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Curso de Almoxarife - Conceitos e Práticas

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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
ALMOXARIFADO
ALMOXARIFADO
Versão 1
Ano 2012
Cleber Gomes Caldana
Docente IFPR – Campus Londrina (Coordenação de Informática)
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
Reitor
Prof. Irineu Mario Colombo
Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação
Silvestre Labiak Junior
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Projeto Gráfico e Diagramação
Leonardo Bettinelli
Introdução
Este material didático tem como finalidade abordar conceitos teóricos e disponibilizar 
atividades práticas para o curso de Almoxarife. O referido curso, segundo o Guia Pronatec 
(2011), visa formar um profissional que: “Programa e controla o recebimento de materiais 
mediante documentação fiscal do inventário físico. Armazena materiais, mantendo atualizados 
os registros de localização no almoxarifado, de acordo com as normas e procedimentos 
técnicos de qualidade, segurança, higiene e saúde”.
Anotações
Sumário
MUNDO DO TRABALHO ....................................................................................................7
EMPREENDEDORISMO ..................................................................................................10
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .......................................................................................14
O QUE É UM ALMOXARIFADO?......................................................................................18
MATERIAIS E SISTEMAS.................................................................................................25
MÉTODOS DE CONTROLE .............................................................................................32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS ....................................................................................40
Anotações
MUNDO DO TRABALHO
Ética
A Ética pode ser considerada uma área do conhecimento que trata do bom ou mau / 
certo ou errado. Em relação a origem da palavra, a ética vem do grego "ethos", e tem seu 
correlato no latim "morale", com o mesmo significado. "A ética é daquelas coisas que todo 
mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”. (VALLS, 
1993, p7)
Rosas (2011) destaca que alguns autores diferenciam ética e moral de vários modos: 
 Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas.
 Ética é permanente, moral é temporal.
 Ética é universal, moral é cultural.
 Ética é regra, moral é conduta da regra.
 Ética é teoria, moral é prática. 
A todo o momento nos deparamos com questões éticas como por exemplo:
 Direitos desiguais em função de religião, raça, sexo e 'direitos especiais e minorias.
 O aborto.
 A exploração do próximo, (enriquecimento ilícito por meio de mal uso da política, prostituição, 
guerras e embargos...).
 A violência (individual, social, institucional).
 Perpetuação da ignorância como instrumento de poder e manipulação.
 A miséria.
E se faz necessário ter clareza que, conforme o conjunto de valores e crenças de cada 
individuo, o mesmo assumira determinadas posturas frente aos exemplos apresentados 
anteriormente.
Tais aspectos éticos também são apresentados no cotidiano das organizações, ou seja, 
tem-se o conceito de Ética Empresarial, que de acordo com Moreira (2001)
É em essência, a determinação das pessoas que fazem parte de uma sociedade, empresa, 
fundação ou associação de primarem pelas ações enraizadas nos valores de honestidade, 
verdade e justiça, em quaisquer atividade nas quais representam essas sociedades: (compra, 
venda, concorrência, relações trabalhistas, relações sociais diretas com a comunidade local, 
7
relações sociais com a macro sociedade, relações com o governo, relações com os órgãos 
financeiros,transparência, qualidade do produto oferecido, eficiência do serviço prestado, 
respeito ao consumidor, etc. (MOREIRA, 2001, p. 5)
Assim, tem-se que a ética, busca compreender o núcleo da conduta humana, ela não é 
relativa, no sentido de ser uma aqui e outra ali, ela é Objetiva e Universal, Transcede Às 
Pessoas. VASQUEZ (1998)
Atividade 1 – Ética na vida pessoal
Discuta e reflita com os alunos a seguinte situação:
 Seu irmão sofre de diabetes.
 Em uma de suas crises, a insulina estava em falta nas farmácias, e ele corria risco de vida.
 A legislação proíbe que se compre insulina de atravessadores.
O que você faria?
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Marketing Pessoal
As organizações estão cada vez mais na busca dos melhores colaboradores. Para 
tanto só experiência profissional não basta, e necessário ser um profissional ético, que possua 
boa capacidade de comunicação, a habilidade de se auto-motivar e de motivar as pessoas a 
sua volta. Tais características fazem parte do perfil buscado pelas organizações para ser seus 
futuros colaboradores. 
Aspectos que merecem atenção especial:
 Acreditar na própria capacidade de realização e de superação de dificuldades.
 Estar pronto para as mudanças, pois elas sempre acontecerão.
 Possuir atitude positiva na resolução de problemas.
8
 Ter clareza dos objetivos que se quer atingir.
 Manter-se motivado.
 Ser gentil e atencioso com as pessoas, fazendo com que esta característica o diferencie dos 
demais. 
 A apresentação pessoal e muito importante para o desenvolvimento profissional;
 Utilize-se de linguagem formal no ambiente das organizações.
Atividade 2 – Marketing Pessoal
Etapa 1: Cada aluno deverá Elaborar seu Currículo Vitae (ver modelo abaixo). Leve-os ao 
laboratório de informática para que o mesmo possa elaborá-lo. Imprima. 
Etapa 2: Faça uma simulação de entrevista de emprego com alguns alunos sorteados. Após as 
entrevistas discuta os pontos positivos e negativos em sala.
Curriculum Vitae - Modelo
NOME
1 DADOS PESSOAIS
Nome: 
Data de Nascimento: 
Estado civil: 
Endereço residencial: 
Londrina/PR -Brasil - CEP: 
Fone: (43) / 
E-mail: 
2 FORMAÇÃO ACADÊMICA
1990 – Segundo Grau Completo.
Colégio Estadual XXXXX, Londrina, Paraná, Brasil.
3 FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Microinformática - HTML. (Carga horária: 6h). 
Microway, Brasil.
Ma temá t i ca F inance i ra Com Uso da Hp 12c . (Ca rga ho rá r i a : 15h ) . 
SESC Londrina, Brasil.
9
4 ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Empresa: 
Período: 
Enquadramento funcional: 
Atividades Desenvolvidas:
5 IDIOMAS
Compreende: Espanhol (Razoavelmente), Inglês (Razoavelmente), Português (Bem).
Fala: Espanhol (Pouco), Inglês (Pouco), Português (Bem).
Lê: Espanhol (Razoavelmente), Inglês (Bem), Português (Bem).
Escreve: Espanhol (Pouco), Inglês (Pouco), Português (Bem).
7 DADOS COMPLEMENTARES
7.1 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
II Congresso Anual de Tecnologia da Informação (CATI – FGV/São Paulo). 2005. 
EMPREENDEDORISMO
A definição de empreendedor evoluiu com o decorrer do tempo, á medida que a 
estrutura econômica mundial mudava e tornava-se mais complexa. De acordo com Hisrich e 
Peters (2004, p.26), o termo empreendedor vem do francês entrepreneur e seu sentido literal 
inicial é “aquele que está entre” ou “intermediário”. De acordo com o autor, um dos primeiros“intermediários” foi Marco Pólo que tentou estabelecer rota comercial com o oriente. Ele como 
comerciante buscava financiamento com a pessoa que possuía bens e pagava uma quantia 
pelo empréstimo e após a viagem dividia os lucros com o financiador.
Dornelas (2005) descreve que na idade média, o empreendedor era o individuo que 
gerenciava grandes projetos, mas não corria muitos riscos, geralmente eram membros dos 
governos. Um típico empreendedor desta fase é o clérigo que era encarregado de obras como 
castelos e fortificações. O Autor afirma que no século XVII o empreendedor era a pessoas que 
fazia algum acordo com o governo para desempenhar um serviço ou fornecer um produto, como 
o valor do contrato era fixo, os lucros e prejuízos eram totalmente do empreendedor.
Cantillon apud Hisrich e Peters (2004,p.29) desenvolveu umas das primeiras teorias do 
empreender pois observando que os comerciantes e outros proprietários “ compram a um preço 
certo e vendem a um preço incerto, portanto operam com risco”, ou seja para ele o empreende-
dor é aquele que trabalha com e assume os riscos.
Já o termo empreendedorismo pode ser considerado algo relativamente novo, que tem 
10
sido muito explorado neste século. Não há, porém, um consenso entre os autores sobre a 
definição deste, uma vez que, segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2004, p. 30), “existem 
empreendedores em todas as áreas” e, desta forma, cada um vê empreendedorismo sob seu 
prisma.
Para Hisrich, Peters e Shepherd (2004),
empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço 
necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e 
recebendo as consequentes recompensas da satisfação e da independência financeira e 
pessoal. (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2004, p. 30)
Outro conceito complementar de empreendedorismo é apresentado por Dornelas 
(2003, p.35), o qual afirma que o mesmo “significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação 
atual e buscar, de forma incessante, novas oportunidades de negócio, tendo como foco a 
inovação e a criação de valor.” Essa criação de valor ocorre pelos empreendedores, geralmen-
te, criarem algo novo, onde não havia nada antes; valor esse que é criado dentro das empresas 
e do mercado. (MORRIS E KURATKO (2002) apud DORNELAS, 2004)
O Empreendedor: Conceito e Características
Dolabela (1999) afirma que duas correntes principais tendem a conter elementos 
comuns a maioria das definições existentes. São as dos economistas que associaram o 
empreendedor a inovação e a tolerância a riscos e os comportamentalistas que enfatizam 
aspectos atitudinais como a criatividade e a intuição.
Dolabela (1999) define que o empreendedor é uma pessoa que compra uma empresa e 
introduz inovações, assumindo riscos, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir 
seja na forma de fazer propaganda dos seus produtos e/ou serviços, agregando novos valores. 
Para Filion (1999) um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões, 
além de ser uma pessoa criativa é marcada pela capacidade de planejar e alcançar metas, 
mantendo a mente sempre atenta, dessa forma continua sempre a aprender a respeito de 
novas oportunidades de negócio. Degen (1989) ressalta ser raro os traços de personalidade e 
comportamento que impulsionam a concretização de novas idéias, no entanto afirma que as 
pessoas que tem vontade de criar, realizar, se destacam independente da área de atuação 
fazendo com que as coisas realmente aconteçam.
As características empreendedoras podem ser adquiridas e desenvolvidas. O empre-
endedor deve identificar as características que exigirá seu trabalho e se adequar a elas. 
Dolabela (1999) ressalta que o empreendedor não é fruto de herança genética e por isso é 
11
possível que as pessoas aprendam a ser empreendedora, não em um sistema tradicional, mas 
sim em um sistema de aprendizagem específico e singular.
Características dos empreendedores
As mudanças pessoais no desenvolvimento do empreendedor devem ocorrer em 
quatro esferas: Comportamental; Gerencial; Técnica; Cultural. Os empreendedores normal-
mente apresentam as seguintes características: Energia; Autoconfiança; Objetivos de longo 
prazo; Tenacidade; Fixação de metas; Assumir riscos moderados; Atitude positiva diante do 
fracasso; Utilização do feedback sobre o seu comportamento; Iniciativa; Saber buscar e utilizar 
recursos; Não aceitar padrões impostos; Tolerância à ambiguidade e à incerteza.
De acordo com Dornelas (2001) o empreendedores possuem ainda habilidades: 
Técnicas: saber escrever, capaz de ouvir as pessoas e captar informações, bom orador, saber 
liderar e trabalhar em equipe. Ter experiência na área de atuação; Gerenciais: Administração de 
marketing, finanças, produção, estratégia, tomada de decisão, negociação; Pessoais: discipli-
na, persistência, assumir riscos, inovador, orientado para mudanças,visionário. 
Atividade 3 – Perfil Empreendedor
12
Atividade 4 – Capacidade de Pensar Diferente
Desenhe não mais que 4 linhas retas (sem tirar o lápis do papel) de modo que todos os 
pontos sejam cruzados por pelo menos uma linha.
13
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A empresa
É um agrupamento humano hierarquizado, que mobiliza meios humanos, materiais e 
financeiros para extrair, transformar, transportar e distribuir produtos ou prestar serviços e que 
atende a objetivos definidos por uma direção.
Figura 1 - Principais componentes das organizações
Fonte: Maximiano (1995).
Empresas Públicas, Privadas E Mistas
As empresas podem ser classificadas em:
Pública: é derivada de órgãos governamentais, podendo ser de ordem municipal, estadual ou 
federal, seu capital é 100% público, sem a participação de capital privado.
Privada: Originada de uma Firma Individual ou de Sociedade, onde o capital social é particular. 
A empresa privada pode ser individual, denominada como empresários, ou sociedade, formada 
por duas ou mais pessoas.
Mista: É a junção das Empresas Públicas e Empresas Privadas, neste caso, a Empresa Pública 
detém a maior parte das Ações, assumindo os controles Administrativos, cabendo à Empresa 
14
Privada os serviços de utilidade pública.
Organograma
Permite-nos conhecer a estrutura funcional da empresa. É uma representação gráfica 
do setor e/ou departamento da empresa, com ele é possível identificar a relação de mando e 
subordinação. (MAXIMIANO, 1995)
Figura 2 - Dois tipos de estrutura organizacional
Fonte: Maximiano (1995).
Fluxograma
É a representação gráfica que apresenta a sequência de um trabalho de forma 
analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais 
envolvidas no processo.(OLIVEIRA, 2002) 
O Autor descreve que o Fluxograma objetiva:
 Padronizar a representação de métodos e procedimentos administrativos.
 Maior rapidez na descrição dos métodos.
 Facilitar a leitura e entendimento.
 Facilitar a identificação e localização dos aspectos mais importantes.
 Melhor grau de análise.
15
Figura 3 - Símbolos do Fluxograma
Fonte: Oliveira (2002).
A seguir um exemplo de fluxograma do processo de requisição de material:
Figura 4 - Fluxograma
Fonte: Oliveira (2002).
16
Cronograma
O cronograma é uma ferramenta que serve para documentar e controlar o tempo que será 
gasto na realização de um conjunto de atividades. Serve para monitorar o andamento das 
atividades em relação ao tempo, para garantir que o projeto finalize numa data planejada. 
(RODRIGUES, 2011)
Figura 5: Cronograma
Fonte: <http://www.silasmendess.blogspot.com>.
Atividade 5 – A empresa
1. O que é uma empresa? Explique.
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______________________________________________________________________________________
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2. Quais são os tipos de empresas existentes? Explique cada uma delas.
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17
3. Elabore um Organograma da unidade de ensino em que você estuda.
4. O que é Fluxograma e para que serve?
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________________________________________________________________________
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1. Elabore o fluxograma da atividade de compras de uma empresa.
Obs: esta atividade pode ser desenvolvida no Laboratório de Informática de sua instituição.
2. Elabore o cronograma do churrasco de encerramento do curso de Almoxarife.
Obs: esta atividade pode ser desenvolvida no Laboratório de Informática de sua instituição.
O QUE É UM ALMOXARIFADO?
Para Pereira (2009) o almoxarifado e uma área destinada para guarda segura e 
ordenada de materiais, com o objetivo de suprir todo e qualquer processo produtivo ou 
operacional de uma organização. Podem ser: Matéria prima; Produto em Processo; 
Suprimentos em geral. O autor destaca que na visão passada do controle de estoque, 
acreditava-se que um bom gerenciamento era aquele em que o nível de material estocado era 
maior do que a real necessidade, já em uma nova perspectiva tem-se que “Gerenciar estoques 
significa ter um conhecimento amplo das necessidades da empresa, de modo a eliminar as 
perdas por obsolescência, manuseio inadequado, por falta de estoques”. (PEREIRA , 2009)
18
Outro elemento importante é a definição de Estoque. O mesmo pode ser definido aqui 
como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. O 
Estoque deve suprir adequadamente a cadeia produtiva. 
Tem-se que normalmente as operações das organizações mantém algum tipo de 
estoque. Se você andar por qualquer operação produtiva, verá diversos tipos de materiais 
armazenados. A Tabela 1 da alguns exemplos para diversas operações. 
Tabela 1 - Exemplo de estoques
A principal diferença da Tabela 1 é o valor dos estoques que elas mantém. Em algumas, 
o valor dos estoques e relativamente pequeno, comparado com os custos dos insumos totais da 
operação. Os estoques existem pois há uma diferença de ritmo ou de taxa entre fornecimento e 
demanda. Se o fornecimento de qualquer item ocorresse exatamente quando fosse demanda-
do, o item nunca seria estocado. Quando a taxa de fornecimento excede a taxa de demanda, o 
estoque aumenta; quando a taxa de demanda excede a taxa de fornecimento o estoque diminui. 
(RODRIGUES, 2011)
Figura 6: Da entrada à saída
19
Tipos de estoques
Os estoques podem ser classificados como de:
 Matéria-prima: Em fase de produção, ainda não foi industrializado.
 Produto semi-acabado: Durante a produção pode haver etapas que necessite de estoca-
gem.
 Produto acabado: Está à disposição do departamento de vendas à espera da comercializa-
ção.
 Materiais e Equipamentos: Artigos operacionais, como por exemplo, materiais de limpeza, 
materiais de escritório, ferramentas, etc.
Atividade 6 – Almoxarifado
1. O que é almoxarifado?
________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
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2. Qual a principal diferença entre almoxarifado e estoque?
________________________________________________________________________
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3. O que pode ocasionar um mal gerenciamento do estoque?
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________________________________________________________________________
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20
4. Qual a diferença entre a “Visão do Passado” e a “Nova Visão” da gestão de materiais?
________________________________________________________________________
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5. Por que se formam os estoques?
________________________________________________________________________
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6. Cite 5 materiais que podem serem armazenados.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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7. Quais são os tipos de estoques existentes?
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________________________________________________________________________
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O ALMOXARIFE
De acordo com a JobDescritor (2011) pode ser assim descrito a missão do Almoxarife: 
“Recepcionar os materiais entregues pelos fornecedores, conferindo as notas fiscais com os 
pedidos, verificando quantidades, qualidade e especificações.” 
Podem ser listadas as seguintes responsabilidades do mesmo:
 Organizar a estocagem dos materiais, de forma a preservar a sua integridade física e 
21
condições de uso, de acordo com as características de cada material, bem como para 
facilitar a sua localização e manuseio.
 Manter controles dos estoques, através de registros apropriados, anotando todas as 
entradas e saídas, visando a facilitar a reposição e elaboração dos inventários.
 Solicitar reposição dos materiais, conforme necessário, de acordo com as normas de 
manutenção de níveis mínimos de estoque.
 Elaborar inventáriomensal, visando a comparação com os dados dos registros.
 Separar materiais para devolução, encaminhando a documentação para os procedimentos 
necessários.
 Atender as solicitações dos usuários, fornecendo em tempo hábil os materiais e peças 
solicitadas.
 Controlar os níveis de estoques, solicitando a compra dos materiais necessários para 
reposição, conforme política ou procedimentos estabelecidos para cada item.
 Supervisionar a elaboração do inventário mensal, visando o ajuste de divergências com os 
registros contábeis. JOBDESCRITOR (2011)
Os colaboradores que trabalham no Almoxarifado devem ser organizados e disciplina-
dos, já que o almoxarifado exigem muito mais do que o simples manuseio dos materiais.
Rotinas de trabalho
Pereira (2009) assim descreve as rotinas críticas de trabalho do Almoxarifado:
Recebimento: sempre que o Almoxarife receber mercadorias deve-se atentar para algumas 
inspeções.
Conferência do Pedido: de posse da Ordem de Compra o Almoxarife deve verificar se as 
informações constantes da nota fiscal estão de acordo com o que foi pedido. Tais como:
 Preço.
 Quantidade.
 Condições pagamento.
Inspeção Visual: deve-se fazer uma inspeção observando quanto ao estado do material, 
verificando se está em perfeito estado físico, se não sofreu nenhum dano no transporte,se a 
embalagem não foi violada ou qualquer outro detalhe que venha danificar ou comprometer o 
material recebido. 
22
Conferência Quantitativa: é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornece-
dor na Nota Fiscal corresponde efetivamente à recebida. A conferência por acusação também 
conhecida como " contagem cega " é aquela no qual o conferente aponta a quantidade 
recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor. A confrontação do recebido 
versus faturado é efetuada a posteriori por meio do Regularizador que analisa as distorções e 
providencia a recontagem. 
Conferência Qualitativa: visa garantir a adequação do material ao fim a que se destina. A 
análise de qualidade é efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições 
contratadas na Autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo 
Fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos 
seguintes itens:
 Características dimensionais.
 Características específicas.
 Restrições de especificação.
Guarda de materiais: Dependendo das características do material, a armazenagem pode dar-
se em função dos seguintes parâmetros:
 Fragilidade.
 Combustibilidade.
 Volatilização.
 Oxidação.
 Explosividade.
 Intoxicação.
 Radiação.
 Corrosão.
 Inflamabilidade.
 Volume.
 Peso.
Guarda de materiais: Armazenagem por tamanho - Esse critério permite bom aproveitamento 
do espaço; Armazenamento por frequência: esse critério implica armazenar próximo da saída 
do almoxarifado os materiais que tenham maior frequência de movimento; Armazenagem 
especial, onde destacam-se:
23
 Os ambientes climatizados.
 Os produtos inflamáveis, que são armazenados sob rígidas normas de segurança.
 Os produtos perecíveis (método FIFO). (PEREIRA, 2009).
Atividade 7 – Rotinas Almoxarifado
1. Quais as características que uma pessoa necessita para ser um bom “Almoxarife”?
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2. O que é necessário verificar na nota fiscal ao recebe - lá?
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3. Em que consiste a “Inspeção Visual”?
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4. Explique o que é uma conferência quantitativa e qualitativa.
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5. Cite alguns parâmetros que são necessários analisar antes de armazenar?
________________________________________________________________________
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24
6. Faça um breve comentário sobre os tipos de armazenagens especiais.
MATERIAIS E SISTEMAS
A seguir são apresentados alguns materiais e sistemas utilizados em almoxarifados.
Carga unitária
É constituída para facilitar o manuseamento, o armazenamento e o transporte, 
consequentemente diminui assim o seu custo.
Figura 7 - Carga unitária
Fonte: <http://www.laercio.com.br>.
Palete
São estrados horizontais, com dimensões compatíveis com o meio mecânico utilizado 
quando da sua movimentação, bem como seu uso para o transporte e armazenagem. 
Observado que os paletes servem para materiais em caixas, latas e outras embalagens que 
constituem a carga unitária.
Figura 8 - Paletes
25
A principal vantagem do uso dos paletes é a unitização de cargas.
Paletização
A paletização é a forma de unitização mais conhecida e difundida nos dias de hoje. 
Basicamente, consiste de uma plataforma, geralmente de madeira (mas que também pode ser 
de metal, plástico, fibra ou outro material), disposta horizontalmente, no qual a carga pode ser 
empilhada e estabilizada. Na maioria dos casos é projetado para ser movimentado mecanica-
mente, através de guindastes, empilhadeiras ou veículos de garfo. 
Figura 9 - Paletização
Fonte: <http://www.sacoplast.ind.br>. 
Container
Container é um equipamento normalmente feito de metal utilizado para armazenamen-
to e transporte de cargas,muito usado para transporte de cargas em navios e trens e até 
caminhões. Como vantagens pode-se citar a flexibilidade, a segurança, grande quantidade de 
armazenamento de materiais.
26
Figura 10 - Containers
Empilhadeira
É um equipamento que é utilizado para a movimentação de materiais, é composto por 
um elevador e pode ser elétrico, a gás, entre outros. 
Figura 11 - Empilhadeira
Fonte: http://www.empilhadeiraguia.com>.
Paleteira
É um carrinho manual hidráulico utilizado para a movimentação de paletes.
Figura 12 - Paleteira
Fonte: <http://www.galvoata.com.br>.
27
Pré-Lingada ou Pre-Sling
É uma rede especial resistente nomalmente feito com polièster ou material similar, 
normalmente utilizada para a unitização de mercadorias ensacadas.
Figura 13 - Pré-lingada
Fonte: <http://www.portalmaritimo.com>.
Código de barras
É uma representação gráfica constituída em sua base por um código,através dele é 
possível identificar o país de origem, a empresa responsável e o produto ali armazenado, como 
podemos observar no exemplo abaixo.
Figura 14 - Código de barras
Fonte: <http://www.flashcard.inf.br>.
28
Scanner
O Scanneré um equipamento ótico que faz a leitura do código de barras através de um 
feixe de laser.
Figura 15 - Scanner
Fonte: <http://www.ishopinfo.com.br>.
Identificação por rádio frequência ou RFID
RFID (Radio-Frequen-
cy Identification) é um sistema 
em que consiste em uma 
colococação de et iqueta 
magnética, a qual permite tanto 
o gestor da empresa tanto o 
cliente rastrear o produto 
através de sinais de rádio 
durante todo o processo de 
logística do mesmo. A seguir é 
apresentado o esquema básico 
do funcionamento do sistema. 
Figura 16 - Sistema RFID
Fonte: 
<http://www.araujonetworks.com.br>.
29
Atividade 8 – Materiais e Sistemas
1. Explique o que é carga unitária e quais suas vantagens?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2. Para que serve um “palete”?
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
3. Quais as vantagens da “Paletização”?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4. O que é um container e quais as vantagens em utilizá-lo?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5. Explique para que serve:
Empilhadeira:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
30
Paleteira:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Pré-Lingada ou Pré-Sling:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6. O que pode ser identificado através do código de barras?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
7. Para que serve o Scanner?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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8. Em que consiste o sistema de “RFID”? Explique.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
31
MÉTODOS DE CONTROLE
A seguir são apresentados alguns métodos de controle utilizados no Almoxarifado. O 
controle pode ser considerado o cérebro do almoxarifado, ou seja trata-se da função mais 
importante deste setor. Dentre as principais decisões do setor estão: 
 Quanto pedir?
 Quando pedir?
 Quando manter em estoque de segurança?
 Onde armazenar?
O inadequado gerenciamento dos estoques da empresa pode acarretar:
 Altos custos de manutenção.
 Dificuldades na produção.
 Perda de vendas.
 Obsolecencia dos estoques.
 Alto custos de financeiro.
Para que isto não ocorra é necessário ter um controle de estoque, seja ele mecânico ou 
informatizado. Pode-se citar como exemplo “Ficha de Controle de Estoque” abaixo que pode 
auxiliar o controle do mesmo.
Tabela 2 - Ficha de Controle de Estoques
32
Slack et al. (1999) destaca que devem ser observados os seguintes parâmetros de 
ressuprimentos:
 Consumo médio mensal.
 Estoque mínimo.
 Ponto de pedido.
 Tempo de reposição.
 Estoque máximo.
Consumo Médio Mensal: é a quantidade referente à média aritmética das retiradas mensais 
de estoque. A fim de que haja um grau de confiabilidade razoável, esta média deverá ser obtida 
pelo consumo dos últimos seis meses.
C1 + C2 + C3 + ... + Cn
n
Estoque Mínimo: é a quantidade mínima que uma mercadoria deverá ter em estoque para 
determinar a hora do ressuprimento, de acordo com o seu giro e tempo de reposição.
Consumo médio(CMM) x Tempo Reposição(TR)
Ponto de Pedido: é o momento em que o pedido deve ser colocado junto ao fornecedor. E 
representado pelo saldo do item em estoque, quantidade de reposição até a entrada de um 
novo ressuprimento no almoxarifado; pode ser determinado pela seguinte fórmula:
PP = C x TR + E.Mn
Onde:
 PP = ponto de pedido.
 C = consumo médio mensal.
 TR = Tempo de Reposição.
 E.Mn = Estoque Mínimo.
Tempo de Reposição: Uma das informações básicas de que se necessita para calcular o 
estoque mínimo é o tempo de reposição, isto é, o tempo gasto desde a verificação de que o 
33
estoque precisa ser reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa. 
Pode ser dividido em: Emissão do Pedido; Preparação do Pedido; Transporte.
Estoque máximo: é igual à soma do estoque mínimo mais o lote de compra.
E.Mx = E.Mn + Lote de Compra
Outras Rotinas
Entrega: alem de realizar a distribuição física dos materiais, a mesma deve controlar tal 
procedimento através da Requisição de Materiais. Tal procedimento permite ao gestor levantar 
os custos de cada departamento da organização. 
Inventário: é uma forma de identificar as quantidades de produtos ou materiais disponíveis nas 
dependências da empresa. Pode-se avaliar perdas em mercadorias que se tornam obsoletas, o 
excesso de estoque, as prováveis faltas que ocasionarão parada de produção. Outra finalidade 
'e a avaliação financeira e contábil.
Atividade 9 – Controle de Estoque
1. O que é necessário analisar para manter um bom controle do almoxarifado?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2. Elabore uma ficha de controle de estoque de acordo com os dados passados pelo professor.
34
Explique:
a) Consumo médio mensal:
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
b) Estoque mínimo:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
c) Ponto de pedido:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
d) Tempo de reposição:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
e) Estoque máximo:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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4. Fique atento à tabela a seguir que relata o consumo de materiais da empresa QRT Ltda e 
calcule o Consumo médio mensal de cada material:
5. Qual o estoque mínimo necessário para que não falte as peças à partir do momento do 
pedido, considerando que o consumo médio mensal é de 750 peças e o tempo de reposição é 
de 2 meses?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
6. Explique o que é o ponto de pedido?
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
7. O que é tempo de reposição?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
8. Calcule o Estoque Máximo considerando que o estoque mínimo é de 1.000 unidades e o lote 
36
de compra é de 30.000 unidades.
9. Explique o que é Inventário.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Sistema ABC ou Curva ABC
Slack et al. (1999) destaca que qualquer estoque que contenha mais de um item, alguns 
itens serão mais importantes para a organização do que outros. Em geral uma pequena 
proporção dos itens totais contidos em estoque, vão representar uma grande proporção do 
valor total em estoque. Este fenômeno e conhecido como lei de Pareto, algumas vezes 
referenciada como a regra 80/20. É chamada assim porque tipicamente 80% do valor do 
estoque de uma operação e responsável por somente 20% de todos os tipos de itens estoca-
dos.
A partir de tal regra o gestor pode focar seus esforços no controle de dos itens conside-
rados mais significativos. O gráfico a seguir exemplifica a Curva ABC.
37
Figura 17 - Gráfico ABC
Itens classe A: são aqueles 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% do valor 
total do estoque.
Itens classe B: são aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30% dos itens que 
representam cerca de 10% do valor total.
Itens classe C: são aqueles itens de baixo valor que, apesar de compreender cerca de 50% do 
total de tipos de itens estocados, provavelmente somente representam cerca de 10% do valor 
total de itens estocados.
Atividade 10 – Curva ABC
1. Explique em que consiste os grupos A, B e C da Curva ABC.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
2. Preencha o quadro a seguir com os dados que o professor passar e identifique quais deste 
pertence aos grupos A, B e C no Sistema ABC.
38
Auto avaliação
Ao término do treinamento faça uma reflexão e análise sobre seu aproveitamento deste 
conteúdo e responda o questionário abaixo. A sua avaliação franca e honesta é muito 
importante para que possíveis melhorias sejam feitas. Marque um “X” nas perguntas e ao 
término destaque esta folha e entregue ao instrutor.
Aluno(a):_________________________________________________Data: ___/____/_____
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
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1994.
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HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. 7 ed. Porto Alegre: 
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<http://www.eps.ufsc.br/labs/grad/disciplinas/GerenciaDeMateriais/99.1/unitizacao.doc>. 
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<http://www.silasmendess.blogspot.com>.
<http://www.laercio.com.br>.
41
<http://www.sacoplast.ind.br>.
<http://www.mbscargo.com.br>.
<http://www.dremagalhaes.com>.
<http://www.empilhadeiraguia.com>.
<http://www.galvoata.com.br>.
<http://www.ortalmaritimo.com>.
<http://www.flashcard.inf.br>.
<http://www.ishopinfo.com.br>.
<http://www.araujonetworks.com.br>.
<http://www.sobreadministracao.com>.
42
Anotações
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
Érica Dias de Paula Santana e Ximena Novais de Morais
Os textos que compõem estes cursos, não podem ser reproduzidos sem autorização dos editores
© Copyright by 2012 - Editora IFPR
IFPR - INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
Reitor
Prof. Irineu Mario Colombo
Pró-Reitor de Extensão, Pesquisa e Inovação
Silvestre Labiak Junior
Organização
Marcos José Barros
Cristiane Ribeiro da Silva
Projeto Gráfico e Diagramação
Leonardo Bettinelli
Introdução
Certamente você já ouviu falar sobre empreendedorismo, mas será que você sabe 
exatamente o que significa essa palavra, será que você possui as características necessárias 
para tornar-se um empreendedor? Esse material busca responder essas e outras perguntas a 
respeito desse tema que pode fazer a diferença na sua vida!
No dia 29 de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei nº 11.892 que cria a Rede Federal de 
Ciência e Tecnologia. Uma das instituições que compõe essa rede é o Instituto Federal do 
Paraná, criado a partir da escola técnica da Universidade Federal do Paraná. Você deve estar 
se perguntando “O que isso tem a ver com o empreendedorismo?”, não é mesmo? Pois tem 
uma relação intrínseca: uma das finalidades desses instituições federais de ensino é estimular o 
empreendedorismo e o cooperativismo. 
E como o IFPR vai estimular o empreendedorismo e o cooperativismo? Entendemos que a 
promoção e o incentivo ao empreendedorismo deve ser tratado com dinamismo e versatilidade, 
ou seja, esse é um trabalho que não pode estagnar nunca. Uma das nossas ações, por 
exemplo, é a inserção da disciplina de empreendedorismo no currículo dos cursos técnicos 
integrados e subsequentes, onde os alunos tem a oportunidade de aprender conceitos básicos 
sobre empreendedorismo e os primeiros passos necessários para dar início a um 
empreendimento na área pessoal, social ou no mercado privado. 
Neste material, que servirá como apoio para a disciplina de empreendedorismo e para 
cursos ministrados pelo IFPR por programas federais foi desenvolvida de forma didática e 
divertida. Aqui vamos acompanhar a vida da família Bonfim, uma família como qualquer outra 
que já conhecemos! Apesar de ser composta por pessoas com características muito diversas 
entre si, os membros dessa família possuem algo em comum: todos estão prestes a iniciar um 
empreendimento diferente em suas vidas. Vamos acompanhar suas dúvidas, dificuldades e 
anseios na estruturação de seus projetos e através deles buscaremos salientar questões 
bastante comuns relacionadas ao tema de empreendedorismo. 
As dúvidas desta família podem ser suas dúvidas também, temos certeza que você vai se 
Anotações
identificar com algum integrante! Embarque nessa conosco, vamos conhecer um pouco mais 
sobre a família Bonfim e sobre empreendedorismo, tema esse cada vez mais presente na vida 
dos brasileiros!
Sumário
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO..........................................................................................................7
TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR.....................................................................................................8
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES ...............................................................................12
ANÁLISE DE MERCADO ...............................................................................................................................14
PLANO DE MARKETING ...............................................................................................................................15
PLANO OPERACIONAL ................................................................................................................................17
PLANO FINANCEIRO....................................................................................................................................18
EMPREENDEDORISMO SOCIAL OU COMUNITÁRIO .................................................................................21
INTRAEMPREENDEDORISMO ....................................................................................................................23
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................25
Anotações
HISTÓRIA DO EMPREENDEDORISMO
Antes de apresentá-los a família Bonfim, vamos conhecer um pouco da história do 
empreendedorismo?
Você deve conhecer uma pessoa extremamente determinada, que depois de enfrentar 
muitas dificuldades conseguiu alcançar um objetivo. Quando estudamos a história do Brasil e 
do mundo frequentemente nos deparamos com histórias de superação humana e tecnológica. 
Pessoas empreendedoras sempre existiram, mas não eram definidas com esse termo.
Os primeiros registros da utilização da palavra empreendedor datam dos séculos XVII e 
XVIII. O termo era utilizado para definir pessoas que tinham como característica a ousadia e a 
capacidade de realizar movimentos financeiros com o propósito de estimular o crescimento 
econômico por intermédio de atitudes criativas. 
Joseph Schumpeter, um dos economistas mais importantesdo século XX, define o 
empreendedor como uma pessoas versátil, que possui as habilidades técnicas para produzir e 
a capacidade de capitalizar ao reunir recursos financeiros, organizar operações internas e 
realizar vendas.
É notável que o desenvolvimento econômico e social de uma país se dá através de 
empreendedores. São os empreendedores os indivíduos capazes de identificar e criar oportuni-
dades e transformar ideias criativas em negócios lucrativos e soluções e projetos inovadores 
para questões sociais e comunitárias.
O movimento empreendedor começou a ganhar força no Brasil durante a abertura de 
mercado que transcorreu na década de 90. A importação de uma variedade cada vez maior de 
produtos provocou uma significativa mudança na economia e as empresas brasileiras precisa-
ram se reestruturar para manterem-se competitivas. Com uma série de reformas do Estado, a 
expansão das empresas brasileiras se acelerou, acarretando o surgimento de novos empreen-
dimentos e trazendo luz à questão da formação do empreendedor.íngua e linguagem e sua 
importância na leitura e produção de textos do nosso cotidiano.
Perfil dos integrantes da família Bonfim
Felisberto Bonfim: O pai da família, tem 40 anos de idade. Trabalha há 20 anos na mesma 
empresa, mas sempre teve vontade de investir em algo próprio.
Pedro Bonfim: O filho mais novo tem 15 anos e faz o curso de técnico em informática no IFPR. 
Altamente integrado às novas tecnologias, não consegue imaginar uma vida desconectada.
Clara Bonfim: A primogênita da família tem 18 anos e desde os 14 trabalha em uma ONG de 
7
Unidade 1
seu bairro que trabalha com crianças em risco social. Determinada, não acredita em projetos 
impossíveis.
Serena Bonfim: Casada desde os 19 anos, dedicou seus últimos anos aos cuidados da casa e 
da família. Hoje com 38 anos e com os filhos já crescidos, ela quer resgatar antigos sonhos que 
ficaram adormecidos, como fazer uma faculdade.
Benvinda Bonfim: A vovó da família tem 60 anos de idade e é famosa por cozinhar muito bem e 
por sua hospitalidade.
Todos moram juntos em uma cidade na região metropolitana de Curitiba.
TRAÇANDO O PERFIL EMPREENDEDOR
Muitas pessoas acreditam que é 
preciso nascer com características 
específicas para ser um empreen-
dedor, mas isso não é verdade, 
essas características podem ser 
estimuladas e desenvolvidas.
O sr. Felisberto Bonfim é uma 
pessoa dedicada ao trabalho e a 
família e que embora esteja satis-
feito com a vida que leva nunca
 deixou para trás o sonho de abrir o próprio negócio. Há 20 anos atuando em uma única empre-
sa, há quem considere não haver mais tempo para dar um novo rumo à vida. Ele não pensa 
assim, ele acredita que é possível sim começar algo novo, ainda que tenha receio de não possu-
ir as características necessárias para empreender. Você concorda com ele, você acha que 
ainda há tempo para ele começar?
Responda as questões abaixo. Elas servirão como um instrumento de autoanálise e a 
partir das questões procure notar se você tem refletido sobre seus projetos de vida. Se sim, eles 
estão bem delineados? O que você considera que está faltando para alcançar seus objetivos? 
Preste atenção nas suas respostas e procure também identificar quais características pessoais 
você possui que podem ser utilizadas para seu projeto empreendedor e quais delas podem ser 
aprimoradas:
a) Como você se imagina daqui há 10 anos?
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8
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b) Em que condições você gostaria de estar daqui há 10 anos?
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c) Quais pontos fortes você acredita que tem?
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d) Quais pontos fortes seus amigos e familiares afirmam que você tem? Você concorda com 
eles?
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e) Para você, quais seus pontos precisam ser melhor trabalhados
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f) Na sua opinião, você poderia fazer algo para melhorar ainda mais seus pontos fortes? Como?
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9
g) Você acha que está tomando as atitudes necessárias para atingir seus objetivos?
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h) O que você acha imprescindível para ter sucesso nos seus objetivos?
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
A ousadia é uma característica extremamente importante para quem pretende iniciar 
um projeto empreendedor - é necessário estar disposto a correr riscos e buscar novas alternati-
vas, mesmo se outras pessoas disserem que não vai dar certo (o que provavelmente sempre 
ocorrerá em algum momento da trajetória). Isso nos leva a uma outra característica muito 
importante para um empreendedor, ele precisa ser positivo e confiante, ou seja, precisa acredi-
tar em si e não se deixar abalar pelos comentários negativos. Um empreendedor precisa ser 
criativo e inovador, precisa estar antenado ao que está acontecendo no mundo e estar atento às 
necessidades do mercado e da comunidade, precisa ser organizado e manter o foco dos seus 
objetivos.
Você já ouviu falar do pipoqueiro Valdir? Valdir Novaki tem 41 e nasceu em São Mateus 
do Sul-PR, é casado e tem 1 filho. Durante a adolescência trabalhou comoboia fria. Mora em 
Curitiba desde 98 e durante muito tempo trabalhou com atendimento ao público em lanchonete 
e bancas de jornal. Parece uma história corriqueira, mas o que Valdir tem de tão especial? Valdir 
conquistou a oportunidade de vender pipoca em carrinho no centro da cidade de Curitiba, mas 
decidiu que não seria um pipoqueiro qualquer, queria ser o melhor. Em seu carrinho ele mantem 
uma série de atitudes que o diferenciam dos demais. Além de ser é extremamente cuidadoso 
com a higiene do carrinho, Valdir preocupa-se com a higiene do cliente também, oferecendo 
álcool gel 70% para que o cliente higienize suas mão antes de comer a pipoca e junto com a 
pipoca entrega um kit higiene contendo um palito de dentes, uma bala e um guardanapo. Ele 
também possui um cartão fidelidade, onde o cliente depois de comprar cinco pipocas no carri-
nho ganha outro de graça. Pequenas atitudes destacaram esse pipoqueiro e hoje, além de 
possuir uma clientela fiel, faz uma série de palestras por todo o país, sendo reconhecido como 
um empreendedor de sucesso. A simpatia com que atende a seus clientes faz toda a diferença, 
as pessoas gostam de receber um tratamento especial.
10
Conheça mais sobre o pipoqueiro Valdir em:
 <http://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc>.
Há quem julgue que o papel que ocupam profissionalmente é muito insignificante, mas 
não é verdade, basta criatividade e vontade de fazer o melhor. Toda atividade tem sua importân-
cia! Falando em criatividade, vamos estimulá-la um pouco?
 1)Já pensou em procurar novas utilidades para os objetos do dia a dia? Como assim? Pense 
em algum material que você utiliza em seu trabalho ou em casa e em como você poderia 
utilizá-lo para outra finalidade diferente da sua original. Lembre-se que nem sempre dispo-
mos de todos os instrumentos necessários para realizar uma determinada atividade. Nesses 
momentos precisamos fazer da criatividade nossa maior aliada para realizar as adaptações 
necessárias para alcançar o êxito em nossas ações!
 2)Agora vamos fazer ao contrário, pense em uma atividade do seu dia que você não gosta ou 
tem dificuldade de fazer. Pensou? Então imagine uma alternativa para torná-la fácil e rápida, 
pode ser mesmo uma nova invenção!
E aí? Viu como a imaginação pode ser estimulada? Habitue-se a fazer as mesmas 
coisas de formas diferentes: fazer novos caminhos para chegar ao mesmo lugar, conversar com 
pessoas diferentes e dar um novo tom a sua rotina são formas de estimular o cérebro a encon-
trar soluções criativas. Como vimos, a inovação e a criatividade é extremamente importante 
para um empreendedor, por isso nunca deixe de estimular seu cérebro! Leia bastante, faça 
pesquisas na área que você pretende investir e procure enxergar o mundo ao redor com um 
olhar diferenciado!
Refletindo muito sobre a possibilidade de abrir seu próprio negócio, o pai da família 
procurou em primeiro lugar realizar uma autoanálise. Consciente de seus pontos fortes e fracos, 
ele agora se sente mais seguro para dar o próximo passo: planeja. Antes de tomar alguma 
decisão importante em sua vida, siga o exemplo do sr. Felisberto!
11
PLANEJANDO E IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
Planejar é palavra de ordem em 
todos os aspectos de nossa vida, 
você concorda? Quando quere-
mos fazer uma viagem, comprar 
uma casa ou um carro, se não 
realizarmos um planejamento 
adequado certamente corremos o 
risco de perder tempo e dinheiro 
ou, ainda pior, sequer poderemos 
alcançar nosso objetivo.
Para começar um empreendimento não é diferente, é necessário definir claramente 
nossos objetivos e traçar os passos necessários para alcançá-los. Para operacionalizar a etapa 
de planejamento, o Plano de Negócios é uma ferramenta obrigatória.
O plano de negócios caracteriza-se como uma ferramenta empresarial que objetiva 
averiguar a viabilidade de implantação de uma nova empresa. Depois de pronto, o empreende-
dor será capaz de dimensionar a viabilidade ou não do investimento. O plano de negócios é 
instrumento fundamental para quem tem intenção de começar um novo empreendimento, é ele 
que vai conter todas as informações importantes relativas a todos os aspectos do empreendi-
mento.
Vamos acompanhar mais detalhadamente os fatores que compõem um Plano de 
Negócios.
Elaboração de um Plano de Negócio
1. Sumário executivo
É um resumo contendo os pontos mais importantes do Plano de Negócio, não deve ser 
extenso e muito embora apareça como primeiro item do Plano ele deve ser escrito por último. 
Nele você deve colocar informações como:
Definição do negócio
O que é o negócio, seus principais produtos e serviços, público-alvo, previsão de 
faturamento, localização da empresa e outros aspectos que achar importante para garantir a 
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viabilidade do negócio.
Dados do empreendedor e do empreendimento
Aqui você deve colocar seus dados pessoais e de sua empresa tal como nome, endere-
ço, contatos. Também deverá constar sua experiência profissional e suas características 
pessoais, permitindo que quem leia seu Plano de Negócios, como um gerente de banco para o 
qual você pediu empréstimo, por exemplo, possa avaliar se você terá condições de encaminhar 
seu negócio de maneira eficiente.
Missão da empresa
A missão deve ser definida em uma ou no máximo duas frases e deve definir o papel 
desempenhado pela sua empresa.
Setor em que a empresa atuará
Você deverá definir em qual setor de produção sua empresa atuará: indústria, comér-
cio, prestação de serviços, agroindústria etc..
Forma Jurídica
Você deve explicitar a forma como sua empresa irá se constituir formalmente. Uma 
microempresa, por exemplo, é uma forma jurídica diversa de uma empresa de pequeno porte.
Enquadramento tributário
É necessário realizar um estudo para descobrir qual a melhor opção para o recolhimen-
to dos impostos nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal.
Capital Social
O capital social é constituído pelos recursos (financeiros, materiais e imateriais) dispo-
nibilizados pelos sócios para constituição da empresa. É importante também descrever qual a 
fonte de recursos 
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DICA: Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios, é essencial que eles tenham os 
mesmos objetivos e a mesma disponibilidade que você para se dedicar ao negócio, se vocês 
não estiverem bastante afinados há um risco muito grande de enfrentarem sérios problemas 
na consecução do empreendimento.
Diferencial: saliente o diferencial do seu produto ou serviço, ou seja, por qual razão os 
consumidores irão escolher você ao invés de outro produto ou serviço.
ANÁLISE DE MERCADO
Clientes
Esse aspecto do seu Plano de Negócio é extremamente importantes, afinal é nele que 
será definindo quais são os seus clientes e como eles serão atraídos. Comece identificando-os:
 Quem são?
 Idade?
 Homens, mulheres, famílias, crianças?
 Nível de instrução?
Ou ainda, se forem pessoas jurídicas:
 Em que ramo atuam?
 Porte?
 Há quanto tempo atuam no mercado?
É importante que você identifique os hábitos, preferências e necessidades de seus 
clientes a fim de estar pronto para atendê-los plenamente e para que eles possam tê-lo como 
primeira opção na hora de procurar o produto/serviço que você oferece. Faça um levantamento 
sobre quais aspectos seus possíveis clientes valorizam na hora de escolher um produ-
to/serviço, isso vai ser importante para você fazer as escolhas corretas no âmbito do seu empre-
endimento. Saber onde eles estão também é importante, estar próximo a seus clientes vai 
facilitar muitos aspectos.
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Concorrentes
Conhecer seus concorrentes, isto é, as empresas que atuam no mesmo ramo que a 
sua, é muito importante porque vai te oferecer uma perspectiva mais amplae realista de como 
encaminhar seu negócio. Analisar o atendimento, a qualidade dos materiais utilizados, as 
facilidades de pagamento e garantias oferecidas, irão ajudá-lo a responder algumas perguntas 
importantes: Você tem condições de competir com tudo o que é oferecido pelos seus concorren-
tes? Qual vai ser o seu diferencial? As pessoas deixariam de ir comprar em outros lugares para 
comprar no seu estabelecimento? Por quê? Em caso negativo, por que não?
Mas não esqueça de um aspecto muito importante: seus concorrentes devem ser visto 
como fator favorável, afinal eles servirão como parâmetro para sua atividade e podem até 
mesmo tornar-se parceiros na busca da melhoria da qualidade dos serviços e produtos oferta-
dos.
Fornecedores
Liste todos os insumos que você utilizará em seu negócio e busque fornecedores. Para 
cada tipo de produto, pesquise pelo menos três empresas diferentes. Faça pesquisas na inter-
net, telefonemas e, se possível, visite pessoalmente seus fornecedores. Certifique-se de que 
cada fornecedor será capaz de fornecer o material na quantidade e no prazo que você precisa, 
analise as formas de pagamento e veja se elas serão interessantes para você. Mesmo após a 
escolha um fornecedor é importante ter uma segunda opção, um fornecedor com o qual você 
manterá contato e comprará ocasionalmente, pois no caso de acontecer algum problema com 
seu principal fornecedor, você poderá contar com uma segunda alternativa. Lembre-se, seus 
fornecedores também são seus parceiros, manter uma relação de confiança e respeito com 
eles é muito importante. Evite intermediários sempre que possível, o ideal é comprar direto do 
produtor ou da indústria, isso facilita, acelera e barateia o processo.
PLANO DE MARKETING
Descrição
Aqui você deve descrever seus produto/serviço. Especifique tamanhos, cores, sabo-
res, embalagens, marcas entre outros pontos relevantes. Faça uma apresentação de seu 
produto/serviço de maneira que possa se tornar atraente ao seu cliente. Verifique se há exigên-
cias oficiais a serem atendidas para fornecimento do seu produto/serviço e certifique-se que 
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segue todas as orientações corretamente.
Preço
Para determinar o preço do seu produto/serviço você precisa considerar o custo TOTAL 
para produzi-lo e ainda o seu lucro. É preciso saber quanto o cliente está disposto a pagar pelo 
seu produto/serviço verificando quanto ele está pagando em outros lugares e se ele estaria 
disposto a pagar a mais pelo seu diferencial.
Divulgação
É essencial que você seja conhecido, que seus clientes em potencial saibam onde você 
está e o que está fazendo, por isso invista em mídias de divulgação. Considere catálogos, 
panfletos, feiras, revistas especializadas, internet (muito importante) e propagandas em rádio e 
TV, analise e veja qual veículo melhor se encaixa na sua necessidade e nos seus recursos 
financeiros.
Estrutura de comercialização
Como seus produtos chegarão até seus clientes? Qual a forma de envio? Não se 
esqueça de indicar os canais de distribuição e alcance dos seus produtos/serviços. Você pode 
considerar representantes, vendedores internos ou externos, por exemplo. Independente de 
sua escolha esteja bastante consciente dos aspectos trabalhistas envolvidos. Utilizar instru-
mentos como o telemarketing e vendas pela internet também devem ser considerados e podem 
se mostrar bastante eficientes.
Localização
A localização do seu negócio está diretamente ligada ao ramo de atividades escolhido 
para atuar. O local deve ser de fácil acesso aos seus clientes caso a visita deles no local seja 
necessária. É importante saber se o local permite o seu ramo de atividade. Considere todos os 
aspectos das instalações, se é de fácil acesso e se trará algum tipo de impeditivo para o desen-
volvimento da sua atividade. 
Caso já possua um local disponível, verifique se a atividade escolhida é adequada para 
ele, não corra o risco de iniciar um negócio em um local inapropriado apenas porque ele está 
disponível. Se for alugar o espaço, certifique-se de é possível desenvolver sua atividade nesse 
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local e fique atento a todas as cláusulas do contrato de aluguel.
PLANO OPERACIONAL
Layout
A distribuição dos setores da sua empresa de formas organizada e inteligente vai 
permitir que você tenha maior rentabilidade e menor desperdício. A disposição dos elementos 
vai depender do tamanho de seu empreendimento e do ramo de atividade exercido. Caso seja 
necessário você pode contratar um especialista para ajudá-lo nessa tarefa, mas se não for 
possível, por conta própria procure esquematizar a melhor maneira de dispor os elementos 
dentro de sua empresa. Pesquise se o seu ramo e atividade exige regulamentações oficiais 
sobre layout, preocupe-se com segurança e com a acessibilidade a portadores de deficiência.
Capacidade Produtiva
É importante estimar qual é sua capacidade de produção para não correr o risco de 
assumir compromissos que não possa cumprir - lembre-se que é necessário estabelecer uma 
relação de confiança entre você e seu cliente. Quando decidir aumentar a capacidade de produ-
ção tenha certeza que isso não afetará a qualidade do seu produto/serviço.
Processos Operacionais
Registre detalhadamente todas as etapas de produção desde a chegada do pedido do 
cliente até a entrega do produto/serviço. É importante saber o que é necessário em cada uma 
delas, quem será o responsável e qual a etapa seguinte.
Necessidade de Pessoal
Faça uma projeção do pessoal necessário para execução do seu trabalho, quais serão 
as formas de contratação e os aspectos trabalhistas envolvidos. É importante estar atento à 
qualificação dos profissionais, por isso verifique se será necessário investir em cursos de 
capacitação.
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PLANO FINANCEIRO
Investimento total
Aqui você determinará o valor total de recurso a ser investido. O investimento total será 
formado pelos investimentos fixos, Capital de giro e Investimentos pré-operacionais.
Agora que você tem uma noção básica de como compor um plano de negócios acesse 
a página <http://www.planodenegocios.com.br/www/index.php/plano-de-negocios/outros-
exemplos> e encontre mais informações sobre como elaborar o planejamento financeiro de seu 
Plano de Negócio, além de outras informações importantes. Lá você encontrará exemplos de 
todas as etapas de um Plano de Negócio.
Faça pesquisas em outros endereços eletrônicos e se preciso, busque o apoio de 
consultorias especializadas. O sucesso do seu projeto irá depender do seu empenho em buscar 
novos conhecimentos e das parcerias conquistadas para desenvolvê-lo.
Pesquise também por fontes de financiamento em instituições financeiras, buscando 
sempre a alternativa que melhor se adequará as suas necessidades. Não tenha pressa, estude 
bastante antes de concluir seu plano de negócio. É importante conhecer todos os aspectos do 
ramo de atividade que você escolher, valorize sua experiência e suas características pessoais 
positivas. Lembre-se que o retorno pode demorar algum tempo, certifique-se que você terá 
condições de manter o negócio até que ele dê o retorno planejado. Separe despesas pessoais 
de despesas da empresa. Busque sempre estar atualizado, participe de grupos e feiras correla-
tas à sua área de atuação.
Planejar para clarear!
Após buscar auxílio especializada e estudar sobre o assunto, o pai concluiu seu plano 
de negócios. A partir dele pôde visualizar com clareza que tem em mãos um projeto viável e até 
conseguiu uma fonte de financiamento adequada a sua realidade. Com o valor do financiamen-
to investirá na estrutura de seu empreendimento que será lançado em breve.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Que bolo maravilhoso! Você é uma ótima 
anfitriã. Eu quero a receita

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