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Resolução casos clinicos PRMs

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RESOLUÇÃO DOS CASOS CLINICOS PRMs
O objetivo deste exercício é fornecer prática e autoavaliação Na identificação, classificação e resolução de problemas relacionados a medicamentos (PRM) e resultados negativos relacionados aos medicamentos. Você pode consultar referências como diretrizes e livros de farmacologia para resolver alguns problemas. Nos problemas não há tentativas de ocultar e dificultar a identificação dos PRMs. 
Pratique fazendo as perguntas: 
1. Falta tratamento para algum problema de saúde? 
2. O medicamento é necessário? 
3. O medicamento está sendo efetivo? 
4. O problema de efetividade é dependente de dose? 
5. O tratamento está seguro? 
6. O problema de segurança é dependente de dose? 
Por fim, após identificar o PRM, classifique o RNM, a causa do RNM e proponha uma estratégia de intervenção farmacêutica. 
Caso Clínico 01
Paciente S.B. sexo feminino, 28 anos, 65 kg e 1,65 de altura. Diagnosticada com asma. Não fuma e bebe socialmente. Possui as seguintes prescrições: Teofilina (TheoDur) – 300 mg, 2x ao dia Salbutamol spray (Aerolin spray) – 200 mcg (2 inalações) se necessário Triancinolona (Azmacort aerossol) - 400 mcg (4 inalações), 2x ao dia. Quando a paciente chega para reabastecer seu medicamento, você percebe que ela está um pouco cedo para nova aquisição de TheoDur e seu Aerolin. Quando você pergunta sobre isso, ela diz que quando sente "respiração ofegante", ela às vezes toma um comprimido extra de TheoDur além de usar o Aerolin aproximadamente a cada 4 horas. Você então puxa seu histórico de compra e percebe que ela está mais de dois meses sem adquirir Azmacort. 
· PRM 3: Mesmo fazendo o uso da medicação de forma correta, a paciente relata sentir a “respiração ofegante”, ou seja, a medicação não gerou uma resposta terapêutica necessária, então necessita fazer uma troca do medicamento ou um medicamento adicional.
Caso Clínico 02
Paciente Y.F, sexo feminino, 70 kg, 1,65 de altura. Sem patologia. Não fuma e não bebe. Faz uso de Cimetidina 300 mg quando necessário. A paciente chega para comprar de Cimetidina, e quando você está realizando a dispensação, ela pergunta: "Quanto tempo leva para esse medicamento funcionar, eu sinto que estou desperdiçando meu dinheiro - esta droga não fez nada por mim.” Você pergunta: "Por que motivo você está tomando Cimetidina?" “Para minhas hemorroidas”, ela responde timidamente. Você pergunta: "Você tem algum problema com sua digestão, sabe, azia ou dor?” Ela diz: “Não. Eu tenho um estômago de ferro e um bumbum dolorido. " 
· PRM 1: Falta de diagnóstico/consulta para tomar a medicação correta.
· PRM 2: A paciente faz automedicação/usa medicação que não necessita.
Caso clínico 03 
Paciente S.B, sexo masculino, 46 anos, 73 kg, 1,68 de altura. Diagnosticado com dislipidemia. Não fuma e consome álcool de maneira moderada. Possui as seguintes prescrições: Propranolol 20 mg, 2x ao dia Lovastatina 40 mg, 1x ao dia. Quando ele vem para comprar seus medicamentos, o paciente reclama de dores musculares de alguns dias de duração. Em resposta às suas perguntas, ele diz que não aumentou a prática de atividade física ultimamente por causar isso. 
Dislipidemia: Colesterol anormalmente elevado ou gorduras (lipídeos) no sangue.
· PRM 2: O paciente está tomando a medicação de forma incorreta.
Uso da Lovastatina + Álcool = aumenta o nível de triglicérides no sangue, sendo assim essa combinação é bem ruim para o fígado, podendo causar hepatite medicamentosa e quadros graves de mialgia (dor muscular) e rabdomiólise (destruição dos músculos) por aumento do efeito da sinvastatina.
Caso Clínico 04
Paciente L.B, sexo masculino, 37 anos, 69 kg, 1,70 de altura. Diagnosticado com Transtorno Bipolar e Esquizofrenia. Não fuma e não bebe. Possui as seguintes prescrições: Lítio (300 mg/ 1 x ao dia), Clorpromazina (300 mg/1 x ao dia), Risperidona (6 mg/1x ao dia), Levofloxacino (500 mg/ 1x ao dia/14 dias). Você está trabalhando em uma farmácia de rede movimentada, um homem com distúrbios psiquiátricos crônicos estabilizados, entra. Você Cumprimenta-o e pergunta como ele está. A resposta é positiva e ele menciona que ainda gosta de ser voluntário no centro comunitário. Você começa a dispensar o antibiótico, porém ao passar o valor da medicação, o paciente vira as costas e sai da farmácia. 
· PRM 1: Acesso ao medicamento por problemas sociais (falta de recursos/dinheiro).
Caso Clínico 05 
O Sr. D.B, hipertenso, vai à sua farmácia para obter uma nova receita para Cefaclor. Ele menciona que pegou uma pneumonia que estava circulando entre alguns funcionários do escritório. Ao preencher sua receita você puxa seu histórico de medicação e percebe que ele não comprou seu Nadolol em mais de 60 dias. Você pergunta a ele se sente usando Nadolol e ele confidencia que tem estado relutante em tomar o medicamento. Você mede a pressão arterial dele e é 140/90, de pé. Ele comenta que tomou o medicamento conforme prescrito "por um tempo" e sente muito melhor quando ele não está tomando a dosagem prescrita. Enquanto ele estava tomando, ele sentia fadiga, tontura e impotência ocasional, a qual atribuiu ao Nadolol. 
· PRM 2: Paciente não faz o uso correto da medicação. 
· PRM 3: Precisa de uma troca na medicação por causa dos efeitos adversos, para que ele possa dar continuidade ao tratamento.
· PRM 6: insegurança em relação aos efeitos adversos.
Caso Clínico 06 
Sra. D. mencionou que estava sofrendo por causa da dor. As juntas das mãos e dos pulsos estão rígidas e doloridas, especialmente pela manhã. Além disso, ultimamente, a Sra. D. não tem estado de bom humor, ficar motivada para fazer qualquer coisa é um “trabalho cansativo” e ela reclama que simplesmente não consegue mais se divertir com suas atividades diárias. Ela conta que seu marido a convenceu a consultar o médico, que prescreveu algo que a ajudasse a ficar menos "triste". Ela está de volta para compra de um mês do Celebrex®. O médico disse que levaria algumas semanas para fazer efeito, mas a Sra. D. está cansada de esperar para se sentir melhor. Ela pergunta se você tem algo mais forte. 
· PRM 2: Prescrição incorreta de medicação, a paciente está recebendo um anti-inflamatório, quando na verdade precisava de um antidepressivo.
· PRM 1 : Necessário fazer esse “rastreio”, para que a paciente receba a medicação que precisa.
Caso Clínico 07 
A Sra. A., sem história clínica atual e pregressa, foi a farmácia comprar Varfarina. Dando uma volta pela farmácia, ela volta ao balcão com alguns itens na mão, incluindo Alka-Seltzer®. Você perguntou se o Alka-Seltzer® era para ela e ela respondeu que sim. Ela relatou que estava tratando suas dores de cabeça com aspirina nas últimas semanas e agora seu estômago estava embrulhado. 
 Alka-Seltzer®: é um antiácido, para azias, é contraindicado fazer o uso com a aspirina, pois pode causar úlcera gastroduodenal.
· PRM 2: automedicação que gera consequências. 
· PRM 5: Interação medicamentosa que pode aumentar a dose de outro fármaco.
Caso Clínico 8
Sra. L., uma jovem extrovertida que você conheceu nos últimos 5 meses, porque ela está comprando isotretinoína para tratar sua acne. Você a cumprimenta e pergunta se ela está aqui para repor a medicação. Ela responde: "Não, eu ainda tenho para as outras semanas, só estou aqui para fazer um teste de gravidez.
· PRM 1: Necessita fazer um “rastreio” para saber se a paciente realmente está grávida, caso seja positivo para o teste, deve-se suspender a medição isotretinoína, pois é considerada altamente teratogênica e seu uso é contraindicado durante a gravidez.

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