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tics- prova broncodilatadora

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Nome: Anna Luíza G. Cruz
Turma 013 – G2B
O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, com asma e com enfisema? 
 A espirometria é um procedimento médico que tem como objetivo medir a quantidade de ar que uma pessoa consegue inspirar e expirar em cada respiração, bem como a velocidade com que isso ocorre. É um exame comum na área da pneumologia e permite avaliar a saúde dos pulmões.
 A prova broncodilatadora é uma parte comum do exame de espirometria realizado nos laboratórios e tem como objetivo avaliar as atividades pulmonares, além de diagnosticar e tratar doenças pulmonares obstrutivas. Essas doenças são caracterizadas pela obstrução persistente do fluxo aéreo, geralmente associada a uma resposta inflamatória nas vias aéreas e no pulmão. Em geral, a prova é realizada com a administração de quatro jatos de 100 µg de fenoterol ou salbutamol, preferencialmente utilizando câmara de expansão ou espaçadores, seguindo as instruções para o paciente, e a resposta é medida após 15-20 minutos.
 Durante o exame de espirometria, é comum observar duas curvas respiratórias: uma antes e outra após a administração de um broncodilatador. Ao comparar essas duas curvas, se a diferença no volume de ar expirado após o uso do broncodilatador não for significativa em relação à curva anterior, é considerado um resultado negativo para a prova broncodilatadora. Dependendo do contexto da doença, isso pode indicar que a capacidade de expirar o ar dos pulmões está normal, ou seja, que os brônquios estão abertos. Por outro lado, se a prova broncodilatadora apresentar uma variação de volume de ar expirado maior que 200 mL e 7% do previsto em pacientes com obstrução, é considerada positiva.
 Após o uso do broncodilatador, é comum haver alterações na espirometria em pacientes normais devido ao tônus brônquico de repouso. Já em pacientes asmáticos, é possível observar uma resposta isolada na capacidade vital forçada pós-broncodilatador, provavelmente devido ao fechamento de pequenas vias aéreas que se abrem após o uso do broncodilatador. Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, respostas isoladas de volume ao broncodilatador estão associadas ao enfisema e podem resultar de um efeito alterado da inflação pulmonar sobre o calibre das vias aéreas.
Referências Bibliográficas:
	GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. 
	SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017. 
	TORTORA, Gerard J.. Principios de anatomia e fisiologia.14 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019, 1201 p.

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