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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
Importante: as videoaulas com a correção na íntegra e os gabaritos das 
questões de todos os simulados estão na Mentoria para Residências, disponível 
para os nossos alunos que adquiriram a Coleção 2.100 Questões Comentadas 
de Enfermagem (4 volumes). 
 
 
 
 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
Sumário Pág. 
1. Câncer do Colo do Útero e de Mama......................................................................................... 4 
2. Saúde Sexual e Reprodutiva (Planejamento Familiar)................................................................ 10 
3. Pré-Natal de Baixo Risco............................................................................................................. 14 
4. Pré-Natal de Alto Risco............................................................................................................... 22 
5. Parto .......................................................................................................................................... 29 
6. Puerpério.................................................................................................................................... 37 
7. Rede Cegonha............................................................................................................................. 38 
10. Climatério................................................................................................................................. 40 
11. Outros Temas ........................................................................................................................... 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
Câncer do Colo do Útero e de Mama 
Professora Dayse Amarilio 
 
1. (Residência Multiprofissional - UFPR/COREMU/2018) O câncer do colo uterino pode ser prevenido e, 
quando detectado precocemente, pode ser curado em praticamente 100% dos casos. Atento aos fatores 
de risco durante o exame clínico, o enfermeiro tem importante papel nesse contexto. É um importante 
fator de risco para esse tipo de câncer: 
a) infecção causada pelo papilomavírus humano. 
b) história familiar de câncer. 
c) não adesão ao exame citopatológico Papanicolaou. 
d) múltiplos parceiros. 
e) início precoce de atividade sexual. 
 
2. (RESMULTI/2019) Considerando os conhecimentos atuais em relação ao papel do HPV (Papiloma 
vírus Humano) na carcinogênese do colo uterino, espera-se que vacina contra o HPV traga relevante 
contribuição nas ações de prevenção do câncer do colo uterino. Segundo o Ministério da Saúde, a 
vacina contra o HPV é a medida mais eficaz para prevenção contra a infeção pelo HPV, sendo distribuída 
gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e indicada para: 
a) meninas de 12 a 17 anos e meninos de 11 a 18 anos, pessoas que vivem com HIV e pessoas 
transplantadas. 
b) meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, sendo contraindicada para pessoas 
imunodeprimidas. 
c) adolescentes em atividade sexual e adolescentes em atividade sexual e grupos de maior risco para 
infecção pelo HPV, como pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas. 
d) meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, pessoas na faixa etária de 9 a 26 anos que vivem 
com HIV, pessoas transplantadas e pacientes oncológicos. 
 
3. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2019) O câncer do colo do útero é caracterizado pela 
replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente 
(estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância. 
Sobre este tipo de câncer, é CORRETO afirmar: 
a) Com aproximadamente 530 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é tipo de 
câncer mais comum entre as mulheres. 
b) As lesões precursoras do câncer do colo do útero normalmente são sintomáticas, podendo ser 
detectadas por meio da realização periódica do exame citopatológico e confirmadas por testes 
sorológicos. 
c) Os testes moleculares de detecção de DNA-HPV oncogênico estão sendo estudados como método de 
rastreamento, por apresentarem maior especificidade e menor custo efetivo para a rede assistencial. 
d) O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame 
citopatológico, e o intervalo entre os exames deve ser anual. 
e) A infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer do 
colo do útero. 
 
 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
4. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2020) O câncer do colo do útero é caracterizado pela 
replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente 
(estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância. Sobre este tipo de câncer, 
assinale a alternativa ERRADA: 
a) O carcinoma epidermóide é o tipo mais incidente (representa cerca de 80% dos casos) e acomete o 
epitélio escamoso. 
b) As lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (do inglês Low-Grade Squamous Intraepithelial 
Lesions – LSIL) apresentam efetivamente potencial para progressão, tornando sua detecção o objetivo 
primordial da prevenção secundária do câncer do colo do útero. 
c) O adenocarcinoma é o tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular. 
d) A infecção pelo HPV é causa necessária para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. 
e) As lesões precursoras do câncer do colo do útero são assintomáticas, podendo ser detectadas por 
meio da realização periódica do exame citopatológico e confirmadas pela colposcopia e exame 
histopatológico. 
 
5. (Residência Multiprofissional/UPE/2020) O Câncer de colo uterino, apesar de prevenível e tratável, 
ainda é responsável pela morte de cerca de 5 mil mulheres por ano, no Brasil. As ações descritas abaixo 
referem-se ao rastreamento, cobertura, periodicidade e população-alvo para as ações de prevenção e 
controle desse tipo de câncer. Sobre isso, assinale a alternativas CORRETA. 
a) Diante do atual cenário de elevada incidência e mortalidade relacionada ao câncer de colo uterino em 
mulheres jovens, recomenda-se a ampliação do rastreamento entre as mulheres com menos de 25 
anos. 
b) O exame citopatológico para rastreamento do câncer de colo uterino deve seguir até os 64 anos e 
interrompido, quando, após essa idade, as mulheres tiverem, pelo menos, dois exames negativos 
consecutivos nos últimos cinco anos. 
c) Apesar da importância do rastreamento por meio do exame citopatológico, a vacinação de grupos 
específicos contra a infecção pelo HPV tem sido descrita como a estratégia mais importante para a 
redução da incidência do câncer de colo uterino no Brasil. 
d) A periodicidade do rastreio do câncer de colo uterino por meio do exame citopatológico deve ser a 
cada três anos, para mulheres com mais de 25 anos até 64 anos. 
e) O padrão de rastreamento do câncer de colo uterino no Brasil deve ser oportunístico, ou seja, deve-se 
valorizar a oportunidade de prevenção e rastreio em todos os contatos da população-alvo com os 
serviços de atenção básica. 
 
6. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UFF/COREMU/2020) O caderno de atenção básica nº 13 - 
Controle dos cânceres do colo do útero e da mama define como atribuições do enfermeiro na atenção 
básica “Avaliar resultados dos exames solicitados e coletados, e, de acordo com os protocolos e 
diretrizes clínicas, realizar o encaminhamento para os serviços de referência em diagnóstico e/ou 
tratamento dos cânceres de mama e do colo do útero” (p.32). Diante do exame citológico de colo do 
útero da paciente M.A.S, 35 anos, solteira, com o resultado atipiasde significado indeterminado 
provavelmente não neoplásicas, a conduta recomendada é: 
a) Encaminhar a paciente para a colposcopia. 
b) Repetir a citologia após 12 meses. 
c) Repetir a citologia após 06 meses. 
d) Seguir a rotina de rastreamento citológico, pois representa resultado normal. 
e) Realizar tratamento com creme vaginal a base de estrogênios e coletar nova citologia sete dias após a 
finalização do tratamento. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
7. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UFF/COREMU/2020) Em relação ao rastreamento do 
câncer de colo de útero, tem-se: 
a) O rastreamento em gestantes do câncer de colo de útero não se faz necessário porque pode provocar 
abortamento. 
b) O rastreamento em gestantes não deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária 
como para as demais mulheres. 
c) O rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária como 
para as demais mulheres. 
d) Gestantes têm maior risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero ou seus 
precursores. 
 
8. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2020) As opções a seguir estão relacionadas a coleta e 
qualidade do material para o exame citopatológico do colo do útero. Marque a alternativa INCORRETA: 
a) O esfregaço satisfatório para avaliação oncótica implica na presença de células em quantidade 
representativa, bem distribuídas, fixadas e coradas, de tal modo que sua visualização permita uma 
conclusão diagnóstica. 
b) Segundo a Organização Mundial da Saúde, o limite máximo de amostras insatisfatórias esperado é de 
5% do total de exames realizados. 
c) A utilização de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais deve ser evitada por 48 horas 
antes da coleta. 
d) A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e na endocérvice em lâmina única. 
e) A amostra de fundo de saco vaginal é recomendada devido à alta qualidade do material coletado para 
o diagnóstico oncótico. 
 
9. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2019) “A qualidade do exame citopatológico do colo de 
útero é fundamental para o sucesso das ações de rastreamento. A garantia de esfregaço satisfatório 
para avaliação oncótica implica na presença de células em quantidade representativa, bem distribuídas, 
fixadas e coradas, de tal modo que sua visualização permita uma conclusão diagnóstica”. 
Para garantia da boa qualidade da amostra citopatológica do colo de útero é recomendado: 
a) Realização de ducha vaginal antes do exame para adequada higienização do canal vaginal. 
b) Abstinência sexual no período de 24 horas que antecede o exame. 
c) Realização do exame preferencialmente no período que antecede a menstruação, o que favorece a 
avaliação microscópica. 
d) No caso de sangramento vaginal anormal, o exame ginecológico é mandatório e a coleta, se indicada, 
pode ser realizada. 
e) A realização de exames intramarginais, como a ultrassonografia, é aconselhada no momento anterior 
à coleta para correta localização e posicionamento do colo uterino. 
 
10. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) Segundo as “Diretrizes Brasileiras 
para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero” (INCA, 2016), sobre a amostra do esfregaço cervical, 
é correto afirmar que: 
a) é considerada adequada quando são encontradas células metaplásicas, escamosas e glandulares, 
fixadas e coradas adequadamente e em quantidade representativa. 
b) diante de uma amostra inadequada, deve ser colhido novo esfregaço, de 4 a 6 semanas após a 
correção do problema que causou a inadequação. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
c) a amostra em que até 60% do esfregaço é composto por piócitos, sangue ou elementos 
contaminantes, é considerada inadequada. 
d) é considerada adequada mesmo na presença de sinais clínicos e queixas relacionadas a processos 
inflamatórios. 
 
11. (Residência Multiprofissional - UPE/UPE/2019) Considerando as recomendações da coleta do 
exame citopatológico do colo do útero diante de situações especiais, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Em gestantes, aderentes ao programa de rastreamento do câncer de colo uterino, com últimos 
exames normais, podem ser acompanhadas, de forma segura, com a regular coleta endocervical, 
durante a gravidez. 
b) Em mulheres no climatério e na pós-menopausa, quando o laudo do exame citopatológico mencionar 
dificuldade diagnóstica decorrente de atrofia, realizar estrogenização. No entanto, este tratamento está 
contraindicado nas mulheres com história de câncer de mama. 
c) Mulheres imunossuprimidas, especificamente as HIV positivas com CD4 abaixo de 200 células/mm³, 
devem ter priorizada a correção dos níveis de CD4 e, enquanto isso, deve ter o rastreamento citológico a 
cada seis meses. 
d) Em resultados com amostra insatisfatória para avaliação, a mulher deve ser orientada a repetir o 
exame em 6 meses, com correção, quando possível, do problema que motivou o resultado 
insatisfatório. 
e) A presença de ectopia ou eversão no colo uterino de mulheres em fase reprodutiva é uma situação 
patológica que merece investigação, devendo demandar encaminhamento para avaliação por 
colposcopia. 
 
12. (RESMULTI/UFC/2019) No Brasil, o câncer de colo do útero (CCU), também chamado de câncer 
cervical, é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A alta cobertura no rastreamento da 
população por meio do exame Papanicolaou é definida como o componente mais importante para que 
se obtenha significativa redução desses dados de morbidade por CCU. Acerca do exame Papanicolaou, 
marque V ou F e assinale a alternativa correta. 
( ) De forma ideal, a coleta citopatológica deve ser realizada pelo menos cinco dias após o fim 
menstruação. Contudo, caso esta seja a única oportunidade e a mulher esteja no período menstrual, 
podem-se adicionar gotas de ácido acético a 2% à solução fixadora, buscando melhorar a qualidade da 
amostra. 
( ) Após tratamento das lesões precursoras, as mulheres com história de lesões pré-neoplásicas 
retornam ao rastreio a cada três anos, ao apresentarem dois exames de controle citológicos semestrais 
normais, na unidade de referência. 
( ) A realização da coleta de citopatológica para rastreio poderá ser realizada por técnicos de 
enfermagem devidamente treinados, em locais que haja necessidade, visando ampliar o acesso da 
população-alvo ao exame. 
( ) Na presença de lesões suspeitas (vegetantes ou ulceradas no colo do útero) e em mulheres com 
queixa de sangramento vaginal fora do período menstrual e/ou desencadeada pela relação sexual, deve-
se encaminhar para avaliação especializada, visto que podem ser manifestações de doença invasora. 
a) V, V, V, F. 
b) F, F, V, F. 
c) V, V, V, V. 
d) F, V, F, V. 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
13. (HUAP - UFF/EBSERH/IBFC/2016) Considerando a prevenção do câncer de colo de útero, é correto 
afirmar que: 
a) É um método diagnóstico e não de rastreamento. Utilizase o auxílio do colposcópio. 
b) Mulheres histerectomizadas e idosas não necessitam realizar o exame de Papanicolaou. 
c) Mulheres vacinadas para o Papiloma Vírus Humano não necessitam realizar o exame de Papanicolaou. 
d) O exame de Papanicolau é um exame de rastreamento por excelência para o câncer de colo uterino. É 
um exame simples, prático e baixo custo. 
e) O exame de Papanicolau apresenta uma taxa de 35% de falso negativo e sua especificidade é maior 
que 70%. 
 
14. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UFF/COREMU/2020) O câncer de mama quando 
identificado em estágios iniciais (lesões menores que dois centímetros de diâmetro) apresenta 
prognóstico favorável. Das manifestações clínicas que se observa, destacam-se: 
a) secreção mamilar e eritema mamário. 
b) eritema mamário eginecomastia. 
c) linfonodos axilares e hipertermia local. 
d) retração e abaulamento e hiperemia local. 
 
15. (Residência Saúde Hemorio - UERJ/CEPUERJ/2020) Para mulheres de 50 a 69 anos, recomendam-se 
a realização de mamografia e exame clínico das mamas, respectivamente: 
a) anualmente / anualmente. 
b) anualmente / bienalmente. 
c) bienalmente / anualmente. 
d) bienalmente / bienalmente. 
 
16. (RESMULTI/UFC/2020) Conforme Ministério da Saúde, qual faixa etária e periodicidade 
recomendadas para rastreamento do câncer de mama por mamografia? 
a) Entre 40 a 59 anos, a cada ano. 
b) Entre 50 a 69 anos, a cada ano. 
c) Entre 40 a 59 anos, a cada dois anos. 
d) Entre 50 a 69 anos, a cada dois anos. 
 
17. (Residência Multiprofissional - UFF/COREMU/2020) Na Portaria nº 874 de 16 de maio de 2013, o 
Ministério da Saúde atualizou as orientações voltadas para os profissionais de saúde que prestam 
cuidados diretamente às mulheres na Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das 
Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em relação à periodicidade 
dos exames no rastreamento de câncer de mama a norma técnica recomenda que mulheres na faixa 
etária de 50 a 69 anos devem realizar o exame clínico das mamas: 
a) e a mamografia de dois em dois anos. 
b) e a mamografia anualmente. 
c) a cada três anos. 
d) a cada dois anos e, caso a mamografia apresente alteração, a cada três anos. 
 
 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
18. (Residência Multiprofissional/UPE/2020) Sobre as recomendações do Ministério da Saúde para 
rastreamento do câncer de mama, analise as afirmativas abaixo: 
I. A mamografia deve ser realizada como exame de rotina em mulheres sem sinais de câncer de mama 
na faixa etária entre 40 e 59 anos, a cada 3 anos. 
II. A mamografia permite identificar melhor as lesões mamárias em mulheres após a menopausa. Antes 
desse período, as mamas são mais densas, e a sensibilidade da mamografia é reduzida, gerando maior 
número de resultados falso-negativos de falso-positivos. 
III. O Ministério da Saúde recomenda contra o rastreamento com mamografia em mulheres com menos 
de 50 anos, recomendação contrária forte: os possíveis danos claramente superam os possíveis 
benefícios. Por isso, também as principais diretrizes e os programas de rastreamento do mundo não 
recomendam o rastreamento de mulheres abaixo dessa idade. 
IV. Atualmente não se recomenda o autoexame das mamas como técnica a ser ensinada às mulheres 
para rastreamento do câncer de mama. A mulher deve ser estimulada a conhecer o que é normal em 
suas mamas e a perceber alterações suspeitas de câncer, sem periodicidade e técnica padronizadas 
como ocorria com o método de autoexame. 
Estão CORRETAS: 
a) I, II e IV, apenas. b) II e IV, apenas. c) I e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 
 
19. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2019) A estratégia brasileira para controle do câncer 
de mama está definida no Documento de Consenso (INCA, 2004). Conforme o Consenso, a mamografia 
e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos preconizados para o rastreamento de câncer de 
mama na rotina de atenção integral à saúde da mulher. 
As afirmativas abaixo são recomendações para rastreamento do Câncer de Mama adotadas nos serviços 
de atenção básica, EXCETO: 
a) Para as mulheres de 40 a 49 anos, a recomendação brasileira é o exame clínico anual e a mamografia 
diagnóstica em caso de resultado alterado. 
b) A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamografia a cada dois anos e 
do exame clínico das mamas anual. 
c) Em mulheres com 75 anos ou mais, não existem evidências suficientes sobre possíveis benefícios e 
danos do rastreamento mamográfico, sendo por isso indicada sua realização semestral. 
d) A mamografia é o único exame utilizado para rastreamento, com capacidade de detectar lesões não 
palpáveis e causar impacto na mortalidade por câncer de mama, sendo por isso o exame de imagem 
recomendado para o rastreamento do câncer de mama no Brasil. 
e) A recomendação para o rastreamento de mulheres com risco elevado de câncer de mama, é que a 
rotina de exames deve se iniciar aos 35 anos, com exame clínico das mamas e mamografia anuais. 
 
20. (Residência Multiprofissional-UFF/COREMU/2020) Segundo a situação atual do câncer de mama no 
Brasil, de acordo com a síntese de dados dos sistemas de informação (2019) Inca, além de reduzir o 
tamanho do tumor para facilitar a realização da cirurgia, seguem-se as seguintes tendências quer sejam 
tanto na gestão da informação, na abordagem clínica e cirúrgica: 
a) aumentar as possibilidades de tratamento cirúrgico conservador da mama e avaliar in vivo a 
sensibilidade do tumor ao tratamento sistêmico; após a cirurgia curativa, o tratamento adjuvante 
sistêmico e/ou local também tem por objetivo eliminar possíveis micrometástases. 
b) reduzir as possibilidades de tratamento cirúrgico conservador da mama e avaliar in vivo a 
sensibilidade do tumor ao tratamento sistêmico; após a cirurgia curativa, o tratamento adjuvante 
sistêmico e/ou local também tem por objetivo eliminar possíveis micrometástases. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
c) aumentar as possibilidades de tratamento cirúrgico conservador da mama e avaliar in vivo a 
sensibilidade do tumor ao tratamento sistêmico; após a cirurgia curativa, o tratamento adjuvante 
sistêmico e/ou local não tem por objetivo eliminar possíveis micrometástases. 
d) aumentar as possibilidades de tratamento cirúrgico conservador da mama sem avaliação in vivo a 
sensibilidade do tumor ao tratamento sistêmico; após a cirurgia curativa, o tratamento adjuvante 
sistêmico e/ou local também tem por objetivo eliminar possíveis micrometástases. 
 
Saúde Sexual e Reprodutiva (Planejamento Familiar) 
Professora Dayse Amarílio 
 
1. (Residência Multiprofissional - UFPR/COPESE/2019) A respeito de métodos contraceptivos, 
considere as seguintes afirmativas: 
1. Os métodos de barreira proporcionam proteção contra infecções sexualmente transmissíveis. 
2. O dispositivo intrauterino de cobre não é apropriado para lactantes. 
3. O preservativo feminino pode ser inserido até oito horas antes da relação sexual. 
4. O uso de diafragma durante a menstruação aumenta o risco da rara síndrome do choque tóxico. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
2. (Residência Multiprofissional-UPE/UPE/2020) O DIU (dispositivo intrauterino) é um método 
contraceptivo de longa duração, que, uma vez inserido na cavidade uterina, exerce ações locais que 
culminam por evitar a gestação. Entre os métodos contraceptivos, o DIU de cobre destaca-se por ser um 
método com alto potencial de eficácia, praticidade e reversibilidade. Considerando as indicações e 
limitações para o uso desse dispositivo, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Ele está contraindicado em adolescentes com menos de 15 anos; em mulheres com história de 
ectopia cervical, com cesariana prévia há menos de 2 anos ou que apresentem cistos ovarianos. 
b) A oferta para inserção imediata do DIU com cobre deve estar disponível às mulheres após o 
abortamento. Contudo, a sua inserção só poderá ser realizada após o procedimento de aspiração 
manual intrauterina e em mulheres com abortamento espontâneo, a fim de evitar a ocorrência de 
quadros infecciosos. 
c) A inserção do DIU no pós-parto normal ou após cesárea deve ser realizada, preferencialmente, após 
terem sido transcorridas as primeiras 48 horas, a fim de se evitarem transtornos hemorrágicos 
relacionados à subinvoluçãouterina. 
d) Nuligestas, ou seja, mulheres que nunca engravidaram, também podem utilizar DIU, com cobre, pois 
não existe diferença significativa de expulsão por idade e paridade. 
e) A realização da ultrassonografia é mandatória após 30 dias da inserção do DIU, a fim de averiguar o 
bom posicionamento do dispositivo. 
 
 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
3. (RESMULTI/UFC/2020) Paciente M.L.R, 15 anos, G1 P0 A0, teve um abortamento espontâneo e foi a 
maternidade que indicou a necessidade de realizar uma curetagem por conta de possíveis restos 
ovulares. Durante seu internamento, a mesma manifestou o desejo de utilizar algum método que 
pudesse evitar uma futura gestação. Não relata problemas de saúde. Qual método para o planejamento 
familiar poderia ser ofertado a esta paciente? 
a) Implante não seria aconselhado por conta da idade, por não ser indicado nem para adolescentes e 
nem mulheres acima dos 40 anos; e nem para quem acaba de ter um aborto espontâneo ou induzido, 
ou uma gravidez ectópica. 
b) Para que esta adolescente possa começar a utilizar implante é necessário fazer um exame pélvico, 
exames de sangue (teste de Gravidez) e estar em dia com seu teste preventivo para câncer cervical e 
exame das mamas. 
c) No caso de adolescente que tenha acabado de passar por um aborto espontâneo ou induzido (se não 
houver evidência de infecção) é indicado, pois estudos constataram que o Dispositivo Intra Uterino 
(DIU) TCu-380 A é eficaz por 12 anos. Entretanto, o TCu-380A indica, em seu rótulo, validade por até 10 
anos de uso. 
d) Caso esta mulher desenvolva AIDS durante o tempo em que esteja utilizando um DIU, o mesmo 
precisa ser removido imediatamente. O DIU pode ser a qualquer momento até 72 horas depois de dar à 
luz (exigirá um profissional com treinamento específico em inserção pós-parto). 
 
4. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019) J.S.L. 23 anos, 2o dia de pós-operatório de parto normal (42 hs), em 
alojamento conjunto, manifesta à enfermeira obstetra o desejo de que seja colocado o DIU de cobre. Ela 
está mantendo aleitamento materno exclusivo, sem sinais de infecção e aguarda a coleta do Exame do 
Pezinho do bebê para saída de alta. Nessa situação, a conduta da Enfermeira deve ser: 
a) orientar a paciente a procurar a UBS ao final do puerpério. 
b) esclarecer a paciente que o DIU só pode ser colocado no pós-parto imediato. 
c) encaminhar ao obstetra, considerando que o DIU pode ser colocado até 48 horas pós-parto. 
d) orientar a paciente a procurar a UBS após 6 meses. 
e) suspender a alta e a amamentação por 24horas, para viabilizar a colocação do DIU. 
 
5. (Residência Multiprofissional - USP/FUVEST/2019) O método contraceptivo indicado, para uma 
nutriz, previamente à regularização do ciclo menstrual, é: 
a) hormonal injetável combinado. 
b) pílula combinada. 
c) comportamental. 
d) diafragma. 
e) hormonal injetável de progesterona. 
 
6. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UECE/COREMU/2020) O planejamento familiar é uma das 
ações em saúde reprodutiva que deve ser incluída como parte dos cuidados pré e pós-natal — a maioria 
dos casais tem o desejo de determinar o número, intervalo interpartal e evitar os impactos negativos da 
gestação não programada. De acordo com as atualizações e recomendações práticas sobre os métodos 
contraceptivos, pode-se afirmar que: 
a) Mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividade ovariana por 
inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida pela hiperprolactinemia. 
b) A lactação como método contraceptivo alcança 98% de eficácia contraceptiva, desde que 2 condições 
específicas existam exclusivamente: aleitamento exclusivo e parto há menos de 6 meses. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
c) A lactação como método contraceptivo não é uma alternativa efetiva de contracepção temporária. 
d) A amenorreia lactacional é segura na 10ª semana após o parto, tendo em vista que a supressão 
ovulatória não é alterada pela frequência do aleitamento, estado nutricional basal e índice de massa 
corporal materno. 
 
7. (Residência Multiprofissional-UPE/UPE/2020) A anticoncepção praticada no período logo após o 
término da gestação merece cuidados particulares, especialmente quando a mulher está amamentando. 
Considerando a importância das orientações ao planejamento reprodutivo e o uso de anticoncepcionais 
orais combinados (AOCs) e minipílulas, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Em mulheres que não estão amamentando, para iniciar os anticoncepcionais hormonais, 
recomendam-se, preferencialmente, as minipílulas após 21 dias de pós-parto ou pós-aborto. 
b) Mulheres que estão amamentando, exclusivamente ou não, nos primeiros seis meses de pós-parto e 
que desejam usar anticoncepcionais hormonais devem aguardar seis semanas e iniciar a contracepção 
com minipílulas e usar método de apoio no primeiro mês. 
c) No caso de pós-aborto (espontâneo ou não), iniciar anticoncepcionais após sete dias de aborto, usar 
método de apoio no primeiro mês e, nesses casos, preferir sempre as minipílulas. 
d) Se a mulher tem menos de quatro semanas do parto e deseja começar a usar AOCs, pode iniciar 
nesse momento (sem necessidade de método de apoio), contudo deve ser informada que se trata de 
um método pouco eficaz para mulheres que não estão amamentando. 
e) Os AOCs não são usados nos primeiros seis meses do pós-parto de mulheres que estejam 
amamentando, porque podem alterar a produção láctea. 
 
8. (RESMULTI/UFC/2019) O planejamento reprodutivo promove ações direcionadas para o 
fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos dos indivíduos e estão pautadas em medidas clínicas, 
preventivas e educativas, incluindo cada vez mais a participação masculina nesse processo. Acerca dos 
métodos anticoncepcionais, analise os itens: 
I. A anticoncepção oral deve ser fornecida para a mulher após realização de exame colpocitológico e 
exame clínico das mamas. 
II. Caso a mulher faça uso de anticoncepcional oral e tenha esquecido de tomar duas ou mais pílulas, a 
mesma deve tomar uma pílula de imediato e utilizar outro método contraceptivo de apoio por sete dias. 
III. No caso da anticoncepção injetável trimestral, independentemente do atraso, a mulher deve tomar a 
próxima injeção. Se o atraso for maior do que duas semanas, ela deve abster-se sexualmente ou utilizar 
método de apoio até que tome uma nova injeção. 
IV. Após o parto, a mulher que estiver amamentando de forma exclusiva ou não, com quatro semanas 
do parto deve iniciar a minipílula a qualquer momento se há certeza razoável de que não está grávida. 
a) Apenas I e II estão corretas. 
b) Apenas a III está correta. 
c) Apenas II e IV estão corretas. 
d) Todas estão corretas. 
 
9. (HUAP - UFF/EBSERH/IBFC/2016) O medicamento ___________, usado para a anticoncepção 
hormonal de emergência, insere-se no contexto da Rede Cegonha como insumo eficaz para evitar a 
gravidez indesejada e, consequentemente, o abortamento inseguro, contribuindo para a redução da 
morbimortalidade materna. Tem apresentação de comprimidos de 0,75mg (cartela com 2 comprimidos) 
e 1,5mg (cartela com 1 comprimido). Preencha a lacuna e a seguir assinale a alternativa correta. 
a) Acetato de ciproterona b) Desogestrel c) Gestodene d) Norgestrel e) Levonorgestrel 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
10. (Residência Multiprofissional - UFF/COREMU/2020) A gravidez decorrente de violência sexual 
representa, para grande parte das mulheres, uma segunda forma de violência. A utilização da 
Anticoncepção de Emergência (AE) pode interromper esse processo. Esse recurso (AE): 
a) deve ser prescrito para todas as mulheres e adolescentes em faixa etária reprodutiva, mesmo que a 
violência sexual tenha se dado pormeio de coito oral ou anal. 
b) deve ser prescrito para todas as mulheres e adolescentes expostas à gravidez, através de contato 
certo com sêmen, independente do período do ciclo menstrual em que se encontrem, sendo 
desnecessário se estiver usando regularmente método anticonceptivo. 
c) deve ser prescrito para todas as mulheres e adolescentes expostas à gravidez, através de contato 
certo ou duvidoso com sêmen, independente do período do ciclo menstrual em que se encontrem, que 
tenham tido a primeira menstruação e que estejam antes da menopausa. 
d) é necessário mesmo se a mulher ou a adolescente estiver usando regularmente método 
anticonceptivo de elevada eficácia no momento da violência sexual. 
 
11. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UECE/COREMU/2020) Assinale a alternativa que 
apresenta quatro importantes questões chave que se revelam como grandes desafios à efetivação da 
saúde integral e dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres no Brasil. 
a) As persistentemente e altas taxas de gestações não planejadas e interrompidas; elevada Razão de 
Mortalidade Materna; dificuldade no acesso do direito à saúde, exemplificada pela feminização do 
HIV/Aids; prevalência da violência de gênero como um grave problema de saúde pública, responsável 
pela vitimização de quase uma em cada três mulheres no Brasil. 
b) Altas taxas de abortos clandestinos, realizado em condições inseguras, responsável por 30% dos casos 
de Mortalidade Materna, em razão da situação de ilegalidade em que é praticado; invisibilidade das 
mulheres lésbicas frente às políticas saúde; neoplasias; doenças do aparelho circulatório. 
c) Criminalização feminina, com danos morais e psíquicos; desigualdades sociais que marcam a vida das 
mulheres; ingerência dos setores conservadores, religiosos ou não, nas leis e nas políticas públicas que 
impedem a remoção de obstáculos ao exercício da autonomia das mulheres de decidir pelos seus 
corpos; violação dos seus direitos humanos. 
d) Feminização, pauperização e interiorização da epidemia de HIV/Aids; queda da fecundidade que 
significou a redução das enormes dificuldades para o acesso a atenção à saúde de qualidade; cânceres 
de mama e de colo de útero. 
 
Considerar o seguinte texto, para responder à questão. 
 
A unidade de Saúde da Família Beija-Flor está localizada no bairro Floresta. De acordo com o último 
censo do IBGE, a população desta localidade corresponde a 16.535 pessoas, cobertas por cinco equipes 
de Saúde da Família. O bairro conta com duas escolas e três creches, transporte público e alternativo; a 
renda média das famílias é de dois salários mínimos. Uma das microáreas da equipe Pardal situa-se 
próximo ao rio Flores, que, ao longo dos anos, tornou-se poluído pelo despejo de esgoto sem 
tratamento, e onde se concentra região mais empobrecida do bairro. Neste local, há famílias morando 
em casas de material reaproveitável e em cômodos sem janela ou sem piso. Maria (40a), José (43a), 
Guilherme (18a), Juliana (16a), Lucas (13a), Anita (3a) e Ludmila (4 dias) compõem uma das famílias da 
profissional, responsável por essa microárea. Maria e José estão juntos desde a adolescência. Maria 
tornou-se diabética insulinodependente após a gestação de Lucas. Guilherme, seu filho mais velho, foi 
pai aos 15 anos de idade. Guilherme e Juliana são pais de Anita (que está na creche Jardim Feliz) e da 
recém-nascida Ludmila. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
 12. (Residência em Enfermagem de Família e Comunidade - RJ/SMS/2020) Durante a consulta de 
enfermagem para acolhimento mãe-pai-bebê foi registrada a ansiedade do casal frente à possibilidade 
de uma nova gestação. Juliana e Guilherme manifestaram o desejo em realizar a laqueadura. Sobre o 
planejamento sexual e reprodutivo, a enfermeira deverá: 
a) indicar o DIU como a melhor opção para o momento. 
b) desestimular a realização de laqueadura tubária e vasectomia pelo casal. 
c) orientar sobre os direitos sexuais e reprodutivos e apoiar a escolha do método. 
d) estimular o aleitamento materno e o coito interrompido como métodos comportamentais. 
 
13. (Residência Multiprofissional - UFPR/COREMU/2018) O planejamento reprodutivo é um direito do 
cidadão e permite a escolha de métodos e técnicas para a regulação da fecundidade. A respeito dos 
critérios legais relativos aos métodos de esterilização voluntária definitivos, ou de baixa reversibilidade, 
considere os seguintes critérios: 
1. Idade acima de 25 anos. 
2. Mínimo de dois filhos vivos. 
3. Capacidade civil plena. 
4. Prazo de 60 dias entre a expressão do desejo e a realização do procedimento. 
São critérios legais para a realização desses métodos: 
a) 1 e 2 apenas b) 1 e 3 apenas c) 1, 3 e 4 apenas. d) 2, 3 e 4 apenas. e) 1, 2, 3 e 4. 
 
Pré-Natal de Baixo Risco 
Professora Dayse Amarílio 
 
1. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2020) Se o atraso menstrual for superior a 12 semanas, 
o diagnóstico de gravidez poderá ser feito pelo exame clínico, sendo inclusive efetuado em 90% das 
pacientes por intermédio dos sinais clínicos, dos sintomas e do exame físico em gestações mais 
avançadas. Considerando esta informação, marque a alternativa CORRETA: 
a) Atraso menstrual é um sinal de presunção de gravidez. 
b) Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de apetite, 
aumento da frequência urinária e sonolência) são sinais de probabilidade de gravidez. 
c) Modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, 
tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose vaginal e 
cervical, aumento do volume abdominal), são sinais de certeza de gravidez. 
d) Percepção dos movimentos fetais é um sinal de probabilidade de gravidez. e) Positividade da fração 
beta do HCG no soro da mulher é um sinal de certeza de gravidez. 
 
2. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UFF/COREMU/2020) Entre os sinais que indicam uma 
gestação, existem os de presunção, os de probabilidade e os de certeza, a saber: 
a) modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, 
tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo) são sinais de presunção. 
b) cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal, amolecimento da cérvice uterina, com 
posterior aumento do seu volume e frequência urinária são sinais de probabilidade. 
c) paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar pulsação da artéria 
vaginal nos fundos de sacos laterais) e náuseas, vômitos, tonturas são sinais de certeza. 
d) percepção dos movimentos fetais pela mulher, atraso menstrual, mudança de apetite, aumento da 
frequência urinária e sonolência são sinais de certeza. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
(Residência Multiprofissional - USP/FUVEST/2019) C.M.F., 25 anos apresenta atraso menstrual de 30 
dias, aumento do volume das mamas, salivação excessiva e suspeita de que pode estar grávida. A data 
da última menstruação de C.M.F. foi 10/02/2019. 
3. Essa paciente pode ter certeza da gravidez pela: 
a) mudança no apetite. 
b) saída de colostro pelo mamilo. 
c) constatação de saco gestacional na ultrassonografia. 
d) parede vaginal aumentada. 
e) sonolência excessiva. 
 
4. (HUAP-UFF/EBSERH/IBFC/2016) O diagnóstico precoce da gestação é fundamental para uma 
assistência pré-natal de qualidade. O diagnóstico é baseado em dados clínicos e testes laboratoriais. 
Considerando o diagnóstico laboratorial da gravidez, leia as frases abaixo e a seguir assinale a 
alternativa correta. 
I. É baseado na detecção de HCG (gonadotrofina coriônica humana). 
II. O HCG é produzida pelo trofoblasto e aparece na circulação materna pouco após a implantação 
trofoblástica, tornando-se detectável no plasmae na urina de 8 a 9 dias após a ovulação. 
III. O níveis de HCG crescem, exponencialmente, a partir da 10ª semana, atingindo um pico por volta da 
28ª semana de gestação. 
IV. Níveis plasmáticos de HCG maiores que 5 mUI/mL é considerado resultado positivo de gravidez. 
a) As frases I, II, III e IV estão incorretas. 
b) As frases I e II estão corretas. 
c) Apenas a frase I está correta. 
d) Apenas a frase IV está correta. 
e) As frases III e IV estão corretas. 
 
5. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) Com base no “Caderno de Atenção 
Básica nº 32” (Ministério da Saúde, Brasil, 2012), a classificação de risco de gestantes é um processo 
dinâmico que permite a identificação precoce dos fatores de risco e a definição imediata sobre o 
encaminhamento ao pré-natal de alto risco. A gestante de alto risco que pode ser acompanhada pelo 
pré-natal da atenção básica é aquela com: 
a) gravidez gemelar. 
b) dependência de drogas lícitas ou ilícitas. 
c) idade menor do que 15 e maior do que 35 anos. 
d) doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia). 
 
6. (UFF/COSEAC/2012) O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é acolher a mulher desde o 
início da gravidez, assegurando, no final da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia 
do bem-estar materno e neonatal. Com esse objetivo o Ministério da Saúde preconiza a realização de, 
no mínimo, a seguinte quantidade de consultas de pré-natal e respectiva distribuição por trimestre: 
a) quatro, sendo uma no primeiro trimestre, uma no segundo e duas no terceiro. 
b) cinco, sendo uma no primeiro trimestre, uma no segundo e três no terceiro. 
c) cinco, sendo uma no primeiro trimestre, duas no segundo e duas no terceiro. 
d) seis, sendo duas no primeiro trimestre, duas no segundo e duas no terceiro. 
e) seis, sendo uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro. 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
7. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2019) A seguir são listadas algumas das atribuições do 
profissional enfermeiro da equipe de atenção básica no atendimento pré-natal de baixo risco. São 
atribuições do enfermeiro da equipe de atenção básica nesse atendimento, EXCETO: 
a) Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da Gestante devidamente 
preenchido. 
b) Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco que não precisa ser intercalada com o 
profissional médico. 
c) Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de alto risco e encaminhá-
las para consulta médica. 
d) Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal e orientar a vacinação das 
gestantes (contra tétano e hepatite B). 
e) Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal e realizar testes 
rápidos. 
 
8. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) A solicitação de exames 
complementares de rotina para acompanhamento do bem-estar materno e fetal deve ser realizada na 
primeira consulta do pré-natal, preferencialmente no primeiro trimestre gestacional. Alguns exames 
devem ser repetidos após a 28ª semana de gestação e os enfermeiros precisam estar aptos para analisar 
os resultados e identificar os desvios dos padrões de normalidade desses exames. Portanto, é correto 
afirmar que o(a): 
a) presença de leucocitúria na urina tipo I é considerada normal. 
b) hemoglobina deve estar acima de 11g/dL para caracterizar ausência de anemia. 
c) gestante com tipagem sanguínea apresentando Rh positivo deve realizar o teste de Coombs indireto. 
d) teste rápido para sífilis (triagem) apresentando resultado negativo na primeira consulta não precisa 
ser repetido como rotina na gestação. 
 
9. (Residência Multiprofissional em Saúde da Família - UEFS/UEFS/2020) A Idade Gestacional e a Data 
Provável do Parto serão inicialmente determinadas por aproximação, basicamente pela medida da 
altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, devendo ocorrer entre a 16ª e 20ª semanas (BRASIL, 
2013). Na 12ª semana, durante a palpação, podemos afirmar que: 
a) O útero corresponde a três vezes o tamanho habitual. 
b) O fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical. 
c) O útero enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica. 
d) O fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical. 
e) O útero corresponde ao dobro do tamanho normal. 
 
10. (HUAP - UFF/EBSERH/IBFC/2016) Considerando o exame físico obstétrico durante a consulta de 
enfermagem, assinale a alternativa correta. 
a) Os batimentos cardíacos fetais (BCF) podem ser percebidos a partir da 8a semana de gestação. 
b) O toque retal pode ser unidigital, bidigital ou manual, sendo realizado, exclusivamente, no período do 
trabalho de parto. 
c) A circunferência abdominal é avaliada acima do nível da cicatriz umbilical, sendo que a gestante a 
termo, não obesa, tem cerca de 100 a 112 cm. 
d) A altura uterina é estimada tendo o cuidado de reconhecer a resistência óssea do púbis e delimitar, 
sem comprimir, o fundo do útero, com a borda cubital da mão. A fita métrica mede o arco uterino. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
e) Durante a gestação são observadas as contrações fisiológicas chamadas de metrossístoles regulares. 
No momento do parto, ocorrem as contrações de BraxtonHicks, traduzindo a atividade uterina do 
trabalho de parto. 
 
11. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2020) Uma gestante chegou a Unidade Básica de 
Saúde para sua consulta de pré-natal, agendada para hoje (30/06/2019). Relata data última 
menstruação dia 28/02/2019. Peso= 88 Kg e altura de 1,62 cm. 
A partir dos dados e da análise do gráfico acima, calcule sua idade gestacional, data provável do parto e 
sua avaliação nutricional respectivamente: 
a) IG= 17s, DPP= 23/11/2019, Obesidade. 
b) IG= 17s3d, DPP=07/12/2019, Obesidade. 
c) IG=16s2d, DPP=07/11/2019, Sobrepeso. 
d) IG= 16s, DPP= 23/12/2019, Adequado. 
e) IG=18s1d, DPP=04/11/2019, Sobrepeso. 
 
12. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) Existem várias técnicas para o 
cálculo da data provável do parto (DPP) a partir da data da última menstruação (DUM), como a 
utilização do calendário, do gestograma (disco gestacional) e a regra de Näegele. Utilizando a regra de 
Näegele, para uma gestante cuja DUM foi 28/04/2019, a DPP será: 
a) 03/01/2020. b) 05/01/2020. c) 05/02/2020. d) 08/02/2020. 
 
13. (HUAP - UFF/EBSERH/IBFC/2016) Durante a consulta de enfermagem, a mulher DRS, 30 anos, 
informou que sua última menstruação foi em 10 de setembro de 2016. De acordo com a regra de 
Näegele para cálculo da data provável do parto (DPP), é correto afirmar que a DPP será em: 
a) 10 de junho de 2017. b) 03 de julho de 2017. 
c) 17 de junho de 2017. d) 03 de junho de 2017. 
e) 25 de junho de 2017. 
 
14. (UFF/COSEAC/2013) Para uma gestante, cuja última menstruação foi em 27/01/2013, estima-se que 
a data provável do parto, pela Regra de Naegele, seja em: 
a) 03/10/2013 b) 10/10/2013. c) 27/10/2013. d) 03/11/2013. e) 11/11/2013. 
 
15. (Residência de Enfermagem/C-EENF/MARINHA/2016) Durante a consulta de Enfermagem, na 
anamnese obstétrica, uma mulher apresenta um exame de Beta HCG positivo. Informa que a data de 
sua última menstruação foi 15/06/2016. Calcule a data provável do parto. 
a) 20/02/2017. b) 02/03/2017. c) 15/03/2017. d) 22/03/2017. e) 05/04/2017. 
 
16. (Residência Multiprofissional em Saúde da Família - UEFS/UEFS/2020) A palpação obstétrica divide-
se em quatro manobras denominadas Manobra de Leopold-Zweifel. Segundo o livro REZENDE, J., 
MONTENEGRO, B., A., C. Obstetrícia Fundamental. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018, 
essas manobras têm como objetivos:a) Avaliar altura, posição e situação. 
b) Avaliar batimentos cardíacos, crescimento e movimentos. 
c) Reconhecer a situação e a apresentação fetal. 
d) Observar o crescimento fetal que é normalmente 4 cm por mês. 
e) Medir o fundo do útero. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
17. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019) Sobre a aplicação da técnica de palpação abdominal denominada 
Manobras de Leopold, o Enfermeiro deverá realizá-la, na sequência, por delimitar 
a) o fundo uterino, deslizar as mãos do fundo até o polo inferior do útero, explorar a mobilidade do polo 
no estreito inferior e colocar as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando em direção à escava para 
determinar a apresentação fetal. 
b) o polo inferior uterino, deslizar as mãos do fundo até o polo superior do útero, explorar a mobilidade 
do polo no estreito inferior e colocar as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando em direção à escava 
para determinar a apresentação fetal. 
c) o polo inferior uterino, deslizar as mãos do fundo até o polo superior do útero, explorar a mobilidade 
do polo no estreito inferior e colocar as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando em direção à escava 
para determinar a situação fetal. 
d) o fundo uterino, deslizar as mãos do fundo até o polo inferior do útero, explorar a mobilidade do polo 
no estreito superior e colocar as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção à escava para 
determinar a situação fetal. 
e) o fundo uterino, deslizar as mãos do fundo até a altura da cicatriz umbilical, explorar a mobilidade do 
polo no estreito inferior e colocar as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando em direção à escava para 
determinar a apresentação fetal. 
 
18. (CP-CSM/Marinha/2018) Segundo Araújo (2012), a manobra de Leopold consiste na sistematização 
da palpação abdominal, com o objetivo de se avaliarem os pontos da estática fetal. A delimitação do 
fundo uterino é realizada em qual tempo dessa manobra? 
a) Quinto tempo. 
b) Primeiro tempo. 
c) Segundo tempo. 
d) Quarto tempo. 
e) Terceiro tempo. 
 
19. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) Durante o pré-natal, a ausculta dos 
batimentos cardiofetais tem como objetivo constatar a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade 
dos batimentos e deve ser realizada com sonar, após 12 semanas de gestação, ou com pinard, após 20 
semanas. A frequência cardíaca fetal é considerada normal quando, durante um minuto, verifica-se um 
número de batimentos que varia entre: 
a) 100 a 140. 
b) 110 a 150. 
c) 120 a 160. 
d) 130 a 170. 
 
20. (HC - UFU/EBSERH/VUNESP/2019) H.C.M., 32 anos, quartigesta, 36 semanas de gestação, manifesta 
preocupação em relação a normalidade de movimentação do seu bebê. A enfermeira orienta a fazer o 
registro do diário dos movimento fetais (RDMF). Alimentada previamente a gestante deverá sentar-se, 
com a mão no abdome, registrando o número de movimentos do feto durante o tempo máximo de 60 
minutos. O parâmetro de “feto ativo” nesse intervalo de tempo é de 
a) 3 movimentos. 
b) 5 movimentos. 
c) 6 movimentos. 
d) 8 movimentos. 
e) 10 movimentos 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
21. (Residência de Enfermagem/C-EENF/MARINHA/2016) De acordo com o Manual Técnico Pré-natal e 
Puerpério: Atenção Qualificada e Humanizada, a ausculta dos batimentos cardiofetais deve ser realizada 
com sonar após qual semana de gestação? 
a) Quarta. 
b) Sexta. 
c) Oitava. 
d) Décima segunda. 
e) Vigésima. 
 
22. (Residência de Enfermagem/C-EENF/MARINHA/2016) A ausculta dos Batimentos Cardíacos Fetais 
(BCF) faz parte da consulta pré-natal. É considerada normal a frequência cardíaca fetal com batimentos 
entre 
a) 50 a 70. 
b) 60 a 80. 
c) 90 a 120. 
d) 120 a 160. 
e) 161 a 200. 
 
23. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019) Para a prevenção de defeitos do tubo neural e alterações na 
divisão celular recomenda-se que as gestantes sejam orientadas a consumirem vegetais folhosos verdes, 
legumes, bife de fígado e frutas cítricas devido o conjunto desses alimentos serem ricos em 
a) ferro. 
b) ácido fólico. 
c) cálcio. 
d) vitamina D. 
e) vitamina A. 
 
24. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UECE/COREMU/2020) Durante a consulta de pré-natal, 
o(a) enfermeiro(a) acolhe uma gestante no primeiro trimestre a qual se queixa de sangramento 
gengival. Nesse caso, é correto afirmar que: 
a) O(a) enfermeiro(a) deve orientar que é uma queixa incomum na gestação, e encaminhar para 
consulta odontológica, visto que segundo estudos científicos recentes, a periodontite (inflamação da 
membrana que cerca o dente) está associada ao parto prematuro e à pré-eclâmpsia, sendo um dos 
fatores de risco para essas complicações obstétricas. 
b) O(a) enfermeiro(a) deve orientar que é uma queixa comum na gestação e que a mesma deve realizar 
aplicação de calor no local e, eventualmente, fazer uso de analgésico a critério e orientação médica. 
c) O(a) enfermeiro(a) deve orientar quanto a normalidade desse incômodo, comum pela fisiologia no 
final da gestação, devido a progesterona atingir níveis bem elevados, acarretando um aumento do 
calibre dos vasos sanguíneos periféricos, inclusive da gengiva, o que facilita o seu sangramento. 
d) O(a) enfermeiro(a) deve explicar que é uma queixa comum na gestação e orientar a gestante a 
realização de massagem na gengiva. 
 
 
 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
25. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UFF/COREMU/2020) O Programa Nacional de 
Suplementação de Ferro, do Ministério da Saúde, criado por meio da Portaria MS nº 730, de 13 de maio 
de 2005, recomenda a suplementação de ferro elementar, com a seguinte posologia: 
a) 40mg/dia de ferro elementar (200mg de sulfato ferroso), orientando-se que a ingestão seja realizada 
uma hora antes das refeições, mantendo-se essa suplementação no pós-parto e no pós-aborto por três 
meses. 
b) 60mg/dia de ferro elementar (350mg de sulfato ferroso), orientando-se que a ingestão seja realizada 
uma hora antes das refeições, mantendo-se essa suplementação no pós-parto e no pós-aborto por três 
meses. 
c) 40mg/dia de ferro elementar (200mg de sulfato ferroso), orientando-se que a ingestão seja realizada 
uma hora antes das refeições, mantendo-se essa suplementação no pós-parto, mas não no pós-aborto. 
d) 60mg/dia de ferro elementar (350mg de sulfato ferroso), orientando-se que a ingestão seja realizada 
uma hora antes das refeições, mantendo-se essa suplementação no pós-parto, mas não no pós-aborto. 
 
26. (Residência Multiprofissional/UEPA/2020) Dependendo da situação vacinal da Gestante, ela deve 
receber duas vacinas que consta no calendário de vacinação, 2019. São elas: 
a) Dupla adulto doses e ou reforço, Vacina Hepatite A. 
b) Hepatite B, Tríplice Viral (SCR) 2 doses, até 29 anos, 11 meses e 29 dias ou 1 dose a partir de 30 anos 
de idade. 
c) Febre Amarela, Dupla adulto (dT) doses e ou reforço. 
d) Hepatite B (3 doses) e a Dupla adulto(dT) doses e ou reforço. 
e) Vacina meningocócica C (conjugada), DTP (Tríplice bacteriana). 
 
27. (Residência Multiprofissional - UFJF/COPESE/2020) Uma mulher, com 09 semanas de gestação e 34 
anos de idade, é admitida para iniciar o acompanhamento de pré-natal na UBS do bairro onde reside. 
Ela tem história vacinal de uma dose da vacina dupla adulto apenas em 2017. O cartão da infância foi 
perdido durante uma mudança de residência. É necessário adotar a seguinte conduta: 
a) Aguardar o final da gestação para fazer o esquema vacinal contra Hepatite B, mas agendar uma dose 
de dupla adulto (dTPa) na gestação. 
b) Iniciar o esquema para hepatite B e dar continuidade no esquema da dupla adulto (dT e dTPa). 
c) Fazer apenas o esquema da Hepatite B, visto que ela já tem registro recente (há 2 anos) de uma 
vacinadupla adulto. 
c) Fazer apenas o esquema da Hepatite B, visto que ela já tem registro recente (há 2 anos) de uma 
vacina dupla adulto. 
d) Aguardar o final da gestação para fazer o esquema da hepatite B apenas, visto que ela já tem registro 
recente (há 2 anos) de uma vacina dupla adulto. 
e) Aproveitar para fazer a vacina triviral pelo risco de sarampo está reincidente no Brasil. 
 
28. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UFF/COREMU/2020) Em relação a vacinação de mulheres 
que estão amamentando, a vacina que deve ser utilizada sob critério médico é para: 
a) febre amarela. 
b) rubéola. 
c) varicela. 
d) influenza. 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
29. (Residência Multiprofissional - UFPI/COPESE/2020) “A vacinação para mulheres grávidas é essencial 
para prevenir doenças para si e para o bebê. Elas não podem tomar as mesmas vacinas que qualquer 
adulto e, portanto, têm um esquema vacinal diferenciado” (BRASIL, 2019). Sobre as vacinas indicadas 
para gestantes, marque a opção INCORRETA. 
a) dTpa e/ou dT são vacinas indicadas para proteção da gestante contra o tétano acidental e a 
prevenção do tétano neonatal. Independente do esquema vacinal, toda gestante deve ser imunizada 
com uma dose da vacina dTpa a cada gestação a partir da 20ª semana ou no puerpério (até 45 dias após 
o parto). 
b) Apesar da vacina dTpa poder ser administrada no puerpério, é importante ressaltar que esta 
estratégia só deve ser realizada como última opção, pois ao vacinar uma gestante após o parto, não 
haverá transferência de anticorpos para o feto, mas impede que a mãe adoeça e possa ser uma fonte de 
infecção para o seu filho. 
c) A vacina contra Influenza protege contra o vírus da influenza e contra as complicações da doença 
(gripe), principalmente as pneumonias bacterianas secundárias. Ela é oferecida em períodos específicos 
do ano (meses de sazonalidade do vírus) e pode mudar sua formulação de um ano para o outro, devido 
às mudanças das características do vírus influenza. Gestantes devem ser imunizadas com dose única em 
qualquer idade gestacional, mesmo no primeiro trimestre de gestação. Configura-se como uma 
estratégia eficaz de proteção para a mãe e para o lactente. 
d) A vacina contra febre amarela normalmente é contraindicada em gestantes e em nutrizes. Porém, em 
situações em que o risco da infecção supera os riscos potenciais da vacinação, pode ser feita durante a 
gravidez, sob avaliação médica do risco/benefício. 
e) A vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) é contraindicada na gestação, no 
puerpério e durante a amamentação, mesmo em situações em que o risco das infecções supera os 
riscos potenciais da vacinação. 
 
30. (HC-UFU/EBSERH/VUNESP/2019) Em 15.06.2019, R.O.S., 26 anos, primigesta, DUM 30.11.2018, 
compareceu à consulta de Enfermagem para início do seu pré-natal. Ao questionar sobre a situação 
vacinal, o Enfermeiro foi informado que a gestante não recordava de ter tomado essa vacina e não tinha 
carteira de vacinação. 
Frente a situação vacinal de R.O.S., o Enfermeiro deve aplicar 
a) 1 dose única de dT na primeira consulta. 
b) 2 doses dT com intervalo de 60 dias entre cada dose. 
c) 2 doses dTpa com intervalo mínimo de 30 dias entre cada dose. 
d) 3 doses de dTpa com intervalo de 60 dias entre cada dose. 
e) 1 dose dTpa e 2 doses de dT com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pré-Natal de Alto Risco 
Professora Kelly Coelho 
 
1. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) São considerados sinais indicativos 
de encaminhamento à urgência/emergência obstétrica as gestantes, em pré-natal na Atenção Básica, 
que apresentarem: 
a) idade gestacional a partir de 41 semanas confirmadas; cefaleia intensa e súbita; história prévia de 
doença hipertensiva da gestação. 
b) diabetes mellitus gestacional; alta suspeita clínica de câncer de mama; situação familiar insegura e 
não aceitação da gravidez. 
c) oligodrâmnio; pressão arterial maior que 140 x 90mmHg associada à proteinúria; vômitos 
inexplicáveis no terceiro trimestre. 
d) crise aguda de asma; dor no membro inferior com sinais flogísticos; adolescentes com fatores de risco 
psicossocial. 
 
2. (HC - UFU/EBSERH/VUNESP/2019) Constitui fator de risco que pode indicar encaminhamento ao pré-
natal de alto risco: 
a) Idade menor do que 15 e maior do que 35 anos. 
b) Evidência laboratorial de proteinúria. 
c) Microssomia fetal. 
d) Idade gestacional a partir de 41 semanas confirmadas. 
e) Oligoidrâmnio. 
 
3. (Residência Multiprofissional em Saúde da Família - UEFS/UEFS/2020) A enfermeira da Unidade de 
Saúde durante a consulta de pré-natal mostra-se preocupada com uma paciente gestante, com 22 
semanas de gestação, que apresenta um quadro de edema em mãos e face, pressão arterial de 140 x 90 
mmHg e com presença de proteinúria. A situação descrita caracteriza um quadro de: 
a) Pré-eclâmpsia. 
b) Apenas hipertensão crônica. 
c) Gravidez de baixo risco. 
d) Gravidez ectópica. 
e) Eclâmpsia. 
 
4. (HC - UFU/EBSERH/VUNESP/2019) G.A.S, primigesta, com idade gestacional de 28 semanas, é 
encontrada por vizinhos em sua casa, em quarto escuro, inconsciente, convulsionando 
intermitentemente. Solicitada a equipe do SAMU, que ao chegar ao local constatou a pressão arterial da 
gestante era de 180 X 120 mmHg e foi informado por familiares que a gestação de G.A.S. vinha 
evoluindo sem intercorrências até começar a apresentar “manifestações espirituais” há algumas horas. 
Os sinais e sintomas apresentados são sugestivos de 
a) eclâmpsia. 
b) hipertensão aguda. 
c) pré-eclâmpsia leve. 
d) pré-eclâmpsia grave. 
e) Hellp Síndrome. 
 
 
 
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5. (Residência Multiprofissional - UEPA/UEPA/2020) A pré-eclâmpsia afeta aproximadamente 4% das 
gravidezes nos Estados Unidos. É a segunda principal causa de mortalidade materna em todo o mundo. 
No Brasil, é responsável por 15% das mortes maternas, algo entre duas a três mulheres por dia. As 
medições de pressão arterial são rotineiramente utilizadas como uma ferramenta de triagem para pré-
eclâmpsia, sendo a esfigmomanometria o método recomendado para medir a pressão arterial durante o 
período gravídico. Sobre os cuidados para a verificação da pressão arterial durante a consulta de 
enfermagem da mulher durante a gravidez, julgue os itens abaixo em Verdadeiro (V) ou Falso(F). 
( ) A gestante deve estar sentada, com as pernas cruzadas e as costas apoiadas. O braço deve estar no 
nível do átrio direito do coração. 
( ) evitar medir na posição lateral esquerda, pois esta posição diminui falsamente as leituras de pressão 
arterial. 
( ) Se a circunferência do braço do paciente for de 33 cm ou mais, deve-se usar um grande manguito 
de pressão sanguínea. 
( ) O diagnóstico de hipertensão seja baseado em medidas de pressão arterial no consultório ou no 
hospital é que todas as mulheres grávidas devem ser avaliadas quanto à proteinúria. 
A sequência correta: 
a) V, V, F, V. c) V, V, V, V. e) V, V, V, F. 
b) F, V, V, F. d) V, F, V, V. 
 
6. (RESMULTI/UFC/2019) As Síndromes Hipertensivas são complicações obstétricas que estão entre as 
causas mais frequentes de morte materna. Entre os tipos presentes na gravidez destacam-se as 
manifestações específicas, isto é, a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional, definidas clinicamente 
por aumento dos níveis da pressão arterial após a 20ª semana de gestação, associado ou não à 
proteinúria. Assinale a afirmativa correta acerca do caso clínico: Primigesta, 15 anos, IG=36 semanas de 
gestação, admitida em Unidade de Internação Obstétrica por Pré-eclâmpsia, iniciou nas últimas horas 
com quadro de dor abdominale náuseas. O último exame laboratorial apresentava Plaquetopenia, 
elevação de enzimas hepáticas e hemólise, caracterizando quadro de: 
a) Síndrome HELLP. 
b) Síndrome hiperosmolar aguda. 
c) Translocação de membranas fetais. 
d) Descolamento prematuro de placenta. 
 
7. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) Para a prevenção da eclâmpsia, em 
mulheres com pré-eclâmpsia grave, recomenda-se a administração de sulfato de magnésio. Apesar da 
efetividade dessa medicação anticonvulsivante, seu uso requer vigilância sobre o quadro clínico da 
mulher, pois há risco de toxicidade. O cuidado recomendado para a utilização segura do sulfato de 
magnésio é: 
a) verificar e avaliar a pressão arterial, pois a dose de manutenção só poderá ser administrada se a 
pressão arterial for maior ou igual a 160 x 105mmHg. 
b) verificar e avaliar a frequência respiratória, os reflexos tendinosos profundos e a diurese horária. 
c) instalar cateter vesical contínuo após a administração da dose de ataque 
d) administrá-lo somente por meio de bomba infusora. 
 
 
 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
8. (CP-CSM-S/MARINHA/2018) De acordo com Rezende (2003), o sulfato de magnésio é utilizado na 
pré-eclampsia grave/eclampsia com qual finalidade? 
a) Controlar a pressão arterial. 
b) Induzir contrações. 
c) Evitar abortamento. 
d) Prevenir e tratar convulsão. 
e) Realizar profilaxia da toxemia. 
 
9. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) São situações hemorrágicas 
gestacionais características da primeira metade da gestação: 
a) neoplasia trofoblástica gestacional benigna e descolamento corioamniótico. 
b) descolamento prematuro da placenta e abortamento. 
c) placenta prévia e gravidez ectópica. 
d) vasa prévia e rotura uterina. 
 
10. (RESMULTI/UFC/2019) M.C.G., 38 anos, G2P0A1, Idade Gestacional = 10 semanas, deu entrada na 
maternidade referindo sangramento transvaginal de cor vermelho-vivo, com cólicas intensas. Ao exame 
físico, o enfermeiro da emergência observa: colo uterino permeável, notando-se as membranas 
herniadas pelo orifício cervical externo. Sobre a situação clínica descrita acima, marque a opção correta. 
a) Trata-se de um clássico caso de ameaça de abortamento tardio, requerendo observação rigorosa e 
restrição ao leito. 
b) Trata-se de um clássico caso de ameaça de abortamento completo precoce, estando indicado 
esvaziamento à vácuo. 
c) Trata-se de um clássico caso de abortamento inevitável precoce, com presença dos seguintes fatores 
de risco: idade materna avançada e história de perda anterior. 
d) Trata-se de um clássico caso de abortamento completo tardio, com presença dos seguintes fatores de 
risco: idade materna avançada e história de perda anterior. 
 
11. (Residência em Enfermagem Obstétrica-UFF/COREMU/2020) Os sinais e sintomas de aborto 
infectado GRAU III são: 
a) secreção fétida endovaginal, dor pélvica intensa à palpação, calor local e febre e a infecção está 
limitada ao conteúdo da cavidade uterina. 
b) a infecção já expandida até a pelve, febre alta, calafrios, coagulação intravascular generalizada, 
náuseas e dor pélvica. 
c) dor pélvica intensa à palpação, secreção fétida endovaginal, calor local e febre, além de 
comprometimento variável do estado geral, pelviperitonite. 
d) peritonite generalizada e infecção sistêmica, coagulação intravascular generalizada, insuficiência 
renal, falência de múltiplos órgãos e choque séptico. 
 
12. (RESMULTI/UFC/2020) Durante uma consulta de pré-natal, a enfermeira procede com avaliação de 
uma gestante de 20 anos, com 27 semanas de idade gestacional, antecedentes obstétricos de 
abortamentos de repetição, apresentando dislipidemia e crescimento fetal inferior ao previsto. Ao 
verificar o resultado do teste oral de tolerância à glicose, identificou a presença de diabetes mellitus 
gestacional (DMG). Quais dos fatores acima descritos aumentam o risco para DMG? 
a) Dislipidemia. b) Idade da gestante. 
c) Abortamentos de repetição. d) Crescimento fetal inferior ao previsto. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
13. (RESMULTI/UFC/2019) O sangramento na gravidez pode comprometer o bem-estar materno e fetal. 
A perda de sangue materna reduz a capacidade de carreamento de oxigênio, o que coloca a mulher sob 
risco de hipovolemia, anemia, infecção e parto prematuro, além de afetar a distribuição para o feto. A 
incidência e o tipo de sangramento podem variar nos trimestres gestacionais. Assim, a rápida 
intervenção pela equipe de saúde é essencial para salvar as vidas de ambos, da mulher e de seu bebê 
(LOWDERMILK, 2012). São manifestações clínicas importantes para o diagnóstico diferencial dos 
distúrbios hemorrágicos gestacionais: 
a) A maioria dos casos de gravidez ectópica tubária é diagnosticada antes da ruptura e baseada nos três 
sintomas clássicos: dor abdominal, atraso menstrual e sangramento vaginal anormal. 
b) No diagnóstico diferencial dos tipos de abortamento espontâneo, a ameaça de aborto se caracteriza 
por manchas de sangue, cólicas uterinas moderadas podem ocorrer e colo uterino dilatado. 
c) Dentre as manifestações clínicas da mola hidatiforme, no início da gravidez, o útero de cerca de 50% 
das mulheres afetadas é significativamente menor do que o esperado para a idade gestacional. 
d) Os sintomas clássicos da placenta prévia incluem sangramento vaginal, dor abdominal, sensibilidade 
uterina e contrações. A dor é localizada sobre uma região uterina ou difusa com abdome em “tábua”. 
 
14. (HUAP - UFF/EBSERH/IBFC/2016) O abortamento é uma das condições clínicas mais frequentes que 
se apresentam com hemorragias do primeiro trimestre de gestação. Segundo a Organização Mundial da 
Saúde (OMS), o abortamento se caracteriza como perda do concepto de _______, _____ de peso ou 
_______ de comprimento. Preencha as lacunas e a seguir assinale a alternativa correta. 
a) Até 12 semanas completas; 300 gramas; 12,5 centímetros. 
b) Até 22 semanas completas; 500 gramas; 16,5 centímetros. 
c) Até 16 semanas incompletas; 400 gramas; 14,5 centímetros. 
d) 12 a 20 semanas completas; 300 a 500 gramas; 12,0 a 16,0 centímetros. 
e) Até 24 semanas completas; 1000 gramas; 30,0 centímetros. 
 
15. (RESMULTI/UFC/2019) De acordo com as urgências e emergências obstétricas, correlacione as 
colunas abaixo, enumerando-as de cima para baixo. Assinale a alternativa correta. 
(1) Deslocamento Prematuro 
(2) Placenta Prévia 
( ) Hemorragia externa, cor vermelho- vivo. 
( ) Útero mole, tônus normal. 
( ) Útero hipertônico, lenhoso. 
( ) Batimentos cardíacos fetais irregulares ou ausentes. 
( ) Sangramento com dor forte. 
a) 1, 2, 1, 2, 1. 
b) 2, 2, 1, 1, 2. 
c) 2, 1, 1, 2, 2. 
d) 2, 2, 1, 1, 1. 
 
16. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) As hemorragias na gestação 
constituem uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal. Gestantes que 
apresentem dor abdominal intensa, aumento do tônus uterino, com sangramento genital de quantidade 
variável, têm como diagnóstico: 
a) descolamento prematuro de placenta. b) descolamento corioamniótico. 
c) placenta prévia. d) rotura uterina. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
17. (Residência de Enfermagem/C-EENF/MARINHA/2016) Assinale as afirmativas abaixo, com relação à 
placenta prévia, e assinale a seguir a opção correta. 
I - O exame de urina é normal. 
II - O exame de urina apresenta proteinúria. 
III - Seu início é tempestuoso, com instalação frequentemente subitânea. 
IV - A hemorragia é indolor, exceto durante as contrações uterinas do trabalho de parto. 
a) Apenasas afirmativas I e III são verdadeiras. 
b) Apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras. 
c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. 
d) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
e) Apenas a afirmativa IV é verdadeira. 
 
18. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UECE/COREMU/2020) A Placenta Prévia (PP) é fator de 
risco para a gravidez e está associada a morbiletalidade materna/fetal com episódios hemorrágicos que 
exaurem, a gestante durante a gravidez e/ou após o parto. São condições que podem estar associadas a 
PP: 
a) Acretismo Placentário ou vasa prévia. 
b) Placenta Prévia Total. 
c) Sangramento intra-parto interno. 
d) Secundamento precipitado ou demorado. 
 
19. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UECE/COREMU/2020) O descolamento prematuro da 
placenta (DPP) é um quadro hemorrágico de natureza grave por se tratar de perda de sangue oculto ou 
com hemorragia externa. A separação aparente da placenta prejudica o suprimento de O2 e nutrientes, 
podendo causar o óbito fetal, sendo o deslocamento amplo de 40 a 50%. São fatores de risco para DPP: 
a) Traumas psicológicos na gestação. 
b) Tabagismo, hipertensão, gravidez gemelar, pré-eclampsia. 
c) Gravidez na adolescência precoce. 
d) Miomas uterinos. 
 
20. (HUAP - UFF/EBSERH/IBFC/2016) Entre as urgências e emergências obstétricas, é correto afirmar 
que, no Descolamento de Placenta Prévia, ocorre: 
a) Sangramento com dor forte. 
b) Hemorragia indolor. 
c) Útero mole, tônus normal. 
d) Contorno uterino conservado no trabalho de parto. 
e) Hemorragia externa, cor vermelho-vivo. 
 
21. (HC - UFU/EBSERH/VUNESP/2019) Enfermeiro realiza o Acolhimento da Gestante D.Y.K. com o 
quadro clínico de: dor abdominal e persistência da dor entre as contrações no trabalho de parto, 
sangramento genital de quantidade variável, história de hipertensão, hipertonia uterina, monitoração 
fetal apresenta padrão não tranquilizador e palpação abdominal com contrações tetânicas. Realizado 
Ultrassom com a visualização de hematomas retroplacentários de tamanhos variados. O conjunto de 
sinais e sintomas e exame ultrassonográfico descritos é compatível com o quadro emergencial 
obstétrico denominado 
a) placenta prévia. b) bolsa rota. c) descolamento prematuro de placenta. 
d) Hellp Síndrome. e) prenhez ectópica. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
22. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UECE/COREMU/2020) O líquido amniótico, entre outras 
funções, é elemento importante para o crescimento, desenvolvimento e proteção do feto. O 
oligodrâminio é a redução do volume com valores inferiores a 300 ml e envolve fatores maternos e 
fetais. As condições desfavoráveis ao feto por oligodrâminio mais comuns são: 
a) Crescimento intrauterino restrito (CIUR), atresia esofágica, pós-datismo. 
b) Transfusão feto-fetal, hipertensão, diabetes. 
c) Ruptura prematura das membranas, prematuridade, crescimento intra- uterino restrito. 
d) Síndrome de POTTER, hipoplasia pulmonar, apresentação fetal anômalas. 
 
23. (RESMULTI/UFC/2019) As alterações no metabolismo materno são importantes para suprir as 
demandas do feto. Entretanto, mulheres que engravidam com algum grau de resistência à insulina, 
como nos casos de sobrepeso/obesidade, obesidade central e síndrome dos ovários policísticos, 
associado à ação dos hormônios placentários anti-insulínicos favorece o quadro de hiperglicemia de 
intensidade variada, caracterizando o diabetes mellitus gestacional (DMG) e levando a efeitos adversos 
maternos e fetais. A respeito do diabetes mellitus gestacional é correto afirmar: 
a) Na DMG a via de parto recomendada é a cesárea. 
b) O aleitamento materno por períodos maiores que 3 meses não está relacionado com a redução do 
risco de desenvolvimento de DM2 após a gestação. 
c) A realização do TOTG com 75g de glicose, dez semanas após o parto, é considerado o padrão ouro 
para o diagnóstico de diabetes após a gestação. 
d) Os valores do teste oral de tolerância a glicose (TOTG) que confirmem o diagnóstico é: jejum, em 1 e 
2 horas, que são ≥ 92 mg/dL, ≥ 180 mg/dL e ≥ 153 mg/dL, respectivamente. 
 
24. (Residência de Enfermagem/C-EENF/MARINHA/2020) A sífilis é uma infecção bacteriana, de 
evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum. Sobre a doença, avalie as informações abaixo: 
I - A transmissão pode ser sexual e vertical. 
II - É classificada em sífilis primária, secundária e terciária. 
III - A penicilina G benzatina é o medicamento de escolha para o tratamento, sendo administrada 
sempre em três doses. 
IV - O diagnóstico pode ser feito por testes treponêmicos, sendo Veneral Disease Research Laboratory. 
V – As lesões da sífilis primária e secundária são altamente infecciosas. 
As alternativas corretas são: 
a) I-II-III b) I-III-IV c) I-II-IV d) II-III-V e) I-II-V 
 
25. (Residência Multiprofissional - UPE/UPE/2019) Sobre o rastreamento e o tratamento de sífilis no 
pré-natal, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Se o Teste Rápido (TR) para sífilis for positivo, deve-se tratar com primeira dose de penicilina e 
agendar retorno em 7 dias para teste não treponêmico. Não precisa aguardar VDRL para iniciar 
tratamento. 
b) Na ocorrência de Sífilis tardia (latente e terciária) em gestantes, o tratamento deve ser penicilina 
benzatina, 2.400.000 UI, intramuscular, repetida após 1 semana, sendo a dose total de 4.800.000 UI. 
c) A penicilina e a eritromicina são as únicas drogas treponemicidas que atravessam a barreira 
placentária e, portanto, tratam também o feto. 
d) Com a instituição do tratamento correto para a sífilis, o teste não treponêmico (VDRL) tende a se 
negativar dentro de 40 dias. 
 
 
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SIMULADO DE SAÚDE DA MULHER E OBSTETRÍCIA | LISTA DE QUESTÕES 
 
e) A reação de Jarisch-Herxheimer é a exacerbação das lesões cutâneas e a presença de febre com 
outros sintomas gerais que geralmente têm início após tratamento da sífilis com penicilina. Portanto, 
justifica a interrupção do tratamento e deve ser investigado um possível processo alérgico à droga. 
 
26. (Residência de Enfermagem/C-EENF/MARINHA/2020) No tratamento da sífilis, após a primeira dose 
de penicilina, a paciente pode apresentar exacerbação das lesões cutâneas com eritema, dor ou prurido, 
as quais regridem espontaneamente após doze a vinte e quatro horas, sem a necessidade da 
descontinuidade do tratamento. Assinale a opção que corresponde a esta manifestação clínica. 
a) Síndrome de Leyll. 
b) Síndrome de Stevens-Johnson. 
c) Reação treponêmica. 
d) Reação de Jarisch-Herxheimer. 
e) Síndrome do homem vermelho. 
 
27. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UERJ/CEPUERJ/2020) Para evitar transmissão vertical no 
bebê, o tratamento da sífilis materna é considerado adequado quando há: 
a) finalização do tratamento em até 30 dias antes do parto. 
b) administração do antibiótico doxicilina em caso de alergia à penicilina. 
c) menos de três espiroquetas por campo no exame de microscopia direta. 
d) suspensão antigênica menor que 1/8 no líquido cefalorraquiano do recém-nascido. 
 
28. (Residência em Enfermagem Obstétrica - UECE/COREMU/2020) No tocante às Infecções 
Sexualmente Transmissíveis (IST) na gravidez, assinale a alternativa que apresenta dois importantes 
micro-organismos sexualmente transmissíveis e seus respectivos tratamentos específicos para 
gestantes: 
a) Candida albicans e Treponema pallidum; miconazol a 2%, creme vaginal (por 7 dias) e Penicilina G 
benzatina, 1.200.000 UI, IM, em cada glúteo, totalizando 2.400.000 UI (em dose única). 
b) Gardnerella vaginalis e Papilomavírus humano; Estearato de eritromicina, 500mg, VO, de 6h/6h, por 
sete dias, ou ceftriaxona, 250mg, IM, em dose única e Podofilina durante qualquer fase da gravidez. 
c) Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae;

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