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Disfunção Erétil - resumo

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Disfunção Erétil Isabella Rayane – 6ºp. Bloco Nefro-uroDisfunção erétil 
 
Conceito:
Incapacidade de obter ou manter uma ereção rígida suficiente para uma atividade sexual satisfatória
Epidemiologia 
· Alta prevalência 
· Incidência aumenta com a idade 
Brasil: 48,8%: 26,6% disfunção mínima, 18,3% moderada e 3,9% completa. 
Resposta sexual masculina
 
1- Diminuição de libido pode ocorrer por:
· baixa testoterona (hipogonadismo) 
· hiperprolactinemia (ex: em adenoma de hipófise) 
Obs: Sempre que tiver queixa de libido: dosar testosterona e prolactina. Porém, a baixa de libido pode ser psicológica (estresse).
 
2- Ereção: disfunção erétil – dificuldade de começar ou manter a ereção.
3- Ejaculação/orgasmo: 
· Primário: é assim desde a 1ª relação e é assim em todas as relações. Obs: pode haver algum envolvimento neurológico que ainda não está bem conhecido. 
· Secundário: o que tinha boa ejaculação e ao longo do tempo passou a ter ejaculação mais rápida. Obs: a ansiedade está muito envolvida nesse processo, a psicoterapia pode ser uma abordagem nesse paciente (mas não para todos). O antidepressivo é muito utilizado no tratamento, devido ao seu efeito colateral de retardar a ejaculação. 
· Rápido: pode ser <1min ou até aqueles pacientes que não estão satisfeitos com o seu desempenho. 
· Anenjaculação: ausência de ejaculação.
 Anosgarmia – não chega ao orgasmo. Obs: algumas vezes o próprio antidepressivo pode levar a dificuldade de se chegar ao orgasmo. 
· Pode ser tratado com antidepressivo 
4- Flacidez: 
· Depois do orgasmo, o paciente entra num estado de flacidez em um tempo variável individualmente (isso é fisiológico). 
Priapismo: aquele paciente que mantém a ereção prolongada por >6h (mesmo que não tenha tido um orgasmo). Causas: injeção de medicamentos dentro do corpo cavernoso, anemia falciforme; 
Como ocorre a ereção?
· Sangue entra pela a. cavernosa. 
· Preenche as lacunas do 
sinusoide cavernoso. 
· Sangue é drenado pelo plexo
 venoso sub-albugíneo para a veia dorsal do pênis. 
· Plexo venoso sub-albugíneo Evita o escape do sangue e mantém a ereção. 
· Veia subalbugínea possui passagem oblíqua Sendo fechada, à medida em que ocorre a extensão do espaço lacunar pelo sangue Diminuindo o retorno venoso, permitindo com que ocorra a ereção. 
Flacidez
· Depois do orgasmo, ocorre diminuição do fluxo de sangue para o sinusóide cavernoso / espaço lacunar. 
· Diminuição da artéria cavernosa reduz o espaço lacunar. 
· Aumentando o retorno venoso pela veia subalbugínea, havendo flacidez. 
Etiologia + fatores de risco
· Idade: 60-69: risco de 3x 
· >70 anos: risco de 6x 
· < 5 anos de educação: 2x 
· LUTS (sintomas do trato urinário inferior – problemas prostáticos): 1,5x 
· HAS: 2x 
· DM: 4x – 75% dos homens com DM tem DE, isso ocorre de 5-10 anos antes do que a população não-diabética. 
· Depressão: 2x 
· Desemprego: 2x (influencia na autoestima)
Medicamentos 
· Drogas de ação SNC (antidepressivos, anticonvulsivantes, antipsicóticos) 
· Diuréticos (tiazídicos) 
· Antihipertensivos (propanolol) 
· Anti-androgênicos 
· Drogas ilícitas, principalmente a cocaína 
 
Fator tecidual peniano: 
· Dislipidemias 
· Priapismo 
Fator endocrinológico: 
· Diabetes 
· Obesidade 
· Hipogonadismo 
Fator neurológico: provocadas por lesões do SNC 
· AVC / TRM / Esclerose múltipla 
· Neuropatia diabética e alcoólica 
· Cirurgia pélvica (prostatectomia e coloproctológicas) 
IIEF (INTERNATIONAL INDEX OF ERECTILE FUNCTION) – DOMÍNIOS
Podem ser usados outros questionários também como o SHIM – Sexual Health Inventory for Men 
Exame físico: 
· Corroborar aspectos da história médica 
· Fibrose peniana: pode ser identificada a palpação do corpo carvenoso (Doença de Peyronie), é comum na idade avançada (>50 anos) e dependendo do grau de fibrose, há comprometimento da irrigação sanguínea do pênis, comprometendo a função erétil. 
· Atrofia testicular (deficiência androgênica): deve-se palpar o testículo (ver consistência e tamanho) 
· Insuficiência arterial periférica: ver os pulsos, para ver se tem alguma vasculopatia (pq se paciente possui qualquer vasculopatia ele também pode ter problema de vascularização peniana)
Exames Laboratoriais
· 1- Glicemia de jejum/Hemoglobina glicada 
· 2- Perfil lipídico 
· 3- Testosterona total 
Tratamento
Oral: Uso sob demanda. 
1ª escolha:
Inibidores de PDE5: são facilitadores de ereção, não indutores de ereção (são significa que o paciente vai ficar todas essas horas com uma ereção, os medicamentos são só facilitadores, o que é diferente da injeção) 
· Sidenafila (Viagra) - 6-8h de duração de ereção 
· Vardenafila (Levitra) 
· Tadalafila (Cialis) - duração maior - 36h 
· Lodenafila (Helleva) 
Principal contraindicação: uso de nitrato 
Mecanismo de ação do sildenafil: 
Estimulação peniana causa liberação de óxido nítrico, por neurônios não-adrenérgicos e não-colinérgicos. 
· Óxido nítrico converte GTP em GMPc por meio da guanilato ciclase. 
· GMPc age nos corpos cavernosos relaxando a musculatura lisa e a artéria cavernosa, havendo ereção peniana. 
· PDE5 converte GMPc em GMP provoca flacidez peniana. 
· Sildenafil inibe a PDE5, ampliando o efeito do GMPc em favorecer a ereção e impedindo a flacidez peniana 
Se falha no tratamento medicamentoso Aparelhos de constrição a vácuo
· Ação do vácuo estimula a irrigação do pênis, deve-se ainda colocar um anel constritor na base para não ocorrer a volta do sangue e manter a irrigação. 
· Pouco espontâneos 
· Rigidez deixa a desejar 
· Não ultrapassar 20 minutos - devido ao anel na base pode levar um processo de necrose 
· Pouco aceitos no Brasil 
· Risco de lesão vascular e fibrose peniana 
Teste de ereção fármaco-induzida (TEFI): serve como um teste para avaliar a parte vascular 
Drogas intracarvernosas: 
· Papaverina 
· Fentolamina 
· Prostaglandina E 1 (Associação) 
Avaliação vascular: o paciente que teve seu nervo lesado vai continuar tendo a parte vascular funcionando, então não vai funcionar com sildenafil (porque você precisa condução de um impulso nervoso para o pênis) mas quando você injeta o medicamento de forma direta no corpo cavernoso, vai funcionar (você pula a parte da estimulação nervosa).
Autoinjeção: 
· Requer habilidade técnica: Aplicação na lateral do pênis (deve-se evitar injetar na veia dorsal do pênis e na uretra); a agulha deve ser enfiada inteira. Isso deve ser ensinado para o paciente e testado no consultório, para ver se ele tolera e vai conseguir realizar.
· Pode provocar priapismo. 
· Não terá resultados na presença de parte vascular comprometida / vasculopatias. 
· Se lesão no nervo e parte vascular funcionante não terá resultado com viagra, que necessita de impulso nervoso para o pênis, mas terá resultado com injeção direta no corpo cavernoso. 
· Indicações: 
· Real falha com o tratamento oral. 
· Contraindicação de orais (nitratos). 
· Desejo do paciente. 
Última opção cirurgia 
PRÓTESES PENIANAS 
1- Maleáveis: mais comuns por serem mais fáceis e mais baratas. 
Desvantagens: o máximo que se consegue fazer é dobrar um pouco, então o paciente fica com uma ereção o tempo inteiro. 
2- Infláveis: mais cara (+- 70mil) 
Monocomponentes 
Dois Componentes 
Três Componentes
Indicações:
· Falha de tratamentos menos invasivos 
· Efeitos colaterais importantes com outros tratamentos 
· Contraindicação de outros tratamentos 
· Doença de Peyronie com curvatura importante ou não, associada a disfunção erétil (fibrose do corpo cavernoso) 
· Priapismo prolongado (>24 h) 
 
Doença de Peyronie
 
 
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Isabella Rayane
 
–
 
6
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Bloco 
Nefro
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Disfunção erétil
 
 
 
 
 
Conceito:
 
I
ncapacidade de obter ou manter uma ereção 
rígida 
suficiente para uma atividade sexual satisfatória
 
 
Epidemiologia 
 
 
o
 
Alta prevalênciao
 
Incidência aumenta com a idade 
 
B
rasil: 48,8%: 26,6% disfunção mínima, 18,3% 
moderada e 3,9% completa. 
 
 
Resposta sexual masculina
 
 
 
1
-
 
D
iminuição de libido pode ocorrer por
:
 
o
 
baixa testoterona (hipogonadismo) 
 
o
 
h
iperprolactinemia (ex: em adenoma de 
hipófise) 
 
 
Obs: 
Sempre que tiver queixa de libido: dosar 
testosterona e prolactina. Porém, a baixa de libido pode 
ser psicológica (estresse).
 
 
 
2
-
 
Ereção: disfunção erétil 
–
 
dificuldade de começar ou 
mant
er a ereção.
 
3
-
 
Ejaculação/orgasmo: 
 
o
 
Primário
: é assim desde a 1ª relação e é assim 
em todas as relações. Obs: pode haver algum 
envolvimento neurológico que ainda não está 
bem conhecido. 
 
o
 
Secundário
: o que tinha boa ejaculaçã
o e ao 
longo do tempo passou a ter ejaculação mais 
rápida. 
Obs: a ansiedade está muito envolvida 
nesse processo, a psicoterapia pode ser uma 
abordagem nesse paciente (mas não para 
todos). O antidepressivo é muito utilizado no 
tratamento, devido ao seu efe
ito colateral de 
retardar a ejaculação. 
 
o
 
Rápido
: pode ser <1min ou até aqueles 
pacientes que não estão satisfeitos com o seu 
desempenho. 
 
o
 
Anenjaculação: 
ausência de ejaculação
.
 
 
 
Anosgarmia 
–
 
não chega ao orgasmo. Obs: algumas 
vezes o próprio a
ntidepressivo pode levar a dificuldade 
de se chegar ao orgasmo. 
 
o
 
Pode ser tratado com antidepressivo
 
 
4
-
 
Flacidez: 
 
o
 
Depois do orgasmo, o paciente entra num 
estado de flacidez em um tempo variável 
individualmente (isso é fisiológico). 
 
Priapismo
: aquele paciente que mantém a ereção 
prolongada por >6h (mesmo que não tenha tido um 
orgasmo). Causas: injeção de medicamentos dentro do 
corpo cavernoso, anemia falciforme; 
 
 
Como ocorre a ereção?
 
 
o
 
Sangue entra pela 
a
.
 
cavernosa. 
 
o
 
Preenche as lacunas do 
 
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Sangue é drenado pelo plexo
 
 
venoso sub
-
albugíneo para a v
eia dorsal do pênis. 
 
o
 
Plexo venoso sub
-
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Evita o escape 
do sangue e mantém a ereção. 
 
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Veia subalb
ugínea possui passagem oblíqua 
à
 
Sendo fechada, à medida em que ocorre a 
extensão
 
do espaço lacunar pelo sangue 
à
 
Diminuindo o retorno venoso
, permitindo com 
que ocorra a ereção. 
 
 
Flacidez
 
 
o
 
Depois do orgasmo, ocorre diminuição do fluxo 
de sangue para o sinusóide cavernoso / espaço 
lacunar. 
 
 
o
 
Diminuição da artéria cavernosa reduz o espaço 
lacunar. 
 
o
 
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suba
lbugínea, havendo flacidez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disfunção Erétil Isabella Rayane – 6ºp. Bloco 
Nefro-uro 
 
Disfunção erétil 
 
Conceito: 
Incapacidade de obter ou manter uma ereção rígida 
suficiente para uma atividade sexual satisfatória 
 
Epidemiologia 
 
o Alta prevalência 
o Incidência aumenta com a idade 
Brasil: 48,8%: 26,6% disfunção mínima, 18,3% 
moderada e 3,9% completa. 
 
Resposta sexual masculina 
 
1- Diminuição de libido pode ocorrer por: 
o baixa testoterona (hipogonadismo) 
o hiperprolactinemia (ex: em adenoma de 
hipófise) 
 
Obs: Sempre que tiver queixa de libido: dosar 
testosterona e prolactina. Porém, a baixa de libido pode 
ser psicológica (estresse). 
 
2- Ereção: disfunção erétil – dificuldade de começar ou 
manter a ereção. 
3- Ejaculação/orgasmo: 
o Primário: é assim desde a 1ª relação e é assim 
em todas as relações. Obs: pode haver algum 
envolvimento neurológico que ainda não está 
bem conhecido. 
o Secundário: o que tinha boa ejaculação e ao 
longo do tempo passou a ter ejaculação mais 
rápida. Obs: a ansiedade está muito envolvida 
nesse processo, a psicoterapia pode ser uma 
abordagem nesse paciente (mas não para 
todos). O antidepressivo é muito utilizado no 
tratamento, devido ao seu efeito colateral de 
retardar a ejaculação. 
o Rápido: pode ser <1min ou até aqueles 
pacientes que não estão satisfeitos com o seu 
desempenho. 
o Anenjaculação: ausência de ejaculação. 
 
 Anosgarmia – não chega ao orgasmo. Obs: algumas 
vezes o próprio antidepressivo pode levar a dificuldade 
de se chegar ao orgasmo. 
o Pode ser tratado com antidepressivo 
4- Flacidez: 
o Depois do orgasmo, o paciente entra num 
estado de flacidez em um tempo variável 
individualmente (isso é fisiológico). 
Priapismo: aquele paciente que mantém a ereção 
prolongada por >6h (mesmo que não tenha tido um 
orgasmo). Causas: injeção de medicamentos dentro do 
corpo cavernoso, anemia falciforme; 
 
Como ocorre a ereção? 
 
o Sangue entra pela a. cavernosa. 
o Preenche as lacunas do 
sinusoide cavernoso. 
o Sangue é drenado pelo plexo 
 venoso sub-albugíneo para a veia dorsal do pênis. 
o Plexo venoso sub-albugíneo  Evita o escape 
do sangue e mantém a ereção. 
o Veia subalbugínea possui passagem oblíqua  
Sendo fechada, à medida em que ocorre a 
extensão do espaço lacunar pelo sangue  
Diminuindo o retorno venoso, permitindo com 
que ocorra a ereção. 
 
Flacidez 
 
o Depois do orgasmo, ocorre diminuição do fluxo 
de sangue para o sinusóide cavernoso / espaço 
lacunar. 
o Diminuição da artéria cavernosa reduz o espaço 
lacunar. 
o Aumentando o retorno venoso pela veia 
subalbugínea, havendo flacidez.

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