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Organização Político-Administrativa do Estado Brasileiro

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Organização Político-Administrativa do Estado 
Art. 18° ------ Art. 33°, CF 
 
A organização político-administrativa do Estado brasileiro 
compreende a União, os estados, o DF e os municípios, todos 
AUTONOMOS nos termos da Constituição. Essa autonomia é 
a capacidade de autodeterminação limitada, não podem exceder 
suas competências. Nenhum deles possui soberania, mas 
todos juntos sim, pois formam o estado brasileiro. Não há 
hierarquia entre eles mas sim divisão de funções e 
abrangências. 
 
1. UNIÃO 
A União é uma pessoa jurídica de direito público interno dotada 
de autonomia política e de caráter nacional. 
A) Bens da União 
Comparação bens da União x bens dos Estados 
UNIÃO – Art. 20 ESTADOS – Art. 26 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe 
vierem a ser atribuídos; 
 
 
II - as terras devolutas indispensáveis 
à defesa das fronteiras, das 
fortificações e construções militares, 
das vias federais de comunicação e à 
preservação ambiental, definidas em lei; 
 
IV - as terras devolutas não 
compreendidas entre as da 
União. 
 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes 
de água em terrenos de seu domínio, 
ou que banhem mais de um Estado, 
sirvam de limites com outros países, ou 
se estendam a território estrangeiro ou 
dele provenham, bem como os terrenos 
marginais e as praias fluviais; 
 
I - as águas superficiais ou 
subterrâneas, fluentes, 
emergentes e em depósito, 
ressalvadas, neste caso, na 
forma da lei, as decorrentes de 
obras da União; 
 
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas 
zonas limítrofes com outros países; as 
praias marítimas; as ilhas oceânicas e 
as costeiras, excluídas, destas, as que 
contenham a sede de Municípios, 
exceto aquelas áreas afetadas ao 
serviço público e a unidade ambiental 
federal, e as referidas no art. 26, II; 
(Inciso com redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 46, de 2005) 
 
III - as ilhas fluviais e lacustres 
não pertencentes à União; 
 
V - os recursos naturais da plataforma 
continental e da zona econômica 
exclusiva; 
 
II - as áreas, nas ilhas oceânicas 
e costeiras, que estiverem no 
seu domínio, excluídas aquelas 
sob domínio da União, 
Municípios ou terceiros; 
 
VI - o mar territorial 
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
 
 
VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
 
 
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
 
 
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios 
arqueológicos e pré-históricos; 
 
 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
 
 
 
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que 
estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob 
domínio da União, Municípios ou terceiros; 
 
 
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que 
estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob 
domínio da União, Municípios ou terceiros; 
 
 
B) Competências da União 
 
I. Competências Materiais ou Administrativas: 
I.1 Competência Exclusiva 
 
 
 
 
 
 
 
Todas elas estão da Constituição, enumeradas! 
Municípios também, mas s dos Estados não são 
enumeradas(indicadas), ela faz o que “sobrar” 
dos outros. 
Art. 21, CF 
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de 
organizações internacionais; 
II - declarar a guerra e celebrar a paz; 
III - assegurar a defesa nacional; 
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças 
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
Não podem ser delegadas, somente a União 
pode fazer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
temporariamente; 
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; 
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; 
VII - emitir moeda; 
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações 
de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e 
capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada; 
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do 
território e de desenvolvimento econômico e social; 
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; 
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou 
permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que 
disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão 
regulador e outros aspectos institucionais; (Inciso com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 8, de 1995) XII - explorar, diretamente ou 
mediante autorização, concessão ou permissão: 
a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens; (Alínea com 
redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 1995) 
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento 
energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se 
situam os potenciais hidro energéticos; 
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária; 
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos 
brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de 
Estado ou Território; 
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de 
passageiros; 
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; 
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do 
Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; 
(Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012, 
publicada no DOU de 30/3/2012, produzindo efeitos 120 dias após a 
publicação) 
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e 
o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar 
assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços 
públicos, por meio de fundo próprio; (Inciso com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, 
geologia e cartografia de âmbito nacional; 
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas 
e de programas de rádio e televisão; 
XVII - conceder anistia; 
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades 
públicas, especialmente as secas e as inundações; 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e 
definir critérios de outorga de direitos de seu uso; 
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive 
habitação, saneamento básico e transportes urbanos; 
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de 
viação; 
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras; (Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza 
e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento 
 a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida 
para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; 
 b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a 
utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais, agrícolas 
e industriais; (Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional nº 
Saber o que é ainda!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem alguns órgãos no DF que são organizados pela União e são 
exclusivos dela. 
Organizar e manter os seguintes órgãos no DF: Poder Judiciário, 
Ministério Publico Policia Civil Policia Militar, Corpo de Bombeiros 
Militar 
Sobre os Serviços, saber que: Se for de caráter NACIONAL é da 
UNIÃO, se for de caráter REGIONAL são os Estados, caráter LOCAL 
Municípios 
 
I.2 Competência Comum (Cumulativa) a todos os Entes Federativosnº 49, de 2006) 
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, 
comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou 
inferior a duas horas; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional nº 
49, de 2006) 
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência 
de culpa; (Primitiva alínea c renomeada pela Emenda Constitucional nº 
49, de 2006) 
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho; 
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade 
de garimpagem, em forma associativa. 
 
 
 
Art. 23, CF 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios: 
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições 
democráticas e conservar o patrimônio público bens de valor 
histórico, artístico ou cultural; 
Pertence à União, Estados e Municípios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das 
pessoas portadoras de deficiência; 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, 
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os 
sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de 
arte e de outros 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à 
tecnologia, à pesquisa e à inovação; (Inciso com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 85, de 2015, republicada no DOU de 3/3/2015) 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de 
suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento 
alimentar; 
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das 
condições habitacionais e de saneamento básico; 
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, 
promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de 
pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus 
territórios; 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do; 
trânsito. 
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a 
cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-
estar em âmbito nacional. (Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
 
OBS: Lei Complementar regulará a cooperação entre os Entes 
Federativos no exercício da Competência Comum. 
 
II. Competências Legislativas: 
II.1 Competência Privativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 22, CF 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
 I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, 
agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em 
tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos 
metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de 
valores; 
VIII - comércio exterior e interestadual; 
IX - diretrizes da política nacional de transportes; 
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, 
aérea e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
 
Pode ser delegada! Não é exclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XIV - populações indígenas; 
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de 
estrangeiros; 
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o 
exercício de profissões; 
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e 
dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como 
organização administrativa destes; (Inciso com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 69, de 2012, publicada no DOU de 30/3/2012, 
produzindo efeitos 120 dias após a publicação) 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; 
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, 
convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e 
dos corpos de bombeiros militares; (Inciso com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 103, de 2019) 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e 
ferroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as 
modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e 
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido 
o disposto no art. 37, 
XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos 
termos do art. 173, § 1º, III; (Inciso com redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
Pertence a União mas pode ser delegada por meio de Lei Complementar matéria 
específica, aos Estados e ao DF. 
Para memorizar os direitos que a União deve legislar: 
C –A - P – A – C – E – T – E de PM 
C ivil 
A grário 
P enal 
A eronáutico 
C omercial 
E leitoral 
T rabalho 
E spacial 
P rocessual 
M arítimo 
OBS¹: Dentro do Direito do Trabalho, já houve delegação (em relação 
ao Piso Salarial). 
OBS²: Sempre que vier Diretrizes, Política ou Normas Gerais é 
competência privativa da União; 
OBS³: Seguridade Social, Desapropriação(permanente) e 
Requisição Administrativa(temporária). 
II.2 Competência Concorrente 
 
 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
 II - orçamento; 
Polícia Miliar e Corpo 
de Bombeiro Militar é 
comp. Privativa da 
União. 
- União faz Normas Gerais 
- Estados e DF fazem normas específicas 
(comp. suplementar), os municípios 
também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III - juntas comerciais; 
IV - custas dos serviços forenses; 
V - produção e consumo; 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do 
solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da 
poluição; 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e 
paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens 
e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, 
desenvolvimento e inovação; (Inciso com redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 85, de 2015, republicada no DOU de 3/3/2015) 
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
XI - procedimentos em matéria processual; 
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 
XIII - assistência jurídica e defensoria pública; 
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
XV - proteção à infância e à juventude; 
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-
se-á a estabelecer normas gerais. 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui 
a competência suplementar dos Estados. 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a 
competêncialegislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a 
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 
OBS¹: Competência Plena: Se a União não legislar as normas 
gerais, os Estados e o DF podem fazer as duas, tanto gerais como 
específicas. Ex: O IPVA, nos estados tem suas legislações gerais e 
específicas. 
OBS²: Nenhum Ente Federativo pode revogar a Lei do outro. Pode 
suspender, mas não revogar! 
OBS³:Procedimento em matéria de processo, Direitos do 
Consumidor, Direito Ambiental, Polícia Civil é competência 
concorrente também. 
OBS 4: Quem legisla sobre as policias do DF é a União 
privativamente! 
Para memorizar 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
TRI – FIN – PEN – ECO - URB 
 
2. ESTADOS 
 As competências dos estados são residuais, e não estão 
enumeradas (indicadas) na CF isso significa que eles ficam 
com o que não é competência da União e dos Municípios, ou 
seja, as sobras de competências. Se organizam por meio de 
suas Constituições Estaduais. 
OBS: O DF é por meio de Lei Orgânica! 
 
3. MUNICÍPIOS 
Os Municípios são pessoas jurídicas de direito público interno 
com autonomia política e de caráter local. 
A) Auto Organização 
 
 
 
 
 
Se organizam por meio de Lei Orgânica Municipal, e essa Lei deve 
obediência à CF, e a Constituição Estadual (dupla obediência). 
Para memorizar: DDD - Dois turnos, Dez dias e Dois terços 
 Para se criar ou alterar a Lei Orgânica é: 
 Tem que ser aprovada em dois turnos na Câmara 
Municipal (10 dias entre o primeiro e o segundo turno). 
 2/3 de aprovação no primeiro e no segundo turno 
 
B) Auto Legislação 
I. Assunto de Interesse Local 
 
 
 
 
II. Competência Suplementar 
 
 
 
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois 
turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois 
terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, 
atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na 
Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
Completar, 
preencher 
III. Plano Diretor 
 
 
 
 
 
O Plano Diretor é uma Lei que visa regular a ocupação do solo 
urbano, é obrigatório nos municípios com mais de (vinte mil) 20 
mil habitantes. 
 
C) Auto Governo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 182 
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório 
para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico 
da política de desenvolvimento e de expansão urbana. 
Art. 29° ao Art. 31° 
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois 
turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois 
terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, 
atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na 
Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: 
I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para 
mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo 
realizado em todo o País; 
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro 
domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos 
que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de 
Municípios com mais de duzentos mil eleitores; (Inciso com 
redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do 
ano subsequente ao da eleição; 
 
Legislativo e Executivo constam 
nesses artigos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite 
máximo de: (“Caput” do inciso com redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 58, de 2009) a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de 
até 15.000 (quinze mil) habitantes; (Alínea com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 2009) b) 11 (onze) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 
(trinta mil) habitantes; (Alínea com redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 58, de 2009) c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios 
com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) 
habitantes; (Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, 
de 2009) d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 
(cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; (Alínea 
acrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) e) 17 (dezessete) 
Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e 
de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes; (Alínea acrescida pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 2009) f) 19 (dezenove) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 
160.000 (cento e sessenta mil) habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda 
Constitucional nº 58, de 2009) g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 
300.000 (trezentos mil) habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda 
Constitucional nº 58, de 2009) h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 
(quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda 
Constitucional nº 58, de 2009) i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes 
e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; (Alínea acrescida pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 2009) j) 27 (vinte e sete) Vereadores, 
nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 
750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes; (Alínea acrescida pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 2009) k) 29 (vinte e nove) Vereadores, 
nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) 
habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; (Alínea 
acrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) l) 31 (trinta e um) 
Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um 
milhão e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e 
duzentos mil) habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional 
nº 58, de 2009) n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais 
de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 
(um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; (Alínea acrescida pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 2009) 
o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão 
e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e 
quinhentos mil) habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional 
nº 58, de 2009) p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais 
de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 
(um milhão e oitocentos mil) habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda 
Constitucional nº 58, de 2009) q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos 
Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes 
e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; (Alínea 
acrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) r) 43 (quarenta e 
três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e 
quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de 
habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) 
s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 
(três milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de 
habitantes; (Alíneaacrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) 
t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 
(quatro milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de 
habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) 
u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 
(cinco milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de 
habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) 
v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 
(seis milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de 
habitantes; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo 
dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio 
dos Deputados Estaduais; (Alínea acrescida pela Emenda Constitucional 
nº 25, de 2000) VII - o total da despesa com a remuneração dos 
vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da 
receita do município; (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 1, 
de 1992) VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras 
e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; 
(Primitivo inciso VI renumerado pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992) 
IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, 
no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do 
Congresso Nacional e, na Constituição do respectivo Estado, para os 
membros da Assembleia Legislativa; (Primitivo inciso VII renumerado pela 
Emenda Constitucional nº 1, de 1992) X - julgamento do Prefeito perante 
o Tribunal de Justiça; (Primitivo inciso VIII renumerado pela Emenda 
Constitucional nº 1, de 1992) XI - organização das funções legislativas e 
fiscalizadoras da Câmara Municipal; (Primitivo inciso IX renumerado pela 
Emenda Constitucional nº 1, de 1992) XII - cooperação das associações 
representativas no planejamento municipal; (Primitivo inciso X 
renumerado pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992) XIII - iniciativa 
popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade 
ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento 
do eleitorado; (Primitivo inciso XI renumerado pela Emenda Constitucional 
nº 1, de 1992) XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, 
parágrafo único. (Primitivo inciso XII renumerado pela Emenda 
Constitucional nº 1, de 1992) 
 Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os 
subsídios dos Vereadores e os demais gastos com pessoal inativo e 
pensionistas, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos 
ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5º 
do art. 153 e nos arts. 158 e 159 desta Constituição, efetivamente 
realizado no exercício anterior: nº 25, de 2000) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 
(cem mil) habitantes; (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 25, 
de 2000).e com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 
2009) II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 
100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes; (Inciso acrescido 
pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000).e com nova redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) III - 5% (cinco por cento) para 
Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 
(quinhentos mil) habitantes; (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional 
nº 25, de 2000).e com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 
58, de 2009) IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para 
Municípios com população entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 
3.000.000 (três milhões) de habitantes; (Inciso acrescido pela Emenda 
Constitucional nº 25, de 2000).e com nova redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 58, de 2009) 
V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 
(três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; (Inciso 
acrescido pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) VI - 3,5% (três 
inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima 
de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes. (Inciso acrescido pela 
Emenda Constitucional nº 58, de 2009) § 1º A Câmara Municipal não 
gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, 
incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores. (Parágrafo acrescido 
pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000) § 2º Constitui crime de 
responsabilidade do Prefeito Municipal: I - efetuar repasse que supere os 
limites definidos neste artigo; II - não enviar o repasse até o dia vinte de 
cada mês; ou III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei 
Orçamentária. (Parágrafo acrescido pela Emenda Constitucional nº 25, de 
2000) § 3º Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara 
Municipal o desrespeito ao § 1º deste artigo. (Parágrafo acrescido pela 
Emenda Constitucional nº 25, de 2000) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar 
suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar 
balancetes nos prazos fixados em lei; 
IV - criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação estadual; 
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de 
transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Inciso com 
redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, 
serviços de atendimento à saúde da população; 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, 
mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da 
ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada 
a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 
 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo 
municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno 
do Poder Executivo municipal, na forma da lei. 
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio 
dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos 
ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. 
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente, sobre as contas 
que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por 
decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. 
 
 
 
 
I. Poder Legislativo nos Municípios 
I.1 Organização 
Câmara Municipal: composta por vereadores 
 
Quantidade de vereadores por habitantes 
Vereadores Habitantes 
9 Até 15mil 
17 Entre 80 mil e 120 mil 
25 Entre 450 mil e 600 mil 
31 Entre 900 mil w 1,050 milhões 
41 Entre 1,8 milhões e 2,4 milhões 
55 + de 8 milhões 
 
I.2 Imunidades 
Os vereadores só possuem uma imunidade denominada Imunidade 
Absoluta ou Material que consiste na inviolabilidade civil e penal por 
suas opiniões, palavras e votos. Ela é limitada, só abrange o próprio 
município, não vale estando em outro município que ele não exerce 
o cargo. 
I.3 Iniciativa Popular no Município 
Depende da assinatura de pelo menos 5% do eleitorado municipal 
I. Poder Executivo nos Municípios 
§ 3º As contas dos Municípiosficarão, durante sessenta dias, anualmente, 
à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual 
poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. 
§ 4º É vedada a criação de tribunais, Conselhos ou órgãos de contas 
municipais. 
 
Exercido pelo Prefeito e Vice os quais são eleitos para o mandato de 
4 anos. Nos Municípios com até 200 mil eleitores (não a quantidade 
de habitantes) não haverá segundo turno para as eleições de Prefeito 
e Vice. (Nesse caso sistema majoritário simples). 
OBS: O Poder Judiciário não existe na esfera municipal 
 
D) Auto Administração 
Competências Indicadas Prestar serviços públicos de interesse local 
Exemplos: Transporte coletivo urbano, prestar o serviço de educação 
infantil e ensino fundamental com auxílio técnico e financeiro da 
União e dos estados, prestar o serviço de saúde om auxílio técnico e 
financeiro da União e dos estados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 30° 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como 
aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas 
e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; 
IV - criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação 
estadual; 
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou 
permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de 
transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do 
Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; 
(Inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do 
Estado, serviços de atendimento à saúde da população; 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, 
mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da 
ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, 
observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 
 
E) Criação de Municípios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de 
Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado 
por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, 
mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após 
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e 
publicados na forma da lei. (Parágrafo com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 15, de 1996) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO V DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 
 
Seção I Do Distrito Federal 
 
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-
se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo 
de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que 
a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta 
Constituição. § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências 
legislativas reservadas aos Estados e Municípios. § 2º A eleição do 
Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, 
e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e 
Deputados Estaduais, para mandato de igual duração. § 3º Aos 
Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no 
art. 27. § 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do 
Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e 
do corpo de bombeiros militar. (Parágrafo com redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
 
Seção II Dos Territórios 
 
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária 
dos Territórios. § 1º Os Territórios poderão ser divididos em 
Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no 
Capítulo IV deste Título. § 2º As contas do Governo do Território 
serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do 
Tribunal de Contas da União. § 3º Nos Territórios Federais com mais 
de cem mil habitantes, além do Governador, nomeado na forma 
desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda 
instâncias, membros do Ministério Público e defensores públicos 
federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e 
sua competência deliberativa.

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