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SUMÁRIO 1. OBJETIVOS 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 3. INSTRUMENTOS UTILIZADOS 4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS 5. GRÁFICOS 6. CONCLUSÕES 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 2.1 Pêndulo Simples Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade. Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que estes o descrevem como um objeto de fácil previsão de movimentos e que possibilitou inúmeros avanços tecnológicos, alguns deles são os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de Karter e invertidos. Más o modelo mais simples, e que tem maior utilização é o Pêndulo Simples. Este pêndulo consiste em uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma de suas extremidades e livre por outra, representado da seguinte forma: Quando afastamos a massa da posição de repouso e a soltamos, o pêndulo realiza oscilações. Ao desconsiderarmos a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o pêndulo são a tensão com o fio e o peso da massa m. Desta forma: A componente da força peso que e dado por P.cosθ que se anulará com a força de tensão do fio, sendo assim, a única causa do movimento oscilatório é a P.senθ. Então: F=P.senθ No entanto, o ângulo θ, expresso em radianos que por definição é dado pelo quociente do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo é x e o raio de aplicação do mesmo, no caso, e dado por l, assim: θ= 𝒙 𝒍 Onde ao substituir em F: F= P.sen 𝒙 𝒍 Assim e possível concluir que o movimento de um pêndulo simples não descreve um MHS, já que a força não é proporcional à elongação e sim ao seno dela. No entanto, para ângulos pequenos, o valor do seno do ângulo é aproximadamente igual a este ângulo. θ≥ 𝝅 𝟖 rad. Então, ao considerarmos os casos de pequenos ângulos de oscilação: F= P.sen 𝒙 𝒍 = P. 𝒙 𝒍 F= 𝑷 𝒍 . x Como P= m.g, e m e l são constantes neste sistema, podemos considerar que: K= 𝑷 𝒍 = 𝒎.𝒈 𝒍 Então, reescrevemos a força restauradora do sistema como: F= K.x Sendo assim, a análise de um pêndulo simples nos mostra que, para pequenas oscilações, um pêndulo simples descreve um MHS. Como para qualquer MHS, o período é dado por: T= 2π√ 𝒎 𝒌 e como: K= 𝒎.𝒈 𝒍 Então o período de um pêndulo simples pode ser expresso por: T= 2π√ 𝒎 𝒎.𝒈 𝒍 logo: T= 2π√ 𝒍 𝒈 2.2 Sistema Massa-Mola Consideramos uma mola vertical presa em sua extremidade superior, ligada a uma partícula m, conforme ilustra a figura abaixo. Ao aplicarmos uma força de intensidade F em sua extremidade livre, essa mola sofrerá uma deformação x, que representa a variação ocorrida em seu comprimento (x= lp - l zero). Essa deformação é denominada elástica quando, retirada a força, a mola retorna ao seu comprimento original ( l=0 ). Robert Hooke (1635-1703), cientista inglês, verificou experimentalmente que, em regimes de deformações elásticas, a intensidade da força aplicada à mola, sua deformação dobrará, e assim por diante enquanto a deformação for elástica. Podemos sintetizar a lei de Hooke pela seguinte expressão: F= -K.Δx Onde K e uma constante de proporcionalidade característica da mola, chamada constante elástica da mola. Sua unidade no SI é Newton por metro (N/m). Podemos obter a constante elástica (K) de uma mola elástica através da declividade da reta do seu gráfico força x deformação, como indicado. K= tgθ Convém lembrar que, no processo de deformação, a mola sempre estará sujeita a ação de duas forças (uma em cada extremidade), sendo de mesma intensidade (K.X) quando sua massa for desprezível (mola ideal). A força elástica sobre um corpo pode estar orientada no sentido de puxar (mola esticada) ou de empurrar (mola comprimida). Pode-se obter a constante elástica através da equação F= K.Δx então K= 𝐹 𝛥𝑥 e se a massa estiver suspensa na mola: K= 𝐹.𝑔 𝛥𝑥 , K= 𝑚.𝑔 𝛥𝑥 . Constante elástica no movimento harmônico simples. T (período), é o intervalo de tempo necessário para o corpo completar uma oscilação em torno da posição de equilíbrio. O período e o inverso da frequência f= 𝑛 𝑇 então T= 𝑛 𝑓 e podemos obter a constante elástica pelo método dinâmico através da equação T= 2π√ 𝑚 𝐾 . 4. RESULTADO EXPERIMENTAL 4.1 RESULTADO EXPERIMENTAL DO PÊNDULO SIMPLES Usando a equação T= 2π√ 𝒍 𝒈 , e adotando gravidade experimental(g) 9.81 m/𝑠2, logo: M Massa(g) l(m) t(s) T(s) 1 5.050 0.20 11.34 0.897 2 24.792 0.19 10.66 0.874 3 24.792 0.18 10.56 0.851 4 24.792 0.17 10.34 0.827 5 24.792 0.16 10 0.802 *Observação: Foi trocado apenas uma vez a massa do pêndulo simples, apenas para se provar que o período(T) não depende da massa, e sim do comprimento do raio(l) e da gravidade(g). Gravidade real do local Usando a equação g=4𝜋2 𝑙 𝑇2 , logo: t(s) T(s) m/𝒔𝟐 28.42 2.842 9.824 28.46 2.846 9.796 28.52 2.852 9.755 *Observação: O tempo (t), foi encontrado a partir da contagem visual de 10 período feita em laboratório com um peso fixo na extremidade de uma linha de comprimento aproximado de 2.01m, logo, dividiu-se o tempo(t) por 10 para encontrar o período(T). Com os dados, basta substituir na fórmula dada anteriormente. 4.2 RESULTADO EXPERIMENTAL MASSA-MOLA Utilizando a equação T=2π√ 𝑚 𝐾 , K= 4𝜋2. 𝑚 𝑇2 é, K= 𝐹 𝑥 logo: Método estático: M M(g) F(N) x(m) 1 15 0.0151 2 19.90 0.0241 3 24.95 0.0271 4 30 0.0332 5 34.98 0.0392 1. OBJETIVOS - Pêndulo Simples • Variar o comprimento. • Variar a massa. • Construir o gráfico ( 𝑇2, l). • Determinar ( g ). - Pêndulo de mola • Método estático. • Método dinâmico. • Construir gráfico. • Determinar K.
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