Buscar

Nefrolitíase: Sintomas, Fatores de Risco e Tratamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
NEFROLITÍASE 
- Cálculo no trato urinário 
- Sintomas clássicos de cólica renal e hematúria 
- A prevalência mundial de nefrolitíase é de 2-3% 
e no ocidente até 12% 
- O risco de cálculos renais sintomáticos = 13% 
em homens e 7% em mulheres 
- Apresenta alta taxa de recidiva, podendo chegar 
a 80% ao longo da vida e sendo de até 50% em 5 
anos 
- Pacientes com litíase assintomática tornam-se 
sintomáticos em 50% em 5 anos 
- Faixa etária prevalente  40-50 anos – na 
plenitude da vida profissional – problema de 
saúde pública 
PROCESSO DE FORMAÇÃO DO 
CÁLCULO 
- Litogênese 
- Cerca de 80% dos pacientes com nefrolitíase 
formam cálculos de cálcio, a maioria dos quais 
compostas principalmente por oxalato de cálcio 
ou, menos frequentemente, fosfato de cálcio 
- Os outros tipos principais incluem ácido úrico, 
estruvita (fosfato de amônio magnésio) e cálculos 
de cistina. O mesmo paciente pode ter um 
cálculo que contém mais de um tipo de cristal 
FATORES DE RISCO: 
NÃO MODIFICÁVEIS: 
 Hereditariedade (2x incidência e > 
recorrência) 
 Doenças coexistentes 
DM, hiperparatireoidismo, gota 
Sds. Diarreicas 
 Caucasianos > asiáticos > hispânicos > 
negros 
 Homens 
 Alterações anatômicas renais  rim em 
ferradura, divertículo calicinal, rim 
espongiomedular 
MODIFICÁVEIS: 
 Alimentação rica em sal e proteína animal 
 Baixa ingesta hídrica 
 Obesidade 
 Clima quente 
 Atividade profissional  operadores de 
fornalhas, maquinários, trabalhadores em 
mina de carvão, atletas profissionais 
 Medicações  antirretrovirais (indinavir e 
atazanavir), antibióticos 
QUADRO CLÍNICO: 
- Os principais sintomas clínicos são cólica renal 
(dor tipo cólica incapacitante), hematúria e 
sintomas urinários frequentes como disúria, 
polaciúria e urgência miccional 
- Se houver complicação pode cursar com 
febre e calafrios 
- A dor é o sintoma mais comum e varia de 
uma dor leve e quase imperceptível a um 
desconforto tão intenso que requer 
analgésicos parenterais. Geralmente decorre 
da migração do cálculo com obstrução parcial 
ou completa do ureter, aumentando e 
diminuindo em intensidade e se desenvolve em 
ondas ou paroxismos. 
- A obstrução ureteral superior ou pélvica 
renal causa dor ou sensibilidade no flanco, 
enquanto a obstrução ureteral inferior causa 
dor que pode irradiar para o testículo ou lábio 
ipsilateral 
- Giordano positivo do lado da obstrução 
DIAGNÓSTICO DA NEFROLITÍASE: 
- O diagnóstico inicial usualmente é realizado por 
RX ou USG para avaliação do trato urinário 
superior – mas somente quando a TC não está 
disponível ou é contraindicada 
- Hematúria no EAS está presente em até 90% 
dos casos, mas NÃO É ESPECÍFICO 
- Urgência da cólica renal  TC sem contraste 
- A TC é o exame de maior probabilidade de 
identificar o cálculo  PADRÃO OURO 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
- A maioria das pedras com diâmetro ≤5 mm 
passam espontaneamente. Para cálculos > 4 mm 
de diâmetro, há uma diminuição progressiva na 
taxa de passagem espontânea, o que é 
improvável com cálculos ≥10 mm de diâmetro 
TRATAMENTO DA NEFROLITÍASE: 
- A maioria dos pacientes podem ser manejados 
conservadoramente com analgesia durante o 
episódio agudo 
- O tratamento inicial da cólica renal é realizado 
com AINES, que reduzem as recidivas da cólica e 
tem a possível vantagem de diminuir o tônus do 
musculo liso ureteral, tratando, assim, 
diretamente o espasmo ureteral), sendo 
dipirona/paracetamol – coadjuvantes. Como 2ª 
escolha os opioides devido abuso/vício 
- Hidratação forçada na cólica renal aguda não 
é indicada 
- Escopolamina não tem evidência científica 
- Tratamento com bloqueadores alfa 
(Transulosina) por até 4 semanas, além da 
terapia conservadora, pode facilitar a passagem 
espontânea do cálculo em pacientes com cálculo 
ureteral entre 5-10mm de diâmetro 
- Normalmente, após o tratamento da crise aguda 
no PS, o paciente pode receber alta com 
encaminhamento ao Especialista 
QUANDO SOLICITO O UROLOGISTA NA 
URGÊNCIA? 
- Situações de cólica renal em pacientes com rim 
único, suspeita de infecção, DRC, bilateral, 
refratária ao tratamento e recidivas 
QUANDO ENCAMINHO AO UROLOGISTA 
UM PACIENTE COM EXAME 
EVIDENCIANDO O CÁLCULO, MAS SEM 
SINTOMA? 
 Cálculo renal > 15 mm 
 Crescimento do cálculo 
 Rim único 
 Suspeita de obstrução 
 DRC 
 Profissão  atleta de alto rendimento/ 
piloto 
 Dificuldade de seguimento clínico 
OPÇÕES DE TERAPIA DE CÁLCULOS 
QUE NÃO PASSAM ESPONTANEAMENTE 
– MINIMAMENTE INVASIVOS: 
 Litotripsia extracorpórea por onda de 
choque (LECO) 
 Ureterorenolitotripsia flexível (URL- FLEX) 
 Nefrolitotripsia percutânea (NPC) 
- A remoção cirúrgica aberta do cálculo 
raramente é necessária

Continue navegando