durante o pré-natal. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 26 
Tema: isoimunização 
Local: SP - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP (HOSPITAL ELECTRO BONINI - HEB), 2019 
(MODIFICADA) 
 
Puérpera de 37 anos, G3P3C0A0, primeiro dia pós-parto normal sem intercorrências. Durante a visita, ela lhe 
questiona se não vai tomar a "vacina", em virtude do seu tipo de sangue, pois, nos dois partos prévios, ela tomou a 
tal "medicação". O exames de pré-natal e da internação disponíveis foram: tipagem sanguínea ABO: "B"; Fator Rh: 
negativo; Coombs indireto: negativo. Recém-nascido: tipagem sanguínea ABO: "O" Fator Rh: negativo; Coombs 
direto: negativo. 
Sua resposta para essa puérpera foi: 
A) Sim, você vai receber uma dose da imunoglobulina anti-D em virtude da incompatibilidade Rh do seu sangue e do 
seu filho. 
B) Não, você não vai receber uma dose da imunoglobulina anti-D porque ja é isoimunizada. 
C) Sim, você vai receber uma dose da imunoglobulina anti-D porque já é isoimunizada. 
D) Não, você não precisa receber uma dose da imunoglobulina anti-D porque não existe incompatibilidade Rh. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa D. Fique atento aos detalhes do caso clínico. A puérpera é Rh negativo com coombs indireto 
negativo e a tipagem de seu filho também é Rh negativo. Logo, não é necessário imunoglobulina pois não há 
incompatibilidade Rh. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 27 
Tema: Infecção do trato urinário 
Local: EXAME NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA EBSERH (ENARE), 2023 (MODIFICADA) 
 
Gestante de 22 semanas comparece ao consultório referindo disúria e polaciúria há 3 dias. Nega outras queixas. 
Trouxe exame de urocultura realizado há 3 dias que evidenciou E. Coli. O antibiograma mostrou que a bactéria em 
questão era sensível aos seguintes fármacos: nitrofurantoína, ampicilina, ciprofloxacino e norfloxacino. Refere que já 
é o terceiro quadro de infecção do trato urinário durante essa gestação. 
Nesse caso, a conduta mais adequada é prescrever 
A) ciprofloxacino 500 mg de 12/12 horas por 7 dias. 
B) norfloxacino 400 mg uma vez ao dia por 3 dias. 
C) ampicilina 500 mg de 6/6 horas por 7 dias seguido de nitrofurantoína profilática uma vez ao dia. 
D) levofloxacino 750mg 1 vez por dia por 7 dias. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa C. Gestante com diagnóstico de infecção do trato urinário confirmado pela urocultura, apresenta 
resultado de exame sensível a nitrofurantoína, ampicilina, ciprofloxacino e norfloxacino. Porém, na gestação as duas 
medicações que poderiam ser de escolha são ampicilina e nitrofurantoína sendo a ampicilina uma opção de 
antibioticoterapia e a nitrofurantoína utilizada como antibioticoprofilaxia em subdose devido a ITU de repetição. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 28 
Tema: gemelaridade 
Local: GO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE GOIÁS - SES GO, 2023 
 
O acompanhamento e a conduta nas gestações gemelares baseiam-se fundamentalmente no tipo de corionicidade, 
quando as gestações: 
A) dicoriônicas apresentam duas placentas e uma cavidade monoamniótica. 
B) monocoriônicas diamnióticas apresentam uma placenta e duas cavidades amnióticas. 
C) monocoriônicas monoamnióticas apresentam duas placentas e duas cavidades amnióticas. 
D) monocoriônicas monoamnióticas com fetos unidos apresentam duas placentas e uma cavidade amniótica. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. Nas gestações monocoriônicas indicam 1 placenta, podem ser monoamniótica (1 cavidade 
amniótica e 2 bebês) ou diamnióticas (2 cavidades amnióticas). 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
 
QUESTAO 29 
Tema: Gemelaridade 
Local: SP - HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DE SOROCABA – HOS, 2023 
 
PLS, 37 anos, primigesta, IG cronológica de 7 semanas e 6 dias, veio para o primeiro exame de ultrassom nesta 
gestação. Identificada imagem uterina, conforme figura a seguir. 
 
 
 
De acordo com a imagem, assinale o diagnóstico correto. 
A) Gestação única. 
B) Gestação gemelar dicoriônica e diamniótica. 
C) Gestação gemelar dicoriônica e monoamniótica. 
D) Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta alternativa B. Pela imagem ultrassonográfica, observa-se que há 2 cavidades amnióticas (diamnióticas) bem 
distante entre si ecom consequente 2 placentas (dicoriônicas). 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021. 
 
QUESTAO 30 
Tema: doença trofoblástica gestacional 
Local: RJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, 2020 
No terceiro mês de seguimento pós esvaziamento uterino por mola hidatiforme, a paciente em seguimento clínico 
regular em Centro de Referência evolui com os seguintes valores consecutivos de beta HCG: 129 UI/L; 64 UI/L; 1,9 
UI/L. 
A interpretação correta destes resultados indica: 
A) remissão espontânea. 
B) mola parcial persistente. 
C) neoplasia trofoblástica gestacional de baixo risco. 
D) neoplasia trofoblástica gestacional de alto risco. 
 
COMENTÁRIO: 
Correta a alternativa A, porque os níveis de beta HCG em declínio após o esvaziamento uterino sugerem remissão 
espontânea da mola hidatiforme. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 
2021.

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