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Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Durante as sessões de psicoterapia é importante que o terapeuta esteja atento a essas cognições. Geralmente, os pacientes têm mais facilidade para identificar suas emoções desagradáveis, por isso é importante que o terapeuta questione o paciente sobre quais foram os pensamentos que se passaram pela sua mente, quando tais sensações foram manifestas. Caso o paciente demonstre dificuldade para se recordar dos pensamentos, o terapeuta pode estimulá-lo a pensar sobre o evento, lembrar-se o que estava fazendo naquele momento e quais foram imagens que ele armazenou da situação. Esse exercício pode suscitar a memória dos pensamentos automáticos, o conteúdo dessas cognições será imprescindível para compreender os sentimentos da paciente e avaliar sua validade. Como exemplo da aplicação do modelo cognitivo durante a psicoterapia, segue um caso fictício: Luana chegou à sessão de psicoterapia relatando angústia e inquietação, principalmente em momentos próximos às 18h, quando percebe que mais um dias e passou, sem que ela fosse chamada para uma entrevista de emprego. Ela referiu estar sentindo medo de não encontrar um novo trabalho, precisar de ajuda financeira para suas despesas e ser julgada como incompetente pelos familiares e amigos. Acredita que se não conseguir uma entrevista estará fracassada. Diante desses conteúdos, a terapeuta auxiliou a paciente a identificar seus pensamentos automáticos de julgamento e fracasso, avaliar a validade desses pensamentos (por exemplo, se a competência de uma pessoa pode ser julgada somente pelo agendamento de uma entrevista de emprego e se pedir ajuda significa incompetência), assim propôs outras conclusões para a reestruturação de tais pensamentos. Após a reestruturação, Luana sentiu melhora de seu humor e aumento da energia para dedicar tempo ao seu crescimento profissional, em detrimento de pensamentos desadaptativos.


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Questões resolvidas

Durante as sessões de psicoterapia é importante que o terapeuta esteja atento a essas cognições. Geralmente, os pacientes têm mais facilidade para identificar suas emoções desagradáveis, por isso é importante que o terapeuta questione o paciente sobre quais foram os pensamentos que se passaram pela sua mente, quando tais sensações foram manifestas. Caso o paciente demonstre dificuldade para se recordar dos pensamentos, o terapeuta pode estimulá-lo a pensar sobre o evento, lembrar-se o que estava fazendo naquele momento e quais foram imagens que ele armazenou da situação. Esse exercício pode suscitar a memória dos pensamentos automáticos, o conteúdo dessas cognições será imprescindível para compreender os sentimentos da paciente e avaliar sua validade. Como exemplo da aplicação do modelo cognitivo durante a psicoterapia, segue um caso fictício: Luana chegou à sessão de psicoterapia relatando angústia e inquietação, principalmente em momentos próximos às 18h, quando percebe que mais um dias e passou, sem que ela fosse chamada para uma entrevista de emprego. Ela referiu estar sentindo medo de não encontrar um novo trabalho, precisar de ajuda financeira para suas despesas e ser julgada como incompetente pelos familiares e amigos. Acredita que se não conseguir uma entrevista estará fracassada. Diante desses conteúdos, a terapeuta auxiliou a paciente a identificar seus pensamentos automáticos de julgamento e fracasso, avaliar a validade desses pensamentos (por exemplo, se a competência de uma pessoa pode ser julgada somente pelo agendamento de uma entrevista de emprego e se pedir ajuda significa incompetência), assim propôs outras conclusões para a reestruturação de tais pensamentos. Após a reestruturação, Luana sentiu melhora de seu humor e aumento da energia para dedicar tempo ao seu crescimento profissional, em detrimento de pensamentos desadaptativos.


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Podcast 
Disciplina: Históricos e pressupostos da Terapia Cognitivo-
Comportamental 
Título do tema: As características definidoras da Terapia Cognitivo-
Comportamental 
Autoria: Aline Monique Carniel 
Leitura crítica: Mariane Lopez Molina 
 
Abertura: 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a aplicação dos conceitos 
da Terapia Cognitivo-Comportamental, no tratamento de pacientes em 
psicoterapia. 
A Terapia Cognitivo-Comportamental oferece aos psicólogos uma base teórica 
sólida, com diversos conceitos e técnicas para a compreensão da singularidade 
e dos problemas humanos. O modelo cognitivo é um dos conceitos que norteia 
as intervenções sobre o modo como as pessoas se sentem e se comportam. 
De acordo com esse modelo, a percepção e a interpretação que os indivíduos 
têm dos eventos, desencadeiam uma série de reações emocionais e 
comportamentos. 
Como um exemplo dessa relação apresentada no modelo cognitivo, considere 
a seguinte situação: Ao entrar em um restaurante Fábio observa as expressões 
faciais do garçom, para ele essas expressões significam que o garçom não tem 
simpatia e respeito por ele, por isso não se dispôs para anotar seus pedidos . 
Logo, surgem sentimentos como raiva e insegurança. Quando o garçom se 
aproxima da mesa para atendê-lo, Fábio reage de forma grosseira e rude, 
expressando sua raiva e indignação. 
Ao analisar esse evento é possível perceber que Fábio fez uma avaliação com 
base em sua percepção, suas ideias sobre o mundo e sobre as relações. No 
entanto, essas ideias podem não ser necessariamente reais. O garçom poderia 
estar doente, sentindo-se triste, preocupado ou mesmo tímido diante das 
interações. Imagine se Fábio considerasse para a mesma situação algumas 
dessas hipóteses, talvez tivesse reações emocionais diferentes como empatia, 
solidariedade e cordialidade. 
A avaliação cognitiva realizada por Fábio é chamada de pensamento 
automático. Esses pensamentos são baseados nas experiências de vida, têm 
como características a brevidade, rapidez e aceitação incondicional, ou seja, 
sem o questionamento de sua validade. É evidente que os pensamentos 
automáticos de Fábio influenciaram seu comportamento com o garçom, 
desgastando essa relação sem evidências reais para seu desconforto. 
Durante as sessões de psicoterapia é importante que o terapeuta esteja atento 
a essas cognições. Geralmente, os pacientes têm mais facilidade para 
identificar suas emoções desagradáveis, por isso é importante que o terapeuta 
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questione o paciente sobre quais foram os pensamentos que se passaram pela 
sua mente, quando tais sensações foram manifestas. 
Caso o paciente demonstre dificuldade para se recordar dos pensamentos, o 
terapeuta pode estimulá-lo a pensar sobre o evento, lembrar-se o que estava 
fazendo naquele momento e quais foram imagens que ele armazenou da 
situação. Esse exercício pode suscitar a memória dos pensamentos 
automáticos, o conteúdo dessas cognições será imprescindível para 
compreender os sentimentos da paciente e avaliar sua validade. 
Como exemplo da aplicação do modelo cognitivo durante a psicoterapia, segue 
um caso fictício: Luana chegou à sessão de psicoterapia relatando angústia e 
inquietação, principalmente em momentos próximos às 18h, quando percebe 
que mais um dias e passou, sem que ela fosse chamada para uma entrevista 
de emprego. Ela referiu estar sentindo medo de não encontrar um novo 
trabalho, precisar de ajuda financeira para suas despesas e ser julgada como 
incompetente pelos familiares e amigos. Acredita que se não conseguir uma 
entrevista estará fracassada. 
Diante desses conteúdos, a terapeuta auxiliou a paciente a identificar seus 
pensamentos automáticos de julgamento e fracasso, avaliar a validade desses 
pensamentos (por exemplo, se a competência de uma pessoa pode ser julgada 
somente pelo agendamento de uma entrevista de emprego e se pedir ajuda 
significa incompetência), assim propôs outras conclusões para a reestruturação 
de tais pensamentos. Após a reestruturação, Luana sentiu melhora de seu 
humor e aumento da energia para dedicar tempo ao seu crescimento 
profissional, em detrimento de pensamentos desadaptativos. 
Fechamento: 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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