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QUESTÕES AIN 4 - INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA COM GABARITO

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES AIN 4 – INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA 
1. Causa de acidose respiratória: 
 
A) Anemia grave 
B) Miastenia gravis 
C) Tromboembolismo pulmonar 
D) Insuficiência hepática 
 
2. Qual das opções consiste em contraindicação absoluta à ventilação 
com pressão positiva (VNI)? 
 
A) DPOC agudizado 
B) Edema agudo pulmonar 
C) Intoxicação por monóxido de carbono 
D) Pneumotórax hipertensivo 
E) Crise aguda de asma brônquica 
 
3. Em relação à Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) 
podemos afirmar que: 
 
A) Seu quadro é de instalação rápida caracterizado por dispneia 
intensa, hipoxemia e infiltrados pulmonares difusos 
B) A lesão pulmonar ocorre de maneira direta na sepse 
C) A SARA é definida em duas categorias de acordo com o grau de 
hipoxemia 
D) Sua incidência anual é de 100 casos por 100000 habitantes. 
E) Dos pacientes admitidos em UTI somente 10% reúnem os 
critérios para SARA 
 
4. Homem de 38 anos, 70 Kg, internado há 7 dias para tratamento de 
pancreatite aguda. Há 1 dia, apresentou piora do estado geral, 
dispneia, taquicardia, evoluindo com insuficiência respiratória e 
necessidade de intubação orotraqueal e foi encaminhado à UTI. 
Parâmetros da ventilação mecânica: FiO2 = 60%, VC = 410 mL, FR 
= 13 rpm, PEEP = 8 cm H2O. Gasometria arterial: pH = 7,30, pO2 = 
63 mmHg, pCO2 = 50 mmHg, Bic = 28 mmol/L, BE = 3,0. O 
diagnóstico de entrada na UTI é 
 
A) Síndrome do desconforto respiratório agudo moderada. 
B) Lesão pulmonar aguda. 
C) Pneumonia aspirativa. 
D) Síndrome do desconforto respiratório agudo grave 
 
5. Em relação à Insuficiência Respiratória (IR), assinale a alternativa 
incorreta: 
 
a) A definição de IR está relacionada à incapacidade do sistema 
respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás 
carbônico. 
b) A IR pode ser classificada quanto à velocidade de instalação, em 
aguda e crônica 
c) Alterações da relação V/Q (ventilação/perfusão) são as causas 
mais comuns de distúrbios das trocas gasosas. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
d) As situações polares dos distúrbios V/Q são representadas por 
alvéolos ventilados, mas não perfundidos (shunt) e por alvéolos não 
ventilados mas perfundidos adequadamente (espaço morto). 
 
6. Em relação à classificação da Insuficiência Respiratória, assinale a 
alternativa incorreta: 
 
a) A IR é classificada em tipo I (hipoxêmica) e tipo II (hipercápnica). 
b) Na IR tipo I, os distúrbios fisiopatológicos levam à instalação de 
hipoxemia, mas a ventilação está mantida. 
c) Na IR tipo II, ocorre diminuição dos níveis de gás carbônico por 
falência ventilatória. 
d) O cálculo do gradiente alveoloarterial de oxigênio permite 
diferenciar os tipos de IR. 
 
7. São consideradas causas de Insuficiência Respiratória do Tipo 1, 
exceto: 
 
a) Pneumotórax 
b) Asma grave 
c) Pneumonia 
d) Apnéia do sono central 
 
8. Em relação ao diagnóstico da Insuficiência Respiratória, é incorreto 
afirmar: 
 
a) O diagnóstico e a investigação da causa da IR baseia-se numa 
história clínica informativa, exame físico detalhado e exames 
complementares adequados. 
b) A confirmação da presença de IR é feita pela análise dos gases 
sanguíneos. 
c) Considera-se uma troca gasosa inadequada, quando a PaO2 é 
menor que 45 mmHg, ou, ainda quando a PaCO2 ultrapassa 
60mmHg. 
d) IR pode ser igualmente caracterizada na presença de uma relação 
PaO2/FiO2 inferior a 300. 
 
9. Em relação à Oxigenoterapia na Insufienciência Respiratória é 
incorreto afirmar: 
 
a) A monitorização da oxigenação pode ser feita pela análise da 
PaO2 e pela SaO2. 
b) A administração de oxigênio estará indicada nos casos de IR 
aguda, quando a PaO2 for inferior a 40 mmHg ou a SaO2 inferior a 
90%. 
c) A administração de oxigênio pode dar-se por três grandes grupos 
de sistemas: os de baixo fluxo, os sistemas com reservatório e os de 
alto fluxo. 
d) Tão importante quanto saber o momento de introduzir a ventilação 
mecânica é reconhecer a hora de retirá-la 
 
10. Mulher, 72 anos, tabagista (80 anos-maço), refere dispneia 
progressiva e tosse com expectoração amarelada pela manhã há 10 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
anos. Há 4 dias com aumento do volume de expectoração (que se 
tornou mais escura) e piora da dispneia. Exame físico: REG, 
consciente, Glasgow 15, ausculta respiratória, murmúrio vesicular 
reduzido bilateralmente, com sibilos difusos. FR: 30ipm, FC: 110bpm, 
pa: 112X72 mmHg. Gasometria arterial em ar ambiente: ph: 7,28; 
Po2: 50mmHg; Pco2: 54mmHg; HCO3 28mEq/L; SatO2: 84%. Qual 
intervenção mais adequada neste momento? 
 
a) Intubação e ventilação mecânica 
b) Ventilação não-invasiva 
c) Cateter nasal de alto fluxo 
d) Máscara de Venturi 
 
GABARITO: 
1. B  Nas letras C e D o paciente hiperventila, cursando com 
ALCALOSE respiratória. Na letra A, devido à menor oferta de O2 aos 
tecidos, surge acidose METABÓLICA. Na miastenia gravis (uma 
doença autoimune da placa motora), em função da fraqueza da 
musculatura respiratória pode surgir hipoventilação alveolar e 
acidose respiratório 
2. D  As contraindicações à VNI são, basicamente, situações que 
demandam intubação orotraqueal. Relembre as “mais clássicas”: (1) 
parada cardíaca ou respiratória, (2) instabilidade hemodinâmica, (3) 
inabilidade de cooperar, proteger a via aérea ou eliminar secreções, 
(4) cirurgia, deformidade e trauma facial, (5) alto risco de 
broncoaspiração, (6) anastomose esofágica recente, (7) obstrução 
da via aérea superior, (8) hemorragia digestiva grave, (9) 
pneumotórax hipertensivo (neste caso, o tratamento consiste na 
toracocentese imediata), (10) redução do nível de consciência (cabe 
ressaltar que este critério não é considerado contraindicação 
absoluta, já que a encefalopatia hipercápnica, provocada por 
retenção aguda de CO2, típica da exacerbação do DPOC, é 
considerada uma indicação de VNI em muitos casos). Analisando as 
alternativas, percebemos que a única que representa uma 
contraindicação ABSOLUTA à VNI é, de fato, a opção (D). Esse tipo 
de ventilação mecânica costuma ser usado no tratamento das 
exacerbações da DPOC e da congestão pulmonar. Ele também pode 
ser utilizado nas crises de asma. Na intoxicação por CO, é preciso 
ter cuidado principalmente em relação ao nível de consciência, mas, 
como vimos, esta não é uma contraindicação absoluta 
3. A  A Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) ou 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é definida, de 
acordo com a Conferência de Consenso Européia-Americana, como 
uma síndrome de insuficiência respiratória de instalação aguda, 
caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral à radiografia de tórax, 
compatível com edema pulmonar; hipoxemia grave, definida como 
relação PaO2/FIO2 < 200; pressão de oclusão da artéria pulmonar < 
18 mmHg ou ausência de sinais clínicos ou ecocardiográficos de 
hipertensão atrial esquerda; presença de um fator de risco para lesão 
pulmonar. Dito isso, vamos analisar as assertivas: A) Correta. O 
quadro é de instalação rápida caracterizado por dispneia intensa, 
hipoxemia e infiltrados pulmonares difusos.B) Incorreta. A lesão 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
pulmonar ocorre de maneira INDIRETA na sepse. C) Incorreta. A 
SARA é definida em três categorias: leve, moderada ou grave.D) 
Incorreta. A incidência é menor do que isso - cerca de 40 casos por 
100.000 habitantes.E) Incorreta, Cerca de 20% dos pacientes em 
CTI atingem critérios para SARA.Portanto, a única correta é a letra A, 
nosso gabarito. 
4. A  A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é 
caracterizada por um edema pulmonar não cardiogênico que cursa 
com hipoxemia e insuficiência respiratória. Seu diagnóstico, segundo 
a definição de Berlim, é baseado nos seguintes critérios: (1) 
Sintomas respiratórios agudos (5cmH2O. Como vimos, isso 
caracteriza um quadro de SDRA moderado. Uma das principais 
modificações da definição de Berlim em relação aos critérios 
diagnósticos anteriores foi justamente a remoção do termo “lesão 
pulmonar aguda”. Letra B incorreta. Não há nenhum dado no 
enunciado que sugira ter havido broncoaspiração do paciente, 
embora a pneumonia broncoaspirativa possa ser uma causa de 
SDRA. Letra C incorreta 
5. D 
6. C 
7. D 
8. C 
9. B 
10. B

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