Buscar

LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO (LES)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
COLAGENOSES: São um grupo de patologias que além de comprometer as articulações, também se manifestam em diversos órgãos e sistemas, provocando inflamação em seu “tecido conjuntivo” – o tecido rico em colágeno. 
DEFINIÇÃO 
• Patologias inflamatórias multissistêmicas 
• Etiologia desconhecida 
• Autoimunidade a principal fisiopatologia 
• Sua evolução é crônica 
• Com períodos de atividade e de remissão (sem manifestação) 
EXEMPLOS DE COLANGENOSES: 
LES, esclerodermia, dermatopolimiosite, sínd. de Sjogren e doença mista do 
tecido conjuntivo. 
EPIDEMIOLOGIA 
NO MUNDO: 
PREVALÊNCIA: 20 a 50 casos para cada 100.000 pessoas 
INCIDÊNCIA: 1 a 10 casos para cada 100.000 pessoas/ano 
NO BRASIL: 
INCIDÊNCIA: 8,7 casos para cada 100.000 pessoas/ano 
SEXO FEMININO: 14 casos para cada 100.000 pessoas/ano 
SEXO MASCULINO: 2,2 casos para cada 100.000 pessoas/ano 
PICO DE INCIDÊNCIA NAS MULHERES: 35 – 39 anos 
PREFERÊNCIA POR MULHERES → Principalmente na idade reprodutiva 
PROPORÇÃO DE 9:1 em relação aos homens (Influência hormonal → estrogênio) 
PREDOMÍNIO NA RAÇA NEGRA (3 a 4x mais frequente que em brancos) 
EM GERAL, O SURGIMENTO DA DOENÇA OCORRE: 
ENTRE 16-55 ANOS → 65% dos casos 
ABAIXO DOS 16 ANOS → 20% dos casos 
ACIMA DOS 55 ANOS → 15% dos casos 
FATORES DE RISCO 
Uso de ACO ou TRH → risco  de LES (1,2 a 2 vezes) 
MEDICAMENTOS: drogas associadas ao “lúpus farmacoinduzido” → 
(hidralazina, procainamida, isoniazida, fenitoína, clorpromazina, d-penicilamina, 
metildopa, quinidina, interferon-alfa e agentes anti-TNF). 
TABAGISMO: estudos mostraram uma associação causal entre o uso de tabaco 
e a atividade do LES. Substâncias presentes no cigarro podem ser implicadas no 
desenvolvimento de anticorpos anti-DNA dupla-fita. 
EXPOSIÇÃO À SÍLICA: a poeira de sílica, encontrada em diversas situações 
(manuseio de solos, cimento, fumaça do cigarro) → parece  a incidência de 
LES, particularmente em mulheres negras. 
FISIOPATOLOGIA 
FATORES GENÉTICOS (30 a 40 loci em genes com polimorfismo) 
Cada gene → afeta algum aspecto → da IMUNORREGULAÇÃO; da 
DEGRADAÇÃO DE PROTEÍNAS; do TRANSPORTE DE PEPTÍDEOS por membranas 
celulares; COMPLEMENTO; FAGOCITOSE; IMUNOGLOBULINAS e APOPTOSE → 
As diferentes combinações dos defeitos dos genes → podem causar → 
respostas imunológicas e patológicas distintas → resultando em → 
EXPRESSÕES CLÍNICAS DIFERENTES: 
• 5 – 12% dos parentes de pacientes com LES desenvolvem a doença. 
• Maior frequência de anticorpos anti-Clg e anticardiolipina e de 
anormalidades de C3 e C4 nos familiares destes pacientes. 
• Muitos genes são controlados pelo INF-alfa (Interferon) 
• 60% dos pacientes apresentam expressão  dos genes induzidos pelo INF- 
alfa nas células do sangue periférico. 
FATORES AMBIENTAIS: 
INFECÇÕES 
Podem intensificar respostas imunes indesejáveis: 
Vírus podem estimular células específicas do sistema imune (Vírus Epstein-barr 
pode ser o gatilho para o LES se manifestar clinicamente). 
EXPOSIÇÃO À LUZ ULTRAVIOLETA 
70% dos casos de LES apresentam ativação da doença após exposição à luz UV. 
LUZ ULTRAVIOLETA → estimula → queratinócitos → à → Induzem APOPTOSE 
dessas células; promovem LESÃO DIRETA DO DNA; Modificam as PROTEÍNAS 
NUCLEARES que serão expressas na membrana, tornando-as mais antigênicas; 
 a secreção de IL-1, IL-3, IL-6, fator estimulador de colônias de granulócitos e 
macrófagos (GM-CSG) e TNF-alfa → Que estimulam → as células B a produzir 
mais anticorpos 
FATORES HORMONAIS 
Estradiol, testosterona, progesterona, deidroepiandrosterona (DHEA) e a 
prolactina apresentam importantes funções imunorreguladoras. 
NAS MULHERES COM LES: 
• Níveis plasmáticos de testosterona, progesterona e DHEA estão  
• Estradiol e prolactina estão  
NOS HOMENS COM LES: 
• Nível plasmáticos de DHEA:  
• Prolactina:  
• Testosterona e estradiol: inalterados 
 
ESTRÓGENO → estimula → timócitos, células TCD4 e CD8, células B, 
macrófagos → A → liberação de citocinas, expressão do HLA, expressão de 
moléculas de adesão (VCAM/ICAM) → Ao contrário → ANDRÓGENOS → 
tendem a ser → imunossupressores → já a PROGESTERONA → Suprime a 
proliferação de células T e  o número de células CD8 
 
ANORMALIDADES IMUNOLÓGICAS 
Quebra da tolerância imunológica → decorrente → de uma série de alterações 
da resposta imune em indivíduos geneticamente predispostos e sob efeitos de 
fatores desencadeantes → com → apresentação de autoantígenos → por 
células apresentadoras de antígenos altamente competentes → ativam 
linfócitos T autorreativos → na falha de mecanismos regulatórios → linfócitos 
T autorreativos → estimulam → linfócitos B → produzirem → autoanticorpos 
→ que formarão → imunocomplexos → com consequente → ativação da 
cascata de complemento, quimiotaxia de neutrófilos e processo inflamatório → 
levando a → lesão de diferentes tecidos → além disso → a deficiente depuração 
de material apoptótico e de imunocomplexos circulantes → permitindo que → 
autoantígenos permaneçam mais tempo na circulação e continuem estimulando 
o sistema imunológico → favorecendo perpetuação da resposta autoimune 
ANEXO: FISIOPATOLOGIA 
QUADRO CLÍNICO 
LES pode começar de forma aguda (fulminante) ou insidiosa, mas é, por 
definição, uma doença crônica, remitente e recidivante. 
MANIFESTAÇÕES GERAIS: 
• Adinamia 
• Mal-estar 
• Fadiga 
• Perda de peso 
• Febre 
MANIFESTAÇÕES ARTICULARES: 
ARTRITE: pequenas articulações das mãos, punhos e joelhos (90%) 
• Simétrica 
• Distal 
• Caráter migratório e recidivante 
• Os sintomas duram por volta de 1 – 3 dias em cada articulação 
• Rigidez matinal (inferior a 1 hora) 
ARTROPATIA DE JACCOUD 
• Deformidades redutíveis nas mãos 
 
ARTROCENTESE: artrite lúpica tem caracteristicamente pouco ou nenhum 
derrame articular. PADRÃO: levemente inflamatório, como  do complemento 
e positividade para anticorpo antinuclear. 
MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS: 
Podem ser classificadas em ESPECÍFICAS e NÃO ESPECÍFICAS 
ESPECÍFICAS DE LES 
AGUDAS 
LESÃO CARACTERÍSTICA: eritema malar - Lesão em asa de borboleta – (30 – 40%) 
- erupção sobre as bochechas e o nariz 
• Início agudo 
• Eritematosa 
• Sobrelevada 
• Não dolorosa ou pruriginosa 
• Desencadeada após exposição solar (fotossensibildiade) 
 
DADOS QUE SUGEREM LESÃO LÚPICA: ausência de pápulas e pústulas (típicas 
da rosácea) e o não acometimento dos sulcos nasolabiais. 
 
SUBAGUDAS 
• Lesões cutâneas eritematodescamativas difusas (anulares ou policíclicas), 
não ulcerativas, predominando em MMSS e parte superior do tronco. 
• A face é geralmente poupada. 
• As lesões não deixam sequelas, mas são de caráter recidivante, comumente 
precipitadas pela exposição solar, acompanhadas por sintomas musculares 
e anormalidades sorológicas (mais comum = anti-Ro (SSA)) 
• Erupção papuloescamosa (lenticular) que simula psoríase. Ou lesões 
eritematoanulares, policíclicas, que simulam o eritema anular centrífugo. 
• Existe uma forma de erupção lúpica que se desenvolve nas mãos, tida por 
muitos como bastante sugestiva dessa condição. Há envolvimento do dorso 
das falanges de forma a poupar os nós articulares das interfalangianasm numa 
espécie de “espelho” do sinal de Gottron da polimiosite. 
 
CRÔNICAS 
LESÕES CRÔNICAS – Lesões discoides (15 – 20% dos casos) 
• LOCALIZAÇÃO: face, pescoço, couro cabeludo e pavilhão auricular. 
• CARACTERIZADO INICIALMENTE: placas eitematosas, infiltradas e 
hiperpigmentadas, que evoluem lentamente com uma cicatriz 
despigmentada e atrófica, principalmente no centro da lesão. 
• PROGRESSÃO: rolha córnea e atrofia central 
FOTOSSENSIBILIDADE 
ÚLCERAS ORAIS E NASAIS (25-45% dos casos) 
• LOCALIZAÇÃO: palato duro 
ALOPECIA (Difusa ou frontal) 
• Bom marcador de agudização da doença 
PANICULITE DE KAPOSI: forma rara do lúpus cutâneo crônico, caracterizado pela 
presença de nódulos firmes e dolorosos no tecido subcutâneo, às vezes 
evoluindo com atrofia. 
NÃO ESPECÍFICAS 
1.ALOPÉCIA NÃO DISCOIDE → (40-70%) reversível como controle da atividade 
de doença. É causada por  nas taxas de apoptose celular nos folículos pilosos. 
2.VASCULITE CUTÂNEA → (20%) manifestando-se como lesões 
purpúricas/petequiais ou lesões urticariformes. Nos casos mais graves, podem 
surgir úlceras cutâneas (úlcera maleolar) e até necrose digital. 
3.LIVEDO RETICULAR E TELANGIECTASIAS → presença de vasoespasmo das 
arteríolas ascendentes da derme intercalado com arteríolas dilatadas → aspecto 
escamoteado ou marmóreo da pele 
4.FENÔMENO DE RAYNAUD → causado pelo vasoespasmo episódico das 
pequenas artérias digitais, manifestando-se com a sequência palidez-cianose-
rubor. 
5.LÚPUS BOLHOSO 
6.ÚLCERAS MUCOSAS → ocorrem no palato, lábios, septo nasal, vagina, 
lembrando úlceras aftosas em seu aspe. 
MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES: 
1.PERICARDITE (55% dos casos) 
2.DERRAME PERICÁRDICO 
3.MIOCARDITE (25% dos casos) 
• Taquicardia inexplicável 
• Alterações do segmento ST no ECG 
•  do volume cardíaco 
4.ENDOCARDITE DE LIBMAN-SACKS (43% dos casos) 
• Lesões verrucosas localizadas nas valvas aórticas e mitral 
• Pode causar insuficiência mitral e/ou aórtica de grau leve a moderado → 
explica o sopro orgânico. 
• Manifestação mais temida → embolia arterial 
MANIFESTAÇÕES PULMONARES: 
1.Envolvimento pulmonar ou pleural (50% dos casos) 
2.PLEURITE – 50% (manifestação mais comum) 
3.DERRAME PLEURAL – 30% 
• Unilateral (sem predomínio de lado), ou mais comumente bilateral, 
• Sempre um exsudato 
• Níveis de glicose normais (diferencia do derrame da AR). 
• Os níveis de complemento estão  
• Detecção de FAN no líquido pleural possa sugerir LES 
4.PNEUMONITE – 10% → acompanhada de febre, tosse, hemoptise, pleurisia e 
dispneia 
5.FIBROSE INTERSTICIAL – 5% 
6.HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR – < 5% 
7.“SÍNDROME DO PULMÃO CONTRAÍDO” – < 5% → rara, os pacientes 
desenvolvem queixas de dispneia com RX de tórax com elevação da cúpula 
diafragmática, sem alterações no parênquima. Provavelmente, o problema 
encontra-se na fraqueza diafragmática, pela miosite lúpica. 
8.TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 
9.HEMORRAGIA ALVEOLAR 
MANIFESTAÇÕES RENAIS 
1.PROTEINÚRIA > 500 MG/24 H OU +3 NO EAS – 50% 
2. CILINDROS CELULARES NA URINÁLISE – 50% 
3. SÍNDROME NEFRÍTICA – 30-40% 
4. SÍNDROME NEFRÓTICA – 25% 
5. NEFRITE INTERSTICIAL 
6. INSUFICIÊNCIA RENAL – 5-10% 
PRINCIPAL ALVO: glomérulos 
FISIOPATOLOGIA DA NEFRÍTE LÚPICA: deposição dos imunocomplexos 
DNA/anti-DNA. A ativação do complemento é outro achado, sendo encontrados 
depósitos de C3, C4 e C1q. 
RESPOSTA TERAPÊUTICA: A quantificação dos níveis séricos de anti-DNAds e 
complemento (principalmente C3) é útil para o monitoramento da atividade e 
resposta terapêutica da nefrite lúpica. 
MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS 
1.SINTOMAS NEUROLÓGICOS E PSIQUIÁTRICOS (37-95%) 
2.DISFUNÇÃO COGNITIVA 
3.CEFALEIA 
4.DISTÚRBIOS DE HUMOR 
5.ANSIEDADE 
6.DOENÇA CEREBROVASCULAR 
7.CONVULSÕES 
8.MIELOPATIA 
9.DISTÚRBIOS DE MOVIMENTOS 
10.SÍNDROMES DESMIELINIZANTE 
11.MENINGITE ASSÉPTICA 
12.NEUROPATIA 
13. PSICOSE LÚPICA → (critério diagnóstico da doença) manifesta-se geralmente 
no 1º ano de doença como um quadro de delirium, com estado confusional, 
ilusões persecutórias, alucinações auditivas ou visuais e flutuação do nível de 
consciência. 
ANTÍGENOS: O anti-P sugere que o distúrbio psiquiátrico seja resultante da 
atividade lúpica. 
 
CAUSA DE AVE isquêmico no LES: 
(1) trombose cerebral na síndrome do anticorpo antifosfolipídio 
(2) embolia cerebral na endocardite de Libman- -Sacks 
(3) vasculite cerebral 
(4) embolia arterioarterial a partir de doença aterosclerótica carotídea ou 
vertebral. 
AVE HEMORRÁGICO → incidência  em pacientes lúpicos. 
MANIFESTAÇÕES VASCULARES 
1.ERITEMA PALMOPLANTAR 
2.FENÔMENO DE RAYNAUD (16 – 4-% dos casos) 
• Decorrente da reação vasomotora exacerbada 
• LOCAIS: pontas dos dedos, orelha, nariz e língua 
• Pode ou não apresentar as 3 fases (isquemia, estase e vasodilatação) 
MANIFEESTAÇÕES LINFONODAIS: 
1.LINFADENOMEGALIA (40% dos casos) 
• Indolor e não aderente nas regiões axilar ou cervical 
MANIFESTAÇÕES HEMATOLÓGICAS 
1.ANEMIA – 70% 
2. LEUCOPENIA – 65% 
3. LINFOPENIA – 50% 
4. TROMBOCITOPENIA – 15-25% 
5. ESPLENOMEGALIA – 15% 
6. LINFADENOPATIA – 15% 
7. ANEMIA HEMOLÍTICA – 10% 
8. COAGULOPATIA – 5-15% 
 
ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA 
• Pode ser grave e se instalar rapidamente 
• Cor anêmico 
MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
1.ELEVAÇÃO DAS ENZIMAS HEPÁTICAS – 40% 
2. ANOREXIA, NÁUSEAS, VÔMITOS, DIARREIA – 30% 
3. HEPATOMEGALIA – 30% 
4. PANCREATITE – 8% 
5. VASCULITE MESENTÉRICA – 5% 
6. PERITONITE/ASCITE – < 5% 
7. HEPATITE AUTOIMUNE (Hepatite Lipoide) 
 
Caso haja dor abdominal difusa importante num paciente com LES, com ou sem 
descompressão dolorosa, pensar em 3 possibilidades principais: 
1 – Peritonite (Serosite) 
2 – Vasculite Mesentérica 
3 – Pancreatite 
MANIFESTAÇÕES OCULARES 
CERATOCONJUNTIVITE SECA (SJÖGREN) – 15% 
CONJUNTIVITE/EPISCLERITE – 10% 
VASCULITE RETINIANA (CORPOS CITOIDES) – 5% 
CLASSIFICAÇÃO DA NEFRITE LÚPICA 
*Pode cursar com síndrome nefrítica e/ou síndrome nefrótica 
Anexo: Classificação da nefrite lúpica 
DIAGNÓSTICO 
Critérios diagnóstico ACR – Anexo 
Critérios diagnósticos SILIC – Outro anexo 
ACHADOS LABORATORIAIS 
• Anemia normocrômica e normocítica e/ou anemia hemolítica 
• Teste de coombs positivo 
• Reticulocitose 
• Leucopenia 
• Plaquetopenia 
• Alterações do sedime. urinário → proteinúria, hematúria e cilindrúria 
• VHS  
• PCR  
•  plasmática do fibrinogênio 
• hipocomplementemia 
 
Consumo de fatores do complemento →  o complemento hemolítico funcional 
total (CH50) e os níveis de C3 e C4 séricos → A nefrite lúpica cursa com os 
menores níveis séricos de complemento 
 
FATOR ANTINUCLEAR (FAN) 
MÉTODO: imunofluorescência 
ALTA SENSIBILIDADE para LES (+ 98% dos pacientes tem FAN +) 
Pode ser usado como TESTE DE TRIAGEM 
SIGNIFICATIVO com um título ≥ 1:80. 
BAIXA ESPECIFICIDADE –outras doenças também podem ter FAN+. (esclerose 
sistêmica (90%), da sínd. de Sjögren (70%) e da AR (35%)). 
FAN NÃO É UM ANTICORPO ESPECÍFICO! e sim um teste que avalia a presença 
de um ou mais autoanticorpos. “Pesquisa de Anticorpos contra Antígenos 
Celulares” → pois detectam-se autoanticorpos contra diversos constituintes da 
célula. 
 
COMO É FEITO O TESTE: cultura de células de tumor epitelial humano, dispostas 
em lâmina, é derramado o soro do paciente. Os autoanticorpos, quando 
presentes, se fixam nas estruturas celulares. A lâmina então é lavada e, em 
seguida, tratada com anticorpos anti-imunoglobulina humana ligados à 
fluoresceína. Após esse processo, apenas os locais em que os anticorpos se 
ligaram ficarão fluorescentes. Com um microscópio especial, o examinador 
observa o padrão de fluorescência. 
São descritos 28 padrões diferentes de imunofluorescência. 
 
AUTOANTICORPOS ESPECÍFICOS 
ANTINUCLEARES: anti-DNA, anti-SM, anti-RNP, anti-RO (SS-A), anti-La (SS-B) e 
anti-histonas 
Anticitoplasmáticos: anti-P 
ANTIMEMBRANA CELULAR: anticorpos antilinfócito, antihemácia, antiplaquetas 
e antineuronais 
ANTIFOSFOLIPÍDIO 
 
ANTI-DNA NATIVO 
2 TIPOS: anti-DNA dupla-hélice (E = 95%; relação com a atividade da doença e 
com a nefrite lúpica; presente em 70-75% dos pacientes) e anti-DNA hélice única 
(inespecífico). 
MAIS CARACTERÍSTICO de LES se ligam ao próprio DNA nuclear 
RELACIONADO À LESÃO RENAL (Altos títulos → forma grave da nefrite lúpica 
(classe IV), o acompanhamento de seus níveis é importante para avaliar reposta 
terapêutica) 
 
ANTI-SM (Smith) 
MAIS ESPECÍFICO para LES (E=99%), está presente em 30% dos casos 
PROTEÍNA que se encontra complexada a pequenas partículas de RNA nuclear, 
formando o snRNP (Ribonucleoproteína Nuclear Pequena). 
NÍVEIS não se alteram com mudanças na atividade de doença 
ANTI-RNP: 
É COMPLEXADO a pequenas partículas de RNA nuclear → forma o snRNP. 
(Ribonucleoproteína nuclear pequena) 
ALTOS TÍTULOS está associada à Doença Mista do Tecido Conjuntivo (DMTC)e 
às síndromes de overlap com a esclerodermia e a polimiosite. 
PRESENTE em 40% dos casos de LES. 
 
ANTI-HISTONAS 
AUTOANTICORPOS contra diversos tipos de histona – proteínas estruturais do 
núcleo que se ligam às cadeias de DNA dupla hélice. 
TIPOS H1, H2, H3 e H4. 
RELACIONADOS AO LÚPUS INDUZIDO POR DROGAS (procainamida e quinidina 
→ anti-H2; hidralazina e clorpromazina → anti-H1, H3, H4). 
PRESENTES em 95-100% desses pacientes. No LES idiopático, sua prevalência é 
de 70%. 
 
ANTI-RO (SS-A) E ANTI-LA (SS-B): 
SÃO fosfoproteínas complexadas a fragmentos de RNA nuclear. 
GERALMENTE aparecem em conjunto. 
anti-Ro (SS-A) está presente em 30% dos casos de LES, enquanto o anti-La (SS-
B) encontra-se em apenas 10%. 
REAGEM à mesma estrutura, porém, atacam um epítopo diferente. 
ASSOCIADOS à síndrome seca (Sjögren), freq. relacionada ao LES. 
ANTI-RO (SS-A): relaciona-se ao lúpus cutâneo subagudo, à fotossensibilidade, à 
vasculite cutânea e à doença pulmonar intersticial. 
ANTI-RO (SS-A): presente nos raros casos de LES com FAN -. 
AMBOS TÊM CORRELAÇÃO - com a nefrite lúpica, isto é, pacientes anti-Ro+/ 
anti-La + tem menos chance de nefrite. 
 
ANTI-P: 
PROTEÍNA ligada aos ribossomos, estruturas citoplasmáticas que contêm RNA 
(RNA ribossômico). 
PRESENTES em 20% dos casos de LES e 
CORRELACIONAM-SE com psicose lúpica e depressão. 
ANTICORPOS ANTIMEMBRANA: 
“Se ligam a antígenos da superfície de algumas células.” 
EXEMPLOS: 
ANTICORPOS ANTI-HEMÁCIA → classe IgG, (60% dos pacientes com LES) (Uma 
pequena proporção dos pacientes com autoanticorpos anti- -hemácia 
desenvolve anemia hemolítica Coombs positiva) 
ANTICORPOS ANTILINFÓCITO → (prevalência de 70%) → responsáveis pela alta 
frequência de linfopenia nos pacientes lúpicos. 
ANTICORPOS ANTIPLAQUETA → (prevalência de 30%) → Cerca de 15% dos 
pacientes + para autoanticorpos antiplaqueta fazem trombocitopenia 
autoimune. 
ANTICORPOS ANTINEURONAIS → (prevalência de 60%). 
 
ANTIFOSFOLIPÍDIO 
Composto por 3 elementos: 
(1) anticoagulante lúpico 
(2) anticardiolipina 
(3) Anti-β2 Glicoproteína 1 
SUA presença é o marco laboratorial da síndrome antifosfolipídio. 
Pelo menos 1 dos 3 é encontrado em cerca de 50% dos casos de LES 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
*Doença de manifestação articular 
• Infecções virais (Citomegalovirus, Epstein-Barr, Parvovírus-B19) 
• Infecções por bactérias, fungos e parasitas 
• Neoplasias → linfomas 
• Artrite reumatoide 
• Esclerose sistêmica 
TRATAMENTO 
O tratamento visa: 
• Controle dos sintomas 
• Prevenção e/ou redução das complicações 
•  da sobrevida do paciente 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
ORIENTAÇÕES GERAIS e APOIO FAMILIAR E SOCIAL 
• Necessitam de REPOUSO RELATIVO → 10 horas de sono por noite e um 
cochilo a tarde costumam ser suficiente (por conta da fadiga) 
• Uso de PROTETOR SOLAR (de preferência > 30 FPS) – evitar exposição solar. 
• EVITAR MEDICAMENTOS que potencializam os efeitos tóxicos da luz UV 
(tetraciclinas e psoralenos) 
• Evitar uso de anticoncepcionais com  de estrógeno 
• DIETA BALANCEADA (Rica em cálcio, fazer suplementação de vitamina D) → 
Alguns estudos mostram que reumatologistas orientam seus pacientes a não 
ingerirem ALFAFA. A substância L-canavanina, presente nesta leguminosa, 
pode induzir atividade do LES. 
Alimentos que contêm psoralenos (figo, aipo e salsa) devem ser evitados. 
(potencializa a toxicidade da luz UV). 
ÓLEO DE PEIXE (ácido ômega-3) → exerce efeitos anti-inflamatórios → 
benéfico em pacientes lúpicos ou com outras doenças autoimunes. 
• ESTRESSE, ocasionado por cirurgias, infecções ou mesmo pressão psicológica, 
pode exacerbar a doença e exigir tratamento adicional 
• O LES  o risco cardiovascular → medidas visando a  de fatores de risco: 
Monitorização e controle da PA, glicemia e perfil lipídico, além de dieta 
saudável e abandono do tabagismo. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
ANTIMALÁRICOS: 
EXEMPLOS: 
Hidroxicloroquina (até 400mg/dia ou 5 mg/kg/dia) 
Cloroquina (250 – 500 mg/dia) 
INDICAÇÃO: 
Utilizados no controle das manifestações dermatológicas, no controle da fadiga, 
nos episódios de artrite. 
MECANISMO DE AÇÃO: 
envolve “imunomodulação” 
EFEITOS: 
 riscos de recidiva, e tem efeitos antitrombóticos e hipolipemiante (ajuda a  
o risco cardiovascular) 
OBSERVAÇÃO: 
Pacientes assintomáticos e com LES em remissão geralmente são mantidos com 
doses profiláticas de antimaláricos indefinidamente (ex.: hidroxicloroquina 200 
mg 3x/semana) →  o número de recidivas. 
 
 
AINES 
EXEMPLO: 
Ibuprofeno 
INDICAÇÃO: 
auxiliam no controle das manifestações musculoesqueléticas (artralgia, artrite e 
miosite) e também nas serosites (pleurite, pericardite). 
EFEITO COLATERAL CLÁSSICO: 
(principalmente com o ibuprofeno) Meningite asséptica. 
Toxidade hepática e renal devem ser suspeitadas mediante a  de 
aminotransferases e escórias nitrogenadas. 
Risco de hipertensão arterial induzida ou agravada por AINES →  o risco de 
infarto agudo do miocárdio se mantidos a longo prazo. 
OBSERVAÇÃO: 
Ao menor sinal de nefrite lúpica, os AINEs devem ser interrompidos. 
 
CORTICOESTEROIDES 
TIPOS: 
FORMULAÇÕES TÓPICAS: (hidrocortisona e betametasona) 
FORMULAÇÕES ORAIS: (prednisona) 
FORMULAÇÕES PARENTERAIS: (metilprednisolona). 
Quando se pretende um efeito anti-inflamatório, devemos prescrevê-los em 
doses baixas (0,5 mg/kg/dia). Altas doses (1-2 mg/kg/dia) devem ser utilizadas 
objetivando um estado de imunossupressão. 
OBSERVAÇÃO: 
O paciente lúpico tem risco  de osteoporose, tanto pelo uso de corticoides 
quanto pelo baixo grau de atividade física e pouca exposição ao sol. Recomenda-
se reposição de cálcio (1.500 mg/d) e vitamina D (800 U/d) nas pacientes em 
menopausa e em todos os usuários de corticoides; a prescrição de bisfosfonados 
em doses profiláticas (ex.: alendronato 35 mg/ semana) agora faz parte das 
recomendações para quaisquer pacientes que utilizem corticoides em doses ≥ 5 
mg/dia de prednisona (ou equivalente) por mais de três meses. 
 
EFEITOS COLATERAIS: 
Fácies cushingoide, ganho de peso, hipertensão, ACNE, fragilidade capilar, 
osteoporose, glaucoma, hirsutismo, hipocaleia e miopatia 
CITOTÓXICOS 
EXEMPLOS: 
Ciclofosfamida, micofenolato e azatioprina 
INDICAÇÃO: 
Manifestações mais graves da doença (glomerulonefrites proliferativas como 
principais exemplos). 
COMPROMETIMENTO CUTÂNEO: 
LESÕES CUTÂNEAS LOCALIZADAS: corticoesteroides tópicos (inicialmente de 
baixa potência, hidrocortisona, podendo  a potência para um betametasona = 
média potência) + antimaláricos (1ª opção: Hidroxicloroquina 400 mg/dia; 2ª 
opção: cloroquina na dose de 250 mg/dia) 
LESÕES EXUBERANTES: prednisona: dose < 0,5 mg/ kg/ dia 
LESÕES REFRATÁRIAS: metotrexato, azatioptina ou talidomida 
COMPROMETIMENTO ARTICULAR: 
AINES ou inibidores específicos da COX-2 (ibuprofeno, diclofenaco) 
CASOS NÃO RESPONSIVOS: prednisona em dose baixa 
CASOS DE ARTRITE INTENSA E REFRATÁRIA: metrotexate, geralmente com boa 
resposta. 
 
COMPROMETIMENTO DE SEROSAS: 
AINES 
CASOS NÃO RESPONSIVOS: prednisona (<0,5 mg/kg/dia) 
COMPROMETIMENTO HEMATOLÓGICO 
CITOPENIAS: prednisona 0,5-1mg/kg/dia 
PLAQUETOPENIA OU ANEMIA HEMOLÍTICA: pulsoterapia com 
metilprednisolona (1g/dia EV por 3 dias) 
COMPROMETIMENTO RENAL 
TTO DE INDUÇÃO: solumedrol IV 0,5 – 1g/dia por 3 dias + prednisona VO 0,5-
1mg/kg/dia por 4 semanas, com redução progressiva 
- IMUNOSSUPRESSOR ASSOCIADO: 
Ciclofosfamida 0,5 – 1 mg aplicado por mês por 6 meses 
Micofenolato de mofetila (MFM) 2 – 3g/dia VO 
TTO DE MANUTENÇÃO: azatioprina 2mg/kg/dia ou MFM 1-2 g/dia – mantido 
por 3 anos 
COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO: 
DECORRENTES DE TROMBOSES VASCULARES → administrar heparina de baixo 
peso molecular 
psicose lúpica, a vasculite do SNC e a mielite transversa: prednisona em altas 
doses ou pulso de metilprednisolona. 
CASOS GRAVES E RECIDIVANTES DE NEUROLÚPUS: imunossupressores 
citotóxicos (ex: ciclofosfamida). 
COMPLICAÇÕES 
RINS: falência dos rins 
CÉREBRO: AVC 
VASOS SANGUÍNEOS: anemia,vasculites 
PULMÕES: pleurisia 
CORAÇÃO: infarto 
Infecções 
Neoplasias 
PROGNÓSTICO 
Melhor prognóstico com a introdução dos corticoesteroides →  sobrevida 
Diagnóstico precoce, melhores opções terapêuticas e controle das condições 
mórbidas associadas implicam em melhor prognóstico 
CLASSIFICAÇÃO DA NEFRÍTE LÚPICA 
 
 
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA DA LES 
Cada gene → afeta algum aspecto → da 
IMUNORREGULAÇÃO; da DEGRADAÇÃO DE 
PROTEÍNAS; do TRANSPORTE DE PEPTÍDEOS 
por membranas celulares; COMPLEMENTO; 
FAGOCITOSE; IMUNOGLOBULINAS e 
APOPTOSE → As diferentes combinações dos 
defeitos dos genes → podem causar → 
respostas imunológicas e patológicas distintas 
→ resultando em → EXPRESSÕES CLÍNICAS 
DIFERENTES: 
 
FATORES GENÉTICOS 
- TESTOSTERONA; PROGESTERONA e DHEA:  
- ESTRADIOL e PROLACTINA:  
 
- ESTRÓGENO → estimula → timócitos, 
células TCD4 e CD8, células B, macrófagos → 
A → liberação de citocinas, expressão do HLA, 
expressão de moléculas de adesão 
(VCAM/ICAM) 
 
- ANDRÓGENOS → tendem a ser → 
imunossupressores 
 
- PROGESTERONA → Suprime a proliferação 
de células T e  o número de células CD8 
 
FATORES HORMONAIS 
INFECÇÕES 
Vírus Epstein-barr → estimula células 
específicas do sistema imune → gatilho para 
início da LES 
EXPOSIÇÃO À LUZ ULTRAVIOLETA 
LUZ ULTRAVIOLETA → estimula → 
queratinócitos → à: 
- Induzem APOPTOSE dessas células; 
- Promovem LESÃO DIRETA DO DNA; 
- Modificam as PROTEÍNAS NUCLEARES que 
serão expressas na membrana, tornando-as 
mais antigênicas; 
-  a secreção de IL-1, IL-3, IL-6, fator 
estimulador de colônias de granulócitos e 
macrófagos (GM-CSG) e TNF-alfa 
→ Que estimulam → as células B a produzir 
mais anticorpos 
 
FATORES AMBIENTAIS 
Quebra da tolerância imunológica → 
decorrente → de uma série de alterações da 
resposta imune em indivíduos geneticamente 
predispostos e sob efeitos de fatores 
desencadeantes → com → apresentação de 
autoantígenos → por células apresentadoras 
de antígenos altamente competentes → 
ativam linfócitos T autorreativos → na falha 
de mecanismos regulatórios → linfócitos T 
autorreativos → estimulam → linfócitos B → 
produzirem → autoanticorpos → que 
formarão → imunocomplexos → com 
consequente → ativação da cascata de 
complemento, quimiotaxia de neutrófilos e 
processo inflamatório → levando a → lesão 
de diferentes tecidos além disso favorecendo 
perpetuação da resposta autoimune. 
 
ANORMALIDADES IMUNOLÓGICAS

Continue navegando