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4 RESUMO PLANEJAMENTO DA COLHEITA FLORESTAL

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PLANEJAMENTO DA COLHEITA FLORESTAL
 (R E S U M O)
CONCEITO
O planejamento é a elaboração, por etapas, com bases técnicas, de planos e programas com objetivos bem definidos. É a arte e a ciência de projetar, em uma base racional, cursos futuros de ação para indivíduos, grupos ou corporações, e sua implementação efetiva requer o uso combinado de medidas quantitativas e qualitativas. É um processo de decisão com características próprias, pois define o futuro desejado para a organização e delineia os possíveis caminhos para atingi-lo. 
OBJETIVOS 
• Otimização de ferramentas e recursos
• Atender as diretrizes e metas da empresa
• Consenso das atividades desenvolvidas
IMPORTÂNCIA
• Colocação de todos os sistemas e métodos possíveis juntos;
• Identifica antecipadamente e resolve conflitos, reconhecendo as restrições e ordenando os recursos disponíveis;
• Organização, relacionamento e otimização do sistema operacional para a colheita, tornando-a tecnicamente consistente para cumprir com os princípios da atividade sustentável.
PARA QUE SERVE O PLANEJAMENTO?
• Aumento da produtividade;
• Redução dos custos;
• Melhoria da qualidade, garantindo a rentabilidade da operação em padrões
competitivos.
NÍVEIS (TIPOS) DE PLANEJAMENTO
• Planejamento Estratégico/Longo Prazo;
• Planejamento Gerencial ou tático/Médio Prazo;
• Planejamento Operacional/Curto Prazo.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Como estratégico, podemos citar as decisões que envolvem grandes investimentos, tais como aquisição de terra e construção ou expansão de fábrica (WEINTRAUB et al., 1986), além de associações entre grupos de investimento. Uma estratégia de produção, deve ser voltada à  viabilidade do empreendimento, aos resultados da empresa e o melhor aproveitamento dos recursos deve ser o foco de uma estratégia de produção (ASSUMPÇÃO, 2002). Segundo Gunn (1991), o planejamento estratégico na área florestal objetiva principalmente investigar os recursos florestais que o empreendimento tem a sua disposição, definindo assim a capacidade de produção de seus vários segmentos
PLANEJAMENTO TÁTICO
Em virtude da existência e interação de inúmeros e complexos fatores técnicos, econômicos, ambientais e ergonômicos que interferem de forma dinâmica nas operações da colheita, há de se considerar que o planejamento é essencial para a identificação, previsão e controle dos aspectos adversos e com a antecedência devida. Fatores como: quando, onde e como realizar a colheita de madeira, satisfazendo as exigências do consumidor são fatores relacionados às decisões táticas
FATORES QUE INFLUENCIAM NO PROCESSO
DE TOMADA DE DECISÃO
• A) Técnicos;
• B) Econômicos;
• C) Ambientais;
• D) Ergonômicos.
Fatores Técnicos
 a floresta;
 o terreno;
 a finalidade da madeira;
o rendimento operacional das máquinas; 
a demanda e as estradas, principalmente. 
Fatores Econômicos
Os recursos financeiros;
 os custos operacionais das máquina;
 a manutenção mecânica;
 o grau de mecanização;
 e o regime de manejo; 
Fatores Ambientais
a capacidade de suporte do solo;
 as condições climáticas;
 o sistema de colheita;
 e os valores estéticos e paisagísticos da floresta. 
   
Fatores Ergonômicos
 características ergonômicas do ambiente de trabalho (precipitação, temperatura, umidade relativa, ruído, vibração, luminosidade e exaustão de gases, fuligens e poeiras);
 características ergonômicas das máquinas e equipamentos, segurança, alimentação e treinamento.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
As decisões são operacionais quando envolvem os executores nas frentes de operação tais como destinar máquinas, equipes de trabalho e veículos de transporte (GUNN, 1991). É essencial ter o conhecimento e controle dos fatores, permitindo o estabelecimento de estratégias e práticas operacionais para execução das operações dentro de critérios estabelecidos (MACHADO; LOPES, 2002).
MÉTODOS UTILIZADOS PARA EXECUÇÃO DO
PLANEJAMENTO
• Método Imitativo – O planejador procura subsídios em outras empresas, por isso lhe consumirá pouco tempo e recursos, embora haja risco de não acertar, em virtude de basear-se em adivinhações, palpites e opiniões de outros.
• Método da Tentativa – Neste método , o planejador se baseia em fatos e atos semelhantes em situações passadas. Podem surgir situações em que o planejador decidirá intuitivamente ou por suposições, em virtude da ausência, em sua vida profissional, de ocasiões semelhantes.
Método Científico – Esse método se apóia em condições lógicas, por meio de dados coletados em situações reais e e quando possível, extrapolados para novas situações. Trabalham-se aqui com dados reais (observados no campo) e comumente são empregadas técnicas da ciência computacional para auxiliar no planejamento da colheita, por exemplo: Regressão, Programação Linear, Simulação, PERT/CPM, etc.
Os termos PERT e CPM significam Program Evaluation and Review Technique (PERT) e Critical Path Method (CPM).
PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (Grafos) para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto.
Enquanto PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3 durações possíveis de uma atividade (otimista, mais provável e pessimista), CPM é um método de apuração do caminho crítico dada uma sequência de atividades, isto é, quais atividades de uma sequência não podem sofrer alteração de duração sem que isso reflita na duração total de um projeto. Desta maneira, classificando-os em função do tratamento, a rede PERT é probabilística e o CPM é determinístico.
No planejamento operacional são identificados por Assumpção (1996) dois níveis hierárquicos: um superior, que discute estratégias e metas de produção, portanto macroplanejamento. O outro é o inferior, de acordo com Oliveira (2006), o microplanejamento, que é responsável pelo planejamento das operações. 
MACRO-PLANEJAMENTO
Refere-se ao planejamento em nível de fazendas, abrangendo todos os projetos e talhões;
• Fazer o orçamento anual;
• Determinar custos e rendimentos das atividades;
• Identificar as condições topográficas das áreas;
• Estabelecer rotas de transporte e áreas críticas para saída de madeira;
A idade de rotação das florestas, independentemente se cronologicamente são ótimas, contudo oportunas, devem, para efeito de planejamento macro, ter em todos seus talhões, caracterizados e levantados seus dados, que ao atingirem determinada idade, permitam um planejamento estratégico
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MACROPLANEJAMENTO
macro-visão de aspectos operacionais da colheita e transporte da madeira; 
da rede viária; 
identificação de aspectos ambientais da área; 
nível de utilização de recursos externos ao empreendimento, 
indicação das necessidades de investimento;
 e, adequação da estrutura operacional,
 segundo Guimarães (2004) e Malinovski (2007). 
Para tanto, ainda segundo os mesmos, a caracterização dos talhões inclui aspectos relativos à estrutura e produtividade da floresta, bem como, rede viária, própria e externa, considerada para atendimento aos seus fluxos de distribuição. de madeira
Em suma, os objetivos do macroplanejamento florestal, conforme os autores  envolvem:
definição das regiões e talhões a serem trabalhadas dentro do horizonte de planejamento;
análise da rede viária disponível e da distância média de transporte por ano de planejamento;
avaliação dos investimentos de médio prazo;
planejamento para atendimento dos requisitos legais e ambientais  
Exemplo de Macro-planejamento
MICRO-PLANEJAMENTO
Refere-se ao planejamento em nível de talhão para obtenção do detalhe das informações: 
• Marcação e identificação dos eitos de corte;
• Determinar a melhor forma de retirada de madeira do talhão;
• Determinação da distância de extração e baldeio/arraste;
• Delimitação das áreas proibidas de corte.
FATORES RELEVANTES NO MICROPLANEJAMENTO
= a área total do projeto e individual de cada unidade de colheita;
= o volume de madeira a ser colhido;= as características da floresta (tais como espécie, volume.ha-1, diâmetro e classe);
= topografia;
= capacidade-suporte dos solos;
= distribuição da capacidade e distâncias médias da rede de estradas;
= informações pluviométricas;
= disponibilidade de máquinas, equipamentos e mão-de-obra (quantidade e qualidade);
 = exigências do regime de manejo florestal;
 = variações climáticas;
 = demanda do mercado;
 = e alterações impostas pela empresa.
SISTEMA DE CONTROLE DO PLANEJAMENTO
Os sistemas de controle desempenham importante função no gerenciamento das operações de colheita. As informações obtidas através dos sistemas de controle são as bases para a tomada de decisão operacional, para o acompanhamento das operações de acordo com seus objetivos, conhecimento dos custos e rendimentos, e para o planejamento geral da empresa. 
OBJETIVOS DO SISTEMA DE CONTROLE
assegurar o abastecimento da indústria;
 prover as informações para fins gerenciais e operacionais;
 alimentar o sistema de controle de custos e do orçamento da empresa;
 manter a integração entre as diversas operações da colheita;
 compor a base de dados do sistema de planejamento florestal;
 fornecer informações para pagamento de pessoal;
 gerar informações para treinamento operacional e reciclagens;
 e, finalmente, assegurar o cumprimento do plano estratégico da empresa
ESTÁGIOS DO CONTROLE DO PLANEJAMENTO
QUANDO PLANEJANDO
DURANTE A EXECUÇÃO
APÓS A EXECUÇÃO DO PLANO
FATORES QUE CAUSAM A INEFICIÊNCIA DA COLHEITA DE MADEIRA
a falta de planejamento detalhado;
 nível de cultura dos colaboradores;
 normatização das atividades operacionais do sistema de extração;
 definição do manejo de florestas plantadas;
 mecanismos de suporte para extração;
 adequação de equipamentos a extração;
 e a falta de competitividade de equipamentos;
 são alguns aspectos que levam a ineficiência da colheita da madeira tendo reflexo na sustentabilidade do meio ambiente e no seu custo final.
POVOAMENTO FLORESTAL

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