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AULA PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL

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INSTITUIÇÕES DE ENSINO
São nas Instituições de Ensino Superior (IES) que funcionam os cursos de graduação e os de pós-graduação. As IES podem ser classificadas como Universidades, Centros Universitários ou Faculdades. Mas, quais as diferenças entre essas três denominações? Vejamos:
FACULDADE
Atua normalmente em uma área específica do saber, por exemplo, oferecendo apenas cursos de gestão, ou de saúde, ou voltados à educação etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino sem a autorização do MEC.
CENTRO UNIVERSITÁRIO
Possui cursos de graduação em variadas áreas e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente, Instituições de Ensino que se classificam como Centros Universitários não preencheram todos os requisitos necessários para serem aceitas como Universidades e costumam ser de tamanho menor que elas.
UNIVERSIDADE
O status de Universidade garante que a IES tenha autonomia total para executar suas finalidades e criar seus cursos. A Universidade deve possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo três mestrados e um doutorado.
Resumindo:
As diferenças entre Faculdade, Centro Universitário e Universidade não estão diretamente relacionadas com a qualidade dos cursos ofertados, mas sim com a autonomia e a complexidade institucional, como no quadro ao lado.
Cursos de Graduação
· BACHARELADO: Graduação que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de alguma atividade profissional.
· LICENCIATURA: Tipo de graduação que prepara o indivíduo para atuar como professor na Educação Básica dentro da área escolhida. Tanto a Licenciatura quanto o Bacharelado possuem uma base comum, por isso, normalmente, eles têm o mesmo peso.
· TECNOLÓGICO: Este tipo de curso possui carga horária menor que a do Bacharelado e a da Licenciatura, e apresenta como principal característica a preparação em caráter prático, em um nicho mais específico que o Bacharelado, como Logística e Design Gráfico, por exemplo.
Cursos de Pós-graduação
· LATO SENSU: Os cursos lato sensu (também chamados de especialização), possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento. Um dos objetivos desse tipo de curso é qualificar o egresso para uma determinada função. Estão nessa categoria também os cursos de tipo MBA e MFA.
· STRICTO SENSU: Os cursos do tipo stricto sensu são voltados à formação científica e pesquisa acadêmica. Geralmente são categorizados como mestrado ou doutorado. O mestrado dura cerca de dois anos, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. Já o doutorado, tem duração média de quatro anos para: cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e elaboração de uma tese.
ESPECIALIDADES ACADÊMICAS
Concepção de um curso superior
As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios (disciplinas) e os tempos mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação. Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular ou trabalho de conclusão de curso, por exemplo.
De forma geral, o processo de aprovação de um curso culmina na utilização de uma matriz curricular que serve ao aluno como uma espécie de guia, contendo todas essas informações.
A seguir, veremos um pouco mais sobre esse processo de forma prática:
1. O Núcleo Docente Estruturante analisa as determinações do MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do curso e, junto com ele, a matriz curricular.
2. Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação das ementas das disciplinas que compõem a matriz curricular e definindo as cargas horárias, os conteúdos programáticos, entre outros.
3. Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga horária, créditos etc.
Espaços comuns
O mundo acadêmico vai muito além de uma cadeira e uma mesa e você precisa conhecê-lo bem, aproveitando todas as oportunidades que ele oferece. Para começar, vamos apresentar os espaços oferecidos pela IES que você deverá utilizar com frequência durante sua jornada acadêmica:
· SALAS DE AULA
Onde acontecem as aulas (geralmente teóricas), que contam com a presença do professor e dos estudantes. Normalmente a aula teórica utiliza métodos de ensino baseados em exposições feitas pelo professor.
· LABORATÓRIOS
Ambientes específicos voltados para aulas práticas de alguns cursos (podendo, por exemplo, ser um laboratório de fotografia, de química, informática etc.). A aula prática utiliza métodos de ensino baseados na aplicação do conhecimento, com simulações, experiências, atividades individuais ou coletivas realizadas pelo estudante.
· AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
Nesse ambiente, o professor atua como mediador da aprendizagem, incentivando a construção e a troca de conhecimentos e experiências entre você e outros estudantes, com o importante papel de impulsionar os estudos. Além das aulas, há discussões realizadas nos fóruns, ferramentas de interação, chats, biblioteca virtual da disciplina, conteúdo interativo, videoaulas etc.
· BIBLIOTECA
A biblioteca é um espaço de apoio ao aluno. Além de suas funções principais, oferece, de forma sistemática, oficinas que habilitam o estudante a pesquisar na Internet e cursos sobre as normas técnicas a serem seguidas na formulação de trabalhos escritos. Geralmente, ao falarmos de biblioteca, estamos nos referindo à biblioteca presencial, mas em muitas universidades já existe a biblioteca virtual.
· Recomendação
A unidade em que você estuda possui várias instalações, explore-as.
Atividades curriculares
A exigência de atividades curriculares deve variar de acordo com as características do curso que você escolheu.
Além das atividades exigidas em aula, vejamos as mais comuns:
· ATIVIDADES ESTRUTURADAS
São atividades pertinentes que integram a carga horária de algumas disciplinas. Devem ser desenvolvidas e propostas pelos professores e executadas pelos alunos, de forma individual ou coletiva, dependendo da atividade.
· ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES (AAC)
Para se formar, o aluno deve ter uma carga horária mínima de horas de atividades acadêmicas complementares de acordo com o exigido na sua matriz curricular. São componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. Elas privilegiam a formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado do trabalho.
· ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior (especialmente para os cursos de licenciatura). Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. A carga horária mínima do estágio varia conforme o curso. Consulte a estrutura curricular do seu curso para mais informações.
· EXTENSÃO
As atividades de extensão, por sua vez, consistem primordialmente em propiciar à comunidade o estabelecimento de uma relação de reciprocidade com a instituição de ensino, integrando estudantes, professores e comunidade em projetos consistentes e de relevância social, geralmente valendo algumas horas AAC.
· INICAÇÃO DE PESQUISA CIENTÍFICA
A iniciação científica e a pesquisa incentivam a investigação, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão de cultura. As atividades de pesquisa desenvolvem o entendimento do ser humano e da sociedade. Como estudante, você será estimulado a conhecer os métodos científicos e a aprendizagem de técnicas de pesquisa, bem como o desenvolvimento da mentalidadecrítica e investigativa.
· TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC
É um componente curricular presente ao final dos bacharelados e das licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contempla a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso. Consulte a matriz curricular do seu curso para saber se o TCC é obrigatório.
Procedimentos de avaliação
Os procedimentos de avaliação seguem normas que podem ser diferenciadas tanto pela IES como pela modalidade da disciplina. O aluno deve ser avaliado pelo seu desempenho nas avaliações, sendo a cada uma delas atribuída uma nota de 0 (zero) a 10 (dez). Em relação à prova em si, os instrumentos para avaliação da aprendizagem podem ser construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a uma média, que costuma ser gerada a partir de todas as notas dessa disciplina em particular.
É importante que você procure saber qual a média da sua Instituição de Ensino e que pergunte para cada professor sobre a forma de avaliação.
ESTABELECENDO CONTATOS
Vestibular concluído, aprovação no curso, matrícula feita.
E agora?
A partir desse momento, você conviverá presencial ou virtualmente com diversos membros dessa comunidade. Trata-se de um novo grupo de parceiros que estabelecerá com você uma rede de futuros contatos pessoais e profissionais. Conheça, a seguir, seus principais interlocutores:
Lembre-se: seu comportamento, sua personalidade e sua imagem serão lembrados por essas pessoas.
ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Dedicação, vontade de crescer e superação de dificuldades são fundamentais em qualquer área de atuação. Chegou a hora de entender mais sobre como estudar de forma organizada, o assunto principal deste módulo. Iniciaremos com algumas reflexões:
Sendo assim, ele pode ser visto como um projeto. Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, aumentando sua produtividade. Como todas as ações possuem início, meio e fim, seu curso superior não é diferente.
A necessidade de organizar o tempo se tornou premissa básica nos dias atuais. Ser desorganizado pode trazer prejuízos emocionais, profissionais e até financeiros. Administrar o tempo é saber o que é prioritário dentre as várias atividades da sua rotina. Estabelecer prioridades não é tão simples quanto parece e cumpri-las é mais desafiador ainda. Por isso, precisamos ter em mente o quão importante é essa organização para a nossa vida.
É de extrema importância que você tenha uma agenda pessoal como ferramenta. Atualmente temos várias alternativas, seja de agenda física, tradicional, ou de aplicativos que cumprem esse papel. O fundamental, seja no trabalho ou nos estudos, é que você escolha uma boa agenda, onde você possa marcar todos os compromissos. Você poderá consultá-la sempre ou, no caso do aplicativo, configurá-la para enviar notificações de compromissos com minutos, horas ou dias de antecedência.
Podemos resumir os passos para uma administração do tempo bem-sucedida da seguinte forma:
Confira, a seguir, orientações para que você execute cada uma dessas etapas de acordo com suas prioridades.
1 - Estabelecer Prioridades
Saber definir prioridades e gerenciar tarefas traz impactos significativos para a organização das demandas a serem cumpridas e para a tomada de decisões. Além disso, estabelecer prioridades ajuda a trazer mais equilíbrio também para o campo pessoal. Você pode definir quais compromissos precisam da sua atenção em determinado momento e, assim, evitar sensações de esgotamento ou de culpa por achar que deveria estar em outro local.
1 - Listar atividades
Liste todas as suas atividades para que você enxergue com mais clareza tudo o que tem para fazer diariamente.
2 - Estabeleça ordem de prioridade
A partir da lista, estabeleça sua ordem de prioridades, respeitando a importância e a relevância de cada atividade, seus valores, impactos e prazos.
2 - Planejar Rotina
Você deve organizar o seu dia de acordo com a relação atividades/tempo, sempre utilizando a lista de prioridades como referência.
Para que a lista seja fiel à realidade e factível de ser cumprida, é fundamental que você se conheça a fundo, isto é, que identifique sua capacidade produtiva, seu tempo de concentração, sua necessidade de sono etc. Dessa forma, você vai encontrar seu melhor momento para fazer cada atividade.
Nossos corpos têm relógios embutidos que determinam os melhores momentos para comer, dormir, fazer exercícios e trabalhar. Talvez você não tenha a flexibilidade de fazer tudo no tempo certo para si, mas tente ouvir seu relógio interno o máximo possível.
Recomendação
Se você é daquelas pessoas cujos trabalhos criativos são melhor produzidos à noite, tente evitar afazeres criativos durante o dia e agende mais tarefas administrativas e analíticas para a manhã. Se você acha que exercitar-se é melhor no meio do dia, tente fazer isso durante seu intervalo para o almoço ou faça uma pausa no trabalho à tarde e retorne no início da noite.
3 - Estipular Metas
Uma vez feito o planejamento da sua rotina, é preciso que ele seja cumprido. Assim, uma boa dica é estabelecer metas. Você sabe o que é uma meta? Em termos conceituais, podemos dizer que a meta é um ponto aonde se quer chegar.
Vamos destacar quatro possíveis metas relacionadas à sua formação superior:
4 - Elaborar Plano de Ação
Usando a meta acadêmica como exemplo, o próximo passo é estabelecer um Plano de Ação:
1 Primeiro movimento
2 Organizar as ações
3 Monitorar as ações
4 Apurar dos resultados
5 Atingir meta
1. Primeiro movimento:
Aqui, vamos determinar as ações do semestre. Neste caso, levantamos três passos: obter presença no máximo de aulas possível, estudar cada disciplina duas horas a mais por semana e obter aprovação nas avaliações.
2. Organizar as ações:
Percebemos que as duas primeiras ações definirão o cumprimento da terceira, então focaremos nas duas primeiras até o resultado das avaliações. A organização delas pode ser feita em uma tabela.
3. Monitorar as ações:
Na tabela, criaremos colunas referentes aos meses para cada ação. O acompanhamento deve ser feito por ela, lembrando que você precisa saber a média e o limite de faltas para se guiar.
4. Apurar dos resultados:
Semanas antes de executar as avaliações, você pode checar essa tabela para saber se tem chances de ser aprovado. Ao final de todas as avaliações, insira suas notas no plano.
5. Atingir meta:
“Concluir o curso superior no prazo de formação estipulado”.
Recomendação
Nesse plano, selecionamos três ações relacionadas à meta, mas você poderá ter outras. Procure aprimorar essa organização incluindo uma coluna de comentários/observações, por exemplo, ou uma coluna de prazo para cumprimento, e outras que achar necessário. No semestre seguinte, repita a operação.
TÉCNICAS DE ESTUDO
As técnicas de estudo são procedimentos facilitadores em âmbito acadêmico. Temos que pensar em como melhorar os três pontos abaixo:
Com a aplicação de técnicas de estudo, você pode melhorar o seu ofício ou rendimento acadêmico.
Você deve estar se perguntando: existe alguma técnica de estudo que me ajude a estudar ou a trabalhar de uma maneira mais efetiva? Sim, existe e selecionamos algumas técnicas:
FICHAMENTO
A primeira técnica de estudo serve para trabalhar concentração e memória. É o fichamento ou resumo. Uma coisa muito importante ao ler é que você tenha uma caneta ou um tablet para anotar as informações mais importantes do texto. Isso ajuda você a reter essa informação, melhorando sua atenção e sua memória. Então, todas as vezes que estiver lendo um texto, você pode e deve escrever no papel frases ou palavras-chaves que sejam importantes.
Se você for fazendo isso ao longo de todo o texto, ao terminar de lê-lo, você verá que o seu fichamento está pronto. A partir disso, o que você pode fazeré deixar as anotações ali naquele papel ou transcrever as palavras para o seu Word, ou para uma agenda (física, eletrônica), porque você já terá os pensamentos básicos principais todas as vezes que quiser usar aquele texto. Então, o fichamento ou o resumo podem ser feitos dessa maneira de forma prática.
MAPA MENTAL
A segunda atividade ou técnica que você pode fazer para melhorar sua memória e sua atenção é o mapa mental. É muito parecido com o fichamento, mas você coloca esse texto (ou atividade, filme, livro etc.) em palavras, em temas, então destaca o tema daquele texto que você está lendo.
A partir daquele tema, você vai encontrar no texto quais são as palavras que são relacionadas àquele tema e que são importantes. O mapa mental é formado por temas que vão se conectando por linhas para formar diagramas. Isso é uma técnica mnemônica, ou seja, uma técnica que faz você lembrar o que fez, o que leu, de forma bastante rápida e eficiente.
TABELA
Outra técnica que também pode ser utilizada é a construção de tabelas. Algumas pessoas preferem utilizar a tabela para resgatar o texto ou o trabalho que está fazendo de maneira rápida, então basta construir uma tabela com as colunas que achar necessárias e aí se colocam os temas, as palavras-chaves ou os assuntos pertinentes e importantes daquele texto. É uma ótima forma de resumir.
AUTOEXPLICAÇÃO
Por fim, falaremos da autoexplicação. Algumas pessoas têm dificuldades de ler em voz baixa, dizem assim: “quando eu leio baixo, não entendo que eu li”, então é preciso ler alto. Essas pessoas vão se dar muito bem com a técnica da autoexplicação, ou seja, elas leem o texto e explicam para si próprias e, durante essa explicação, as dúvidas vão surgir e a própria pessoa vai explicá-las.
GRAVAÇÃO EM ÁUDIO
Uma técnica que pode ser aliada a essas outras é a gravação em áudio. Quem, nos dias atuais, não tem um celular na mão? Com o recurso de gravação de voz você pode gravar um texto que está estudando ou uma matéria que esteja escrevendo. Depois, você poderá ouvir o áudio gerado em qualquer lugar.
TIPOS DE APRENDIZADO
Vamos conhecer, então, quais são as categorias de aprendizagem e ver como elas se diferenciam no processo de educação, pois cada perfil de estudante possui maneiras mais adequadas de compreender um conteúdo. Em seguida, você poderá descobrir qual dos perfis mais se assemelha às suas características.
Características das categorias de aprendizagem
· Alunos Visuais
Costumam falar rápido e interromper outras pessoas;
Aprendem ao ver imagens e diagramas;
Precisam de silêncio quando estudam;
Imaginam conceitos a partir de imagens;
 Fazem anotações detalhadas.
· Alunos Auditivos
Falam mais lentamente;
Explicam bem conceitos e teorias;
Possuem a tendência de serem ouvintes naturais;
Repetem as coisas em voz alta;
Pensam de forma linear;
Leem lentamente;
Preferem ouvir, ao invés de ler informações.
· Alunos Cinestésicos
Falam mais lentamente;
Aprendem quando fazem ou resolvem os problemas na prática;
Gostam de abordagens práticas de ensino;
Não conseguem ficar parados por muito tempo;
Fazem intervalos quando estão estudando;
Sofrem de períodos curtos de falta de atenção.
INTERNET COMO ALIADA
A Internet revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. Os ambientes virtuais de aprendizagem, adotados pela maior parte das Instituições de Ensino, costumam ter características similares, como fóruns de discussão, por exemplo.
Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar ideias, imagens, vídeos, textos, músicas e estimulam a criação coletiva, colaborativa.
Não copie e cole sem citar fonte, muito menos use textos da intemet em trabalhos acadêmicos como se fossem de sua autoria. Isso é uma questão de ética na rede!
Ao longo desses três módulos, você conheceu alguns aspectos da vida profissional durante e após a Universidade. Discorremos sobre os possíveis caminhos após a conclusão dos curso, oferecendo recomendações para situações do cotidiano.
Esperamos que com este material você se planeje melhor para a graduação e que, quando for buscar o seu lugar no mercado de trabalho, sinta-se mais preparado e confiante para os desafios que certamente encontrará. Entretanto, é importante compreender que, no final das contas, o que faz a diferença é a maneira como você vai encarar os desafios que a vida apresentar.
Cabe a você tomar decisões que, embora pareçam pequenas, farão grande diferença ao longo dos anos. Assiduidade, participação nas atividades extracurriculares, aproveitar ao máximo o conhecimento dos docentes, trabalhar em equipe, realizar os exercícios propostos, preparar-se antecipadamente para as aulas, respeitar professores e colegas e saber exatamente como e onde você se posiciona na sociedade são atitudes que, ao final do curso, terão contribuído muito para o seu futuro e para sua reputação.
Para você entender melhor o significado de todo esse esforço, imagine-se ocupando uma posição gerencial e precisando contratar um reforço para sua equipe. Que tipo de aluno você gostaria de recrutar? Aquele com notas razoáveis e reputação de “fazer o necessário para passar” ou o que carrega uma reputação de seriedade, dedicação, companheirismo, empatia, interesse e que esteve sempre disposto a aprender um pouco mais?
PLANEJAMENTO FINANCEIRO E SUSTENTABILIDADE
GESTÃO FINANCEIRA
A gestão financeira é a metodologia com a qual o indivíduo administra recursos, buscando a otimização deles por meio da maximização das receitas e minimização dos gastos.
Quando não conseguimos realizar uma gestão eficaz dos gastos, a nossa vida financeira tende a ficar confusa e nossos sonhos cada vez mais distantes de serem realizados.
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, agregando valor à vida das pessoas em vez de destruir seus sonhos e desafios. Por isso, devemos, antes de tudo, pensar sobre nossas escolhas para o equilíbrio financeiro.
1. O QUE EU DESEJO?
As escolhas devem levar em consideração o quanto há disponível. Não adianta criar metas que não sejam alcançáveis, que não correspondam à sua situação atual de vida. Isso não quer dizer que você não possa ter sonhos grandes, mas precisa pensar nas etapas a cumprir até chegar à meta, identificando se elas poderão ser realizadas.
2. EU POSSO?
Por mais que a aquisição de um certo item faça a diferença na sua vida, reflita se você realmente pode, nesse momento, adquiri-lo e, caso seja indispensável realizar uma compra, avalie se algum outro gasto menos prioritário pode ser reduzido.
3. EU DEVO?
Como dizia o ditado, “querer não é poder”. Ao realizar suas escolhas financeiras, pense se realmente necessita de determinado produto e o quanto ele pode afetar a sua rotina ou seu estilo de vida. Será que você realmente deve realizar uma determinada compra? Você sofrerá algum impacto negativo ao escolher realizá-la? Se sim, será possível conviver com esse impacto?
4. EU PRECISO?
Ao realizar uma compra, reflita se realmente precisa desse produto. Qual será a diferença disso para a minha vida e o meu dia a dia? Será que esse consumo é uma necessidade? Oferecer alguma vantagem ou melhora no seu estilo de vida?
Ter um equilíbrio orçamentário é fundamental para realizar a gestão de seus recursos e a concretização dos sonhos, mas, para avaliar e direcionar medidas certas para esse equilíbrio, é importante a apresentação de alguns conceitos:
· RECEITA:
São todas as entradas de recursos financeiros que você recebe. Esses recursos podem ser provenientes de uma prestação de um serviço, de vendas de uma determinada mercadoria ou até rendimento de um aluguel ou aplicação financeira.
As receitas podem ser divididas em bruta e líquida.
Receita bruta
Entradas de dinheiro sem quaisquer descontos. O valor total do salário, por exemplo, antes da dedução de impostos, contribuições e coparticipações.
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Receita líquida
Entradas de valores financeiros após os descontos de imposto e coparticipações como INSS, imposto de renda etc.
· GASTOSSão todas as despesas (fixas ou não) que você possui, ou seja, o dinheiro desembolsado. Quando um gasto é realizado com objetivo de gerar algum tipo de receita futura, ele passa a ser conhecido como custo.
Para que possa fabricar um produto, por exemplo, será necessário comprar matéria-prima, equipamentos etc.
Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeira é posicionar-se um passo à frente na busca pelos seus objetivos. Ao conhecermos detalhadamente nossa receita e nossos gastos mensais, conseguiremos agir tendo em vista essa afirmação e adotar iniciativas para viabilizar o alcance dessas metas, independentemente do agente econômico em que nos enquadramos.
AGENTES ECONÔMICOS
Ao pensarmos em gestão financeira, é fundamental entendermos os tipos de agente econômico existentes e a qual pertencemos. Eles podem ser divididos em pessoa física e pessoa jurídica.
Apesar de os dois conceitos serem utilizados nos artigos 1, 2 e 44 do Código Civil Brasileiro para se referir ao ser humano, eles possuem semelhanças e diferenças na hora de tratar do gerenciamento econômico, como os tipos de receita, gastos investimentos etc.
· RECEITA
PESSOA FÍSICA - Salários, aluguéis a receber, serviços prestados, entre outros.
PESSOA JURÍDICA - É o faturamento, ou seja, os valores de venda e serviços prestados pela empresa.
· DESPESA
PESSOA FÍSICA - Gastos de caráter geral (pagamento de contas de água, luz, telefone, aluguel etc.).
PESSOA JURÍDICA - Também conhecido como opex, é todo o gasto relacionado à administração e às vendas, como juros, multas, pagamentos de funcionários, despesas de escritório etc.
· INVESTIMENTO
PESSOA FÍSICA - Recursos que possibilitam retornos, como poupança, fundos de renda fixa etc.
PESSOA JURÍDICA - Conhecido como capex, é aquisição de elementos que ajudarão a ampliar o lucro da empresa, como compra de ativos aluguel e terceirizações.
· FINANCIAMENTO
PESSOA FÍSICA - Recursos obtidos em instituições financeiras (bancos, por exemplo) com destino definido, como compra de imóvel, veículo etc.
PESSOA JURÍDICA - Também oriundos dessas instituições, seus recursos podem ser solicitados para aquisição de crédito a fornecedores, aquisição de bens de consumo duráveis, entre outros exemplos, porém é necessário comprovar a aplicação desse dinheiro.
· EMPRÉSTIMO
PESSOA FÍSICA - Dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, podendo, portanto, ser utilizado para qualquer fim. Ele pode ser pessoal, consignado, por penhor etc.
PESSOA JURÍDICA - Não está vinculado a um investimento específico e possui modalidades como empréstimo consignado, antecipação de recebíveis etc.
Independentemente de qual agente econômico sejamos (físico, jurídico ou ambos), é importante termos noção da situação financeira em que nos encontramos.
Quando a nossa situação financeira está equilibrada, a entrada de recurso (receita) é capaz de gerir os custos (gastos) diários, permitindo, por intermédio de um gerenciamento financeiro consciente, o investimento do saldo positivo gerado. Exemplo: manter o valor a título de provisão para despesas inesperadas, não previstas, ou a aquisição de algum bem.
Quando temos uma situação desequilibrada, na qual os custos estão em elevação, embora a receita esteja inalterada, precisamos rever nossos gastos e começar a se planejar para que não ocorra um endividamento negativo. Por isso, é fundamental planejar, como veremos no próximo módulo.
Enquanto definimos receita bruta como as entradas de valores financeiros sem quaisquer descontos, a receita líquida corresponde às entradas de valores financeiros após os descontos de imposto (INSS, imposto de renda). Portanto, um salário somente pode ser considerado receita bruta antes de receber os descontos legais. No caso da afirmativa III, trata-se de um “salário depositado na conta do colaborador”, ou seja, após receber tais descontos, assumindo, assim, a identificação de receita líquida.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL
Fazer planejamento financeiro é preparar-se para o futuro com uma previsão de receitas e gastos. É manter o controle sobre o seu destino financeiro.
Com uma saúde financeira saudável, você terá condições de realizar investimentos, captar recursos e alcançar seus objetivos e metas. Mas, antes de começarmos a nos planejar, precisamos traçar qual é o nosso objetivo.
· PLANEJAR É DEFINIR Os nossos objetivos podem ser de três naturezas: profissional, pessoal e patrimonial.
· PROFISSIONAL Onde você deseja trabalhar, quando espera ocupar essa posição (tempo) e qual a sua intenção de receita (renda.)
· PESSOAL O que deseja sobre seus relacionamentos, grau de instrução, lazer.
· PATRIMONIAL O que você deseja adquirir: carro, moradia, aplicar em um investimento etc.
Agora que já descobrimos a natureza do seu objetivo, chegou a hora de organizar o orçamento. Para isso, é necessário analisarmos como anda, no presente momento, seu fluxo de entrada e saída de recursos.
· ORGANIZANDO O ORÇAMENTO
Com o controle orçamentário, temos como perceber quais gastos consomem a maior parte da receita, diminuindo a sobra de recursos financeiros. Quando temos um controle efetivo de tudo que ganhamos, recebemos e gastamos, conseguimos aferir se, em nossa renda, há um saldo positivo, com uma receita maior dos gastos que incorrem, ou se estamos em um processo negativo, com um custo financeiro muito elevado de gastos.
A partir do momento em que existe uma visibilidade orçamentária, é possível cortar alguns gastos supérfluos e se preparar para a concepção dos objetivos futuros, pessoais, patrimoniais e profissionais.
Todo planejamento orçamentário pessoal deve possuir a origem de recursos financeiros, as características do tipo de despesas e a descrição de valores de custo dos recursos utilizados no dia a dia. Esses dados coletados auxiliarão no controle, determinando o limite de gasto com base na receita, como exposto a seguir.
Com o orçamento pronto, você terá a transparência necessária em sua vida financeira para decidir sobre o seu futuro. Observaremos isso na prática com o caso de Maria Amélia.
Maria conseguiu sua tão sonhada aprovação em um vestibular de uma prestigiada universidade particular.
Quando soube da aprovação, o primeiro dilema que Maria encontrou foi como programar seus gastos mensais para arcar com o investimento em educação que está prestes a realizar. Ela atualmente trabalha como atendente em uma agência de publicidade.
A partir de agora, entretanto, Maria terá um gasto mensal que, na verdade, é um investimento, com retorno financeiro em médio e longo prazos.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 5W2H
O 5W2H é um conceito de planejamento que pode ser utilizado em qualquer atividade. Graças à sua forma de planejar, é possível ter uma visão macro do processo para que determinado objetivo seja alcançado. Além disso, o 5W2H permite um alinhamento das expectativas, minimizando dúvidas e garantindo um gerenciamento eficiente para a concretização da meta.
· WHAT
What – O que você deseja? Indique qual é o seu objetivo, o que você deseja realizar.
· WHY
Why – Por quê?
Liste o motivo desse objetivo, quais são as justificativas para realizá-lo.
· WHEN 
When – Quando?
 Faça uma previsão de quanto tempo levará para realizar esse objetivo.
· WHO 
Who – Por quem será feito?
Liste se o alcance desse objetivo depende só de você ou se haverá mais pessoas envolvidas.
· WHERE 
Where – Onde? 
Em qual local ocorrerá esse objetivo ou onde será feito.
· HOW
How – Como será feito? 
O que você precisa fazer para alcançar esse objetivo.
· HOW MUCH
 How much – Quanto custará? 
Qual valor monetário você terá que desembolsar para o cumprimento desta meta.
Viu como é simples? O 5W2H mostra as etapas para o alcance do seu propósito. Para ficar mais claro, vamos ver, na prática, o método baseado nos planos de Maria.
5W2H
What – O que você deseja?	Cursar uma faculdade
Why – Por quê?	Para crescimento profissional e aumento de renda
When – Quando?	Iniciar em até 1 ano
Who – Por quem será feito?	Maria
Where– Onde?	Universidade
How – Como será feito?	Graças a um financiamento
How much – Quanto custará?	R$ 300
aria, por meio do planejamento estratégico 5W2H, elaborou um plano de ação para alcançar o seu objetivo e descobriu que a melhor opção seria um endividamento através de um financiamento.
ENDIVIDAMENTO
Recurso que uma instituição financeira concede para você gastar do jeito que quiser.
Seu custo é mais elevado do que o de um financiamento, pois não exige vínculo, uma garantia tão formal e direta do bem adquirido com relação a operação que está realizando.
Empréstimo
O endividamento é um índice que quantifica quanto da sua renda será comprometido por dívidas. Quando estivermos trabalhando nele, precisaremos estar atentos aos juros da operação, refletir sobre a nossa capacidade de honrar os compromissos e verificar os prazos para não comprometer o nosso fluxo de caixa.
Há duas diferentes formas de endividamentos que são bem conhecidas: o financiamento e o empréstimo. Veja a diferença entre ambas:
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Financiamento
O valor concedido pela instituição fiduciária é diretamente vinculado à operação, ou seja, só pode ser utilizado no destino determinado e autorizado pelo banco. Como essa operação tem menos riscos que o empréstimo, o custo financeiro e a taxa de juros também são menores.
O empréstimo e o financiamento comprometem parte da renda e causa endividamento. Por isso, devemos ter atenção e cuidado ao realizar essas operações.
SOLICITAR FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS PARA ADQUIRIR BENS E ALCANÇAR AS SUAS METAS NÃO É UM PROBLEMA. O PROBLEMA ESTÁ EM COMO ESSE VALOR SERÁ APLICADO E QUAIS SÃO AS SUAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO.
Por isso, lembre-se sempre de:
1. Ir ao site do banco de sua escolha e pesquisar sobre os juros, taxas e condições detalhadamente.
2. Verificar se o site possui um simulador financeiro e realize diferentes combinações (pagar em prazos diferentes, utilizar diferentes valores de entrada etc.).
3. Comparar as taxas praticadas em cada modalidade com outros bancos e fiduciárias.
4. Procurar sempre instituições confiáveis e cadastradas no Banco Central do Brasil.
· DICA
Agora que você já aprendeu como planejar e gerir seus gastos, será que você saberia lidar com todas as situações que envolvem planejamento profissional, pessoal ou patrimonial?
Você já deve ter se deparado com alguma situação em que não soube qual decisão tomar. Que tal testar seus conhecimentos no Vida Financeira, um jogo cheio de desafios propostos pelo consultor financeiro Gustavo Cerbasi?
INVESTIMENTO
No módulo anterior, vimos que o endividamento é a quantificação das dívidas que comprometem a receita, mas nem todo endividamento é negativo:
"A RENDA DE QUEM CONCLUIU O ENSINO SUPERIOR É PRATICAMENTE O TRIPLO DAQUELES QUE TÊM APENAS O ENSINO MÉDIO, SEGUNDO PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS CONTÍNUA."
Fonte: ALMEIDA, 2018
Quando o endividamento é consciente, controlado e traz perspectivas futuras de retorno, ele pode apresentar um caráter positivo, mesmo comprometendo uma parte do seu saldo por um longo tempo. Neste caso, o endividamento para um financiamento estudantil, por exemplo, apresenta futuras perspectivas de aumento de receita, já que o diploma pode garantir uma melhor recolocação profissional e, consequentemente, um salário superior a um profissional que possui apenas o Ensino Médio como escolarização.
Além disso, nem todo processo de endividamento é eterno. Quando contraímos uma dívida positiva e nos planejamos, chegará um momento em que os custos financeiros (gastos) estarão em queda, e a receita ficará inalterada ou até maior. No caso do endividamento educacional, por exemplo, ao término do pagamento das mensalidades ou do financiamento estudantil, haverá uma sobra de recursos e a perspectiva do aumento de salário que a nova profissão proporcionará.
Nesses casos, é hora de estabelecer planos para essa nova receita, utilizando o saldo financeiro para aplicações. Investir é a melhor forma de aumentar suas reservas financeiras. Mas você sabe como funciona a lógica do investimento?
Lógica do Investimento:
O investidor é a pessoa que disponibiliza recursos financeiros para que os bancos façam movimentações. Em troca, o banco repassa ao investidor uma parte dos juros realizados nessas transações por meio de spread.
Spread - Diferença entre a taxa de empréstimo (ou aplicação) e a de aplicação do investidor.
ATENÇÃO
O banco é responsável por captar os recursos financeiros com outros investidores, emprestar a tomadores e, até mesmo, investir grandes volumes de dinheiro na busca de maior receita. Por isso, é extremamente importante identificar o perfil de investidor para, posteriormente, conhecer os principais tipos de investimentos presentes no mercado.
TIPOS DE INVESTIDOR
O investidor é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos para serem aplicados. Mas nem todos são assim. O perfil de investidor é classificado conforme suas características predominantes, podendo ele ser:
· Agressivo - Não tem medo de perda expressiva de capital. Acompanha constantemente o mercado financeiro e busca sempre maior retorno de seus investimentos.
· Moderado - Deseja segurança em seus investimentos, mas está disposto a correr mais riscos. Analisa, dentre as opções de médio risco, aquelas que podem trazer mais rentabilidade.
· Conservador - Realiza seus investimentos de forma segura e não gosta de correr riscos. Prefere investimentos com garantia de retorno, mesmo que o percentual seja baixo.
Agora que vimos os tipos de investidores existentes, que tal descobrir em qual tipo de investidor você se enquadra? Analise as afirmativas a seguir e identifique o seu perfil respondendo sim ou não para as perguntas.
Como podemos perceber, o tipo de investidor se relaciona diretamente com as escolhas que serão feitas nas aplicações financeiras.
É por intermédio dessas características pessoais que podemos avaliar e escolher o investimento que melhor se adequa a sua realidade. Agora que descobriu seu tipo de investidor, veja alguns tipos de investimentos mais conhecidos.
TIPOS DE INVESTIMENTOS
Os investimentos financeiros podem ser de renda fixa ou variável.
Os investimentos de renda fixa são aqueles em que há uma previsibilidade do retorno, ou seja, são mais seguros, pois possuem baixo risco de perda e taxas fixas de juros para as aplicações.
Já os investimentos de renda variável são aqueles que não possuem uma previsibilidade de retorno, podendo trazer rendimentos maiores do que a renda variável fixa, mas também podem causar prejuízos quando não bem acompanhados.
Conheça os tipos de investimentos mais comuns:
· POUPANÇA
Investimento fixo mais popular, que possui a menor taxa de juros. Nessa modalidade, o banco investe o dinheiro em aplicações do governo federal com o intuito de arrecadação de recursos. A poupança possui uma rentabilidade de até 0,5% ao mês e é protegida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
· TESOURO DIRETO
Título emitido pelo Tesouro Nacional, que atua como um empréstimo ao Governo Federal. Com rendimento superior à poupança, o tesouro direto tem como objetivo impulsionar a economia e controlar a inflação do país. Também é considerado um investimento fixo, pois possui valor de juros definidos previamente.
· CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB):
Títulos são emitidos pelos bancos com o objetivo de captar dinheiro nessa modalidade de investimento, ou seja, você empresta o seu dinheiro ao banco que, por sua vez, te devolve esse dinheiro com juros pelo valor que foi investido. A taxa de juros geralmente é acordada no momento da aplicação, já tendo, assim, o valor de juros definidos, mas há casos em que o CDB pode variar com de acordo com a inflação.
· FUNDO IMOBILIÁRIO
Também conhecido como FII, este fundo variável consiste em investir em imóveis de fim comercial. Ao aplicar seu dinheiro no FII, você passa a ser uma espécie de dono do empreendimento, recebendo parte dos aluguéis.
· FUNDO DE AÇÕES
Nesse tipo de investimento variável, ocorre a comprade ações e você passa a ser um sócio da empresa. Assim, o lucro vem por meio dos dividendos, ou seja, uma parte dos lucros é repassada aos acionistas proprietários das ações.
· FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)
Fundo que administra os mecanismos de proteção ao crédito. Ele não é uma instituição financeira, ou seja, não atua na concessão ou intermediação de empréstimos ou financiamentos. No entanto, é sua responsabilidade garantir o funcionamento e a proteção dos investidores.
· O FGC possui como missão:
Proteger depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional até os limites estabelecidos pela regulamentação;
Contribuir para a manutenção da estabilidade desse sistema;
Auxiliar na prevenção de uma crise bancária sistêmica.
Fonte: (FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS, 2020).
Atualmente, uma nova modalidade de investimento tem surgido de maneira expressiva: o investimento sustentável. Seu objetivo é o mesmo dos demais: garantir um bom retorno financeiro, mas também injetar dinheiro em empresas preocupadas com os impactos socioambientais.
INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL
O investimento sustentável, assim como as demais formas de investimento, busca um retorno financeiro positivo nas movimentações. A diferença é que, neste tipo de investimento, as empresas envolvidas atuam em um negócio sustentável, ou seja, se preocupam para que a forma como operam no mercado não cause danos ao meio ambiente e tenha responsabilidade social.
As empresas sustentáveis entendem que, ao adotar práticas de preservação do meio ambiente, apresentam ao seu consumidor final um modelo de negócio consciente e transparente e, ao mesmo tempo, concebem melhores resultados com suas ações em prol dos impactos ambientais e sociais.
MAS VOCÊ DEVE ESTAR SE PERGUNTANDO: POR QUE EU DEVO COGITAR O INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL ENTRE TANTOS TIPOS DE INVESTIMENTO?
· BOM RETORNO FINANCEIRO
Uma empresa responsável socialmente é uma organização que cuida do meio ambiente e, dessa maneira, se destaca nas relações de mercado. Ser ambientalmente correto gera lucros e rendimentos.
Atualmente, os consumidores procuram empresas com ética e responsabilidade socioambiental para comprar seus produtos, ou seja, procuram por organizações que apresentem uma preocupação com a qualidade de vida da população e a sustentabilidade. Além disso, esse tipo de empresa consegue diminuir consideravelmente seus valores de opex, já que adota práticas autossustentáveis e econômicas, como a troca de copos descartáveis por reutilizáveis, aquisição de placas solares etc.
Assim, consequentemente, as empresas sustentáveis operam suas ações e seu espaço no mundo dos negócios de forma expressiva.
· AUXILIO NA PRESERVAÇÃO DO PLANETA E NO SEU FUTURO E DA SUA FAMÍLIA
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050. Devido às grandes taxas de poluição emitidas na atmosfera, as mudanças climáticas e as pressões sobre o ecossistema têm aumentado consideravelmente. Consequentemente, estamos sofrendo o esgotamento das nossas fontes naturais de água potável. Além disso, corriqueiros desastres naturais podem causar perdas econômicas e humanas.
Quando investimos em empresas que se preocupam com as emissões de gases na atmosfera e com o desenvolvimento de tecnologias limpas, estamos investindo também no nosso bem-estar, na nossa comunidade e no nosso planeta.
SAIBA MAIS
Se quiser entender um pouco mais sobre como ocorre a atuação dessas empresas socialmente responsáveis, leia o artigo Inovação, Sustentabilidade e Responsabilidade Social: análise da experiência de uma empresa de equipamentos pesados e aprofunde os seus conhecimentos.
O investimento financeiro traz vantagens para as empresas, para o investidor e para toda a sociedade. Assista à entrevista com um CEO de uma empresa de consultoria ambiental e soluções sustentáveis para entender como ocorre o investimento sustentável na prática e seus benefícios sociais.
SUSTENTABILIDADE
Como vimos no módulo anterior, consumidores e investidores procuram por empresas éticas, preocupadas com a qualidade de vida da população e com a sustentabilidade. A população, de maneira geral, está cada vez mais exigente com a qualidade dos produtos que compra, com a política da empresa e com o seu papel socioambiental.
Como nos aponta Rattner:
“Em todo o mundo, as sociedades civis estão se organizando e oferecendo resistência crescente, não apenas à poluição ambiental e à degradação dos recursos naturais, mas também aos abusos de poder político e econômico. [...] Neste processo de mobilização de cidadãos a agirem em busca de crescente produtividade econômica, um meio ambiente limpo e bem-estar social, o fator central não é um sistema democrático formal, mas a construção e o esforço contínuo de instituições democráticas específicas. A questão principal que surge é como criar instituições democráticas capazes de induzir um processo de desenvolvimento socialmente equitativo e ecologicamente sustentável e ao mesmo tempo manter o controle e definir os limites políticos que estabelecem relações de mercado desiguais e desestabilizantes.” Fonte: RATTNER, H. Sustentabilidade - uma visão humanista.
Como as discussões dos novos negócios tratam de sua ética e da sua relação com o meio ambiente, é absolutamente condenável alguém pensar em um negócio, em uma empresa ou no seu desenvolvimento financeiro pessoal sem perceber o mundo em volta e sua relação com ele. Pensando numa sustentabilidade humana, não é mais aceitável a condição egoísta do enriquecimento às custas da fragilização do meio em que nós vivemos.
Refletindo sob essas perspectivas, alguns estudiosos consideram que a sustentabilidade é composta, atualmente, por três dimensões. Conhecidas como Triple Bottom Line, elas se relacionam da seguinte forma:
· DIMENSÃO ECONÔMICA
Inclui a economia formal e as atividades informais que provêm serviços para os indivíduos e grupos, aumentando, assim, a renda monetária e o padrão de vida dos indivíduos.
· DIMENSÃO AMBIENTAL
Também conhecida como ecológica, estimula as empresas a considerarem o impacto de suas atividades sobre o meio ambiente, a forma de utilização dos recursos naturais e contribui para a integração da administração ambiental na rotina de trabalho.
· DIMENSÃO SOCIAL
Aspecto social relacionado às qualidades dos seres humanos, como suas habilidades, dedicação e experiências, abrangendo os ambientes interno e externo da empresa.
Assim, falar em sustentabilidade deixou de ser uma questão política e passou a fazer parte do cotidiano das pessoas, se manifestando nas escolhas e valorizações individuais de cada um. Não basta buscar o equilíbrio e o sucesso financeiro. Devemos entender que nossas práticas só fazem sentido quando fomentam o bem-estar e o equilíbrio nas sociedades por intermédio de práticas de responsabilidade social.
MAS VOCÊ SABE O QUE RESPONSABILIDADE SOCIAL SIGNIFICA?
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade social pode ser definida como ações, posturas e práticas que buscam o bem-estar de toda uma sociedade. Pessoas físicas e jurídicas adotam uma postura responsável e transparente, não visando a seus interesses exclusivos, mas ao engajamento em projetos de ações sociais, culturais e ambientais.
Uma responsabilidade social atuante e contínua promove a melhoria constante e exerce a cooperação e a ética social. Por isso, a preocupação ambiental mundial tem sido marcada por conferências e encontros para demonstrar os cuidados com os recursos naturais e com a sustentabilidade, bem como estabelecer a responsabilidade social dos empreendimentos industriais.
Vamos entender, agora, como a idéia de responsabilidade social chegou ao nosso país e os impactos dessa nova visão.
RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BRASIL
· 1950
O conceito de responsabilidade social é antigo, mas teve uma arrancada significativa na década de 1950, com Howard Bowen e sua perspectiva de que as empresas e seus negócios são centros vitais de poder e decisão. As empresas precisam compreender suas responsabilidadese os impactos oriundos de suas ações, ou seja, incluir a responsabilidade social na gestão de seus negócios.
· 1960-1970
Nas décadas de 1960 e 1970, é reforçado um novo entendimento em que o compromisso das organizações vai além da lucratividade. A influência de várias correntes de pensamento e propostas alternativas pela competitividade capitalista fizeram com que as organizações percebessem a importância de seu papel na sociedade.
· 1990
Nos anos 1990, o conceito de responsabilidade social começa a ser inserido no Brasil, impulsionado pela crise social do Estado. A crise teve como consequência a convocação das empresas a assumir suas responsabilidades com a sociedade e com o meio ambiente. Além da crise, outros fatores impulsionaram o movimento da responsabilidade social, como o avanço democrático, maiores exigências da sociedade, demandas do comércio internacional etc.
· 2005-2010
Ocorre a criação da ISO 26000 pelo Working Group on Social Responsibility após cinco anos de debate entre especialistas oriundos de quase uma centena de países e de seis segmentos sociais (trabalhadores, governos, empresas, consumidores, organizações não governamentais, 40 organizações internacionais, entre outros), com o objetivo de reconhecer a importância da responsabilidade social, o entrosamento das partes interessadas e os temas essenciais. A participação dos trabalhadores ocorreu por meio de especialistas vinculados às centrais sindicais de vários países, liderados pela Confederação Sindical Internacional (CSI).
· ISO 26000
O nosso país participou de forma ativa na elaboração da norma ISO 26000: o Brasil compôs a presidência do grupo de trabalho, dividido entre os representantes da ABNT e do Instituto de Normalização da Suécia - Swedish Standard Institute (SIS).
Com essa norma, houve o reconhecimento da autoridade de governos e organismos intergovernamentais para a fixação dos requisitos de responsabilidade social para as organizações. As contribuições de especialistas brasileiros em todas as etapas do processo permitiram incorporar, ao conteúdo da norma, inúmeras sugestões e propostas vindas do Brasil.
Vamos conhecer mais sobre essa norma tão importante?
A norma ISO 26000 tem como objetivo fornecer orientações sobre princípios e práticas de responsabilidade social dirigidas a organizações de qualquer natureza, não apenas para empresas. Ela toma por base as normas, tratados, convenções e outros documentos intergovernamentais, inclusive as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a definição das suas recomendações de conteúdo. Desse modo, procurou respeitar as normas obrigatórias adotadas por amplo consenso entre nações e representantes da sociedade internacional.
TALVEZ VOCÊ ESTEJA FAZENDO AS SEGUINTES PERGUNTAS: COMO EU ME ENCAIXO NISSO E POR QUE DEVO PENSAR NAS PRÁTICAS SOCIAIS, EM ESPECIAL NAS SOCIOAMBIENTAIS?
Poderíamos contar toda uma história das questões ambientais, leis e conferências que estruturaram a história da humanidade e repensaram, de maneira crítica, os caminhos irreversíveis de modificação de nosso ambiente. Nesse momento, entretanto, queremos chamar a sua atenção para o outro lado da moeda.
Mais do que a percepção de um país dentro do processo de responsabilidade social, é importante difundirmos a lógica da percepção individual, pois nós somos os agentes de todas as práticas e iniciativas. Assim, as nossas escolhas sobre como vivemos podem influenciar e afetar toda uma sociedade.
Neste tema, aprendemos a importância da gestão financeira para o alcance de objetivos e identificamos como o planejamento financeiro pessoal nos fornece uma noção transparente de como agir para a consecução de uma vida financeira mais tranquila e saudável, sem tantos problemas relacionados a quanto se gasta e quanto se ganha.
O controle orçamentário nos permite identificar, por meio da relação receita e gastos, se há um superávit ou déficit nas contas pessoais. Quando a receita se mantém e os gastos decrescem, é possível traçar novas metas e realizar investimentos, que podem ser de caráter fixo ou variável.
Entre as opções, temos aquele socialmente responsável, que gera valor por intermédio de práticas sustentáveis e de apoio ao meio ambiente, com atenção aos impactos econômicos, sociais e ambientais. Esse tipo de investimento é comprometido com a responsabilidade social e atua como promotor de boas práticas no meio empresarial brasileiro e na sociedade como um todo.
Por fim, identificamos o nosso papel na contribuição de uma sociedade justa e sustentável, adotando posturas, comportamentos e ações que promovam o cuidado e a preservação do meio ambiente.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PARA A EMPREGABILIDADE
BREVE HISTÓRICO DO TRABALHO
Antes de conhecer as características do mercado de trabalho e suas possibilidades de atuação, veja como o trabalho, ao longo do tempo, passou por várias mudanças.
Você viu três diferentes faces de uma produção, com uma evolução constante. E no cenário atual, o que mudou?
Vivemos na Era da Informação e do Conhecimento:
· Menos marcada pelas habilidades manuais de trabalho.
· Evolução exponencial de novas tecnologias e estruturas.
Portanto, temos novos personagens que atuam de forma extremamente dinâmica e competitiva. Nesse cenário, algumas características são importantes, como:
· Adaptação aos meios e às mudanças constantes;
· Absorção de novas competências.
O QUE PODEMOS ENTENDER POR MERCADO DE TRABALHO?
Para começar, você deve saber que mercado, tradicionalmente, é o espaço em que compradores e vendedores se encontram para realizar operações comerciais.
O mercado de trabalho, assim como os mercados tradicionais, é um local de trocas, em que contratantes e contratados são os principais atores.
A partir dessa definição, entende-se que esse espaço reúne pessoas que oferecem vagas de emprego e outras que buscam por tais oportunidades em diferentes possibilidades de atuação:
VOCÊ SABIA QUE HÁ DIFERENÇA ENTRE EMPREGO E TRABALHO?
Mesmo que todo emprego exija algum tipo de trabalho, os dois não são sinônimos.
· O trabalho remonta aos primórdios da evolução humana, veio da necessidade do homem de sobreviver e perpetuar a espécie.
· O emprego pressupõe uma relação entre dois ou mais indivíduos, em que um organiza as ações e o outro as executa. Atuam nesse cenário, contratante e contratado.
POSSIBILIDADES DE MERCADO DE TRABALHO
· Iniciativa privada
Corresponde ao conjunto de organizações constituídas sem participação do setor público, que exercem uma atividade econômica com a articulação dos fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de serviços.
Uma empresa pode ser formada por um indivíduo, de maneira autônoma, ou por centenas de trabalhadores. Juridicamente, ela pode ter uma variedade de opções organizacionais, como sociedade limitada, sociedade anônima etc.
Veja alguns pontos importantes da iniciativa privada:
· Setor público
O setor público tem uma multiplicidade de funções. O servidor público possui características específicas dentro de cada órgão. Ele pode ser contratado por concurso, se tornar membro de autarquias ou ocupar cargos eletivos e comissionados
Hoje, é comum ouvirmos diversas críticas referentes ao funcionalismo público. Entretanto, é importante lembrar que são eles que mantêm diversos serviços em funcionamento, como hospitais, escolas, polícia etc.
Em situações específicas, o modelo de contratação pode variar: é o caso dos empregados públicos, que também são concursados, mas seguem as regras da CLT.
Veja essa e mais algumas particularidades dos cargos de servidores e empregados públicos:
Terceiro setor
A ideia de uma sociedade dividida em setores surgiu nos Estados Unidos, na década de 1970. O primeiro é o governo, o segundo, instituições privadas, e o terceiro corresponde às instituições sem fins lucrativos e não comerciais (ONG, instituições filantrópicas e de caridade), com o objetivo de atuar nos espaços em que o Estado e a iniciativa privada não estão presentes.
Essa atuação pode se dar atravésda filantropia, assistencialismo, proteção social e ambiental, cuidados médicos, geração de emprego e renda etc.
ATENÇÃO
Apesar das instituições do Terceiro setor serem independentes, elas podem receber financiamento, desde que a finalidade seja social.
Terceiro setor no Brasil: casos de atuação
Existem grandes trabalhos prestados por organizações do terceiro setor. Eles atuam em favor da sociedade, por ações voluntárias, em parcerias para auxiliar o serviço público ou em convênios com empresas do setor privado, como, por exemplo, os projetos:
· Projeto de implantação de programas ambientais realizados pela SOS Mata Atlântica.
· Projeto de auxílio a empresas que buscam uma gestão socialmente responsável, realizado pelo Instituto Ethos.
· Projeto de difusão de educação e cultura realizado pela Inspetoria São João Bosco.
CARREIRA
O conceito de carreira costuma ser associado a uma trajetória de trabalho, que é construída a partir de um planejamento das possibilidades concretas de crescimento. De certa forma, o trabalhador tem a expectativa de ascensão de carreira a partir do momento que ele corresponda satisfatoriamente às funções e obrigações determinadas por seu empregador.
Veja um exemplo de como é a expectativa idealizada em relação à carreira:
· Solange conseguiu um emprego de recepcionista. Ela possui Ensino Médio incompleto.
· Algum tempo depois, ela foi promovida à secretária por seu desempenho anterior e por ter concluído o Ensino Médio.
· Depois de entrar na faculdade, Solange foi aprovada para uma vaga de assistente administrativo.
· Após de formar, ela ocupou o cargo de analista em um setor gerencial da empresa.
· Quando completou cinco anos como analista, Solange foi promovida à gerência do mesmo setor em que começou como recepcionista.
CENÁRIO EVOLUTIVO DA CARREIRA
Antigamente, as empresas eram estáveis, tradicionais, e a concorrência praticamente não existia. Os cargos eram igualmente estáveis e previsíveis. Havia pouca mobilidade, pois uma pessoa trabalhava a vida inteira no mesmo lugar e, em alguns casos, na mesma função. No exemplo que vimos, a carreira da Solange teve um crescimento gradual e sistemático, mas hoje isso não é mais a realidade.
Com a abertura de novos mercados, evolução da tecnologia e aumento da concorrência, surge a necessidade de adaptação das empresas e dos profissionais às novas metodologias de trabalho.
Mas quais foram as principais mudanças?
Com o mercado de trabalho cada vez mais exigente, torna-se imprescindível que os profissionais assumam a responsabilidade pelo seu plano de carreira e invistam em sua qualificação e especialização profissional por conta própria. Surge uma nova concepção de carreira caracterizada pelo aumento da responsabilidade individual do profissional.
SAIBA MAIS
A empresa não é mais a única detentora de poder sobre a carreira de seus funcionários, hoje cada pessoa precisa pensar na construção de sua trajetória profissional. Se você quiser aprofundar esse conhecimento, sugerimos a leitura do livro “A era do Eu S.A.”, de Marlene Theodoro. Nele, a autora discute a importância de saber como encontrar os caminhos para prosperar e manter-se em um mercado de trabalho em constante transformação, que exige cada vez mais novos conhecimentos, novas habilidades, competências e a projeção de uma personalidade forte e marcante.
Você já deve ter lido ou escutado que, para ingressar no mercado de trabalho, precisa desenvolver algumas habilidades e competências, certo?
De fato, elas são exigências das empresas atualmente, por isso, é preciso realçar as atividades que você desempenha melhor, assim como os conhecimentos técnicos adquiridos para uma determinada função.
Estamos falando das hard skills e soft skills.
Vamos entender melhor esses conceitos.
Hard skills
São modelos clássicos de desenvolvimento de aptidões, ou seja, tudo aquilo que você prepara e estuda para dominar perfeitamente uma técnica.
Em um processo seletivo essas competências tendem a ser observadas por meio de testes específicos.
Veja alguns exemplos de hard skills:
· Mestrado e doutorado;
· Conhecimento em uma língua estrangeira;
· Experiência.
Soft skills
São competências comportamentais, difíceis de ensinar e medir, pois dizem respeito à personalidade e ao comportamento do profissional. Estão relacionadas à capacidade de interagir com pessoas no ambiente de trabalho. Por isso, podem afetar os relacionamentos e, por consequência, a produtividade. Muitas vezes, os empregadores preferem candidatos que possuam as soft skills, pois já oferecem treinamentos internos para as hard skills.
Em um processo seletivo, essas competências tendem a ser observadas por meio de testes comportamentais e psicológicos, com dinâmicas focadas em alguma competência específica.
Veja alguns exemplos de soft skills:
· Proatividade;
· Resolução de conflitos;
· Criatividade.
Vamos entender melhor a diferença entre os conceitos que acabamos de ver analisando duas situações ocorridas na mesma empresa.
· CASO 1 
Em uma equipe de 8 pessoas, o colaborador Roberto foi designado a fazer um treinamento sobre o novo software que será implementado no processo de controle de produção. Como os custos de treinamento são grandes, o gestor da equipe selecionou apenas esse colaborador, considerando que, após o treinamento, ele multiplicaria o conhecimento para o restante da equipe. Entretanto, passado o treinamento, os demais colaboradores fizeram queixa, dizendo que Roberto não sabia ensinar os outros e disse que só ele iria operar o sistema.
· CASO 2
· O gerente Alexandre precisava quantificar as vendas no Natal. Apesar de liderar e despertar a confiança dos funcionários, ele não tinha domínio técnico do software adotado recentemente pela empresa para poder registrar as entradas de venda no sistema. Entretanto, um de seus funcionários possui diversas certificações em softwares contábeis e mostrou-se capaz de trabalhar com o software novo. Dessa maneira, tendo um colaborador com competência técnica específica, será possível utilizar o novo recurso sem comprometer os lançamentos contábeis.
Nos dois casos apresentados, respectivamente, você acha que temos questões (ou problemas) relacionadas a:
Alternativa A.
No caso 1, temos uma situação que envolve a capacidade de trabalhar em equipe, de comunicação, ou seja, é uma competência comportamental, uma soft skill. No caso 2, a certificação é um conhecimento adquirido formalmente em cursos. Portanto, é uma competência técnica, objetiva, uma hard skill.
Resposta: Alternativa A.
No caso 1, temos uma situação que envolve a capacidade de trabalhar em equipe, de comunicação, ou seja, é uma competência comportamental, uma soft skill. No caso 2, a certificação é um conhecimento adquirido formalmente em cursos. Portanto, é uma competência técnica, objetiva, uma hard skill.
VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR QUAIS SÃO AS COMPETÊNCIAS EXIGIDAS EM SUA ÁREA DE ATUAÇÃO?
Veja algumas reflexões que devemos fazer sobre as nossas competências:
Conheça as soft skills listadas no Relatório do Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial 2019, mencionado por Batist no vídeo:
Resolução de problemas complexos
“[...] nos próximos quatro anos, 36% das atividades em todos os setores da economia deverão exigir habilidade para solução de problemas complexos”.
Pensamento crítico
“Uso da lógica e da racionalização para identificar forças e fraquezas de soluções alternativas, conclusões e abordagens a problemas”.
· Criatividade
A robotização não supera a criatividade humana. Criatividade na busca de soluções, no estabelecimento de diálogos para melhorar e atender demandas.
· Gestão de Pessoas
A capacidade de motivar, desenvolver pessoas e de identificar talentos é a parte da função de um gestor mais destacada pelo relatório.
· Coordenação
Corresponde à “capacidade de coordenar as próprias ações de acordo com as ações de outras pessoas”.
Capacidade de julgamento e tomada de decisões
Um bom líder será sempre bom na tomada de decisões em ambientes de alta complexidade, contexto maisfrequente na rotina corporativa. Acertar em soluções neste ambiente é meio caminho para o sucesso no mundo dos negócios de acordo com o especialista.”
· Orientação para servir
Postura colaborativa e inclinação para ajudar os outros.
· Negociação
Relacionar-se com o outro é estar em permanente negociação, assim, “habilidades de negociação e conciliação de diferenças são importantes para todos os profissionais. Mas o relatório do Fórum Econômico Mundial destaca as áreas de computação, matemática, artes e design como as que mais vão exigir bons negociadores até 2020”.
· Flexibilidade cognitiva
“Capacidade de criar ou usar diferentes conjuntos de regras para combinar ou agrupar as coisas de diferentes maneiras [...] O relatório cita os setores de bens de consumo, comunicação e tecnologia da informação como aqueles que mais vão exigir esta capacidade de seus profissionais.”
Vivemos em um momento de constantes mudanças no mercado de trabalho e no perfil de profissional que as empresas buscam. A velocidade dessas mudanças nos leva a buscar um entendimento dos cenários que surgem a todo tempo, tornando indispensável que tenhamos um preparo para nos atualizar, buscar habilidades e compreender a importância da gestão de carreira bem estruturado para obter o sucesso profissional.
Mas, afinal, o que é o empreendedorismo?
Observe as definições:
Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. (DORNELAS, 2008)
[...] empreendedorismo não trata apenas de pequenas empresas e novos empreendimentos. Não aborda apenas a criação de novos produtos ou serviços, mas, sim, inovações em todos os âmbitos do negócio. (CHIAVENATO, 2007)
O empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologias. (Schumpeter apud CHIAVENATO, 2004)
É a busca incansável por oportunidade, independentemente dos recursos disponíveis. (Harvard Business School, 2013)
LEITURA
Empreendedorismo é um conceito de longa data, que trouxe contribuições importantes para a sociedade. Clique aqui e leia um artigo sobre as definições de empreendedorismo de uma maneira cronológica, com o intuito de identificar as abordagens do conceito.
Existem diversas formas de empreender, que vão muito além da vontade de ganhar dinheiro. Você pode, inclusive, empreender sem abrir um negócio.
Vamos ver como João, personagem do vídeo, pode atuar no mercado?
· EMPREENDEDOR INFORMAL
É o tipo de pessoa que, diante de uma necessidade, tem o movimento empreendedor para sobreviver.
· EMPREENDEDOR COOPERADO
Trabalhar sozinho faz com que seja mais difícil vender sozinho, mas, ao unir-se a um coletivo, o produto ganha condições de venda.
· EMPREENDEDOR SOCIAL
As pessoas que querem ajudar o próximo criam uma organização sem fundos lucrativos. Nesse mercado, o trabalho em equipe é primordial e o objetivo é mudar o mundo e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.
· EMPREENDEDOR CORPORATIVO
Também chamado de intraempreendedor, é o sujeito que promove novos projetos dentro da própria empresa. Seu principal objetivo é focado em sua carreira, não em uma empresa, no seu desenvolvimento pessoal.
· EMPREENDEDOR PÚBLICO
Próximo ao intraempreendedor, mas focado em garantir processos mais eficientes, que atendam melhor à sociedade dentro da dinâmica do serviço público.
· EMPREENDEDOR DO CONHECIMENTO
Usa o seu conhecimento específico e o transforma em um produto que pode ser oferecido de formas diferentes para públicos diversos.
· EMPREENDEDOR DO NEGÓCIO PRÓPRIO
Modelo mais clássico, aquele que opta por criar algo novo, que se arrisca, mas que tem uma visão de tomar para si o controle pleno de sua estrutura e fundamentação.
Já tinha passado pela sua cabeça que existem tantos perfis empreendedores?
Como vimos, empreender não é sinônimo de abrir uma empresa ou o próprio negócio. O ato de empreender pode ser observado em diferentes ambientes e formas. Atualmente, o empreendedorismo está relacionado à inovação.
Vamos ver um exemplo:
Podemos imaginar que muitas pessoas gostem de brigadeiros. Quem decidir abrir uma loja desses doces, certamente terá lucro se escolher um modelo de negócios adequado. Mas isso não é empreender.
Empreender é pensar um pouco além disso, é buscar uma solução inovadora que agregue valor à ideia de simplesmente vender brigadeiros.
Veja a diferença entre empreender e abrir um negócio.
Todo o trabalho é desenvolvido com foco nos resultados, no alcance de metas e na solução de um problema que existe para determinados tipos de consumidores.
Portanto, enquanto o empresário vende brigadeiros o empreendedor enxerga uma oportunidade de mercado e inova essa prática.
O EMPREENDEDOR E SUAS CARACTERÍSTICAS
Conceitualmente, o empreendedor é um sujeito que busca soluções: atento às novas tendências, preocupado com soluções inéditas e que busca explorar campos de atuação carentes de atendimento e com excesso de demanda.
Empreender, portanto, é produzir novas ideias que combinem criatividade e imaginação.
A professora Maria Inês Felippe define empreendedor como:
Aquele capaz de deixar os integrantes da empresa surpreendidos, sempre pronto para trazer e gerir novas ideias, produtos, ou mudar tudo o que já existe. É um otimista que vive no futuro, transformando crises em oportunidades e exercendo influência nas pessoas para guiá-las em direção às suas ideias. É aquele que cria algo novo ou inova o que já existe e está sempre pesquisando. É o que busca novos negócios e oportunidades com a preocupação na melhoria dos produtos e serviços. Suas ações baseiam-se nas necessidades do mercado. (FELIPPE, 1996)
Mas uma pessoa nasce empreendedora ou ela se torna ao longo do tempo?
Diversos estudos apontam que uma pessoa não nasce empreendedora, mas existem fatores que contribuem para sua formação: família, amigos, trabalho, meio social etc.
Portanto, a idéia do empreendedor como alguém com um determinado dom ou capacidade especial é ilusória.
Empreendedorismo tem que ser entendido como uma prática necessária para nos adequarmos aos tempos atuais.
O espírito empreendedor é fomentado pela sucessão das gerações, pelas relações familiares, sociais, pela necessidade, mas, hoje, cada vez mais, pela crença de encontrar soluções que permitam uma melhora da qualidade de vida, longe da antiga métrica do dinheiro pelo dinheiro.
Mas uma pessoa nasce empreendedora ou ela se torna ao longo do tempo?
Diversos estudos apontam que uma pessoa não nasce empreendedora, mas existem fatores que contribuem para sua formação: família, amigos, trabalho, meio social etc.
Portanto, a ideia do empreendedor como alguém com um determinado dom ou capacidade especial é ilusória.
Empreendedorismo tem que ser entendido como uma prática necessária para nos adequarmos aos tempos atuais.
O espírito empreendedor é fomentado pela sucessão das gerações, pelas relações familiares, sociais, pela necessidade, mas, hoje, cada vez mais, pela crença de encontrar soluções que permitam uma melhora da qualidade de vida, longe da antiga métrica do dinheiro pelo dinheiro.
· Confira um trecho elaborado pelo Sebrae sobre as características e desenvolvimento da atitude empreendedora. 
Na verdade, ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho e sociedade favorece o desenvolvimento de talentos e características de personalidade, bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.
O empreendedor é um ser social e, assim sendo, é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive. Ser empreendedor não é fruto do nascimento ou de herança genética, mas resultado de trabalho, talento e reserva econômica. Fonte: Sebrae Santa Catarina.
A mídia sempre conta a história do empreendedor como um super-homem, que teveuma ideia maravilhosa e brilhante, que gera faturamento de milhões.
Mas ele trabalha muito, faz seu planejamento, estabelece metas e batalha até conseguir alcançar seus objetivos.
O sucesso é sinônimo de muito esforço, muito empenho, muito trabalho. Não é sorte, não é ter ideia brilhante, mas trabalhar para que a causa tenha um efeito desejado.
Simplificando...
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Na verdade, o empreendedor possui características específicas para obter o sucesso.
Como se tornar uma pessoa empreendedora e se preparar para esse novo mercado?
Empreendedorismo é atitude.
Por isso, para ser empreendedor, é preciso sair da zona de conforto e ir à luta.
Identifique quais são as características que possui, seus pontos fortes e em quais precisa trabalhar.
Portanto, questione-se:
Compreender quais habilidades precisa desenvolver irá auxiliar na transformação para se tornar uma pessoa empreendedora.
Ter um perfil empreendedor significa estar muito antenado, o tempo todo ligado. Para isso, é primordial estar atento a tudo que o mercado oferece e identificar oportunidades.
Depois de entendermos um pouco sobre os desafios de empreender vamos ouvir um depoimento que nos ajuda a compreender os passos para obter sucesso diante dos desafios.
Mas o que é inovação?
Inovação é o ato ou ação de inovar. Buscar novas soluções para os problemas.
Trazer novos costumes, processos, atividades, ou seja, trazer uma ideia de renovação.
Inovação, segundo Ronald Jonash e Tom Sommerlatte (2001),
É um processo para alavancar a criatividade a fim de criar valor de novas maneiras, por meio de novos produtos, novos serviços e novos negócios.
(JONASH, R. S.; SOMMERLATTE, 2001)
Inovação é uma ideia criativa, que, quando trabalhada de forma adequada, gera resultados.
IMPORTANTE
Vale ressaltar que inovação deve criar benefícios reais. Se não houver benefício pela implementação da ideia proposta, ela não será considerada inovação.
Agora, veja alguns exemplos de inovação que uma empresa pode gerar:
Passe o mouse sobre as imagens para ver as informações.
INOVAÇÃO NA PRODUÇÃO
Henry Ford, no início do século XX, inaugurou a linha de montagem para produção em massa do automóvel Ford T, diminuindo os custos, para popularizar a venda de veículos.
INOVAÇÃO NA MARCA
Na década de 1920, a Ferrari se viu obrigada a pintar seus carros de corrida na cor vermelha. Criou um vermelho específico, o rosso corsa (vermelho de corrida). A cor ficou tão associada à marca que passou a designar um tipo de vermelho: vermelho Ferrari.
INOVAÇÃO NO PRODUTO
Com o aumento da velocidade dos carros, a segurança passou a ser um diferencial. Em 1958, foi fabricado o primeiro automóvel americano com cintos de segurança: o Chevrolet Corvette.
INOVAÇÃO NO NÉGOCIO
As concessionárias de carro passaram a oferecer serviços mecânicos, seguro, customização, entre outros, em vez de somente atuarem como pontos de venda.
PESQUISE
Vale a pena ressaltar que existem vários tipos de inovação. Pesquise na Internet quais outras formas de inovar e quais empresas tiveram essas ideias.
A inovação, hoje, é essencial para a sobrevivência da empresa no mercado. Quem não inova e não traz soluções diferenciadas, está fora do mercado.
COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO
O impacto da inovação pode gerar muitas mudanças no mercado. As organizações que não tiverem uma estrutura organizacional compatível com a capacidade de criar e inovar correm um sério risco de insucesso. Atualmente, o ambiente em que as organizações atuam é caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, o que obriga um posicionamento de vanguarda para atendê-las, de forma também rápida e, principalmente, diferenciada.
SAIBA MAIS
Segundo estudo intitulado Digital Vortex: how digital disruption is redefining industries, nos próximos anos, 40% das grandes empresas que existem hoje deixarão de existir. Clique aqui para ler esse estudo na íntegra.
E sabe por quê?
Por conta da inovação e da competitividade.
O meio corporativo no qual estamos inseridos vem se tornando cada vez mais competitivo. Esse movimento é decorrente da tecnologia, que trouxe velocidade às mudanças e às transformações refletidas no mercado.
Conquistar competitividade empresarial é realizar ações capazes de potencializar resultados e se estabelecer entre os melhores do setor.
Portanto, pensar em inovação é premissa básica das empresas para gerar riqueza contínua, aumentar a produtividade e ser competitivo.
IMPORTANTE
É muito importante trazer novas soluções para os problemas. Mas essas soluções devem ser sustentáveis, ou seja, é preciso fazer a seguinte pergunta: essa inovação tem viabilidade econômica e a empresa pode sustentar, economicamente, essa solução?
Vamos ver um exemplo clássico:
Conhece história da evolução das máquinas fotográficas digitais que acabou com a tradicionalíssima Kodak?
1888
Registrada a marca Kodak
Seu slogan era: “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”. As pessoas compravam a câmera, que continha um filme fotográfico com 100 poses. Após seu uso, bastava enviá-lo à Kodak, que revelava as fotos e reabastecia a câmera.
1895
Kodak Pocket
Câmera de bolso de baixo preço, que contribuiu para a popularização da fotografia.
1900
Brownie
Em forma de caixinha, custava 1 dólar e foi a primeira câmera considerada acessível. Essa série durou até 1986.
1935
Kodacolor
Filme colorido para fotografia e cinema.
1938
Super Six-20
Primeira câmera com controle de exposição automático, com oito velocidades no obturador.
1963
Instamatic
Câmeras instantâneas, com design clássico e filme substituível e barato.
1975
Nesse ano, foi inventada a primeira câmera digital, que nunca passou de um protótipo.
1981
A Kodak controla toda a cadeia de produtos que envolvem a fotografia: câmera, filme e revelação nas lojas. A venda e revelação dos filmes rendiam muito mais. No entanto, apesar dos lucros, apostar todas as fichas nesse mercado acabou sendo também o maior erro da empresa.
1989
Criação da primeira DSLR
Revolucionária: comprime imagens e utiliza cartão de memória. O lançamento foi impedido com medo de canibalizar o mercado de filme.
1991
Kodak DCS
A DSLR só saiu do papel neste ano. A empresa estava presente na briga, mas não dava tanta importância e também estava longe de ser a melhor em qualidade. Então, começou a perder espaço para Canon, Sony, Nikon e Samsung.
2003
A venda de câmeras digitais superou a das tradicionais. Os filmes começaram perder espaço dois anos antes. Um dos pontos mais negativos da Kodak no mercado digital era falhar na capacidade multimídia, de subir e compartilhar fotos para o computador e para a Internet.
2012
A falência não demorou a chegar. A Kodak pediu concordata em janeiro desse ano, entrando no programa do governo dos Estados Unidos de proteção às empresas que precisam se recuperar financeiramente.
As empresas que não levam a sério o crescimento do mercado param no tempo, são esmagadas pela concorrência. Exatamente como aconteceu com a Kodak.
Para que as empresas tenham maior competitividade, é necessário que seus profissionais sejam qualificados para aprender a inovar. Assim como o mercado está sempre se reinventando, os profissionais também devem fazer o mesmo.
A inovação é um diferencial na hora de se destacar!
Vamos ver a dinâmica da inovação no meio empresarial:
Uma empresa se vê diante de um problema ou de uma oportunidade.
Pessoas pensam em soluções diferenciadas e a empresa testa sua implementação.
Profissionais criativos ganham destaque na empresa por serem capazes de inovar.
Diante disso, surge a pergunta...
COMO INOVAR?
Considerando que a criatividade é o primeiro movimento, vamos definir esse conceito:
Criatividade é capacidade de criar, de trazer algo novo, de pensar diferente, fora da caixa.
Quem tem um olhar diferenciado, a capacidade de criar e pensar diferente dos demais, pode trazer uma solução criativa, ou seja, uma saída diferenciada para um problema.
Criatividade é a habilidade de resolver problemas.
IMPORTANTE
Vale lembrar

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