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LICENCIATURA EM FOCO
TUTORA: CARINE ALVES DOS SANTOS
DIVERSIDADE E OS DESAFIOS ATUAIS
UNIDADE 01 
Devemos aprender a enxergar o mundo com olhar de pesquisador, buscando entender o presente, o passado e as novas tendências.
Para tanto, abordaremos temas e pesquisas que envolvem os desafios da diversidade, como forma de ampliação de culturas, sendo também uma problemática social, quando não compreendida.
Para compreendermos o que é diversidade, convidamos você a contemplar o mundo à sua volta.
UNIDADE 01
Falar de diversidade envolve também entender as multiculturas, que vêm se tornando cada vez mais comuns na constituição das atuais sociedades. Para esclarecer como se formam essas multiculturas, podemos citar os imigrantes que colonizaram as regiões brasileiras.
Em contrapartida, o termo “multiculturalismo” é substantivo. Refere-se às estratégias e às políticas adotadas para governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade gerados pelas sociedades multiculturais.
Perceba que a complexidade da diversidade absorve vários fatores, entre eles a formação da identidade do indivíduo, ou de um determinado grupo e a sua expressão coletiva.
Pautados nos direitos humanos, entendemos que todos têm o direito à educação. 
EDUCAÇÃO, POLÍTICA E O DIREITO À IGUALDADE
Então, devemos saber lidar com as diferenças em sala de aula, respeitando o individualismo de cada sujeito sem torná-lo diferente, não é?
No entanto, eis o grande desafio, entender o sujeito em seu processo.
A cultura é uma produção. Tem sua matéria-prima, seus recursos,
seu “trabalho produtivo”. 
Depende de um conhecimento da tradição enquanto “o mesmo em mutação” e de um conjunto efetivo de genealogias. O individual e coletivo ao mesmo tempo ,cultura não é uma questão de ontologia, de ser, mas de se tornar.
Fonte: https://goo.gl/F8NBVs
Sociedade
Quais são os desafios de trabalhar a diversidade considerando as interfaces: o individualismo e coletividade
Listem situações do cotidiano que tragam em evidência a problemática dessas interfaces. 
Refletindo:
Cada ser, com suas particularidades, entende o mundo por meio de seus contextos. Cada qual com sua história, com sua identidade, formando uma consciência coletiva que podemos chamar de sociedade.
A individualidade expressa por cada um, ou seja, a sua forma de ser, de aprender, de representar e utilizar o conhecimento, resulta de sua história e dos valores culturais nos quais o indivíduo está imerso
Quando Habermas (1983, p. 22) discute que “ninguém pode edificar a sua própria identidade independentemente das identificações que os outros fazem dele”, nos reforça que somos construídos por uma coletividade, e com isso devemos cuidar para que essa coletividade não sufoque ou discrime ne um específico indivíduo.
No caso de ser em ambiente escolar, deve o educador saber lidar com essa situação, não permitindo que rótulos ou discriminações façam parte de um grupo em formação. Pg.07
 Fonte: https://goo.gl/cmvg3y
Eis que surge aqui outro desafio da diversidade, o de educar para a cidadania num ambiente plural que é a escola.
 Como formar cidadãos que zelam pelos seus direitos e deveres, que contribuem para uma sociedade justa e equilibrada, num mundo globalizado?
 Fonte: https://goo.gl/cmvg3y
Educar para a cidadania global requer a compreensão da multiculturalidade, o reconhecimento da interdependência com o meio ambiente e a criação de espaço para o consenso entre os diferentes segmentos da sociedade.
 Nesse sentido, a escola deve preocupar-se em “(...) educar para a diversidade dos outros, saber que somos diferentes e que cada um tem o direito de ser diferente, único e singular, o que exige um aprofundamento no respeito pelo outro e na compreensão do outro” (MORAES, 2010, p. 225).
CULTURA E PRECONCEITO: UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL
Pode-se considerar que uma forma de discriminação já ocorria desde os tempos primórdios, época em que os indivíduos lutavam apenas pela sua sobrevivência.
Nossos antepassados necessitavam batalhar pelo seu próprio alimento, enfrentando uma série de perigos na natureza. Em busca do sustento, pessoas com algum tipo de deficiência, acabavam fazendo longas caminhadas pois não eram aceitos pelos grupos de convívio, esses eram abandonados ou mesmo mortos. Pg. 10
Fonte: https://goo.gl/BSJesn
O que é cultura?
O que é multiculturalismo?
O que diz que algo é cultural ou não?
O que cultura e multiculturalismo tem a ver com o cotidiano da vida das pessoas?
Escola e cultura popular vivem bem?
Entendam que os desafios atuais da diversidade têm raízes no passado, por isso é uma questão de consciência coletiva. Nesse sentido, quando se trata de diversidade, há uma ampla compreensão que abarca estudos mais complexos pra circundar maior entendimento do assunto.
Aculturação: O processo de aculturação se dá pelo contato de duas ou mais matrizes culturais.
Globalização: A globalização entendida como um processo histórico, simultaneamente social, econômico, político e cultural, no qual se movimentam indivíduos.
Multiculturalismo: O multiculturalismo surge das lutas pelo reconhecimento de outras formas de saberes.
Aldeia global: Quer dizer que o progresso tecnológico está reduzindo todo o planeta à situação
de uma aldeia, ou seja, que as pessoas têm a possibilidade de se intercomunicar diretamente umas com as outras.
O processo de aculturação não significa abandono de uma cultura em detrimento a outra, mas o acolhimento da outra cultura como parte de seu contexto cultural.
A globalização envolve um contexto mundial com propósito de expandir a questão econômica, política, social, cultural e tecnológica. A comunicação tecnológica foi o alvo de toda essa expansão.
Já o termo multiculturalismo carece de mais aprofundamento para sua elucidação, pois seu significado ainda vem causando distorções entre alguns teóricos. Diante disso, traremos o conceituado autor deste assunto, Hall (2003, p. 50), que nos esclarece, sustentando que:
Pode ser útil fazer aqui uma distinção entre o “multicultural” e o “multiculturalismo”. Multicultural é um termo qualificativo.
Descreve as características sociais e os problemas de governabilidade apresentados por qualquer sociedade na qual diferentes comunidades culturais convivem e tentam construir uma vida em comum, ao mesmo tempo que que retêm algo de sua identidade “original”.
De acordo com o autor, a multicultura refere-se a diferentes grupos sociais,
enquanto que o multiculturalismo denota estratégias políticas para lidar com problemas sociais específicos.
Multiculturalismo Conservador
Pugna pela assimilação da diferença às tradições e aos costumes da maioria.
Multiculturalismo Crítico ou Revolucionário
Prioriza o poder, o privilégio, a hierarquia das opressões e os movimentos de resistência.
Multiculturalismo Liberal
Integra os diferentes grupos culturais o mais rápido possível a uma sociedade majoritária, numa concepção de cidadania individual e universal.
Multiculturalismo Pluralista
Assegura as diferenças grupais em termos culturais e concede direitos de grupo distintos a diferentes comunidades dentro de uma certa ordem política comunitária.
Multiculturalismo Comercial
Parte do pressuposto de que se as diferenças entre pessoas numa comunidade são reconhecidas, não haverá mais problemas no consumo privado.
Multiculturalismo Corporativo
Foca na solução dos problemas culturais da minoria, atendendo aos interesses do centro.
A perspectiva intercultural surge da necessidade de dar um novo rumo ao que propõe o monoculturalismo, que defende a ideia do compartilhamento dos povos em uma mesma cultura e do multiculturalismo, a qual entende as diversas culturas, porém só as considera se forem necessárias à coletividade.
Nesse sentido, a perspectiva intercultural emerge da complexidade de atuar nos conflitos entre essas duas visões e promover relações das identidadessociais e suas diferenças, como também dar base para que estas relações sejam recíprocas e estabeleçam um grau de criticidade e solidariedade.
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
A diversidade abrange um olhar sobre as diferenças e suas ressignificações na prática escolar.
Sobre esse contexto, há muitas questões não resolvidas que trazem significativos problemas de ordem social, política e econômica, como, por exemplo, a discriminação racial, a xenofobia, a intolerância correlata, podendo gerar no ambiente escolar uma série de problemas, como o bullying, a violência verbal, a física, as dificuldades de aprendizagem, a baixa autoestima, os problemas de relacionamento, entre outros.
DIVERSIDADE
A inclusão como prática que valoriza a diversidade dos saberes é ainda uma conquista. Para alcançá-la é necessário alterar os currículos, capacitar os professores e todos os envolvidos com a educação, inclusive os pais e a comunidade, pois é preciso romper o preconceito instaurado na sociedade, e esse é um desafio de todos e para todos.
DIVERSIDADE
Portanto, não é suficiente falar do respeito se nas atitudes é manifestado o preconceito. O docente e todo o ambiente educativo precisam conscientizar-se para que a ação esteja coerente com o discurso.
Trazer aos conteúdos escolares a cultura indígena e afro-brasileira é permitir o reconhecimento da nossa própria história, valorizando nosso passado, compreendendo nosso presente, buscando assim contribuir para uma sociedade inclusiva e mais humana.
Nesse sentido, o combate à discriminação começa por uma educação consciente e crítica. Para tanto, é necessário o entendimento global de nossa história, que por muitos anos foi camuflada sutilmente pelos livros didáticos de uma época.
Hoje, com a globalização tecnológica, a informação corre numa velocidade em tempo real.
Política de Inclusão.
Implementar uma política de inclusão é muito mais que permitir o acesso aos sujeitos negados, é pensar e estruturar condições para que essa inclusão saia do papel e verdadeiramente se aplique.
Para tanto, esta estratégia preconiza o respeito à rotina da população tanto do campo, quanto indígena e quilombolas, organizando situações de aprendizagem que se articulem junto às culturas dessas comunidades, desde a estruturação física até a pedagógica, atendendo assim à diversidade.
As políticas e as estratégias adotadas voltadas para melhorias da qualidade educativa devem estar estritamente adaptadas ao contexto local, serem flexíveis no sentido de incorporar as mudanças necessárias requeridas pelo contexto e pela cultura local.
A busca da qualidade educativa envolve a existência de processos que facilitem os mais diferentes diálogos, não apenas entre alunos, professores e comunidade escolar, mas também o diálogo do homem e da mulher com o seu contexto, com a sua realidade, com a cultura rica em sistemas simbólicos.
EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL
Há poucas décadas que se discute educação de forma mais ampla, com suas ramificações educacionais, sendo elas: educação formal, não formal e informal.
Estudiosos tramam discussões das quais o ser humano em determinado contexto educacional se relaciona, internalizando aquilo que torna importante levar para a vida pessoal e/ou profissional.
Portanto, ao longo do texto, as três dimensões educacionais serão apresentadas com suas particularidades, caminhos que mostram a indissociabilidade entre duas delas e a transformação que elas proporcionam socioculturalmente. Pg. 39
Qual o papel da educação para a transformação humana?
EDUCAÇÃO.
Sendo a educação o caminho para a transformação social, permeia discussões no mundo todo de forma veemente na segunda metade do século XX.
Estudiosos viam a educação formal, ou seja, a escola [...] “sendo (e de fato não era mais) a panaceia da educação” (TRILLA, GHANEM, 2008, p. 21).
Vários fatores podem ter desencadeado novas vias do aprender, como fatores econômicos, sociais, tecnológicos e culturais, gerando novas aberturas educacionais.
EDUCAÇÃO: FORMAL/INFORMAL/NÃO FORMAL
A educação não formal é uma atividade com uma intencionalidade, mas com outra organização, sistema e tempo, podendo ser encontrada nos trabalhos comunitários e atividades culturais, bem como na escola e nas atividades extracurriculares que integram os conhecimentos da educação formal.
Portanto, a educação informal está presente tanto na educação formal como na educação não formal, pois os indivíduos trazem na sua bagagem de vida histórias de vida regadas de inúmeras informações.
Porém, a educação formal e a não formal interpenetram-se, implementando a educação informal com outros saberes, transformando em conhecimento.
Educação Formal seria, pois, aquela estruturada, organizada, planejada intencionalmente, sistemática”.
 Entende-se que sua organização se caracteriza por um trabalho pedagógico e didático.
EDUCAÇÃO: FORMAL/INFORMAL/NÃO FORMAL
A formação cultural auxilia na humanização dos sentidos, onde o sujeito compreende o ser e o estar no mundo de forma mais sensível e percebe as particularidades existentes nas salas de aula, como captar a cultura local e do outro.
No entanto, são lugares como o museu de arte que constituem sujeitos mais sociáveis, e provocam percepções que vão além da interconectividade com a educação formal, podendo proporcionar aprendizagem, tanto cognitiva como afetiva. “[...] a arte se dirige a todos para ser sentida e compreendida. Por isso, ela é tão democrática. É impacto emocional, confronto de ideias, de histórias, de imaginação e fantasia”.
Quanto mais cedo o docente obtiver contato, explorar, conhecer museus de arte e de outras tipologias, melhor para sua formação humana, onde se faz presente uma carga de atitudes, sentimentos, compreensão e decisão para trazer no contexto escolar (SCHLEY, 2015), onde o sujeito possa construir-se como ser histórico social.
No entanto, nesses lugares não formais ocorre aprendizagem, pois faz-se a interconectividade entre a teoria estudada na escola e a prática que se encontra em um contexto real, construindo uma identidade de pertencimento com o lugar, que é uma necessidade social.

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