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No estado do Piauí, onde a produção de suínos representa 0,01% do país, segundo a ABPA (2020), tais surtos não devem impactar no abastecimento interno ou nas exportações. O Piauí é considerado uma zona não livre (ZnL). O PNSS atua em duas linhas: manter as condições sanitárias dos animais na ZL e avançar na erradicação da doença pela ZnL, buscando o reconhecimento nacional como livre de PSC. Os objetivos são relevantes porque a erradicação da doença em ZnL ajuda a garantir condições higiênicas em ZL. De acordo com o artigo 3º Capítulo II da Instrução Normativa nº 6, de 09 de março de 2004, deve haver: fiscalização de higiene; notificação obrigatória e imediata da ocorrência ou suspeita de ocorrência de PSC; atendimento imediato a surtos; controle de suínos e seus produtos e Transporte de subprodutos, material de reprodução animal, produtos patológicos e biológicos Potenciais portadores e recintos de vírus da PSC concentrações de suídeos; controle da desinfecção de veículos, equipamentos e ambientes; sacrifício sanitário de suídeos acometidos ou suspeitos de estarem acometidos de PSC e seus contatos; proibição da utilização de vacinas contra a PSC em todo o Território Nacional, exceto em zonas definidas pelo Departamento de Defesa Animal - DDA; controle da produção e fiscalização da comercialização de vacinas; restrição à manipulação do vírus da PSC, exceto em laboratórios de diagnóstico ou de produção de vacinas oficialmente autorizados. Como foco de atenção, todas as notificações de suspeita de ocorrência de CEP ou doença com quadro clínico semelhante devem ser investigadas por veterinário oficial em até doze horas após a notificação, sendo seguidos os procedimentos técnicos de biossegurança. autoridades veterinárias para eliminar o PSC e prevenir sua disseminação para outras fazendas, e uma investigação epidemiológica deve ser conduzida para determinar a fonte de infecção. Se a ocorrência de PSC for confirmada oficialmente por diagnóstico laboratorial, o serviço veterinário oficial delineará uma área protegida interna com raio mínimo de 3 quilômetros centrada no local da epidemia, e uma área externa de monitoramento com raio mínimo de 10 quilômetros da fonte da epidemia. Os suídeos acometidos de PSC e seus contatos serão submetidos ao sacrifício sanitário no próprio estabelecimento ou em outro local adequado, a critério do serviço veterinário oficial, no prazo máximo de vinte e quatro horas, contado a partir do recebimento da ordem de matança emitida pela autoridade competente. Em foco, os veterinários são responsáveis pelo manejo dos suínos acometidos pela FCS, e seus contatos diretos serão higienizados na granja, curral ou qualquer outro local adequado, a critério do serviço veterinário oficial, mediante recebimento do departamento de proteção animal. - Após uma ordem de abate emitida pela DDA, avaliada por um período máximo de 24 horas; os suínos que estabeleceram contato indireto com animais infectados pelo patógeno CSF da mesma fazenda serão avaliados quanto ao risco e poderão ser enviados para tratamento a critério da o serviço veterinário oficial Sacrifício sanitário ou abate sanitário. Qualquer material suspeito de estar contaminado com o vírus CSF deve ser destruído, incluindo, entre outros, alimentos, fezes e chorume; desinfecção das instalações, equipamentos e veículos do estabelecimento; introdução de vazios sanitários e sentinelas; desinsetização e desratização. Deve também ser realizado em explorações num raio de pelo menos 500 m do foco, e a critério do serviço veterinário oficial e após análise de risco, podem ser tomadas as mesmas medidas que o foco. A introdução de suínos sentinela com surtos durante o processo de extermínio só pode começar 10 dias após a implementação da limpeza, desinfecção e outras medidas especificadas nesta norma. A re-criação na granja foi aprovada somente após dois testes sorológicos negativos de suínos sentinela, com intervalos de 15 e 30 dias, respectivamente. Após este período, o criadouro será liberado. No interior da área protegida serão tomadas as seguintes medidas: recenseamento de todas as instalações da área, sendo proibida a circulação e transporte de suínos em vias públicas ou privadas; proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e após inspeção pelo médico veterinário oficial; proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona interna de proteção, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial; proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, para qualquer finalidade, até 21 dias após conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco. Exceção será feita àqueles destinados ao abate imediato em matadouro com inspeção federal ou estadual, a critério do serviço veterinário oficial. Na área de monitoramento externo, serão tomadas as seguintes medidas: censo de todos os criadouros; proibição de circulação e transporte de suínos em vias públicas ou privadas; proibição de transporte de materiais potencialmente contaminados, exceto aqueles que foram limpos e higienizados; animais de outras espécies são proibidas de entrar ou sair de instalações localizadas em áreas externas de vigilância, a menos que autorizadas pelo departamento veterinário oficial; para qualquer finalidade dentro de 10 dias após a conclusão das operações iniciais de limpeza e sanitização do surto. Animais que são imediatamente abatidos em matadouros fiscalizados federal ou estadual, a critério da autoridade veterinária oficial, são excluídos.
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