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SEGURANÇA DO TRABALHO U S O I N T E R N O DDS 2023 planejamento DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA Vamos praticar o ano do cuidado aplicando esta importante ferramenta para gerar o cuidado ativo! Eu cuido de mim, cuido de você, aceito ser cuidado e juntos cuidamos do todo! SEGURANÇA DO TRABALHO U S O I N T E R N O Histórico de revisão Data Rev. Descrição da revisão 20.06.2022 1 ALTERAÇÃO DE ÍNDICE COM INSERÇÃO DE TEMA - MDR Importante ✓ A interação é fundamental o DDS não é um monólogo; ✓ Foque no objetivo, cuidado para não fugir do tema; ✓ Assuntos extras ou que não agregam devem ser resolvidos em outro momento ou evitado; ✓ O facilitador deve ficar atento aos sinais do grupo para poder perceber a relevância do tema proposto. U S O I N T E R N O O que é DDS? O Diálogo Diário de Segurança é uma estratégia de aprendizagem que facilita a assimilação por meio da interação da equipe com diálogos e discursões. Por quê? Esclarecer aos trabalhadores sobre os riscos das suas atividades e como controlar e/ou evita- los; Propõe debate sobre como reduzir/ eliminar possibilidade de doenças, incidentes, e acidentes; além disso, incentiva a comunicação entre toda a equipe e ainda, revisa os procedimentos para elucidar as dúvidas. Como funciona? É uma reunião de curta duração em formato de “bate-papo”, em que todos podem expor suas ideias, trazer exemplos e questionamentos. Pode ser realizado no inicio ou na finalização da jornada de trabalho ou de uma tarefa específica. O facilitador coordena a discursão e estimula o grupo a debater e trazer assuntos novos DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 4 passos para planejar o DDS Aprendizes Identificar quem são os participantes e seu perfil: • Faixa etária • O gênero predominante • Escolaridade / formação • Tempo de convivência do grupo • O que eles sabem sobre o tema que será trabalhado Objetivo Estabelecer o que os participantes precisam fazer depois do DDS. “Ao final desta ação os participantes serão capazes de ... ” • Direcionar, Orientar, Informar, Apontar, Demonstrar, Conscientizar, Executar, Discutir, Solucionar, Definir, Utilizar, Proteger .... Organização É Preciso definir como organizar o DDS para atingir o objetivo traçado: • Qual será o método? Diálogo, Demonstração? • Quais serão os recursos? Humanos, Materiais, Técnicos? • Como será o Roteiro? Obs: O t empo ideal é de até 15 minutos DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA Avaliação Como avaliar a qualidade e eficácia do DDS: • O t empo f oi adequado ? • Teve interação entre o facilitador e os participantes? • Os 5 passos foram seguidos (vide verso)? • Foi possível identificar que os trabalhadores estavam atentos? Checklist de Avaliação U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA É a fase de resgatar os pontos discutidos para verificar a aprendizagem, por meio de perguntas como: O que fez mais sentido para vocês na discursão de hoje? Qual compromisso podemos fazer para que todos terminem suas atividades com segurança? Checklist de Avaliação U S O I N T E R N O 5 passos para Execução do DDS Aquecimento É o momento de quebrar o gelo entre os participantes. O facilitador pode realizar perguntas sobre como foi o final de semana ou como está sendo a semana ou também iniciar atividades criativas de interação, como: formar duplas e cada um elogia o colega ou dizer qual super-herói seria e por quê. Revisão Aqui é a hora de resgatar questões que já foram trabalhadas anteriormente por meio de perguntas como: o que vocês aprenderam ontem no DDS? Por que o DDS de ontem foi importante ? Introdução Contextualizar o que será apresentado e os objetivos do DDS do dia Discussão Momento de discutir o assunto para atingir o objetivo. Podem ser realizadas perguntas como: o que vocês entendem por este tema? O que pode machucar vocês na (s) atividades (s) de hoje ? Quais são os EPIs importantes para as atividades de hoje? Como podemos praticar o cuidado ativo hoje na área? Conclusão Não esqueça de usar o Banner para indicar o compromisso do dia! U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA U S O I N T E R N O CALENDÁRIO DE TEMAS DDS 2022 - JANEIRO A MARÇO MÊS JANEIRO PÁG MÊS FEVEREIRO PÁG MÊS MARÇO PÁG DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO 1 DOM - 1 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 1 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 2 SEG - 2 QUI Uso de adornos NR-32 21 2 QUI CIPA 41 3 TER - 3 SEX Olhar atento 22 3 SEX Colete seletiva 42 4 QUA - 4 SAB O seu comportamento faz toda a diferença 23 4 SAB PERIGOS E RISCOS NAS FRENTES DE SERVIÇOS 43 5 QUI - 1 5 DOM Direito de recusa 24 5 DOM DIREITO DE RECUSA 44 6 SEX - 2 6 SEG Assunto da Área - 6 SEG Assunto da Área - 7 SAB - 3 7 TER pressa 25 7 TER Segurança em área 45 8 DOM - - 8 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 8 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 9 SEG Cultura de Segurança 4 9 QUI Espaço confinado 26 9 QUI OBSERVAÇÃO POSITIVA DA ATIVIDADE 46 10 TER Negligencia 5 10 SEX GESTÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS 27 10 SEX Direção segura 47 11 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 11 SAB Uso de alcool e drogas 28 11 SAB Frustação cansaço e complagência 48 12 QUI O seu comportamento faz toda a diferença 6 12 DOM SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE CILINDROS 29 12 DOM NEGLIGENCIA 49 13 SEX Boas praticas 7 13 SEG Assunto da Área - 13 SEG Assunto da Área - 14 SAB Impludencia 8 14 TER Trabalho a quente 30 14 TER IMPERICIA 50 15 DOM Assunto da Área 9 15 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 15 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 16 SEG Bom senso - 16 QUI Direção segura 31 16 QUI IMPRUDENCIA 51 17 TER Segurança em todo lugar 10 17 SEX Extintores 32 17 SEX DIÓXIDO DE CLORO 52 18 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 18 SAB BOM SENSO 33 18 SAB PERCEPÇÃO DE RISCO 53 19 QUI Proteção dos Olhos e Face 11 19 DOM PERCEPÇÃO DE RISCOS 34 19 DOM APP DE SEGURANÇA NO TRABALHO 54 20 SEX BLOQUEIO DE EQUIPAMENTOS 12 20 SEG Assunto da Área - 20 SEG Assunto da Área - 21 SAB Ergonomia 13 21 TER Uso de marretas 35 21 TER DIREÇÃO DEFENSIVA 55 22 DOM USO E CUIDADO COM PONTE ROLANTE 14 22 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 22 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 23 SEG Assunto da Área - 23 QUI LIBERAÇÃO DE TRABALHO 36 23 QUI PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA 56 24 TER Utilização de celular 15 24 SEX ERGONOMIA 37 24 SEX Abordagem comportamental 57 25 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 25 SAB CUIDADOS AO CAMINHAR 38 25 SÁB UTILIZAÇÃO DO CELULAR 58 26 QUI Planeje antes de executar 16 26 DOM Empilhadeiras 39 26 DOM Linha de fogo 59 27 SEX CUIDE BEM DAS SUAS MÃOS E DEDOS 17 27 SEG Assunto da Área - 27 SEG Assunto da Área - 28 SAB Sinistros 18 28 TER MANGUEIRAS PARA LIMPEZA DE ÁREA 40 28 TER Selo de liebração de equipamento 60 29 DOM Uso de EPI 19 29 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 30 SEG Assunto da Área - 30 QUI NO VERÃO PROTEJA SE DOS RAIOS SOLARES 61 31 TER TRABALHO EM ALTURA 20 31 SEX Isolamento de área 62 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA U S O I N T E R N O CALENDÁRIO DE TEMAS DDS 2022 - MAIO A JUNHO MÊS ABRIL PÁG MÊS MAIO PÁG MÊS JUNHO PÁG DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO 1 SÁB Um olhar mais amplo 1 1 TER Assunto da Área - 1 QUI ERGONOMIA 37 2 DOM Pontos de agarramento em máquinas e equipamentos 2 2 QUAMDR DA ÁREA - DOCNIX 21 2 SEX CUIDADOS AO CAMINHAR 38 3 SEG COVID19 3 3 QUI Riscos do choque elétrico 22 3 SÁB SUAS MÃOS SÃO IMPORTANTES 39 4 TER Assunto da Área - 4 SEX TRABALHO A QUENTE 23 4 DOM Assunto da Área - 5 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 4 5 SÁB OLHAR ATENTO 24 5 SEG Um olhar mais amplo 1 6 QUI Uso de fone de ouvidos 5 6 DOM Assunto da Área - 6 TER Assunto da Área - 7 SEX Assunto da Área - 7 SEG INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 25 7 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 12 8 SÁB COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 6 8 TER Assunto da Área - 8 QUI ATIVADORES COMPORTAMENTAIS 13 9 DOM Segurança em todo lugar 7 9 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 26 9 SEX USO E CUIDADO COM PONTE ROLANTE 14 10 SEG BOAS PRÁTICAS 8 10 QUI GESTÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS 27 10 SÁB Cultura de Segurança 4 11 TER Dicas de Segurança para Operadores de Veículos 9 11 SEX O seu comportamento faz toda a diferença 28 11 DOM Assunto da Área - 12 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 12 SÁB SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE CILINDROS 29 12 SEG COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 6 13 QUI Cultura de Informação, alinhamentos e inclusão 10 13 DOM Assunto da Área - 13 TER Assunto da Área - 14 SEX PROTEÇÃO CONTRA QUEDA DE MATERIAIS E FERRAMENTAS 16 14 SEG ESPAÇO CONFINADO 30 14 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 7 15 SÁB CUIDE BEM DAS SUAS MÃOS E DEDOS 17 15 TER Assunto da Área - 15 QUI BOAS PRÁTICAS 8 16 DOM PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR 18 16 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 31 16 SEX Dicas de Segurança para Operadores de Veículos Industriais 9 17 SEG GRADES PISO INDUSTRIAL 19 17 QUI ISOLAMENTO DE ÁREAS 32 17 SÁB Proteção dos Olhos e Face 11 18 TER Assunto da Área - 18 SEX Bom senso 33 18 DOM Assunto da Área - 19 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 72 19 SÁB PERCEPÇÃO DE RISCOS 34 19 SEG Cultura de Informação, alinhamentos e inclusão 10 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA U S O I N T E R N O CALENDÁRIO DE TEMAS DDS 2022 - JULHO A SETEMBRO MÊS JULHO PÁG MÊS AGOSTO PÁG MÊS SETEMBRO PÁG DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO 1 SEX Assunto da Área - 1 SEG Assunto da Área - 1 QUI Assunto da Área 2 SÁB Pontos de agarramento em máquinas e equipamentos 21 2 TER ÁLCOOL E DIREÇÃO NÃO COMBINAM 21 2 SEX CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 41 4 SEG TRABALHO A QUENTE 23 4 QUI TRABALHO A QUENTE 23 4 DOM PERIGOS E RISCOS NAS FRENTES DE SERVIÇOS 43 5 TER OLHAR ATENTO 24 5 SEX OLHAR ATENTO 24 5 SEG DIREITO DE RECUSA 44 6 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX - 6 SÁB Assunto da Área - 6 TER Assunto da Área - 7 QUI INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 25 7 DOM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 25 7 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 45 9 SÁB EPI –Equipamento de Proteção Individual 26 9 TER EPI –Equipamento de Proteção Individual 26 9 SEX OBSERVAÇÃO POSITIVA DA ATIVIDADE 46 10 DOM COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 4 10 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 27 10 SÁB PRESSA 47 13 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 6 13 SÁB SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE CILINDROS - 13 TER NEGLIGENCIA - 14 QUI Segurança em todo lugar 7 14 DOM GESTÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS 30 14 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 50 16 SÁB Dicas de Segurança para Operadores de Veículos 9 16 TER O seu comportamento faz toda a diferença 31 16 SEX IMPRUDENCIA 51 18 SEG Assunto da Área - 18 QUI SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE CILINDROS 33 18 DOM COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 53 20 QUA Cultura de Informação, alinhamentos e inclusão 14 20 SÁB Assunto da Área - 20 TER Assunto da Área - 23 SÁB Pontos de agarramento em máquinas e equipamentos 3 23 TER LIBERAÇÃO DE TRABALHO 36 23 SEX PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA 56 24 DOM CUIDE BEM DAS SUAS MÃOS E DEDOS - 24 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 37 24 SÁB ABORDAGEM COMPORTAMENTAL 57 26 TER Uso de fone de ouvidos 5 26 SEX SUAS MÃOS SÃO IMPORTANTES 39 26 SEG Dicas de Segurança para Operadores de Veículos Industriais 59 28 QUI COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 6 28 DOM MANGUEIRAS PARA LIMPEZA DE ÁREA 40 28 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 6 29 SEX Segurança em todo lugar 7 29 SEG PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR 18 29 QUI Uso de fone de ouvidos 5 30 SÁB Uso de fone de ouvidos 5 30 TER Assunto da Área - 30 SEX Cultura de Informação, alinhamentos e inclusão 19 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA CALENDÁRIO DE TEMAS DDS 2022 - OUTUBRO A DEZEMBRO MÊS OUTUBRO PÁG MÊS NOVEMBRO PÁG MÊS DEZEMBRO PÁG DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO DIAS/SEMANA ASSUNTO 1 SÁB Um olhar mais amplo 1 1 TER Assunto da Área - 1 QUI ERGONOMIA 37 2 DOM Pontos de agarramento em máquinas e equipamentos 2 2 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 21 2 SEX CUIDADOS AO CAMINHAR 38 3 SEG COVID19 3 3 QUI Riscos do choque elétrico 22 3 SÁB SUAS MÃOS SÃO IMPORTANTES 39 4 TER Assunto da Área - 4 SEX TRABALHO A QUENTE 23 4 DOM Assunto da Área - 5 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 4 5 SÁB OLHAR ATENTO 24 5 SEG Um olhar mais amplo 1 6 QUI Uso de fone de ouvidos 5 6 DOM Assunto da Área - 6 TER Assunto da Área - 7 SEX Assunto da Área - 7 SEG INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 25 7 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 12 8 SÁB COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 6 8 TER Assunto da Área - 8 QUI ATIVADORES COMPORTAMENTAIS 13 9 DOM Segurança em todo lugar 7 9 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 26 9 SEX USO E CUIDADO COM PONTE ROLANTE 14 10 SEG BOAS PRÁTICAS 8 10 QUI GESTÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS 27 10 SÁB Cultura de Segurança 4 11 TER Dicas de Segurança para Operadores de Veículos 9 11 SEX O seu comportamento faz toda a diferença 28 11 DOM Assunto da Área - 12 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX -12 SÁB SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE CILINDROS 29 12 SEG COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 6 13 QUI Cultura de Informação, alinhamentos e inclusão 10 13 DOM Assunto da Área - 13 TER Assunto da Área - 14 SEX PROTEÇÃO CONTRA QUEDA DE MATERIAIS E FERRAMENTAS 16 14 SEG ESPAÇO CONFINADO 30 14 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 7 15 SÁB CUIDE BEM DAS SUAS MÃOS E DEDOS 17 15 TER Assunto da Área - 15 QUI BOAS PRÁTICAS 8 16 DOM PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR 18 16 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 31 16 SEX Dicas de Segurança para Operadores de Veículos Industriais 9 17 SEG GRADES PISO INDUSTRIAL 19 17 QUI ISOLAMENTO DE ÁREAS 32 17 SÁB Proteção dos Olhos e Face 11 18 TER Assunto da Área - 18 SEX BOM SENSO 33 18 DOM Assunto da Área - 19 QUA MDR DA ÁREA - DOCNIX 72 19 SÁB PERCEPÇÃO DE RISCOS 34 19 SEG Cultura de Informação, alinhamentos e inclusão 10 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIARIO DE SEGURANÇA Um olhar mais amplo Em muitas situações podemos ter a tendência a focar de forma muito específica em alguma atividade e esquecer de analisar o cenário em que estamos. É importante sabermos que isso é comum acontecer e por isso devemos redobrar a nossa atenção e educar nossa mente para analisar todo o contexto. Sabe quando falam que em algumas situações um certo medo/receio é necessário? Isso é falado pois a ausência total do medo/receio pode nos levar a distração e a um excesso de confiança, sendo que existindo o receio, nossa tendência é checar melhor, se proteger mais, entre outros. É interessante analisar de forma reflexiva esse ponto e como reforço mencionamos que os fundadores da Gestalt (Terapia existencialista e humanista) apresentam o conceito da crença sobre essas certezas... Trazem a reflexão sobre acreditarmos que se dermos um passo, haverá um chão para nos apoiar. A linguagem metafórica usada por estes autores guarda uma riqueza em descrever a experiência de confiança ou insegurança. A cada novo passo, abandonamos o apoio de um lugar e confiamos que haverá apoio no próximo. E aí, temos confiado demais que tudo dará certo? E vamos pensar em relação aos nossos documentos para análise de riscos e mais especificadamente pensar sobre a LTF – Liberação de Trabalho Florestal. A ferramenta/documento é um guia para que possamos fazer a análise do cenário e contexto em que uma atividade será realizada, ela nos dá a oportunidade de conhecer os riscos/perigos com um olhar 360° do ambiente. E é importante considerar que os cenários e contextos mudam, tornando-se necessário estar em constante alerta e para isso, a Liberação de Trabalho oportuniza a análise crítica em relação a esses diferentes cenários e suas mudanças. Vamos praticar o ano do cuidado praticando esta importante ferramenta para gerar o cuidado ativo! U S O I N T E R N O 1 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA PONTOS DE AGARRAMENTO EM MÁQUINA E EQUIPAMENTO Todos os dias os trabalhadores estão expostos aos mais variados tipos de riscos em seus ambientes de trabalho, e um dos riscos mais comuns encontrados são aqueles que envolvem máquinas e equipamentos, pois ao manusear a máquina sem o equipamento correto e de forma errada pode ocorrer uma série de ferimentos graves ou fatais, como amputações e mais. Hoje a legislação brasileira conta com a norma NR 12 que é a responsável por definir referencias técnicas, princípios e medidas de proteção que venham garantir a saúde e integridade física dos colaboradores da empresa. Apesar dessa diretriz para a segurança dos funcionários, acidentes com máquinas chegam a representar 10% dos acidentes de trabalho no ano no país. O primeiro passo para a sua segurança é estar sempre bem informado. Para isso, você precisa encontrar e reconhecer os principais pontos de agarramento de máquinas e equipamentos: ENTRE DUAS ENGRENAGENS, OU DOIS CILINDROS. ENTRE UMA CORRENTE OU CORREIA E SUA POLIA. ENTRE A PARTE FIXA E A PARTE GIRANTE DO EQUIPAMENTO. PARTES GIRANTES QUE POSSAM AGARRAR, COMO UM TORNO. ENTRE O MATERIAL QUE ESTÁ EM PROCESSO E UMA PARTE GIRANTE. Além de identificar os pontos de agarramento, é necessário realizar um trabalho de prevenção contra eles. Veja algumas medidas que irão manter você sempre protegido: TODOS OS PONTOS DE AGARRAMENTO DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE PROTEGIDOS E SINALIZADOS. AO REALIZAR A MANUTENÇÃO OU OPERAÇÃO DAS MÁQUINAS, MANTENHA SUAS MÃOS AFASTADAS, MESMO QUANDO ESTIVER PARADO. NÃO ESQUEÇA DE PARAR, BLOQUEAR E TESTAR A INOPERÂNCIA DA MÁQUINA. PROCURE NÃO UTILIZAR ROUPAS MUITO FOLGADAS E TENHA CUIDADO COM AS MANGAS. CASO VOCÊ POSSUA CABELO COMPRIDO, NÃO UTILIZE ELE SOLTO. NAS ÁREAS DE RISCO ESSA PRÁTICA É PROIBIDA. NÃO UTILIZE NENHUM TIPO DE ADORNO COMO ANÉIS, ALIANÇAS, CORRENTES, BRINCOS, CRACHÁS PENDURADOS, ETC. ANTES DE COMEÇAR O SEU TRABALHO, IDENTIFIQUE TODOS OS PONTOS DE AGARRAMENTO DO EQUIPAMENTO OU MÁQUINA QUE VOCÊ IRÁ UTILIZAR. NUNCA REMOVA SEU EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. OBSERVE O EQUIPAMENTO COM OS OLHOS E NÃO COM AS MÃOS. EM CASO DE REMOÇÃO DA PROTEÇÃO, REPORTE IMEDIATAMENTE AOS RESPONSÁVEIS. Pronto! Agora você tem um reforço na sua proteção ao manusear máquinas e equipamentos no ambiente de trabalho. 2 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA COVID19 3 U S O I N T E R N O 4 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIARIO DE SEGURANÇA Cultura de Segurança “Não existe um trilho um mapa; Que nos leve pra esse lugar; Sentido, verdades, destinos; Por que e onde a gente quer chegar? A felicidade está no caminho; Aproveite todos os momentos que você tem; 'Inda mais se tiver alegrias pra compartilhar com alguém; O tempo não espera ninguém.” (Parte da música “O tempo não espera ninguém” - Michel Teló) Temos ainda muita coisa para viver, não é mesmo? E para nos auxiliar a realizar nosso trabalho e nos permitir retornar para nossa casa com saúde e segurança, abordamos na empresa diversas vezes e de diferentes formas as temáticas de saúde e segurança. São treinamentos, ferramentas e conversas com foco em percepção de riscos, análise de tarefas, comportamento seguro... E hoje queremos puxar uma conversa pensando se essas conversas e reflexões tem sido abordadas com suas famílias e amigos. Os cuidados e análises realizados na nossa rotina de trabalho também acontecem fora da empresa? Qual impacto os familiares e amigos tem na nossa rotina de trabalho e nos nossos cuidados com saúde e segurança? Alguém te influencia a se cuidar? Você influencia alguém? Perguntas para reflexão: 1. Como é possível abordar temas de saúde e segurança com nossos familiares e amigos? 2. Qual relação podemos fazer com cuidados na rotina de trabalho e na vida pessoal? 3. Quais são, por exemplo, acidentes domésticos ou de trânsito que podem ser evitados? DDS – DIÁLOGO DIARIO DE SEGURANÇA 5 U S O I N T E R N O Uso de fone de ouvidos Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), digitar, ler, falar e usar fones de ouvido enquanto nos deslocamos, aumentam as chances de acidentes em até 80%. A distração absorvida pela música durante o uso do fone de ouvido, resulta na perda da concentração, além da incapacidade de ouvir os sons exteriores influenciando inclusive na atenção visual. E quando pensamos em nossa rotina no trabalho? Importante destacar que mesmo em trajetos curtos podemos perdera concentração na via/ambiente. Distraídos, podem atravessar a rua fora da faixa, tropeçar em obstáculos, não visualizar animais peçonhentos nas proximidades, não ouvir o alerta de emergência para evacuação de área, entre outros Perguntas para reflexão: 1. Por qual motivo não devemos usar o fone de ouvido enquanto nos deslocamos? 2. O que você faz para manter o foco no seu trajeto enquanto está se deslocando? 3. O que você pode fazer para ter um trajeto diário pela unidade e ruas de forma mais segura? DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA COMITES E REUNIÕES DE SEGURANÇA 6 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIARIO DE SEGURANÇA Segurança em todo lugar Esses momentos de final e início de ano trazem a ideia de celebrações, certo? E pensado na sua saúde e segurança, e na de sua família e amigos, é importante conversar sobre dicas importantes para esses momentos. Algumas vezes, pelo ritmo do momento, deixamos de tomar algumas precauções com a nossa segurança, então vamos ficar atentos, nos planejar e sempre estar em alerta conosco e nossos amigos e familiares, com atenção especial para crianças e idosos. • Na cozinha: É importante verificar os materiais e equipamentos que serão utilizados. Você sabe em que condições estão a mangueira e registro do seu botijão de gás? Cabos de panela devem ficar virados para dentro do fogão e caso utilize óleo ou água quente, priorize as bocas do fundo do fogão. E se o fogo/incêndio se iniciar em alguma panela, jamais use água para combater as chamas, desligue o fogão e use uma tampa ou pano úmido para abafar. E lembre-se: Cozinha não é lugar de brincadeira, crianças jamais devem ficar brincando nesta área da casa, pois temos muitos perigos no local. • Decoração e equipamentos eletrônicos: O risco de um curto circuito aumenta nessa época, prevenir é a melhor opção, mas caso algo aconteça, nunca utilize água para apagar o fogo, desligue o aparelho da tomada ou o disjuntor elétrico. Evite manter vários equipamentos em uma única tomada; Desligue as luzes de natal quando não estiver presente e lembre-se, não deixe celular carregando enquanto estiver dormindo, caso algo aconteça, você pode não ter tempo de reação. Celebrar é importante, e precisa ser com cuidado e responsabilidade: • Atenção com uso de bombinhas, rojões e fogos de artifício, isso pode causar acidentes e incêndios, além de desconforto para algumas pessoas e animais de estimação. • Tenha em mãos contatos de emergência e mantenha visível para todos. • Para quem estiver próximo a piscinas ou ao mar, redobre a atenção. • E lembre-se, álcool e direção não combinam. Que tenhamos excelentes celebrações, com muita responsabilidade, saúde e segurança. Um excelente 2022! U S O I N T E R N O 7 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA BOAS PRÁTICAS 8 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIARIO DE SEGURANÇA 9 U S O I N T E R N O Dicas de Segurança para Operadores de Veículos Industriais e Pedestres São chamados de veículos industriais os utilizados para transportar materiais ou produtos dentro da empresa, além dos automóveis que transportam carga. Para operar esses veículos, além de habilidade, é preciso ter capacitação específica, ou seja, fazer treinamento teórico e prático e, depois de avaliado, ter certificação. Sem estes procedimentos, além de ser imprudente, você estará proibido por lei a executar essa função, cabendo, inclusive, sansões judiciais e trabalhistas. O ministério do Trabalho e os próprios empresários exigem esta formação, pois, do contrário, operar os veículos industriais pode se tornar perigoso, colocando em risco a integridade física de toda a equipe, além de causar prejuízos. Utilizados em diversos tipos de empresas dos mais variados ramos, os veículos industriais mais comuns são as empilhadeiras e paleteiras usadas para o transporte de cargas entre diferentes setores. Sua utilização é feita em conjunto com as demais etapas da linha de produção, o que pode ocasionar sérios acidentes, seja por falta de atenção, ou por imperícia, incluindo aí atropelamentos e queda de cargas. Dicas de Segurança para veículos industriais Para que você possa operar estes veículos com segurança e responsabilidade, lembre-se das seguintes dicas: • Só opere depois de treinado, avaliado e certificado, com segurança não se brinca! • Lembre-se de conhecer profundamente o equipamento e manter-se atualizado sobre novos modelos e como operá-lo. • Respeite a velocidade indicada e esqueça manobras ríspidas e radicais, seu equipamento não foi feito pra isso. • Utilize apenas na linha de transporte, é proibido dirigir ou manobrar o veículo fora dela. • Obedeça os limites de carga. • Não utilize o veículo com qualquer problema mecânico, como nos freios ou mesmo de iluminação. • Abasteça apenas no lugar permitido e autorizado. • Utilize sempre todos os EPI´s indicados para a operação. • Siga o estabelecido na Ordem de Serviço. • Dirija com atenção, especialmente em área de pedestres. • Assim como no transito, quando não estiver operando o veículo, lembre-se de que somos todos pedestres, e respeite a área destinada para a circulação a pé. Tendo em mente essas regras simples, a operação será segura e eficiente. DDS – DIÁLOGO DIARIO DE SEGURANÇA 10 U S O I N T E R N O Cultura de Informação, alinhamentos e inclusão Em diferentes fóruns e com diversas abordagens, sempre são trabalhados aspectos focados em ambientes que promovam trocas de conhecimentos, alinhamentos de expectativas, feedbacks construtivos e inclusão de pessoas, objetivando a saúde e segurança de todos. Para falarmos um pouco sobre os temas, vamos relembrar algumas questões importantes na rotina? DDS: Esses diálogos consideram conhecimentos de todos(as) e tem o objetivo de abordar situações com influência na rotina de trabalho. Vocês tem participado com interação? Os temas discutidos fazem sentido? São conversados os riscos das atividades daquele dia/semana? Programa Sinal Verde: Objetiva direcionar os profissionais das equipes de operação para comportamentos cada vez mais seguros, bem como reconhecer comportamentos ‘sinal verde’. Líderes avaliam suas equipes, realizam feedback e novos alinhamentos para os próximos meses. O período de avaliação está acontecendo agora, importante os profissionais conversarem com seus gestores ou eq. de segurança para mais informações. Vocês conhecem os comportamentos esperados? Segurança Psicológica: A segurança psicológica diz respeito a um ambiente detentor de um clima no qual as pessoas se sentem confortáveis para falarem as suas opiniões, compartilharem experiências e ideias. Dessa forma além de termos espaço para trocas e crescimento em conhecimentos, é reforçada a prática do cuidado ativo e tudo isso colabora com a análise e gestão de riscos, evitando ocorrências. Como é e podemos manter de forma saudável e positiva o ambiente em que vocês trabalham? Ambientes Inclusivos: Hoje, cerca de 13% da população mundial (~1 bilhão de pessoas) tem algum tipo de deficiência e em nosso país esse percentual é de 24% (~46 milhões de pessoas). Para trabalhar essa realidade a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (03/12). Na Suzano, essa é uma temática recorrente e faz parte de nossos programas, ações e compromissos e esse mês de dezembro estão tendo diversas ações abordando as Potências & Essências de Pessoas com Deficiência, como lives, rodas de conversa, compartilhamento de materiais e agenda de celebração e reconhecimento. Para saber mais, entre em contato com o Grupo de Afinidade de Pessoas com Deficiência da sua unidade ou com o RH. Quais os compromissos que o timepode assumir para garantia de um ambiente inclusivo, acessível na rotina da área? DDS – DIÁLOGO DIARIO DE SEGURANÇA 11 U S O I N T E R N O Proteção dos Olhos e Face Segundo as estatísticas de acidentes cerca de 20% dos acidentes envolvem os olhos. Vários tipos de óculos de segurança estão disponíveis para proteger seus olhos contra partículas, aerodispersóides, vapores e líquidos corrosivos. Algumas partículas podem atingir seus olhos de forma muito violenta, podendo ocorrer a perda da visão. Ações de prevenção: • Uso de protetores faciais para prevenção de lesões ocasionadas por projeção de partículas, batidas contra de objetos e respingos de produtos químicos líquidos. • Uso de óculos de proteção para prevenção de lesões/irritações provenientes do impacto de partículas ou de objetos pontiagudos ou cortantes, de poeira química e respingos de produtos químicos líquidos. Os óculos devem ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas; Ao colocar ou retirar segure os óculos pelas duas hastes ao mesmo tempo; Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio; Coloque os óculos com as lentes sempre para cima e transporte-os da melhor maneira possível. Perguntas para reflexão: 1. Você conhece alguém que tenha recebido um ferimento no olho por não estar usando óculos de segurança na hora certa? Como analisa essa situação? 2. O que devemos fazer para o uso de proteção facial e/ou os óculos de segurança se tornarem realmente um hábito? DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA BLOQUEIO DE EQUIPAMENTOS As Máquinas e Equipamentos exigem que os dispositivos de isolamento sejam previamente desligados e isolados, quando submetidos a serviços de manutenção, limpeza e reparos. Muitos acidentes ocorrem em decorrência do acionamento inesperado de dispositivos de controle que provocam liberação acidental de energias armazenadas, causando lesões e mortes em trabalhadores durante a execução de trabalhos. São acidentes que podem ser evitados de uma maneira simples e eficaz, utilizando-se os bloqueios físicos da fonte de energia, acompanhado de etiqueta sinalizadora e cadeado, o treinamento adequado dos envolvidos nas atividades de manutenção, limpeza e reparos são fundamentais também. Neste sentido, bloqueio de equipamentos é uma das regras comportamentais prioritárias do Programa Linha Mestra industrial. O seu principal objetivo e Orientar a execução de manobra para bloqueio e desbloqueio de equipamentos elétricos, em baixa e alta tensão, ou para interromper fluxo de produtos em linhas e equipamentos garantindo maior segurança ao executante preservando a sua integridade física. Lembrando que o bloqueio deve abranger todas as fontes de energia, sendo elas: 1. Químicas: resíduo de produtos, ácidos, álcalis e outros nas linhas; 2. Térmicas: fluidos com temperatura acima ou abaixo da temperatura ambientes capazes de provocar lesões; 3. Mecânicas: equipamentos que se movimentados possam provocar lesões; • Elétricas: equipamentos com energia suficiente para provocar lesão. Desta forma, serviços de manutenção, montagem, inspeção e limpeza em equipamentos, máquinas ou sistemas habitualmente móveis, após parar, drenar, bloquear e testar a desativação através dos cartões e cadeados de bloqueio. Então, não esqueça: O trabalho só poderá ser realizado se os motores estiverem desenergizados e as válvulas fechadas através da utilização do cartão e cadeado de bloqueio. 12 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA ATIVADORES COMPORTAMENTAIS Ativadores comportamentais podem interferir na capacidade de sensação e percepção do que acontece ao nosso redor. Eles estão classificados em quatro categorias (Você sabia que eles são representados no logo do Programa Cuidar, pelas partes coloridas do cérebro?): Fisiológico: Esses ativadores estão ligados às condições que afetam o funcionamento do nosso corpo: sono, uso de álcool, drogas, medicamentos, alimentação, doenças, limitações físicas. Exemplos de como esse ativador pode ser gerenciado, para que ele não impacte negativamente na percepção de risco e no comportamento em segurança: Exames periódicos de saúde; Acompanhamento de uso de medicamento controlado; Alimentação balanceada. Cognitivo: São os ativadores relacionados a conhecimentos e habilidades necessários para percebermos as variáveis do ambiente e seus riscos: formação escolar, treinamentos, capacidade de entendimento de normas e procedimentos. Exemplos de como esse ativador pode ser gerenciado: Oferecer ações educativas adequados aos adultos; Certificar-se de que o conhecimento seja colocado em prática; Trabalhar com temas pertinentes ao público e ao momento da empresa. Psicológico: Relacionados a aspectos internos de cada pessoa. São interferências subjetivas como sentimentos, emoções, expectativas, anseios, desejos, crenças, valores. Exemplos de como esse ativador pode ser gerenciado: Escutar as pessoas; Conversar sobre temas que se relacionam com o mundo individual do outro. Social: Esse é um dos ativadores de maior impacto no comportamento humano por estar atrelado à conformidade social. A maneira como as pessoas compartilham percepções no grupo molda a concepção sobre o que é aceito, reconhecido ou não em cada contexto social. Exemplos de como esse ativador pode ser gerenciado: Alinhamento das atividades; Autonomia e importância atribuída as atividades; Valorização do tema de segurança; A qualidade da abordagem dos líderes com seus subordinados quando o assunto se refere à segurança. Perguntas para reflexão: 1. Quais são os principais ativadores na nossa rotina? 2. Como podemos identificar esses ativadores para gerenciá-los? 3. Como a prática do cuidado ativo tem relação com esses ativadores? 13 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA USO E CUIDADO COM PONTE ROLANTE Somente pessoas qualificadas e habilitadas podem operar equipamentos de movimentação de carga. É necessário porte do Cartão durante toda a jornada de trabalho. Modelo novo cartão: O operador que não recebeu TREINAMENTO e NÃO possui este cartão NÃO ESTÁ AUTORIZADO A OPERAR PONTE ROLANTE OU QUALQUER OUTRO EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL. Caso possua um cartão diferente deste modelo, procurar a Segurança do Trabalho para verificações e ajustes. Os riscos existentes nestas operações são de extrema relevância e por isso todos devem ter muita responsabilidade. A incidência de quebras nos equipamentos de movimentação tem sido freqüentes. Estes equipamentos são de extrema importância para o dia a dia da produção e todos devem zelar por eles, ainda mais os que estão autorizados e habilitados à operação. Abaixo algumas orientações importantes: 1 – Existe na empresa uma área responsável pela manutenção destes equipamentos, em caso de quebra esta área deve ser comunicada imediatamente. 2– Não permita que pessoas não qualificadas e não habilitadas opere este equipamento, sua vida e a dele podem estar em risco. 3– Não deixe carga suspensa, quando não estiver movimentando abaixe a carga para que nem o equipamento nem a carga sofra danos. 4– Antes de operar faça uma inspeção visual para verificar se não existem desgastes ou danos, faça um teste se necessário. 5– Nunca opere a Ponte se a mesma estiver fazendo barulho excessivos, ou se observar algum perigo no equipamento como falta de freio, travas, correntes danificadas, cabos e outros informe a manutenção imediatamente. 6– A responsabilidade é total do operador e do seu líder direto, caso ocorra algum acidente ambos terão responsabilidades, por isso opere sempre com SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE. 14 U S O I N T E R N O REGRAS LEGAIS – USO DA PONTE ROLANTE CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA COMPORTAMENTO SEGURO Mesmousando todos os EPIs, o colaborador não estará isento de acidentes, por estar em zona de constantes riscos, como altura, piso desnivelado etc. A verdade é que por cultura, ainda nas empresas, muitos colaboradores usam EPIs por obrigação e medo da punição, o que é lamentável. Temos que quebrar esse paradigma do medo do gestor ou o medo da demissão. Muitos colaboradores acham incômodo usar óculos, capacete ou luvas só porque causa um desconforto e que aperta um pouco suas mãos. Esse conceito está mudando diante das estatísticas de vítimas de acidentes, por fruto da imprudência e do descuido. É de suma importância saber abordar os colaboradores, quando se faz um diálogo comportamental na empresa, percebendo um desvio de conduta do colega. Com bom senso, é viável fazer um elogio antes de sugerir que o mesmo se comporte de maneira adequada ou faça uso de determinado EPI. Por exemplo, diga ao colaborador: "você está de parabéns em utilizar corretamente os óculos, mas também é importante o uso do protetor auricular, pois o ruído pode causar danos irreversíveis a sua saúde". Seja cauteloso e mostre que está preocupado com a saúde e a segurança do colega e não apenas querendo aparecer com “mania de grandeza”, mas sendo um aliado da segurança de seus parceiros. Seja firme se preciso, mas nunca deselegante ou arrogante. Trate as pessoas com respeito, e tenho certeza que as mesmas saberão agradecer, se comportando de forma preventiva. Neste sentido, confira algumas frases de reflexão: • Ao iniciar minhas tarefas em minha área de trabalho, faço uma inspeção de rotina? • Avalio o grau de risco no que pode dar errado? • Uso as ferramentas adequadas ao serviço sem improvisos? • Valorizo a regra de ouro número 1: minha vida, como meu maior valor? • Preocupo também com meu colega quando percebo um desvio de conduta insegura? • Valorizo os EPIs como ferramentas para minha proteção? Pense nisso, porque sua vida não tem preço. A segurança é individual, pois não existe melhor EPI do que o comportamento seguro!. U S O I N T E R N O 15 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA #compartilhesegurança 16 U S O I N T E R N O PROTEÇÃO CONTRA QUEDA DE MATERIAIS E FERRAMENTAS Você sabia que ferramentas e materiais que caem e acertam pessoas representam uma das causas mais sérias de acidentes industriais e são responsáveis por muitas fatalidades todos os anos? Precisamos nos atentar aos detalhes e temos um procedimento (PG.12.00.0023) com orientações, tais como: • Todos os locais devem ser mantidos limpos e desobstruídos permanentemente. Quando necessário fazer forração com feltro nos pisos gradeados; • Fazer uso de caixas ou recipientes adequados e providos de alças para o recolhimento de materiais gerais, mesmo que os patamares inferiores estejam isolados e sinalizados; • As peças de maior diâmetro devem ser mantidas em posição que evite o tombamento ou queda. Caso tenham que permanecer nesses locais, deverão estar travadas e amarradas; • As ferramentas manuais utilizadas deverão ter dispositivo para que fiquem amarradas; • Todos os materiais que precisarem ser movimentados por máquinas, deverão seguir técnicas específicas de movimentação e de proteção; • É expressamente proibido jogar peças e materiais, estes deverão ser manipulados com cordas. Perguntas para reflexão: 1. Você já identificou alguma atividade com riscos de queda de materiais e ferramentas na sua área? 2. O que devemos fazer para eliminar os riscos de queda de materiais e ferramentas na área? 3. Quais são as informações necessárias no verso da placa de sinalização utilizada nos isolamentos de área? DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA #compartilhesegurança 17 U S O I N T E R N O CUIDE BEM DAS SUAS MÃOS E DEDOS TIPOS DE ACIDENTES QUE PODEM OCORRER NAS MÃOS E DEDOS: Prensamentos, cortes, perfurações, esmagamentos, lacerações, queimaduras, dermatites, etc. fraturas, Para prevenir estes tipos de acidentes, devemos adotar atitudes seguras no trabalho e eliminar as condições inseguras. ➢ Toda máquina tem seus dispositivos de proteção, portanto, nunca trabalhe sem ele. ➢ Ao efetuar a limpeza de máquinas e equipamentos, faça o travamento das fontes de energias. ➢ Mantenha as mãos longe de engrenagens, correias, polias e não use anéis, relógios e pulseiras. ➢ Muito cuidado ao fechar as portas, tampas caixas, etc. ➢ Aos suspender objetos pesados e manusear cabos de aço ou correntes utiliza luvas e gancho. ➢ Nunca coloque suas mãos e dedos em pontos onde possam ser prensados. ➢ Utiliza creme protetivo se sua atividade envolver produtos químicos tais como: óleo, graxa, solvente, etc. MÃOS E DEDOS, DURANTE TODO O TEMPO, ESTÃO EXPOSTOS A RISCOS DE ACIDENTES.PORTANTO , PROTEJA-OS ! DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA Tudo depende de você - pense nisto!" #compartilhesegurança 18 U S O I N T E R N O PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR Antes de executar uma tarefa estude detalhadamente todos os aspectos de segurança envolvidos. Muitos acidentes podem ser evitados se isto for praticado no dia a dia. Nenhuma tarefa é tão importante e urgente que não possa ser planejada e executada com segurança. Discuta com seu encarregado os seguintes aspectos antes de iniciar uma tarefa: • Haverá trabalhos em locais elevados? Será necessário montar andaime? O andaime está em perfeitas condições, protegido contra queda de pessoas e materiais? • Ocorrerá trabalho em espaço confinado? Foram tomadas todas as medidas de proteção em conjunto com a operação? Haverá a necessidade de providenciar exaustão e ventilação? Onde colocar? Quem irá instalar? Como irá instalar? Quando irá instalar? Haverá a necessidade de suprimento de ar para respiração? Quem, como, quando e onde irá instalar? • Haverá a necessidade do uso de quais EPI's? • Haverá a necessidade de instalar algum esquema especial de prevenção contra incêndio? Qual? Onde instalar? Quem irá providenciar? • Haverá a necessidade de providenciar algum recurso para eventual remoção de acidentado? • Que outros profissionais, equipamentos, ferramentas e máquinas serão necessários? • Para cada etapa de execução da tarefa quais são os possíveis riscos de acidentes? • Para cada um dos riscos possíveis quais são as medidas de prevenção que devem ser adotadas? "Você pode dar sugestões, propor alternativas e, é o maior responsável pelo sucesso do seu trabalho. DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA GRADES PISO INDUSTRIAL U S O I N T E R N O 19 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA a área de Segurança do Trabalho da sua unidade. #compartilhesegurança 20 U S O I N T E R N O TRABALHO EM ALTURA É considerado Trabalho em Altura toda e qualquer atividade realizada acima de 2 metros de altura da base principal, com risco de queda do profissional (Lembre-se que atividades abaixo dessa altura, mas que também possuam risco de queda, deverão ter medidas de proteção). Esse tipo de trabalho requer um cuidado todo especial para que possa ser feito de forma segura, minimizando os riscos corridos pelo trabalhador e oferecendo toda a segurança. Afinal, em qualquer imprevisto ou acidente o trabalhador estará no nível muito alto do chão, logo qualquer acidente tende a ser muito mais grave e prejudicial. As ocorrências de acidente de trabalho em altura são provenientes do não cumprimento das Normas Regulamentadoras, em especial a NR 35. Essa norma determina os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, compreendendo a organização, o planejamento e sua execução, buscando garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores que estejam envolvidos de forma direta ou indireta com esta atividade. Quando se trata de trabalhar em altura, é fundamentalter atenção redobrada! Todas as medidas de controle devem estar bem evidenciadas na hora de se fazer a análise de risco, bem como também na liberação do trabalho. Os riscos devem ser detalhados de acordo com cada etapa das atividades. Veja abaixo algumas medidas para evitar riscos durante o trabalho em altura: Capacitação e autorização dos trabalhadores Todos os trabalhadores devem ser capacitados para exercer as atividades em altura, ou seja, precisam ser treinados. Além disso, também precisam ser autorizados, o que significa que o trabalhador tem de possuir um atestado de saúde apto para a atividade, após a devida avaliação. Conferência os equipamentos e EPIs que serão utilizados Conferir a procedência dos equipamentos e realizar inspeções de rotina, seguindo as orientações abaixo descritas. Caso algumas das observações abaixo forem notadas no cinturão ou no talabarte, o produto deve ser descartado imediatamente: ▪ Cadarço (fitas): sinais de rasgamento, perfuração, abrasão, derretimento ou corte ▪ Costuras: rompimento de linhas ou descosturas ▪ Componentes metálicos: deformações, travamento, quebra, fissuras ou corrosões ▪ Indicador de impacto: rompido ▪ Absorvedor de impacto: rompido Tenha sempre a certeza de que seu EPI está sendo usado corretamente. Se tiver alguma dúvida sobre trabalho em altura, procure DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA #compartilhesegurança 21 U S O I N T E R N O -Evite sair com alguém embriagado. Se for de extrema urgência, se ofereça para pegar a direção. SEJAPRUDENTE, USE O BOM SENSONESSAS SITUAÇÕES! ÁLCOOL E DIREÇÃO NÃO COMBINAM Pesquisas mais recentes mostram que em 61% dos acidentes de trânsito, o condutor havia ingerido bebida alcoólica.Uma capacidade indispensável ao motorista ser prejudicada pelo consumo de bebida alcoólica: é a percepção. O condutor que insistir em se embebedar e depois dirigir, corre o risco de sofrer diminuição dos reflexos e terá predisposição a acidentes de todo o tipo – que podem ir de um tropeço a um acidente automobilístico. Por isso, é muito importante que se tenha sempre em mente que BEBIDA E ÁLCOOL não combinam. É de mau gosto. É contra a vida. Sabe o que as estatísticas mostram como resultado dessa mistura? 28 mil mortos por ano e 199 mil feridos. Geralmente quem bebe acha que tem condições de dirigir pensa que o álcool não influencia em sua habilidade como motorista. É comum ouvir que a ingestão do álcool em doses determinadas não altera os efeitos psicológicos. Isso é falso pois muitas vezes o indivíduo ingere uma pequena dose e o efeito acaba sendo idêntico a ingestão de uma grande dosagem alcoólica. - EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO Digestivos – gastrite, vômitos fáceis, hemorragia gástrica ou intestinal Hepáticos- hepatite alcóolica, fígado gorduroso, pele Respiratórios- bronquite, enfisema pulmonar, falta de ar Cardíacos- Alteração na circulação sanguinea devido os amarela, cirrose hepática. ao falar ou subir escadas. efeitos tóxicos do álcool, aumentando o trabalho cardíaco e provocando os batimentos cardíacos mais acelerados. Neurológicos- lesão cerebral, diminuição da coordenação motora, delírios e confusão mental, demência progressiva, falta de apetite, diminuição da glicose sanguínea, inflamação do pâncreas. Algumas dicas para durante a direção: - Se vai pegar a estrada, não beba. -Se você bebeu, não dirija. Peça a outra pessoa que o faça, ou espere até que o efeito do álcool tenha passado. DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA #compartilhesegurança 22 U S O I N T E R N O Riscos do choque elétrico Muitas pessoas sabem muito pouco ou quase nada sobre eletricidade, apesar de ser usada amplamente no dia-a-dia de nosso trabalho em nossas casas. Nós acionamos um interruptor e a luz acende ou um equipamento é ligado. Trocamos uma lâmpada quando se queima. Consideramos a eletricidade e suas muitas aplicações como seguras, pelo fato de nos prestarem muitos serviços de maneira simples e fácil. As estatísticas indicam que muitos trabalhadores foram mortos em circuitos de 110 volts. Um choque resultante de um contato com apenas 15 miliampéres de corrente pode ser fatal. A 110 volts uma lâmpada de 6 velas puxa 50 miliampéres de corrente. Consequentemente a quantidade de corrente usada por uma lâmpada desta, puxa corrente o bastante para matar 3 seres humanos. Não existem dados sobre acidentes com energia elétrica em nossas casas, mas certamente este número é elevado, face ao desconhecimento das pessoas, principalmente quando são crianças. Para se proteger contra os riscos da eletricidade quando manusear furadeiras, serras elétricas, lixadeiras ou cabos de extensão, tome conhecimento dos fatos básicos relacionados com as causas do choque. Por exemplo: a condição do corpo do indivíduo tem muito a ver com as chances de ser morto por um choque. Se a as mãos estiverem suadas, os sapatos e meias estiverem úmidos, ou se o piso estiver molhado, a corrente não encontrará dificuldades ( resistência ), passando facilmente através do corpo e aumentar a severidade do choque. Quando estiver trabalhando com ferramentas ou aplicações elétricas, lembre-se das seguintes regras de preservação da vida: • Certifique-se se a conexão do pino terra esteja intacta antes de ligá-lo a qualquer tomada; • Tenha extremo cuidado quando trabalhar com ferramentas elétricas portáteis em locais úmidos ou molhados, ou próximos destes locais. Isto inclui tanques e caldeiras ou tubulações e outros projetos aterrados que você possa eventualmente tocar, permitindo a passagem da eletricidade através de seu corpo até o fio-terra; • Informe sobre cabos desfiados ou quebrados; • Se você tomar um choque de algum equipamento que estiver usando, relate isto a seu supervisor para que mande fazer os reparos necessários. Deixe os reparos elétricos para os especialistas; • Certifique-se de estar usando apenas equipamento aterrado ou aprovado pelo EEI. • Use ferramentas para reparo protegidas, e não deixe de estar usando o EPI adequado. LEMBRE-SE “A VIDA PODE ESTAR POR UM FIO”. DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA #compartilhesegurança 23 U S O I N T E R N O TRABALHO A QUENTE Trabalho a quente” é a definição de toda atividade envolvendo queima, soldagens ou operações similares que são capazes de iniciar incêndios ou explosões. Trabalhos a quente também incluem outras atividades com potencial de criar fontes de ignição, tais como cortes, brasagem e desbaste. Os trabalhadores estão expostos a riscos potencialmente grandes, não apenas nas indústrias de petróleo e química, mas também nas indústrias de alimentos, papel, tratamento de água, etc. O trabalho a quente pode ser conduzido de modo seguro em sua empresa, com um programa de gerenciamento de trabalhos a quente, cujos principais pontos devem ser: 1) Os profissionais autorizados para liberação de trabalho a quente: Brigadista, Bombeiro, Técnico de segurança ou Profissional capacitado pela área de segurança devidamente autorizado. 2) O Observador de Trabalho a Quente (OTQ) é obrigatório durante toda a atividade, se o mesmo precisar sair do local da atividade e não houver substituído, a atividade deverá ser paralisada de imediato. A Liberação de trabalhos a quente é um documento que autoriza, temporariamente, os funcionários próprios e terceiros a realizar estes serviços nas áreas “com a liberação necessária”. Na liberação, constam as devidas precauções de segurança que devem ser satisfeitas antes, durante e depois do início do trabalho. O prazo de validade da liberação é determinado pelo Autorizador e vale no máximo um dia; após isso, ou se as condições mudarem, uma nova Liberação deve ser emitida. DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA #compartilhesegurança 24 U S O I N T E R N O OLHAR ATENTO O que é um olhar atento? Comoestá nosso nível de concentração em coisas novas e de rotina? Se eu fechar os olhos, saberei onde estão a botoeira de emergência ou a rota de fuga? Um olhar atento, bem como o acesso a informação recebida no passado podem ser influenciados por tantas variáveis que podemos deixar passar detalhes que fazem a diferença ou mesmo não acessar rapidamente uma informação necessária. Se pensarmos na nossa rotina, desde que acordamos até o momento que dormimos, quantas coisas são feitas em modo automático e quantos ambientes que passamos/permanecemos são considerados tão comuns, mas que não saberíamos descrever o que tem neles em detalhes? É comum isso acontecer e por isso precisamos praticar estratégicas para nos mantermos atentos ao que fazemos e ao ambiente que estamos. Realizar um DDS no início do trabalho pode auxiliar a atenção a “chegar naquele momento”, fazer uma ginástica laboral auxilia a oxigenação no cérebro e nossa atenção, conversar com colegas para analisar os riscos nos destaca pontos que muitas vezes passam despercebidos. E sobre as ações em momentos de urgência/emergência, é importante eventualmente praticarmos a análise e reflexão sobre como agir nesses momentos, uma vez que em situações de alto nível de estresse nosso cérebro não funciona da mesma forma e quando temos uma análise de ação já treinada anteriormente, a nossa tomada de decisão tem mais chances de dar certo. Perguntas para reflexão: 1. O que pode fazer você não estar atento aos detalhes? 2. Que diferença faz você estar atento aos detalhes? 3. Como você pode praticar e desenvolver seu olhar atento na rotina? DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA U S O I N T E R N O 25 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA EPI –Equipamento de Proteção Individual No decorrer de nosso trabalho, sempre nos deparamos com situações em que precisamos usar algum tipo de equipamento para nossa proteção. Os EPI’s (equipamento de proteção individual) são fabricados para proporcionarem melhores condições de segurança as pessoas, seguindo rigorosas normas técnicas nacionais e internacionais. A legislação vigente sobre Segurança e Saúde no Trabalho estabelece que a empresa é responsável por fornecer gratuitamente aos empregados EPI adequado ao risco, registrando o seu fornecimento. Além disso, os procedimentos internos da Suzano definem as responsabilidades e garantem a disponibilidade de EPI’s a todos os colaboradores. Dentre as responsabilidades dos usuários, está o uso adequado, guarda e conservação dos EPI’s. Neste ponto, é fundamental que todos conheçam o motivo de seu uso, o objetivo de proteção, suas características, e principalmente a forma correta de utilização, pois só há eficácia na proteção se este for usado conforme a diretriz do fabricante. Na Suzano, todos os EPI’s são desenvolvidos e testados pelos profissionais de Segurança do Trabalho em conjunto com as áreas operacionais, monitorando, avaliando e registrando o desempenho e eficácia de cada equipamento antes de disponibiliza-los para o uso rotineiro. Por isso, é fundamental que os colaboradores utilizem somente os EPI’s definidos e disponibilizados pela empresa, garantindo sua segurança em cada atividade desempenhada. É importante lembrar que um EPI não evita um acidente! Seu uso oferece muita proteção, mas é preciso que também aconteçam outras ações prévias como identificação, avaliação e eliminação de perigos e riscos no ambiente de trabalho. Se você tiver alguma dúvida na especificação, no uso ou qualquer dificuldade relacionada com EPI’s, procure seu gestor ou a área de Segurança da sua unidade U S O I N T E R N O 26 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA GESTÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS 27 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA O seu comportament o f az toda a diferença Para se chegar a uma cultura prevencionista de todos os colaboradores, não basta apenas fazer uso dos equipamentos de segurança ou seguir algumas medidas de prevenção e procedimentos. É preciso refletir e analisar cada passo que será dado durante o processo. Acidentes de trabalho podem ser evitados com pequenas mudanças de atitudes, com um olhar mais criterioso, com atuação de fato de uma excelente percepção dos riscos em seu dia a dia. Tenhamos como exemplo alguns comportamentos que mais tem se destacado e que precisam ser trabalhados e tratados de forma preventiva no dia a dia de nossas equipes: • Check list diário: Como tem sido as verificações diárias que você realiza na sua máquina/equipamento/ferramenta? Estamos apenas preenchendo o check list de forma automática ou estamos inspecionando e avaliando item por item? • Mãos e dedos: Ao utilizar ferramentas, mantenha a mão fora do ponto de risco; quando estiver pegando objetos, observe se não existem pontos ou bordas cortantes; nunca expor as mãos a risco de prensamento/enroscamento; tenha suas mãos ao alcance da sua visão, e por fim utilize sempre luvas apropriadas ao risco que esta exposto, elas contribuem muito para evitar ou minimizar lesões nas mãos/dedos. • Adornos: Retire todos os adornos (brincos, pulseiras, anéis, relógio, cordão, piercing, etc) antes de acessar as áreas operacionais. • Ferramentas: Verifique as condições de suas ferramentas sempre antes de iniciar as atividades. Não utilize ferramentas improvisadas ou em más condições. Cada uma foi concebida com uma finalidade, portanto é importante conhecer suas características e formas de utilização. • Proteção de máquinas, manutenção: Não inative uma proteção de máquina, pois ela foi projetada exatamente para proteger o colaborador; ao identificar uma situação em que precisa intervir, chame colaborador apto e autorizado, somente ele poderá realizar a intervenção na máquina. Lembrando de realizar em conjunto o bloqueio do equipamento/máquina, certificando-se antes que não há mais nenhuma energia residual e que toda sinalização já foi instalada no local. Pratique o Comportamento Seguro! Na dúvida, recue, pergunte, só faça se estiver 100% seguro 28 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA SEGURANÇA NO ARMAZENAMENTO DE CILINDROS 29 U S O I N T E R N O Espaço confinado é qualquer ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. Os espaços confinados mais comuns são os silos, tanques ou reservatórios, tubulações, galerias, caldeiras e biodigestores. Representam um grande risco e, portanto, exige dos trabalhadores o treinamento especifico e monitoramento constate, além de técnicas de prevenção administrativas e pessoais. Associados aos trabalhos em espaços confinados podemos considerar vários tipos de riscos que podemos classificar em 4 categorias: 1. Riscos Atmosféricos – obrigam que se proceda a uma análise do ar antes da entrada de qualquer indivíduo no interior do espaço confinado, de modo a detectar preventivamente atmosfera com oxigênio insuficiente; atmosfera tóxica devido a liberação ou acumulo de contaminantes como o monóxido de carbono ou gás sulfídrico; atmosfera inflamável ou explosiva. 2. Riscos Ambientais – criados pelas condições existentes no interior do espaço confinado, como a ausência de iluminação, temperatura elevada, umidade ou concentração de poeiras. 3.Riscos Biológicos – criados pelas condições existentes no interior do espaço confinado que potencializam o desenvolvimento de bactérias, vírus,fungos e pragas. 4.Riscos Físicos – estão relacionados com a configuração física do espaço confinado e representam riscos de queda, riscos ergonômicos, de submersão dos ocupantes, de choque elétrico ou colapso da estrutura. Para aumentar a proteção à integridade física do profissional em espaços confinados, além da utilização de equipamentos apropriados, deve-se tomar algumas medidas de controle: Inspeção prévia do local; Emissão da Permissão de Trabalho; Elaboração da Análise Preliminar de Riscos (APR); Equipamentos de ventilação e exaustão; Equipamentos medidores da qualidade do ar; Equipamentos de comunicação e iluminação; Equipamento de Acesso e Resgate. 30 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA ESPAÇO CONFINADO DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA USO DE MACAÇÃO TYCHEM 31 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA ISOLAMENTO DE ÁREAS O isolamento de área é parte da segurança no trabalho e da consciência do trabalhador. Muitos trabalhos podem arriscar a segurança de outras pessoas e nem sempre isolamos o local de forma adequada. A simples movimentação de objetos pode deixar o local temporariamente desorganizado, o que requer um isolamento adequado da área, impedindo a passagem de pessoas ou equipamentos não envolvidos na tarefa. Trabalhos em altura é uma das principais atividades que requer o isolamento do local, impedindo que objetos que possam cair venham a atingir alguém. Equipamentos em manutenção; buracos no chão; tampas em piso trincadas; derramamento de óleo ou vazamentos de produtos químicos; elevação de cargas; áreas em desordem ou que representem um risco às pessoas que o desconhecem, são exemplos da necessidade de isolamento da área de forma correta e efetiva, pois podem provocar acidentes graves. Tão importante quanto isolar a área de risco é respeitar o isolamento. De nada adianta isolar e sinalizar adequadamente o local se o trabalhador ultrapassar o isolamento, ignorando o controle sobre o risco e consequentemente se expondo à probabilidade de acidentes. U S O I N T E R N O 32 33 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA BOM SENSO Programa Bom Senso - Limpeza O Programa Bom Senso é composto pelos 5 Sensos (Utilização, Ordenação, LIMPEZA, Segurança Saúde e Bem-Estar, e autodisciplina e comprometimento). Vamos falar um pouco mais sobre o 3º Senso – LIMPEZA que pode ser entendido como a eliminação da sujeira sob todos os aspectos, incluindo a boa preservação dos equipamentos, ambiente de trabalho limpo, e eliminação de estoques desnecessários. No dicionário, o termo "limpeza" possui os seguintes significados: qualidade de limpo, de asseado; esmero, aprimoramento; coisa bem-feita, acabada, caprichada. A limpeza é considerada uma oportunidade para o monitoramento, inspeção ou reconhecimento do local de trabalho, fazendo com que os colaboradores descubram seu espaço de trabalho, identificando se com ele, e criando um ambiente impecável. A aplicação deste Senso conta com algumas vantagens como eliminação de riscos que podem estar ocultos em meio a sujeira.Ter senso de limpeza significa ter cuidado, eliminar a sujeira para manter o ambiente limpo. O mais importante não é o ato de limpar, mas o ato de não sujar. Além de limpar, precisamos identificar fontes de sujeira e as respectivas causas, para podermos eliminá-las. O senso de limpeza é indispensável em todos os locais, sejam eles na produção, manutenção ou áreas administrativas. Você pode contribuir para manter a área mais limpa, algumas dicas são importantes: • Verifique se foi gerado resíduos durante a execução de sua tarefa e recolha-os; • Destine os resíduos aos coletores adequados de acordo com sua classificação; • Remova totalmente o isolamento e sinalização da área utilizados em suas atividades; • Mantenha equipamentos/utensílios de uso coletivo limpos após utilizá-los; • Mantenha as mesas/ bancadas limpas após o uso; • Converse com seus colegas sobre a limpeza da área comum. Ao se manter em excelentes condições de limpeza o ambiente de trabalho e os equipamentos, contribui- se para o bem-estar e a segurança de todos, bem como o aumento de produtividade. Lembre-se: O ambiente mais limpo não é o que mais se limpa, e sim o que MENOS SE SUJA DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 34 U S O I N T E R N O PERCEPÇÃO DE RISCOS A percepção de riscos de uma atividade ou ambiente está ligada à como o profissional recebe uma informação (textura, cheiro, som, imagem) e como ele a processa/entende/assimila, considerando sua cultura, conhecimento, histórico profissional, somando a isso pode-se ter a influência dos ativadores comportamentais. Lembrando que a percepção de riscos é individual e por isso é importante considerar as diferenças e reforçar as análises e trocas em grupo. Na prática, como acontece: O profissional tem contato com um perigo por meio dos sentidos (ouvir, tocar, ver cheirar) > Ele interpreta essa informação considerando qual risco existe > A interpretação para tomada de decisão é influenciada pelos ativadores comportamentais (psicológicos, sociais, cognitivos e/ou fisiológicos) > Ele age de forma segura ou insegura. Como trabalhar de forma a desenvolver a percepção de risco? Além das ações referentes a tirar dúvidas, conhecer procedimentos, conversas com colegas e líderes, o profissional deve: se auto-observar na rotina de trabalho, buscando entender se está bem para a atividade; observar o ambiente a sua volta mesmo que já esteja habituado a estar naquele local; analisar com atenção os perigos do local/atividade e preencher APR e LT quando necessário; observar equipamentos e fazer registros de desvios (DNA), entre outros. Comportamento Seguro: “Identificar e controlar os riscos da atividade no presente para que isso resulte em redução da probabilidade de consequências indesejáveis no futuro para si e para o outro.” (Juliana Bley). Perguntas para reflexão: 1. Como você identifica e controla os riscos na rotina? 2. Quais influências você entende que podem comprometer a sua percepção de riscos e controle deles? 35 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA ATIVIDADES PARALELAS Durante a fase de planejamento de qualquer atividade é muito importante que seja verificado se haverá a realização de trabalhos paralelos com outras equipes no mesmo local, com o objetivo de avaliar os riscos de acidentes que uma equipe poderá provocar para outra. Dessa forma, caso ocorra a situação de equipes diferentes trabalharem no mesmo local ou em proximidade, a supervisão das equipes deverá ser consultada sobre a possibilidade de priorização de um dos serviços. Havendo a necessidade do desenvolvimento do trabalho de mais de uma equipe no mesmo local, medidas de prevenção adequadas contra os riscos identificados devem ser adotadas para que controlem ou eliminem os riscos existentes, tais como: o Mantas / feltros / barreiras que impeçam a queda de borras de soldas e fagulhas de lixadeira nas pessoas de outras equipes; o Biombos que impeçam a projeção dos raios de solda sobre a visão de outros colaboradores; o Fechamento total das plataformas de trabalho que impeçam a queda de peças ou ferramentas em outros colaboradores; o Amarração / acondicionamento das ferramentas e peças que serão utilizadas fora do campo de proteção da plataforma de trabalho; o Identificação de cada trabalho através do isolamento adequado da área; o Observador de segurança para verificar se todas as medidas adotadas estão sendo eficazes durante o trabalho; o No caso de movimentação de carga suspensa por guindastes, munck’s, pontes rolantes, não é admitida a presença de outras pessoas sob a cargasuspensa. Para realização de trabalho em locais de difícil acesso, orientações de fuga devem estar contempladas no planejamento e liberação do trabalho, para ser seguido pelas pessoas no caso de emergência. Ao dividir o espaço com outros trabalhadores, você também estará dividindo a política da boa vizinhança, portanto fique atento em tudo que estiver acontecendo ao seu redor, e informe o responsável sobre qualquer anormalidade. A divisão de atividades é comum em caso de manutenções, inspeções entre outros, portanto cabe a cada um dividir o seu espaço de forma segura, não esquecendo de compartilhar o BOM SENSO ao término de suas atividades, visando sempre um ambiente de trabalho limpo e organizado. DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA LIBERAÇÃO DE TRABALHO U S O I N T E R N O 36 DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA ERGONOMIA De maneira resumida, podemos entender ergonomia como o estudo da relação que existe entre o homem e a forma que ele executa seu trabalho e o seu ambiente – presente inclusive na legislação através da Norma Regulamentadora 17. Com a intenção de prevenir acidentes, corrigir erros e diminuir os riscos, seu principal objetivo é aumentar o conforto, a saúde e a segurança do trabalhador. Analisando a postura, os movimentos corporais, os equipamentos usados, materiais e matérias primas, e os fatores físicos do ambiente de trabalho, ela busca promover a perfeita integração entre as capacidades e limitações do trabalhador, suas condições de trabalho e a eficiência do sistema produtivo. Assim, riscos ergonômicos são quaisquer circunstâncias de trabalho que, por motivos psicológicos ou fisiológicos, causam sobrecarga ou desconforto ao trabalhador. Isso inclui desde um trabalho realizado em uma posição inadequada, por falta de ferramentas e dispositivos adequadas, mão de obra bem treinada ou até repetitividade nas atividades executadas, devido a carga mental alta, e por fatores organizacionais com déficits de gestão (ritmo, tempo, quantidade, entre outros). Um dos principais riscos ergonômicos é o manuseio constante de carga (peso). Realizar o levantamento ou a movimentação manual de cargas é uma atividade de risco para a saúde física do colaborador, pois quando é exercida de maneira incorreta, pode provocar lesões no seu sistema musculoesquelético. Com isso, podem surgir dores intensas na coluna, na região lombar, nos ombros, nos braços e nos pulsos. O levantamento de cargas de maneira continuamente inadequada também pode provocar a incidência de LER e DORT. Algumas dicas para evitar danos causados pela movimentação manual inadequada de uma carga são: ✓ Avaliar peso, forma, volume, tipo, condições gerais; ✓ Posicionar-se sempre próximo a carga; ✓ Não torcer o corpo para pegar ou movimentar cargas; ✓ Usar a musculatura das pernas para erguer a carga, pés separados e o corpo equilibrado; ✓ Mantenha a carga sempre que possível perto do corpo; ✓ Utilize as pernas como apoio e sustentação do movimento; ✓ O esforço tem que ser na coluna vertebral, mantenha a coluna na posição vertical; ✓ Observar quais EPI´s a carga exige; ✓ Jamais transporte a carga quando tiver peso, tamanho ou forma a adversas a sua capacidade; ✓ Não carregue materiais sobre o ombro ou pescoço; ✓ Não é recomendável carregar qualquer carga com mais de 25 kg sozinho; ✓ Outros outros colegas de trabalho poderão auxiliá-lo, não tenha vergonha se precisar peça ajuda. ✓ Verifique o ambiente de trabalho para eliminar interferências e até mesmo a condição do piso; ✓ Retire objetos que possam interferir no trajeto do transporte desta carga; ✓ Utilize os meios técnicos apropriados (carrinhos, plataformas, equipamentos etc) 37 U S O I N T E R N O DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 38 U S O I N T E R N O CUIDADOS AO CAMINHAR Ocorrências envolvendo queda de mesmo nível, ou seja, no mesmo plano que estamos caminhando, são mais comuns do que parecem. Esse tipo de queda pode não só causar somente ferimentos leves, mas também lesões mais graves! Nas áreas da Suzano já foram registradas várias situações de queda do mesmo nível de pessoas que executavam suas atividades enquanto caminhavam, que resultou em acidente do trabalho. Os tipos mais comuns de lesão que pode provocar uma queda de mesmo nível é a torção de tornozelo, contusão de punho, mãos e braços. Mas o risco de queda de mesmo nível não está presente somente no ambiente de trabalho, mas também em casa, na escola ou quando estamos passeando. Alguns fatores podem ser apontados como os principais contribuintes para um escorregão, tropeço ou queda: - O ritmo de trabalho deve ser adequado ao ambiente pois as passadas devem ser realizadas com o objetivo de passar pelos obstáculos, já que arrastando os pés ou não olhando direito o piso, não conseguiremos manter o equilíbrio. - Piso molhado, sujo com produtos escorregadios (óleos, graxas, ceras, detergentes), seco com poeiras ou até limpo, quando encerado; - Materiais diversos e ferramentas espalhadas pelo chão, caracterizando a falta de organização e limpeza do local; - Falta de iluminação inadequada; - Ausência de identificação/sinalização de áreas de risco nos pisos, como os desníveis de escadas, meio-fio sem pintura, ausência de identificação de piso escorregadio; - Comportamento inadequado ao correr, não olhar por onde anda, desviar a atenção enquanto caminha, não usar o corrimão em escadas. As ações que evitam essas ocorrências são de solução simples, mas dependem diretamente das pessoas que executam o trabalho, ou em casa ou no lazer. Todos os acidentes e doenças do trabalho são evitáveis, mas para isso todos devem seguir os procedimentos e estarem atentos enquanto caminham, passam por desníveis e quando utilizam máquinas e veículos em sua área de trabalho. DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 39 U S O I N T E R N O SUAS MÃOS SÃO IMPORTANTES A utilização das mãos é tão corriqueira que as vezes esquecemos da importância delas em nossas vidas. Apesar da simplicidade do uso das mãos é preciso que você tome conta delas, pois elas são muito preciosas: com elas você acaricia, trabalha, escreve, empurra, bate, corta... enfim, você já se deu conta da quantidade de atividades que fazemos com as mãos? Elas também são fundamentais para seu sustento e o da sua família. É preciso que tenhamos consciência quanto aos riscos e possíveis consequências que estão presentes nas suas atividades. Os EPI’s são a última medida de controle para evitar qualquer acidente, então é importante verificar sempre se a atividade é necessária, se o posicionamento é correto e seguro, se a sinalização do local é adequada e por último, as luvas! As luvas devem ser escolhidas de acordo com as atividades que serão desenvolvidas, cada atividade com a sua! Então antes de começar, verifique se a luva é adequada para a realização da atividade, se esta em boas condições e se é do tamanho correto para sua mão. A mão deve trabalhar em sintonia com a mente e o corpo e as luvas sozinhas não vão evitar acidentes, portanto faça a sua parte. Lembre-se, nada pode substituir sua mão completamente, é muito importante que você CUIDE BEM DELAS! DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 40 U S O I N T E R N O MANGUEIRAS PARA LIMPEZA DE ÁREA Vários eventos podem acontecem durante limpeza de áreas, principalmente devido ao uso inadequado de mangueiras. Para evitarmos esses imprevistos devemos seguir as orientações abaixo: • As mangueiras e acessórios para uso de limpeza nas áreas deverão estar em perfeitas condições: não deverão apresentar trincas ou ressecamento por desgaste e tempo de uso; • Para uso em limpeza deverão atender conforme a especificação técnica do fabricante a pressão e temperatura da água a qual está sendo utilizada; • As conexões deverão ter respaldos com vincos para melhor fixação das abraçadeiras da mangueira com o engate; • As mangueiras deverão
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