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PlanoDeAula_478526

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Plano	de	Aula:	Revisão.
DIREITO	CIVIL	III	-	CCJ0223
Título
Revisão.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
16
Tema
Revisão.
Objetivos
Realizar	uma	revisão	geral	dos	itens	estudados	durante	o	semestre	através	da
realização	de	atividades	específicas.
Estrutura	do	Conteúdo
Conteúdo	contido	no	Plano	de	Ensino	e	detalhado	nos	Planos	de	Aula.
Aplicação	Prática	Teórica
QUESTÃO	OBJETIVA	1	?	 (SEFAZ	?	MT	?	FGV	?	Auditor	Fiscal	Tributário	da	Receita
Municipal	?	2014)	Acerca	dos	dispositivos	do	Código	Civil	de	2002	destinados	à
disciplina	jurídica	dos	contratos,	assinale	a	afirmativa	correta.
(A)	 A	 autonomia	 privada	 dos	 contratantes	 é	 maior	 no	 caso	 de	 contratos
atípicos,	 porque	 não	 há	 exigência	 legal	 de	 observância	 da	 função	 social	 do
contrato,	prevista	para	os	contratos	típicos.
(B)	 Nos	 contratos	 de	 adesão	 regulados	 pelo	 Código	 Civil,	 é	 válida	 a	 cláusula
que	 prevê	 a	 renúncia	 antecipada	 do	 aderente	 a	 direitos	 resultantes	 da
natureza	do	negócio.
(C)	 Os	 contratos	 entre	 ausentes	 não	 se	 tornam	 perfeitos	 se,	 antes	 da
aceitação,	 ou	 juntamente	 com	 ela,	 chegar	 ao	 proponente	 a	 retratação	 do
aceitante.
(D)	 É	 válido	 o	 contrato	 celebrado	 entre	 Luísa	 e	 André	 para	 transferência	 do
patrimônio	integral	da	primeira	para	o	segundo,	com	eficácia	postergada	para
depois	da	morte	de	Luísa.
(E)	 A	 liberdade	 de	 contratar	 nos	 contratos	 atípicos	 é	 absoluta	 no	 direito
brasileiro,	 por	 força	 do	 consagrado	 princípio	 de	 que	 os	 pactos	 devem	 ser
cumpridos	(pacta	sunt	servanda).
QUESTÃO	 OBJETIVA	 2	 ?	 (Magistratura	 PE	 ?	 FCC/2011)	 Indo-se	 mais	 adiante,
aventa-se	 a	 ideia	 de	 que	 entre	 o	 credor	 e	 o	 devedor	 é	 necessária	 a
colaboração,	 um	 ajudando	 o	 outro	 na	 execução	 do	 contrato.	 A	 tanto,
evidentemente,	não	se	pode	chegar,	dada	a	contraposição	de	interesses,	mas
é	certo	que	a	conduta,	tanto	de	um	como	de	outro,	subordina-se	a	regras	que
visam	 a	 impedir	 dificulte	 uma	 parte	 a	 ação	 da	 outra.	 (Contratos,	 p.	 43,	 26ª
edição,	 Forense,	 2008,	 Coordenador:	 Edvaldo	 Brito,	 Atualizadores:	 Antonio
Junqueira	de	Azevedo	e	Francisco	Paulo	de	Crescenzo	Marino).
Pode-se	 identificar	 o	 texto	 acima	 com	 o	 seguinte	 princípio	 aplicável	 aos
contratos:
(A)	da	intangibilidade.
(B)	do	consensualismo.
(C)	da	força	obrigatória.
(D)	da	boa-fé.
(E)	da	relatividade	das	obrigações	pactuadas.
QUESTÃO	OBJETIVA	3	?	(IBEG	?	Prefeitura	de	Guarapari-ES	?	Procurador	?	2016)
Nos	termos	do	Código	Civil,	a	liberdade	de	contratar	será	exercida	em	razão	e
nos	 limites	 da	 função	 social	 do	 contrato	 sendo	 que	 os	 contratantes	 são
obrigados	a	guardar,	assim	na	conclusão	do	contrato,	como	em	sua	execução,
os	 princípios	 de	 probidade	 e	 boa-fé.	 Assim,	 analise	 as	 assertivas	 abaixo	 e
assinale	a	alternativa	correta:
I	?	Em	regra,	a	proposta	de	contrato	obriga	o	proponente,	salvo	se	o	contrário
não	 resultar	dos	 termos	dela,	da	natureza	do	negócio,	ou	das	circunstâncias
do	caso.
II	 ?	 A	 liberdade	 de	 forma	 é	 princípio	 contratual	 básico	 que	 não	 admite
exceções,	vez	que	assegurada	pela	autonomia	da	vontade.
III	 ?	 A	 boa-fé	 objetiva	 é	 princípio	 contratual	 com	 várias	 funções,	 não	 se
limitando	à	interpretação	do	negócio	jurídico.
IV	?	Pelo	princípio	da	liberdade	contratual,	é	lícito	às	partes	estipular	contratos
atípicos,	desde	que	sua	escolha	recaia	sobre	um	dos	previstos	no	Código	Civil.
V	 ?	O	 princípio	 do	 ?pacta	 sunt	 servanda?	 não	 admite	 exceções,	 uma	 vez	 que
qualquer	revisão	do	contrato	atentaria	contra	o	princípio	da	boa-fé.
(A)	Apenas	as	assertivas	I,	II	e	III	são	verdadeiras.
(B)	Apenas	as	assertivas	I	e	III	são	verdadeiras.
(C)	Apenas	as	assertivas	II	e	V	são	verdadeiras.
(D)	Apenas	as	assertivas	I,	III	e	IV	são	verdadeiras.
(E)	Apenas	as	assertivas	I,	II	e	IV	são	verdadeiras.
QUESTÃO	OBJETIVA	4	 ?	 (VUNESP	 ?	TJM-SP	 ?	 Juiz	de	Direito	Substituto	 ?	2016)	A
empresa	 Alegria	 Ltda.,	 visando	 parceria	 comercial	 com	 a	 empresa	 Felicidade
Ltda.	 na	 comercialização	 de	 produtos	 para	 festas,	 iniciou	 tratativas	 pré-
contratuais,	 exigindo	 da	 segunda	 que	 comprasse	 equipamento	 para	 a
produção	 desses	 produtos.	 O	 negócio	 não	 foi	 concluído,	 razão	 pela	 qual	 a
empresa	Felicidade	Ltda.,	entendendo	ter	sofrido	prejuízo,	ingressou	com	ação
de	 reparação	de	danos	morais,	materiais	e	 lucros	cessantes,	assim	como	na
obrigação	de	contratar,	ante	a	expectativa	criada	pela	empresa	Alegria	Ltda.
Diante	deste	caso	hipotético,	assinale	a	alternativa	correta
(A)	Quem	negocia	com	outrem	para	conclusão	de	um	contrato	deve	proceder
segundo	as	regras	da	boa-fé,	sob	pena	de	responder	apenas	pelos	danos	que
dolosamente	causar	à	outra	parte.
(B)	A	boa-fé	a	ser	observada	na	responsabilidade	pré-contratual	é	a	objetiva,
haja	vista	que	esta	diz	respeito	ao	dever	de	conduta	que	as	partes	possuem,
podendo	 a	 empresa	 desistente	 arcar	 com	 a	 reparação	 dos	 danos,	 se
comprovados,	sem	qualquer	obrigação	de	contratar.
(C)	 É	 assegurado	 o	 direito	 à	 contratação,	 em	 razão	 da	 boa-fé	 objetiva,	 e
deverá	 a	 empresa	 que	 pretendia	 desistir	 arcar	 com	 os	 danos	 comprovados,
mas	 em	 razão	 da	 contratação,	 estes	 poderão	 ser	 mitigados,	 principalmente
quanto	aos	lucros	cessantes.
(D)	Em	razão	de	conveniência	e	oportunidade,	podem	as	contratantes	desistir
do	 negócio,	 por	 qualquer	 razão,	 considerando	 o	 princípio	 da	 liberdade
contratual,	o	qual	assegura	às	partes	a	desistência,	motivo	pelo	qual	não	há
que	se	falar	em	indenização.
(E)	 Não	 existe	 no	 direito	 brasileiro	 uma	 cláusula	 geral	 que	 discipline	 a
responsabilidade	pré-contratual,	de	modo	que	não	há	que	se	falar	em	quebra
de	expectativa,	vigorando	o	princípio	da	livre	contratação.
QUESTÃO	OBJETIVA	5	?	(TJ	?	SC	?	FCC	?	Juiz	Substituto	?	2015)	O	princípio	da	boa-
fé,	 no	 Código	 Civil	 Brasileiro,	 não	 foi	 consagrado,	 em	 artigo	 expresso,	 como
regra	geral,	ao	contrário	do	Código	Civil	Alemão.	Mas	o	nosso	Código	Comercial
incluiu-o	 como	 princípio	 vigorante	 no	 campo	 obrigacional	 e	 relacionou-o
também	com	os	usos	de	 tráfico	 (23).	Contudo,	a	 inexistência,	no	Código	Civil,
de	 artigo	 semelhante	 ao	 §	 242	 do	 BGB	 não	 impede	 que	 o	 princípio	 tenha
vigência	em	nosso	direito	das	obrigações,	pois	se	trata	de	proposição	jurídica,
com	 significado	 de	 regra	 de	 conduta.	 O	mandamento	 engloba	 todos	 os	 que
participam	 do	 vínculo	 obrigacional	 e	 estabelece,	 entre	 eles,	 um	 elo	 de
cooperação,	em	face	do	fim	objetivo	a	que	visam.	(Clóvis	V.	do	Couto	e	Silva.	A
obrigação	como	processo.	José	Bushatsky,	Editor,	1976,	p.	29-30).
Esse	 texto	 foi	 escrito	 na	 vigência	 do	 Código	 Civil	 de	 1916.	 O	 Código	 Civil	 de
2002
(A)	trouxe,	porém,	mandamento	de	conduta,	tanto	ao	credor	como	ao	devedor,
estabelecendo	entre	eles	o	elo	de	cooperação	referido	pelo	autor.
(B)	trouxe	disposição	análoga	à	do	Código	Civil	alemão,	mas	impondo	somente
ao	devedor	o	dever	de	boa-fé.
(C)	 também	 não	 trouxe	 qualquer	 disposição	 semelhante	 à	 do	 Código	 Civil
alemão	estabelecendo	elo	de	cooperação	entre	credor	e	devedor.
(D)	trouxe	disposição	semelhante	à	do	Código	Civil	alemão,	somente	na	parte
geral	e	como	regra	interpretativa	dos	contratos.
(E)	trouxe	disposição	análoga	à	do	Código	civil	alemão,	mas	impondo	somente
ao	credor	o	dever	de	boa-fé.
QUESTÃO	OBJETIVA	6	?	(Promotor	de	Justiça	?	27.º	Concurso	MP/DFT)	Considere
que	 foi	 firmado	 um	 contrato	 particular	 de	 promessa	 de	 compra	 de	 um	 bem
imóvel,	financiado	em	60	parcelas	mensais,	entre	Pedro	e	João,	figurando	como
intermediária	 a	 Imobiliária	Morar	 Bem,	 no	 qual	 foi	 inserida	 cláusula	 resolutiva
expressa,	 restando	 ajustado	 que	 enquanto	 o	 financiamento	 permanecer	 em
nome	 do	 cedente,	 o	 cessionário	 compromete-se	 a	 efetuar	 o	 pagamento	 das
prestaçõesdo	 imóvel,	 junto	 à	 instituição	 financeira,	 nos	 seus	 respectivos
vencimentos,	sob	pena	de	perder	o	valor	do	ágio	e	ser	obrigado	a	devolver	o
imóvel	 ao	 cedente,	 sem	 direito	 a	 qualquer	 indenização,	 ou	 restituição,
independentemente	 de	 interpelação	 judicial.	 Ficou	 acordado,	 também,	 que	 o
contrato	 não	 era	 sujeito	 à	 revisão.	 A	 posse	 do	 imóvel	 foi	 transferida	 ao
comprador	no	ato	da	assinatura	do	mencionado	contrato.
Diante	 da	 situação	 hipotética	 acima	 descrita,	 julgue	 os	 itens	 a	 seguir,
indicando	a	opção	correta.
(A)	Diante	da	recusa	do	pagamento	pelo	promitente	comprador,	o	contrato	se
resolve	de	pleno	direito	e,	como	consequência,	o	comprador	perde	a	posse	do
bem	 adquirido,	 dispensando-se	 o	 credor	 de	 notificar	 a	 parte	 inadimplente
acerca	 da	 rescisão,	 bem	 como	 promover	 a	 interpelação	 ou	 qualquer	 outra
medida	judicial	para	ver	reconhecido	o	seu	direito.
(B)	Como	 consequência	 da	 resolução	do	 contrato	 de	 promessa	de	 compra	 e
venda,	as	partes	são	restituídas	à	situação	anterior,	com	devolução	do	bem	e
do	preço	pago,	devendo	ser	reconhecido	à	vendedora	o	direito	de	reter	parte
da	quantia	paga	pelo	devedor	para	indenizar-se	das	despesas	com	o	negócio	e
pela	rescisão	contratual.	Assim,	extinto	o	contrato,	torna-se	injusta	a	posse	do
comprador,	ensejando	a	reivindicação	do	imóvel.
(C)	 A	 cláusula	 contratual	 que	 prevê	 a	 perda	 total	 da	 quantia	 paga	 pelo
devedor	 inadimplente	 inserida	 no	 contrato	 interpreta-se	 como	 sendo	 uma
cláusula	 penal	 moratória,	 com	 a	 finalidade	 de	 garantir	 alternativamente	 o
cumprimento	da	obrigação	principal.	Na	hipótese	de	 ser	 convencionado	valor
excessivo	 da	 penalidade,	 o	 juiz	 pode	 proceder	 à	 redução,	 limitando	 a	 perda
parcial	da	quantia	paga	pelo	devedor.
(D)	Tendo	o	negócio	jurídico	sido	efetuado	entre	partes	capazes,	sem	qualquer
vício	 do	 consentimento	 e	 não	 se	 tratando	 de	 relação	 de	 consumo	 e,
considerando-se,	ainda,	o	princípio	da	força	obrigatória	dos	contratos,	é	válida
a	 cláusula	 pela	 qual	 as	 partes	 ajustaram	 não	 pedir	 a	 revisão	 do	 contrato
particular	de	promessa	de	compra	e	venda	de	 imóvel	 financiado	pelo	sistema
financeiro	 de	 habitação,	 enquanto	 o	 financiamento	 permanecer	 em	nome	do
cedente.
(E)	 O	 contrato	 pactuado	 pelas	 partes	 caracteriza-se	 como	 um	 contrato
preliminar,	ou	seja,	um	contrato	acessório	que	gera	a	obrigação	de	firmar	um
contrato	principal,	o	de	compra	e	venda.	Assim,	o	contrato	acessório	 foi	 feito
com	a	condição	de	assim	permanecer	até	a	transferência	do	financiamento	do
imóvel,	ocasião	em	que	será	realizado	o	contrato	principal	e	definitivo.
QUESTÃO	 OBJETIVA	 7	 ?	 (VUNESP	 ?	 TJ-SP	 ?	 Titular	 de	 Serviços	 de	 Notas	 e	 de
Registros	?	2016)	O	contrato	preliminar,	tal	como	regulado	no	Código	Civil,
(A)	prescinde	da	observância	da	forma	prescrita	para	o	contrato	definitivo.
(B)	 pode	 deixar	 para	 o	 futuro,	 na	 promessa	 de	 venda,	 a	 determinação	 do
preço.
(C)	é	privado	de	efeito,	enquanto	não	levado	ao	registro	competente.
(D)	 não	 admite	 cláusula	 de	 arrependimento,	 considerada	 ineficaz,	 quando
prevista.
QUESTÃO	OBJETIVA	8	?	(TRF-5ª	Região	?	CESPE	?	Juiz	Federal	Substituto	?	2015)
No	 que	 se	 refere	 à	 teoria	 da	 imprevisão	 prevista	 no	 Código	 Civil,	 assinale	 a
opção	correta.
(A)	 Mesmo	 quando	 comprovada	 a	 imprevisibilidade	 do	 evento,	 o
enriquecimento	sem	causa	de	uma	parte	em	detrimento	da	outra,	em	função
desse	evento,	não	é	requisito	essencial	à	extinção	do	contrato.
(B)	 Será	 afastada	 a	 aplicabilidade	 dessa	 teoria	 se	 assim	 estiver
expressamente	estipulado	em	contrato	de	execução	continuada	ou	diferida.
(C)	 Os	 efeitos	 da	 sentença	 que	 extinguir	 o	 contrato	 retroagirão	 à	 data	 da
citação,	e	não	à	data	do	evento	 imprevisível	que	 tiver	dado	causa	à	extinção
do	contrato.
(D)	A	referida	teoria	não	pode	ser	utilizada	pelo	devedor	quando	se	tratar	de
evento	que	afete	contrato	unilateral	pelo	qual	ele	assumiu	obrigações.
(E)	A	 teoria	 da	 imprevisão	pode	dar	 causa	 à	 redução	da	prestação	da	parte
prejudicada	pelo	acontecimento,	mas	não	pode	ser	utilizada	para	modificar	as
condições	do	contrato.
QUESTÃO	 OBJETIVA	 9	 ?	 (VUNESP	 ?	 IPSMI	 ?	 Procurador	 ?	 2016)	 Nos	 contratos
bilaterais,	 nenhum	 dos	 contratantes,	 antes	 de	 cumprida	 a	 sua	 obrigação,
pode	exigir	o	implemento	da	do	outro.	Tal	disposição	trata	de
(A)	resolução	por	onerosidade	excessiva.
(B)	cláusula	resolutiva.
(C)	extinção	do	contrato	por	distrato.
(D)	exceção	de	contrato	não	cumprido.
(E)	princípio	que	veda	o	enriquecimento	ilícito.
QUESTÃO	OBJETIVA	10	 ?	 (MANAUSPREV	 ?	 FCC	 ?	 Procurador	 Autárquico	 ?	 2015)
Na	compra	e	venda
(A)	os	riscos	da	tradição,	em	regra,	correm	por	conta	do	vendedor.
(B)	 o	 vendedor	 é	 obrigado	 a	 entregar	 a	 coisa	 antes	 de	 receber	 o	 preço,
mesmo	que	o	negócio	tenha	sido	praticado	à	vista.
(C)	não	pode	o	cônjuge,	na	constância	do	casamento,	alienar	um	bem	a	outro,
ainda	que	particular.
(D)	a	entrega	da	coisa	é	pressuposto	de	existência	do	contrato.
(E)	o	vendedor	sempre	responde	pelos	débitos,	até	o	momento	da	tradição.
QUESTÃO	OBJETIVA	11	 ?	 (Juiz	 do	 Trabalho	 ?	 18.ª	 Região	 ?	 FCC/2012)	 A	 doação
feita	de	ascendente	a	descendente	constitui
(A)	doação	com	cláusula	de	reversão.
(B)	simulação	anulável.
(C)	negócio	jurídico	nulo.
(D)	adiantamento	de	legítima.
(E)	negócio	jurídico	inexistente.
QUESTÃO	OBJETIVA	 12	 ?	 (Juiz	 do	 Trabalho	 ?	 1.ª	 Região	 ?	 FCC/2011)	 Celebrado
contrato	 de	 locação	 entre	 empregado	 e	 empregador,	 nas	 posições,
respectivamente,	de	locatário	e	locador,	mediante	instrumento	escrito,	e	pelo
prazo	de	vinte	e	quatro	meses,	findo	esse	prazo,	o	imóvel	poderá	ser	retomado
(A)	 provando-se	 a	 rescisão	 do	 contrato	 de	 trabalho	 e	 somente	 depois	 do
trânsito	 em	 julgado	 de	 sentença	 proferida	 pela	 Justiça	 do	 Trabalho
reconhecendo	a	quitação	de	todas	as	verbas	devidas	ao	empregado.
(B)	em	decorrência	de	extinção	do	contrato	de	 trabalho,	 independentemente
de	 a	 ocupação	 do	 imóvel	 estar	 relacionada	 com	 o	 emprego	 do	 locatário,
podendo	ser	concedida	 liminar	para	desocupação	em	quinze	dias,	desde	que
provada	a	rescisão	do	contrato	de	trabalho	por	escrito.
(C)	 somente	 depois	 de	 cumpridos	 cinco	 anos	 da	 celebração	 do	 contrato,
porque	 a	 denúncia	 vazia	 nas	 locações	 residenciais	 só	 é	 admissível,	 findo	 o
prazo	contratual,	se	esse	tiver	sido	igual	ou	superior	a	trinta	meses.
(D)	 em	 decorrência	 de	 extinção	 do	 contrato	 de	 trabalho,	 se	 a	 ocupação	 do
imóvel	estiver	relacionada	com	o	emprego	do	locatário,	podendo	ser	concedida
liminar	 para	 desocupação	 em	 quinze	 dias,	 havendo	 prova	 da	 rescisão	 do
contrato	de	trabalho,	ou	sendo	ela	demonstrada	em	audiência	prévia.
(E)	 mediante	 notificação	 premonitória,	 com	 prazo	 de	 trinta	 dias	 para
desocupação,	não	sendo,	porém,	admissível	decisão	liminar	de	despejo.
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 1	 –	 Diante	 da	 teoria	 geral	 dos	 contratos	 e	 o	 diálogo
existente	 entre	 as	 fontes	 jurídicas,	 aborde,	 fundamentadamente,	 a	 realidade
dos	 contratos	 de	 plano	 de	 saúde,	 apresentando	 sua	 natureza	 jurídica	 e
elementos	característicos.
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 2	 –	 (FGV/OAB	 2010.2/Adaptada)	 Durante	 dez	 anos,
empregados	 de	 uma	 fabricante	 de	 extrato	 de	 tomate	 distribuíram,
gratuitamente,	sementes	de	tomate	entre	agricultores	de	uma	certa	região.	A
cada	ano,	os	empregados	da	fabricante	procuravam	os	agricultores,	na	época
da	 colheita,	 para	 adquirir	 a	 safra	 produzida.	 No	 ano	 de	 2009,	 a	 fabricante
distribuiu	as	sementes,	como	sempre	 fazia,	mas	não	 retornou	para	adquirir	a
safra.	 Procurada	 pelos	 agricultores,	 a	 fabricante	 recusou-se	 a	 efetuar	 a
compra.	 O	 tribunal	 competente	 entendeu	 que	 havia	 responsabilidade	 pré-
contratual	 da	 fabricante.	 Explique	 o	 que	 significaa	 responsabilidade	 pré-
contratual,	fundamentando	se	a	decisão	do	tribunal	foi	acertada.
QUESTÃO	SUBJETIVA	3	–	(FGV	OAB	2012.3	Adaptada)	Em	12.09.12,	Sílvio	adquiriu
de	 Maurício,	 por	 contrato	 particular	 de	 compra	 e	 venda,	 um	 automóvel,	 ano
2011,	 por	 R$	 34.000,00	 (trinta	 e	 quatro	 mil	 reais).	 Vinte	 dias	 após	 a
celebração	do	negócio,	Sílvio	 tomou	conhecimento	que	o	veículo	apresentava
avarias	na	suspensão	dianteira,	tornando	seu	uso	impróprio	pela	ausência	de
segurança.	 Considerando	 que	 o	 vício	 apontado	 existia	 ao	 tempo	 da
contratação,	de	acordo	com	a	hipótese	acima	e	as	regras	de	direito	civil,	o	que
poderá	Silvio	requerer	de	Maurício?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 4	 –	 (27º	 Concurso	 Promotor	 de	 Justiça/MPDFT/Adaptada)
Considere	 a	 hipótese	 em	 que	 foi	 firmado	 um	 contrato	 de	 empréstimo-
financiamento	 entre	 instituição	 bancária	 e	 pessoa	 física,	 no	 qual	 foi	 inserida
cláusula	pela	qual	o	devedor	autorizava	o	desconto	do	débito	das	prestações
do	 financiamento	 por	 consignação	 em	 folha	 de	 pagamento	 ou	 em	 sua	 conta
bancária.	 Após	 o	 pagamento	 de	 algumas	 parcelas	 mensais,	 o	 devedor
constata	 que	 não	 tem	 condições	 financeiras	 para	 continuar	 a	 cumprir	 as
obrigações	 contratuais,	 porque	 o	 valor	 da	 prestação	 tornou-se	 insuportável,
correspondendo	 a	 quase	 80%	 do	 valor	 líquido	 de	 seus	 rendimentos.	 Nessa
situação,	como	o	devedor	deverá	proceder?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 5	 –	 (Defensoria	 Pública/MS/VUNESP/2012/Adaptada)	 João
comprou	 um	 automóvel,	 com	 reserva	 de	 domínio,	 com	 uma	 entrada	 e
pagamento	de	24	prestações.	Desempregado,	deixou	de	efetuar	o	pagamento
da	 última	 parcela,	 quando	 foi	 interpelado	 judicialmente	 pelo	 vendedor,	 para
constituí-lo	 em	 mora	 e	 ser	 possível	 a	 execução	 da	 cláusula	 de	 reserva	 de
domínio,	resolvendo	o	contrato.	Com	base	nesta	situação,	poderá	o	vendedor
ver	o	contrato	resolvido?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 6	 –	 Marina	 é	 proprietária	 de	 uma	 casa	 no	 valor	 de	 R$
500.000,00	 (quinhentos	mil	 reais)	 e	 Paulo	 é	 proprietário	 de	 um	 apartamento
avaliado	 em	 R$	 600.000,00	 (seiscentos	 mil	 reais).	 Com	 a	 intenção	 de
realizarem	a	troca	destes	bens,	Marina	e	Paulo	acordam	a	permuta,	contudo,
Marina	deverá	 realizar	uma	complementação	no	valor	de	R$	100.000,00	 (cem
mil	 reais),	 haja	 vista	 a	 divergência	 de	 valores	 entre	 os	 bens	 a	 serem
permutados.	 O	 fato	 da	 contraprestação	 do	 bem	 a	 ser	 trocado	 ser	 ofertada
parcialmente	em	dinheiro	desnatura	a	permuta?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 7	 –	 (FGV/OAB	 2010.3/Adaptada)	 Sônia,	 maior	 e	 capaz,
decide	doar,	por	instrumento	particular,	certa	quantia	em	dinheiro	em	favor	se
seu	sobrinho,	Fernando,	maior	e	capaz,	caso	ele	venha	a	se	casar	com	Leila.
Sônia	 faz	constar,	ainda,	cláusula	de	 irrevogabilidade	da	doação	por	eventual
ingratidão	 de	 seu	 sobrinho.	 Fernando,	 por	 sua	 vez,	 aceita	 formalmente	 a
doação	e,	 poucos	meses	depois,	 casa-se	 com	Leila,	 conforme	estipulado.	No
dia	 seguinte	 ao	 casamento,	 ao	 procurar	 sua	 tia	 para	 receber	 a	 quantia
estabelecida,	 Fernando	deflagra	 uma	discussão	 com	Sônia	 e	 lhe	 dirige	 grave
ofensa	 física.	 Considerando	 o	 regime	 legal	 da	 doação	 e	 a	 situação	 narrada,
como	Sônia	deve	proceder?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 8	 –	 (FCC/2016/SEGEP/MA/Auditor	 Fiscal	 da	 Receita
Estadual/Adaptada)	 Marcelo	 emprestou	 gratuitamente	 a	 Henrique,	 para	 que
expusesse	 em	 sua	 galeria	 de	 arte,	 obra	 assinada	 por	 renomado	 artista
plástico.	 Enquanto	a	obra	estava	exposta,	 a	galeria	de	artes	 foi	 atingida	por
um	 raio	 que	 incendiou	 o	 local.	 Durante	 o	 incêndio,	 Henrique	 houve	 por	 bem
salvar	 as	 obras	 de	 sua	 propriedade,	 tendo	 em	 vista	 possuírem	 valor	 maior,
abandonando	a	de	Marcelo,	que	se	danificou.	Assim,	qual	o	contrato	celebrado
entre	 Marcelo	 e	 Henrique,	 bem	 como	 as	 consequências	 da	 atitude	 de
Henrique?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 9	 –	 (FCC/2018/TRT/2ª	 REGIÃO/Analista	 Judiciário/Adaptada)
Josué,	 proprietário	 de	 um	 terreno	 na	 cidade	 de	 Itaquaquecetuba/SP,	 firmou
contrato	 de	 empreitada	 com	 o	 empreiteiro	 Manoel,	 envolvendo	 trabalho	 e
materiais,	para	construção	de	um	imóvel	comercial	no	local.	No	curso	da	obra
o	 arquiteto	 contratado	 pelo	 dono	 da	 obra	 Josué,	 com	 a	 anuência	 deste,
apresenta	 diversas	 modificações	 substanciais,	 desproporcionais	 ao	 projeto
originalmente	 aprovado	 para	 o	 contrato	 celebrado	 entre	 as	 partes.	 Neste
caso,	 se	 Josué	 exigir	 que	 as	 modificações	 sejam	 realizadas	 pelo	 empreiteiro
Manoel,	 nos	 termos	 estabelecidos	 pelo	Código	Civil,	 que	 providências	 poderá
este	adotar?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 10	 –	 (FGV	 –	 OAB	 –	 2013.1	 –	 Adaptada)	 De	 acordo	 com	 o
Código	 Civil,	 opera-se	 o	mandato	 quando	 alguém	 recebe	 de	 outrem	 poderes
para,	em	nome	deste,	praticar	atos	ou	administrar	interesses.	Daniel	outorgou
a	 Heron,	 por	 instrumento	 público,	 poderes	 especiais	 e	 expressos,	 por	 prazo
indeterminado,	para	vender	sua	casa	na	Rua	da	Abolição,	em	Salvador,	Bahia.
Ocorre	que,	 três	dias	depois	de	 lavrada	e	assinada	a	procuração,	em	viagem
para	 um	 congresso	 realizado	 no	 exterior,	 Daniel	 sofre	 um	 acidente
automobilístico	e	vem	a	falecer,	quando	ainda	fora	do	país.	Heron,	no	mesmo
dia	 da	morte	 de	 Daniel,	 ignorando	 o	 óbito,	 vende	 a	 casa	 para	 Fábio,	 que	 a
compra,	estando	ambos	de	boa-fé.	De	acordo	com	a	situação	narrada,	o	que
acontecerá	com	este	contrato	de	compra	e	venda?
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 11	 –	 Mário	 foi	 contratado	 pela	 Empresa	 de	 Bebidas
Artesanais	Felicidade	para	realizar	a	venda	de	bebidas	dentro	de	determinada
zona	 geográfica	 previamente	 estipulada	 pelas	 partes.	 Ocorre	 que	 Cristóvão,
igualmente	 contratado	 pela	 Empresa,	 para	 promover	 negócios	 em	 área	 de
atuação	 próxima,	 porém	 diversa,	 invadindo	 a	 área	 de	 atuação	 de	 Mário,
realizou	 vendas	 na	 parcela	 geográfica	 que	 a	 este	 incumbia.	 Diante	 desta
situação	 hipotética,	 como	 será	 solucionada	 a	 questão	 da	 retribuição	 a	 ser
percebida	 por	 Mário	 quanto	 aos	 negócios	 promovidos	 em	 sua	 área	 de
atuação?
QUESTÃO	SUBJETIVA	12	 –	 (CONSULPLAN	 -	 2017	 -	 TJ-MG	 -	 Titular	 de	 Serviços	 de
Notas	e	de	Registros	-	Provimento	-	Adaptada)	José	da	Silva	colocou	uma	casa
de	 sua	 propriedade	 à	 venda.	 Antônio	 Pedro	 e	 Paulo	 Nogueira,	 corretores
autônomos,	 passando	 pelo	 local	 viram	 a	 placa	 de	 “vende-se”	 e	 procuraram
individualmente	 o	 dono	 José	 da	 Silva	 e	 ofereceram	 os	 serviços	 de
intermediação.	 José	Silva	concordou,	mas	não	deu	exclusividade	para	nenhum
deles,	 combinando	 percentual	 de	 4%	 sobre	 valor,	 em	 caso	 de	 venda,	 como
remuneração.	 Então	 ambos	 os	 corretores	 colocam	 os	 números	 de	 seus
telefones	 ao	 lado	 da	 placa	 “vende-se”.	 Maria	 Pia	 passou	 pelo	 local,	 viu	 os
números	de	telefones	e	ligou	para	Antônio	Pedro,	agendando	visita	ao	imóvel.
Foi	 ao	 local,	 tirou	 fotos,	 gostou	 muito,	 perguntou	 preço,	 fez	 proposta	 de
compra,	 mas	 não	 fechou	 o	 negócio	 no	 ato,	 porque	 o	 corretor	 ficou	 de
conversar	 com	o	proprietário.	 Passados	15	dias,	Maria	Pia	 ligou	para	Antônio
Pedro	 para	 saber	 notícia	 do	 imóvel,	 mas	 não	 conseguiu	 o	 contato	 com	 o
corretor,	pois	todas	as	ligações	davam	ocupadas	ou	fora	de	área.	Então,	como
tinha	 outro	 telefone	 na	 placa,	 ligou	 para	 Paulo	 Nogueira,	 que	 passou	 as
informações	complementares	e	tirou	as	dúvidas	que	Maria	Pia	tinha,	mostrou-
lhe	a	documentação,	tudo	legal,	dispensando	nova	visita	ao	imóvel,	porque	já
o	conhecia.	Então,	 fechou	o	negócio	de	compra	e	venda,	assinou	contrato	e
pagou	 ao	 proprietário	 o	 valor	 e	 entrou	 na	 posse	 do	 imóvel.	 A	 comissão	 de
corretagem	foi	paga	a	Paulo	Nogueira.	Antônio	Pedro,	posteriormente,	viu	que
a	placa	“vende-se”	foi	retirada	do	local	e	que	havia	nova	moradora	no	imóvel.Ela	lhe	contou	o	ocorrido	e	Antônio	Pedro	entende	que	tem	direito	à	comissão
de	corretagem.	Antônio	Pedro	está	certo?	Fundamente	sua	resposta.
QUESTÃO	 SUBJETIVA	 13	 –	 (TRE	 –	 RO	 –	 FCC	 –	 Analista	 Judiciário	 –	 2013	 –
Adaptada)	Paulo	celebrou	contrato	de	seguro	de	dano	com	uma	determinada
seguradora	 que	 opera	 no	 mercado	 nacional,	 envolvendo	 um	 veículo	 de
passeio.	 Alguns	 meses	 depois,	 a	 esposa	 de	 Paulo,	 Larissa,	 dirigindo	 outro
veículo	da	família,	segurado	com	outra	seguradora,	ao	manobrá-lo	na	garagem
da	 residência	 onde	 residem,	 colide	 violentamente	 e	 culposamente	 contra	 o
veículo	segurado	de	propriedade	de	Paulo.	Paulo,	então,	aciona	a	seguradora
de	 seu	 veículo	 após	 o	 acidente	 e	 recebe	o	 valor	 da	 indenização,	 nos	 termos
previstos	em	contrato.	No	que	toca	à	sub-rogação	do	segurador	nos	direitos	e
ações	 que	 competirem	 ao	 segurado	 contra	 o	 autor	 do	 dano,	 que	 direitos
possui	a	seguradora	do	veículo	de	Paulo?
QUESTÃO	SUBJETIVA	14	 –	 (FGV/2011/OAB	 2011.1/Adaptada)	 Gustavo	 tornou-se
fiador	do	seu	amigo	Henrique,	em	razão	de	operação	de	empréstimo	bancário
que	 este	 tomou	 com	 o	 Banco	 Pechincha.	 No	 entanto,	 Gustavo,	 apreensivo,
descobriu	que	Henrique	está	desempregado	há	algum	tempo	e	que	deixou	de
pagar	 várias	 parcelas	 do	 referido	 empréstimo.	 Sem	 o	 consentimento	 de
Gustavo,	 Henrique	 e	 o	 Banco	 Pechincha	 aditaram	 o	 contrato	 original,	 tendo
sido	concedida	moratória	a	Henrique.	Com	base	no	 relato	acima	e	no	 regime
legal	do	contrato	de	fiança,	que	providência	poderá	ser	adotada	por	Gustavo?
Responda	Fundamentadamente.
QUESTÃO	SUBJETIVA	15	–	(FCC	-	2017	-	TJ-SC	-	Juiz	Substituto	-	Adaptada)	Leia	o
texto	a	seguir:
“Coviello,	em	seu	magnífico	Manuale	di	Diritto	Civile	 Italiano,	 é	quem	explica	a
matéria	com	maior	clareza.
Uma	cousa,	diz	êle,	é	 independer,	a	obrigatoriedade	da	 lei,	do	conhecimento
dos	que	 lhe	estão	sujeitos	e	outra	cousa	é	poder-se	 invocar	o	êrro	de	direito
como	pressuposto	de	 certos	 fatos,	 dos	quais	 a	 lei	 faz	derivar	 consequências
jurídicas.	 A	 primeira	 não	 comporta	 dúvidas;	 a	 segunda	 exige	 um	exame,	 uma
indagação.
Quando	 se	 admite	 a	 possibilidade	 de	 se	 invocar	 o	 êrro	 de	 direito,	 tal	 outro
qualquer	êrro,	como	pressuposto	de	um	fato	jurídico,	isto	não	significa	que	se
abra	exceção	à	regra	da	obrigatoriedade	das	leis	mesmo	contra	quem	não	as
conhece.
A	 única	 distinção	 a	 fazer-se	 é	 a	 relativa	 ao	 fim	 visado	 por	 quem	 alega
ignorância	ou	êrro	de	direito.”	(Vicente	Rao.	O	Direito	e	a	Vida	dos	Direitos.	1°
volume.	Tomo	I.	p.	382.	São	Paulo,	Max	Limonad.	1960).
Diante	desta	 leitura	acima	e	considerando	as	normas	atinentes	à	 transação,
qual	 a	 aplicabilidade	 do	 texto	 ao	 Direito	 brasileiro?	 Responda
fundamentadamente.

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