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Estudo dirigido - Colheita florestal

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Estudo Dirigido – Ergonomia e Segurança do Trabalho Florestal
1/2023 – Colheita Florestal 
Docente: Reginaldo Sérgio Pereira 
      Nome: Ana Maria Rodrigues dos Santos            Matrícula: 190097485
1. O código de práticas da OIT apresenta algumas diretrizes técnicas sobre a segurança e saúde no trabalho florestal, responda: 
(a) Quais fatores influenciam a relação com o trabalho? 
A relação com o trabalho florestal é influenciada por diversos fatores que podem impactar a segurança e saúde dos trabalhadores. Algumas das principais influências incluem a natureza do trabalho, onde o trabalho florestal pode envolver atividades físicas intensas, exposição a condições climáticas adversas, manejo de equipamentos pesados ​​e operação de ferramentas cortantes; o ambiente de trabalho, pois as florestas apresentam ambientes variados e complexos, com terrenos irregulares, obstáculos naturais, presença de animais selvagens e possíveis exposições a produtos químicos, como pesticidas; organização do trabalho, já que a forma como o trabalho é organizado também influencia a segurança e saúde no trabalho florestal. Fatores como ritmo acelerado de trabalho, longas jornadas, pressão por produtividade e falta de descanso adequado podem contribuir para fadiga, estresse e erros humanos, aumentando o risco de acidentes; treinamento e qualificação, pois a falta de treinamento adequado e qualificação dos trabalhadores pode afetar negativamente sua segurança e saúde. É essencial fornecer treinamento sobre o uso correto de equipamentos, técnicas de segurança, prevenção de acidentes e reconhecimento de riscos específicos no trabalho florestal; saúde ocupacional, pois as condições de saúde dos trabalhadores também influenciam sua relação com o trabalho florestal; por fim, uma cultura de segurança positiva, em que a segurança é valorizada e promovida em todos os níveis da organização e a falta de uma cultura de segurança pode levar a comportamentos arriscados, negligência na adoção de medidas de segurança e falta de conformidade com as diretrizes estabelecidas.
(b) O que devemos identificar durante a inspeção da área de trabalho?
Durante a inspeção da área de trabalho florestal, é essencial identificar uma série de fatores relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores, tais como: condições do terreno; vegetação, a condição das árvores, incluindo sinais de instabilidade, como árvores mortas, danificadas ou com ramos pendentes; equipamentos e ferramentas, certificar de que os trabalhadores estejam usando corretamente os EPIs, como capacetes de segurança, protetores auriculares, óculos de proteção, luvas e botas de segurança; sinalização e marcação da área de trabalho, como placas de advertência, indicando perigos, áreas restritas ou rotas de evacuação; riscos ambientais; verificar se operação de máquinas e veículos no trabalho florestal estão em condições seguras de operação e se os operadores possuem treinamento adequado; armazenamento e descarte de produtos químicos, se estão armazenados corretamente, seguindo as diretrizes de segurança e por fim, analisar os registros de incidentes anteriores na área de trabalho, identificando padrões que possam indicar áreas de melhoria na segurança e saúde ocupacional.
2. Com relação aos acidentes de trabalho, responda: 
(a) o que é um acidente de trajeto? 
Um acidente de trajeto, é um tipo de acidente de trabalho que ocorre durante o deslocamento habitual do trabalhador entre sua residência e o local de trabalho, ou vice-versa. 
(c) Explique, com exemplos na área florestal, a causa de acidente classificada como condição insegura.
A causa de um acidente classificada como condição insegura se refere a uma condição ou situação no ambiente de trabalho que apresenta riscos à segurança dos trabalhadores. Na área florestal, existem vários exemplos de condições inseguras que podem levar a acidentes: falta de manutenção adequada de equipamentos, se as máquinas e equipamentos utilizados no trabalho florestal não forem regularmente inspecionados e mantidos, podem apresentar condições inseguras, como falhas mecânicas, freios desgastados, sistemas de segurança defeituosos, entre outros. Isso pode levar a acidentes graves, como colisões de veículos ou quedas de equipamentos; ausência ou mau estado de EPIs, se os trabalhadores não estiverem fornecidos com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados, como capacetes de segurança, óculos de proteção, luvas resistentes, protetores auriculares, coletes refletivos, entre outros, podem estar expostos ao risco de lesões na cabeça em caso de queda de galhos ou árvores; uso inadequado de ferramentas e equipamentos, por exemplo, se uma motosserra for utilizada sem o treinamento adequado ou sem seguir as diretrizes de segurança, como uso de equipamentos de proteção e técnicas adequadas de manuseio, podem ocorrer acidentes graves, como cortes e amputações; as condições climáticas também podem representar riscos ao trabalhar em áreas de floresta durante períodos de chuvas intensas ou ventos fortes pode aumentar o risco de quedas de árvores ou galhos. 
3. O que aborda as NR's 15, 17 e 31?
No Brasil, existem três regulamentações conhecidas como Normas Regulamentadoras (NRs) 15, 17 e 31, que visam garantir a segurança e saúde dos trabalhadores. Cada uma delas trata de diferentes aspectos relacionados a setores e condições de trabalho específicos. A NR 15 estabelece critérios para identificar e classificar atividades e operações que sejam insalubres, ou seja, aquelas que podem expor os trabalhadores a agentes prejudiciais à saúde. Essa norma define limites de tolerância para agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho, além de propor medidas de controle e prevenção para reduzir ou eliminar os riscos à saúde dos trabalhadores expostos a esses agentes. Por sua vez, a NR 17 trata das diretrizes ergonômicas para adequar as condições de trabalho, com o objetivo de proporcionar conforto, segurança e eficiência no desempenho. Ela aborda questões relacionadas à ergonomia no ambiente de trabalho, como o uso de móveis adequados, adoção de posturas corretas, organização do trabalho, requisitos cognitivos e psicossociais, além da prevenção de lesões por esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Por fim, a NR 31 estabelece requisitos mínimos de segurança e saúde ocupacional para trabalhadores envolvidos em atividades agrícolas, pecuárias, silvicultura, exploração florestal e aquicultura. Ela trata de diversos aspectos, incluindo a prevenção de acidentes, proteção contra riscos químicos, físicos e biológicos, uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), gestão de resíduos, ergonomia, saúde ocupacional e treinamentos específicos para essas áreas.
4. "O planejamento incorreto de um sistema de trabalho, bem como dos equipamentos, ferramentas e meios auxiliares, impõe ao trabalhador a solicitações excessivas e desnecessárias, acarretando problemas de lombalgias, de tendinites, de conforto, de fadiga precoce, de produtividade e de incidência de erros na execução do trabalho (IIDA, 2005)." O que você entende por Ergonomia de correção, e qual a sua importância para a prevenção de acidentes e aumento da produtividade nas operações da colheita florestal?
A ergonomia de correção é uma abordagem da ergonomia que se concentra em corrigir as condições de trabalho existentes para melhorar o conforto, a segurança e o desempenho dos trabalhadores, buscando identificar problemas ergonômicos existentes e implementar medidas corretivas para eliminar ou reduzir esses problemas. Além disso, desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes e no aumento da produtividade nas operações de colheita florestal, pode-se mencionar, por exemplo, a prevenção de acidentes, já que a ergonomia de correção busca identificar e corrigir problemas que podem levar a acidentes; redução de lesões físicas, pois as operações de colheita florestal envolvem atividades físicas intensas e repetitivas, quepodem levar a lesões, como dores nas costas, lesões nos membros superiores e fadiga, então a ergonomia de correção permite o projeto e a organização do trabalho de forma a minimizar o esforço físico excessivo, adotando posturas adequadas, proporcionando ferramentas ergonômicas e reduzindo a repetitividade; ademais, um ambiente de trabalho ergonomicamente projetado e adequado às capacidades e habilidades dos trabalhadores pode aumentar a eficiência e a produtividade. Ao minimizar o esforço desnecessário, reduzir o tempo de execução das tarefas e melhorar o acesso aos recursos e equipamentos, a ergonomia de correção otimiza o desempenho dos trabalhadores e, consequentemente, aumenta a produtividade das operações de colheita florestal.
5. Abaixo estão os dados de um levantamento da Mão-de-obra usada na operação de corte florestal semimecanizado de eucalipto em região montanhosa. As informações são de 29 operadores de motosserra.
Com base nos dados apresentados, quais recomendações você faria para a melhoria das condições de trabalho e aumento do nível de satisfação dos operadores de motosserra?
Para melhorar as condições de trabalho e aumentar o nível de satisfação dos operadores de motosserra, recomenda-se treinamento regular adequado para os operadores, no intuito apresentar o uso correto da motoserra, técnicas de corte seguras, manutenção preventiva e identificação de riscos relacionados ao trabalho. Isso deve, prevenir o trabalho de vários acidentes operacionais. Ademais, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) em boas condições, são de suma importância para garantir que os operadores não tenham riscos na execução do instrumento. Não menos importante, a manutenção adequada, asseguram que as motosserras estejam em bom estado de funcionamento. Isso envolve afiar as correntes, verificar o tensionamento adequado, limpar e lubrificar as partes móveis e realizar inspeções periódicas para identificar possíveis problemas mecânicos. Uma motosserra bem mantida reduz o esforço exigido pelo operador e melhora a segurança. Na questão da organização do trabalho, planejar, primeiramente, de forma a reduzir a carga física e mental dos operadores. Isso pode ser feito através de uma programação adequada das tarefas, garantindo pausas regulares para descanso, evitando jornadas de trabalho excessivamente longas e estabelecendo um ritmo de trabalho adequado. 
6. Abaixo estão os dados de um levantamento da carga de trabalho físico das atividades de implantação florestal em áreas declivosas (Fiedler et al., 2012).
Para completar a Tabela ao lado, classificar as operações de implantação florestal quanto a carga de trabalho físico e uma recomendação ergonômica, quais procedimentos são necessários?
Para classificar a carga de trabalho físico das operações de implantação florestal e oferecer uma recomendação ergonômica, é necessário realizar uma análise detalhada das tarefas executadas nesse contexto. É importante examinar a natureza do trabalho, a intensidade do esforço físico exigido, a frequência e a duração das atividades, bem como as posturas adotadas pelos trabalhadores. Por meio da aplicação de métodos ergonômicos reconhecidos, é possível mensurar e avaliar a carga de trabalho físico específica de cada tarefa. Com base nessa avaliação, é possível classificar as operações de implantação florestal em diferentes níveis de carga de trabalho físico, utilizando categorias ou escalas estabelecidas de acordo com as normas e referências ergonômicas aplicáveis. A partir dessa classificação, é viável fornecer recomendações ergonômicas adequadas para cada nível identificado. Essas recomendações devem enfocar estratégias e práticas que visem reduzir ou administrar a carga de trabalho físico, minimizando os riscos de lesões físicas e fadiga excessiva.
7. Abaixo estão os dados da análise de posturas e manuseio de carga nas atividades de carregamento e descarregamento manual de madeira de eucalipto (4 trabalhadores). As posturas foram coletadas com filmagem e uso de trenas (método OWAS) e o manuseio de carga mensurado e analisado com base na metodologia NIOSH (Fiedler et al., 2015).
Com base nos dados apresentados qual recomendação ergonômica você faria para as atividades de carregamento e descarregamento manual de madeira de eucalipto?
Para as atividades de carregamento e descarregamento manual de madeira de eucalipto, é essencial garantir que os trabalhadores recebam treinamento adequado, abordando técnicas seguras de levantamento, posturas adequadas e práticas ergonômicas. O treinamento deve ressaltar a importância de equilibrar o peso, utilizar os músculos das pernas em vez das costas para o levantamento e carregamento, e realizar pausas regulares para descanso e recuperação. Além disso, é fundamental planejar e organizar o local de trabalho de maneira eficiente, a fim de minimizar a distância e a altura do carregamento e descarregamento manual. Isso pode envolver a adoção de plataformas de carregamento ajustáveis ou reguláveis, rampas adequadas para facilitar o acesso e a disposição estratégica dos materiais para reduzir a necessidade de deslocamentos excessivos. A utilização de equipamentos auxiliares, como empilhadeiras, guinchos ou carrinhos de transporte, também deve ser considerada para diminuir significativamente a carga física sobre os trabalhadores, reduzindo o esforço necessário e minimizando o risco de lesões. Ademais, é recomendado implementar a rotação de tarefas entre os trabalhadores, a fim de evitar sobrecargas repetitivas e distribuir de forma mais equilibrada o esforço físico, reduzindo assim o risco de lesões relacionadas à repetição de movimentos.
8. 
Com base nas imagens acima descreva os potenciais problemas ergonômicos possíveis de ocorrência e suas recomendações para medidas mitigadoras.
a) Postura inadequada; risco de queda, principalmente se o solo estiver úmido ou coberto por detritos; sobrecarga muscular. Para minimizar esses problemas, deve ser utilizado equipamentos de segurança de proteção individual, como calçados antiderrapantes, por exemplo, além de planejar o local de trabalho, para minimizar a inclinação do terreno.
b) A exposição á altas temperaturas, pode causar desidratação, fadiga e até mesmo queimaduras; além disso, a exposição prolongada em fumaças pode causar problemas respiratórios. Por isso faz-se necessário o uso de EPIs para o manuseio da queima de cavacos, principalmente de luvas e mascarás.
c) Postura inadequada, que pode causar torção no tronco e lesões; a exposição prolongada a vibração das máquinas em serrarias, pode causar danos aos músculos, articulações e vasos sanguíneos que podem desencadear problemas circulatórios e lesões musculares; ademais, tarefas repetitivas, como corte, podem causar tendinite. Para minimizar esses problemas, é necessário planejar e organizar a disposição das máquinas e principalmente as bancadas de trabalho; o uso de equipamentos de segurança também são importantes para diminuir os efeitos das vibrações causadas pela máquina.
d) Na operação de máquinas florestais, também pode haver problemas de postura inadequada, por conta de está na mesma posição durante um longo tempo; também pode haver vibração dos membros superiores por conta da operação de comandos ou por conta do terreno ser muito acidentado e por fim, máquinas florestais, podem gerar elevados níveis de ruído, o que pode ocasionar em problemas de audição a longo prazo. Então, para minimizar esses impactos, é sempre importante ter uma manutenção adequada das máquinas, principalmente a suspensão e assentos, para que possa diminuir as vibrações; além disso, o uso de equipamentos EPIs é extremamente necessário, em foco o uso de protetor auriculares.
9. 
Com base nas imagens acima, responda: 
(a) o que deveria ter feito o operador de motosserra? 
Então, antes de derrubar a árvore, operador deveria ter seguido uma série de procedimentos para garantir a segurança pessoal, como avaliar a árvore e o ambiente cuidadosamente e avaliar as condições ao redor, como apresença de outras árvores ou obstáculos. Após isso, decidir qual a direção em que a árvore iria cair. Ademais, ter planejado uma rota de fuga segura para se afastar da árvore. Por fim, ter verificado se a motosserra estaria em boas condições de funcionamento, com a corrente afiada e devidamente lubrificada e o também deveria estar sob o uso de proteção individual (EPIs) adequados, como capacete de segurança adequado, proteção auricular, óculos de proteção, luvas de segurança e botas resistentes.
(b) e o operador do processador florestal?
Antes de carregar toras de madeira com um processador florestal, o operador deveria ter analisado a área de trabalho onde as toras seriam carregadas. Sempre observando de que não obstáculos próximos ao local; certificar de que o processador florestal está em boas condições de funcionamento, também é de suma importância; além disso, verificar se o processador está estabilizado e em uma posição segura; ter determinado a melhor sequência de carregamento, considerando o tamanho das toras, peso, equilíbrio e local de destino.
(c) O que é o Mapa de Riscos?
O mapa de riscos é uma representação visual que identifica e localiza os riscos existentes em um ambiente de trabalho específico. Ele é desenvolvido em conjunto pelos trabalhadores e pela equipe responsável pela segurança e saúde no trabalho. O objetivo principal do mapa de riscos é aumentar a conscientização e fornecer informações sobre os perigos presentes no local de trabalho, possibilitando a adoção de medidas adequadas de prevenção e controle. Esse mapa utiliza diferentes cores, símbolos e legendas para representar os diversos tipos de riscos, como os relacionados a aspectos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes. Com base nas informações do mapa de riscos, ações podem ser implementadas para reduzir ou eliminar os riscos identificados, com o objetivo de promover um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para os funcionários.
Referências Bibliográficas
LOPES, Eduardo; FIEDLER, Nilton. Ergonomia e segurança do trabalho aplicado no setor florestal. Anais da X Semana de Estudos Florestais e I Seminário de Atualização, Irati – PR.
Pereira, Reginaldo. Ergonomia e Segurança do Trabalho Florestal. 07 de julho de 2023. (Slide)
PUC Minas. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio. Disponível em: https://portal.pucminas.br/cipa/index_padrao.php?pagina=618#:~:text=Mapa%20de%20Risco%20%C3%A9%20uma,acidentes%20e%20doen%C3%A7as%20de%20trabalho. Acesso em: 11 de julho de 2023.
GOV.BR. Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-31-nr-31. Acesso em 11 de julho de 2023
GOV.BR. Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-15-nr-15. Acesso em 11 de julho de 2023
GOV.BR. Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-17-nr-17. Acesso em 11 de julho de 2023
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