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AULA 05 -GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E DISTRIBUIÇÃO (1)

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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E DISTRIBUIÇÃO
 Annacristinaprof
Formada em Administração, Ciências Contábeis e Marketing;
Especialista em Gestão Estratégica em Varejo e MBA Executivo em Alta Gestão de IES;
Mestre em Engenharia da Produção com ênfase em Estratégia e Logística;
Doutoranda em Comunicação, Linguagens e Cultura
Mais de 50 publicações entre artigos e Capítulos de Livros;
Várias premiações durante a carreira;
15 anos de experiência nas áreas de marketing, comunicação, varejo e vendas;
12 anos de experiência na Gestão Educacional – (Coordenação, chefe de departamento, Diretora e Reitora);
Experiência em eventos de pequeno, médio e grande porte.
Experiência em lançamento, implementação e e Alavancagem de Marcas
Já palestrou para grandes empresas como Ser Educacional, Ambev, Coca Cola, Casas Bahia, 
Vinícolas, Banco do nordeste, FedEX, O Boticário, Honda, GRUPO DIA; Governo do Estado, Prefeituras , Militares e etc.
Currículo e Experiência 
 Annacristinaprof Annacristina
LOGÍSTICA..
ATIVIDADES LOGÍTISTICA
TIPOS DE LOGÍSTICA
CASE AMBEV - ZÉ DELIVERY
CADEIA DE SUPRIMENTOS
 Annacristinaprof
NA AULA PASSADA...
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E NA AULA DE HOJE...
 A cadeia de Suprimentos
Fluxos Logísticos;
Logística e Cadeia de Suprimentos
Alianças Estratégicas;
Terceirização
Projeto da Cadeia Logística
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SCM é a integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e
indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem
valor para o cliente (NOVAES, 2001, p.40).
A cadeia de suprimentos é um conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de
estoques, etc.) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas
vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor.
(Ballou, 2004).
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Podemos identificar dois fluxos importantes no canal logístico
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O fluxo de materiais sempre se dá no sentido do fornecedor para o cliente, o que mostra
que os materiais vão ganhando forma de produto ao longo da cadeia. 
O fluxo financeiro ocorre nos dois sentidos, como indicado pela linha tracejada, isso
evidencia que há ganho para todos os participantes da cadeia. 
Já o fluxo de informações, leva informações para os participantes da cadeia, que podem
adotá-las para melhorar seus processos.
Sobre o esquema dos fluxos logísticos que devemos considerar o seguinte:
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Na área de Logística, o foco maior é nas atividades internas de trabalho da
empresa, enquanto a cadeia de suprimentos dá atenção à integração dos
processos entre os diversos participantes. 
E essa integração se reflete na criação de alianças entre empresas que,
muitas vezes, são de ramos diferentes, mas atuam em uma mesma cadeia, numa
relação cliente-fornecedor.
A principal diferença entre os dois setores é o foco que
cada um aplica, percebe? 
Nesse cenário atual de constantes trocas e rápidas mudanças que a Logística se
encontra, formar parcerias e alianças estratégicas e optar pela terceirização
podem ser opções benéficas para uma empresa. Isso é verificado quando a
empresa procura compartilhar ou contratar atividades logísticas para reduzir sua
capacidade instalada.
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Alianças estratégicas:
Podemos avaliar alguns outros benefícios, como os que listamos a seguir
Custos Reduzidos e Menor capital exigido: o capital é menor, pois cada empresa
irá focar apenas nas suas atividades principais.
Acesso à tecnologia e às habilidades gerenciais: Isto permite o compartilhamento
de melhores práticas de gestão.
Serviço melhorado ao cliente: quando há um serviço integrado, é possível haver
um melhor compartilhamento de informações para aperfeiçoar o serviço.
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Alianças estratégicas:
Vantagem competitiva: por meio do aumento de penetração no mercado, permite-
se melhorar os canais de atendimento.
Aumento do acessoà informação de despesas operacionais: possibilita uma
maior troca de informações entre as empresas componentes da aliança e isso
permite que haja a oportunidade de conhecer melhor as despesas operacionais
dessas mesmas empresas.
Riscos e incerteza reduzidos: o maior compartilhamento de informações permite
uma maior previsibilidade da operação e isso ajuda a reduzir riscos e incertezas. 
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Alianças estratégicas:
Apesar desses benefícios
serem concretos, não
esqueça que é preciso
realizar um processo de
seleção para avaliar quais
empresas devem fazer
parte da aliança.
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Alianças estratégicas:
A figura apresenta alguns critérios que podem usados para desenvolver essa seleção
As atividades mostradas na figura irão resultar
no projeto da cadeia de suprimentos, e
explicamos o porquê:
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Uma equipe multifuncional irá trazer conhecimentos de diferentes áreas, o que fará com
que diferentes visões sobre os problemas sejam avaliadas; 
O desenho da cadeia de suprimentos é essencial para identificar as atividades logísticas
que farão parte da cadeia. Por exemplo, uma cadeia regional que atua em uma pequena
região geográfica não precisará se preocupar com modal de transporte aéreo;
A identificação de oportunidades nos apresenta o fato que uma integração logística
pode gerar ganhos de escala aos participantes. 
A identificação dos custos é um objetivo da integração, uma vez que aumenta a
competitividade entre os participantes. 
por fim, uma clara definição dos objetivos ajuda a conhecer os problemas de modo
detalhado e permite uma melhor análise desses problemas na busca por uma solução.
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As alianças estratégicas são estabelecidas de
modo a proporcionar ganhos mútuos aos
participantes, certo? Então, o principal objetivo é proporcionar uma
redução nas despesas operacionais dos
participantes. Porém, existe um risco de perda do
controle das atividades logísticas principais. 
Imagine a situação de uma empresa líder de mercado em um determinado
seguimento com escala mundial de atuação. Essa empresa possui um grande
poder em relação aos seus fornecedores, e uma integração com eles pode
levar à situação em que os processos dela sejam impostos aos fornecedores. 
Percebe que o compartilhamento de práticas no sistema não deve ser por
imposição, e sim por certeza de haver uma melhor opção de trabalho?
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Nesse processo de integração de alianças logísticas, portanto,
há alguns pilares, os quais identificamos aqui, na figura.
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Ressaltamos que não indicamos uma hierarquia entre esses pilares, apenas que realmente se
constituem a base de uma aliança logística sólida. 
É claro que essa relação é formada por contratos, mas a confiança entre os participantes é
importante para que a relação não se degrade ao longo do tempo. 
Essa confiança irá se refletir, por exemplo, em um compartilhamento de informações entre as
empresas.
O estabelecimento de regras básicas ajuda todos a entenderem seus papéis na cadeia e
possibilita a aplicação de metas específicas para cada participante. Além disso, ao proporcionar
melhoria nas previsões de saídas de produtos das empresas que compõem a cadeia, torna-se
mais fácil a gestão diária dessas empresas.
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Trata-se da atividade de alocar a uma outra empresa especializada uma determinada
atividade.
Algumas atividades que tradicionalmente são terceirizadas nessa área de atuação são o frete, a
estocagem, a preparação de pedidos, a entrega final, as atividades de pré e pós-montagem.
Bem, o objetivo dessa terceirização é que uma empresa cujo foco específico seja a atividade
buscada atue na área e seja mais eficiente nisso.
As necessidades apontadas para a terceirização de uma operação são: aumento do nível de
serviço, mediante aumento da flexibilidade, e gestão de estoques, levando a uma operação mais
eficiente no geral e que pode ter como consequência umaredução nos custos de operação da
empresa.
Terceirização em Logística
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Terceirização em Logística
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Terceirização em Logística
Podem ocorrer riscos nesse processo, como os que são vistos abaixo.
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Projeto da cadeia de suprimentos
A cadeia de suprimentos possui muitos elementos a serem pensados, alguns
já foram apontados anteriormente, como os participantes dela. 
 
Contudo, existe um ponto que precisa ser avaliado com cuidado: a localização
dos itens que compõem a cadeia, principalmente no que tange aos armazéns
ou postos de transbordo para os produtos serem despachados aos seus
clientes.
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Projeto da cadeia de suprimentos
Isso, porque as decisões de localização envolvem a determinação do número,
da localização e do tamanho das instalações que serão adotadas. 
Essas instalações a serem usadas incluem pontos nodais da rede, como
plantas industriais, portos, fornecedores, armazéns, pontos de varejo e centros
de serviços. 
E esses pontos, por sua vez, são chamados de pontos logísticos da rede, onde
os produtos param temporariamente em seu caminho até chegarem aos
consumidores finais.
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Projeto da cadeia de suprimentos
Essa rede logística pode chegar a ter uma complexidade enorme, e quanto
maior a complexidade, maior será a dificuldade de gestão dela e de integração
de todos os participantes da cadeia. 
Case - AMERICANAS
 Comente o estudo de caso.
Americanas, empresa do grupo B2W, passou a utilizar esse ano o chamado live commerce, que consiste em
divulgar ao vivo os produtos para, com isso, estimular as vendas. Esta é uma estratégia muito bem aplicada na
China com grandes resultados nas vendas através do uso de influencers contratados por grandes marcas,
inclusive pelo Taobao do Alibaba. Esse tipo de estratégia está em pauta em diversas localidades do globo, tendo
sido lançado nos Estados Unidos, por exemplo, o aplicativo Spin Live, um marketplace só de live commerce.
Nesse tipo de estratégia de venda, a demanda é fortemente impactada pelo engajamento e visualização da live,
e informação pode ser acompanhada em tempo real disparando predições de demanda e processos da cadeia
de suprimentos e logística. Focando no last mile, a Americanas criou a chamada "Entrega na Vizinhança", uma
frente criada para impulsionar as vendas dos pequenos e médios comerciantes que fazem parte do B2W
Marketplace. Quando cliente faz login no marketplace os produtos de lojistas parceiros aparecem em uma vitrine
especial com os itens que são entregues no mesmo dia, com base na informação do CEP do cliente. O last mile
fica a cargo da Ame Flash, do próprio lojista ou do cliente.
Esse ano o serviço logístico de entrega rápida associado às vendas online ganhou destaque durante a pandemia
e passou a ser visto como um diferencial competitivo dado que para parte dos novos compradores digitais o
tempo de entrega é fator decisivo para compra.
1.
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BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística empresarial. 5. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão da cadeia de suprimentos e
Logística. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
FLEURY, P. F, WANKE, P., FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira.
São Paulo: Atlas, 2000.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2001.
Referências
Obrigada!

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