Buscar

. Assim, com base no texto e nas discussões em aula, discorra sobre quem são osas que merecem ou não ser incluídosas nas escolas, quais as concepções que embasam tal decisão e, ainda, quais as consequ

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Componente opitativo( modulo 3)
Questão Dissertativa - Unidade 3
Segundo Seffner (2009), na discussão sobre inclusão existe um nível problemático como o efetivar a inclusão, que diz respeito a quem “merece” ou não ser incluído. Assim, com base no texto e nas discussões em aula, discorra sobre quem são os/as que merecem ou não ser incluídos/as nas escolas, quais as concepções que embasam tal decisão e, ainda, quais as consequências desta atitude preconceituosa de professores/as para a vida dessas pessoas?
R: Preconceito e discriminação são termos correlatos que, apesar de designarem fenômenos diversos, são por vezes utilizados de modo intercambiado. Por preconceito, designam-se as percepções mentais negativas em face de indivíduos e de grupos socialmente inferiorizados, bem como as representações sociais conectadas a tais percepções. Já o termo discriminação designa a materialização, no plano concreto das relações sociais, de atitudes arbitrárias, comissivas ou omissivas, relacionadas ao preconceito, que produzem violação de direitos dos indivíduos e dos grupos. 
O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. O preconceito nem sempre vem acompanhado de uma agressão, em sua maioria são as maneiras sutis, que comprovam a sua existência no subconsciente do individuo, o que gera a ilusão de um convívio harmônico com as diferenças. Dentre as várias consequências vistas em vítimas de atos discriminatórios está à depressão, baixa autoestima, agressividade, desvios comportamentais, formação debilitada da identidade, além de dificuldades na aprendizagem. O desconhecimento das consequências do preconceito gera passividade em relação ao tema. A escola sendo um ambiente social interativo necessita de atitudes que visem à formação de cidadãos com valores, de forma a respeitarem as pessoas e suas diferenças. A formação de indivíduos preconceituosos, a perpetuação de ideologias racistas, a permanência das desigualdades sociais e culturais, a violência no espaço escolar e ainda potenciais subaproveitados, são algumas das consequências que a sociedade suporta, ao permitir através de ação ou omissão o preconceito no ambiente escolar. Portanto a instituição escolar, os professores e a sociedade – uma vez que são extremamente afetados – devem reavaliar os impactos futuros e preparam-se para a educação sem fronteiras. A perspectiva histórica e sociocultural da sexualidade e do gênero vem ganhando visibilidade nos meios acadêmicos, mas a sensibilização das pessoas não se efetiva num curto período. É necessária uma proposta permanente de discussão dos temas no ensino formal, sinalizando para que os cursos superiores, principalmente as licenciaturas, incluam em seus currículos essas questões. Como apontam os achados apresentados, talvez em virtude da transversalidade do tema, este acaba sendo menos valorizado do que os demais conteúdos dos currículos, e em alguns casos não é incluído. Da mesma forma, há a necessidade de formação continuada para profissionais da educação, incluindo gestores e pessoal de apoio que lidam diretamente com crianças e adolescentes, além de iniciativas de consolidação das ações dentro das instituições escolares.
REFERENCIAS:
DINIS, Yasmine. Conheça os desafios da educação inclusiva no Brasil e saiba como combatê-los. Imagine educação, 2020. Disponível em: https://educacao.imaginie.com.br/os-desafios-da-educacao-inclusiva-no-brasil/. Acessado em: 21 de março de 2023.
SOARES, Zilene Pereira “e col.”. Formação de professores/as em gênero e sexualidade: possibilidades e desafios. Scielo, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/KMSmJfk43rKWcRNHWHfWsfC/?lang=pt. Acessado em: 21 de março de 2023.

Continue navegando