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Archali Armando
Turma A Número 3 2º Ano
As resistências à ocupação colonial em África séculos XVIII-XX
Instituto de Formação de Professores de Marrere 
Nampula, fevereiro de 2023
Archali Armando
Turma A Número 3 2º Ano
As resistências à ocupação colonial em África séculos XVIII-XX
 (
Trabalho de pesquisa Cientifica da disciplina de Ciências Sociais, a ser entregue ao departamento de Ciências Sociais, de Instituto de Formação de Professores de Marrere, para efeitos de avaliação, sobe orientação do formador: Faustino Almeida 
)
Instituto de Formação de Professores de Marrere 
Nampula, fevereiro de 2023
Indice
INTRODUÇÃO	4
1. CONCEITOS BÁSICOS	5
1.1.OCUPAÇÃO COLONIAL	5
1.2. RESISTÊNCIA AFRICANA	5
2. AS RESISTÊNCIAS À COLONIAL OCUPAÇÃO EM ÁFRICA SÉCULOS XVIII-XX	5
2.1. Resistência na África austral	5
2.1.1. Moçambique	6
2.2. Resistência na África Oriental	7
2.3. Resistência na África Ocidental	8
2.4. A Resistência na África do Norte	10
2.5. Resistência a ocupação francesa	12
2.6. Resistência a Ocupação Britânica	12
2.7. Resistência a Ocupação Portuguesa	12
2.8. A Resistência a ocupação na África Central	13
CONCLUSÃO	15
Bibliografia	16
INTRODUÇÃO
0 presente Trabalho de Pesquis da displina de Ciências Socias, faz abordagem das Resistências à Ocupação Colonial em África Séculos XVIII-XX.
O mesmo trabalho, sendo de interesse académico tem como objectivo geral: conhecer as resistências à Ocupação em África no século XVIII-XX. E, tem como objectivos específicos:
• Definir os conceitos de resistência e ocupação;
• Identificar as resistências nas diferentes regiões do continente africano;
•Descrever as resistências a ocupação na África;
Com o estudo do tema e a realização desse trabalho, vai ajudar o formando a construir conhecimentos e a ter domínio dos conteúdos, domínio este, que o ajudará na execução das suas actividades na função docente.
Para a realização deste trabalho usou-se os métodos de consultas bibliográficas e de trabalho indepedente e o mesmo, encontra-se organizado da seguinte forma: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referência bibliográfica.
1. CONCEITOS BÁSICOS 
1.1.OCUPAÇÃO COLONIAL
Segundo INDE (2019), ocupação colonial é a acção de um país ou uma nação fazer posse de territórios no estrangeiro e tornar o dito território, uma colonia sua.
1.2. RESISTÊNCIA AFRICANA
De acordo com INDE(2019), resistência africana foi uma resistência armada, que começou nos finas do século XVIII e príncipios do século XX, e era levada a cabos por homens que executavam o trabalhos forçados.
Também, pode ser definida como a reacção dos povos africanos contra o processo de ocupação efectiva dos seus territórios.
2. AS RESISTÊNCIAS À COLONIAL OCUPAÇÃO EM ÁFRICA SÉCULOS XVIII-XX
De acordo com (Chumbo e Bijal, 2012), por todo o continente, os africanos resistiram, negando a dominação e a ocupação estrangeira. Assim, em cada região da África é característico as formações políticas criadas em torno das resistência.
2.1. Resistência na África austral
Segundo INDE(2019), a África austral compreende uma série de territórios localizados a Sul do equador não incluindo a Costa oriental e o extremo Sul do continente. Actualmente encontra-se nesta região a República Democrática do Congo, Zâmbia, Zimbabwe, Malawi, Moçambique, Angola e Namíbia.
Na véspera da partilha do continente africano exixtiam nesta região austral inúmeras formações políticas das quais se destacam os Estados Humbe e Chokwe em ( Angola), Matabeland (Zimbabwe), Mshonaland (Zâmbia), Niassaland (Malawi), o Estado de Gaza, os Estados de militares do vale do Zambeze e os Estados Ajaua em Moçambique, bem como várias outras formações políticas menores, (INDE,2019,p:89).
Fig.1 - Regiões da África Austral destacadas em formações políticas na véspera da partilha. Fonte: www.google.com.mz
2.1.1. Moçambique 
Segundo INDE(2019), afirma que a resistência à ocupação colonial, em Moçambique, apenas uma referêcia sumária da mesma.
Como uma das maiores e mais fortes unidades política do país, o Estado de Gaza revela-se particularmente importante no contexto da conquista de Moçambique pelos estrangeiros.
Por outro lado, ocupar Gaza significava conquistar um ponto de partida de grande valor para as acções posteriores, por outro lado derrotar Gaza iria desencorajar a resistência dos outros estados menos poderosos. Ao longo do processo de resistência em Moçambique destacaram-se vários reis e guerreiros entre os quais:
• Ngungunhane, Nwamatibjane, Mabjaia, Maguiguane, no Sul do país;
• Hanga, Mafunda, Cambuemba, Cabendere, na região Central;
• Mucutu-munu, Komala, Kuphula, os Xeiques Molid-volay, Faralay e Suali Bim Ibrahimo, no Norte.
2.1.2. A resistência do chefe Hlubi Langalibalele
Estes chefes viviam na zona nordeste das montanhas de Drakensberg, no Lesotho, tendo adquirido armamento resistiu ao Governo do Natal em 1872, (Chambo e Bijal, 2012,p:106).
2.1.3. A resistência Zulu
De acordo com Chambo e Bijal (2012), em 1870, o reino Zulu era ainda politicamente indepedente e a sua estrutura interna não tinha sido afectada pela economia dos colonos.
Em Janeiro de 1879 os Zulu derrotaramum contingente britânico tendo morto cerca de 800 homens. Em Julho de 1879 os ingleses organizaram um grande exército que venceu os Zulu na batalha de Ulundi.
Em 1899 deglarou uma guerra entre os boéres e os britânicos que se chamou de guerra Ango-boér. Está guerra trouxe a humilhação dos africanos.
Em 1896 os Matabele uniram-se aos Shonas e sublevaram-se. Meio ano depois de luta Cecil Rhodes convenceu parte dos chefes Matabeles e renderam-se.
2.1.4. A resistência no Sudoeste africano – Namíbia 
Segundo Chambo e Bijal (2012,p:107), no Sudoeste africano, quatro grupos populacionais Khoisan (oa Nama, os San, os Herero e os Onambo) resistiram heroicamente a penetração colonial. 
Em 1883, um comerciante alemão Franz Luderiz fez tratados com os chefes africanos desta região. Apesar da presença da presença Alemã não ser do agrado dos dos ingleses e dos africanos, Luderiz, utilizou a tática de dividir para reinar.
2.2. Resistência na África Oriental
De acordo com (Chambo e Bijal, 2012), a principal oposição que as companhias britânicas e alemaes encontraram nesta região foi as populações islamizadas dos actuais territórios da Tanzania, Quénia e Uganda.
O Zamzibar foi alvo dos canhões dos barcos de guerra dos europeus. Em 1886, o sulão de Zamzibar vai as suas terras reduzidas, o que levou a revoltar. Mas em 1890 o Sultão teve que se submeter à declaração de prectorado.
No Tanganyika hoje Tanzânia, em1887, os alemães estabeleceram uma base em Dar-es-Salaam e procederam à extenção da sua influência ao longo da costa. Esta interferência provocou levantamentos locais. Abushiri de Pangana levantou-se contra os alemões. Em 1889 Abushiri foi capturado e enforcado pois não tinha homens suficientes para enfrentar os alemões, (Chambo e Bijal, 2012,p:107).
No Quénia os Nandi eram povo guerreiro e orgulhosos . Em 1894 os Nandi tiveram o seu primeiro confronto e foram derrotados. Mas estes não perderam o seu espírito de defender e resistiram até 1906.
No Uganda, em 1890, Lugard agente britânico foi enviado para estabelecer o controlo do território. Mas nesta altura o reino de Buganda encontrava-se numa situação política tensa, pois havia uma divisão dos africanos em quatro facções (católica, protestantes, muçulmanos e pagãos). Lugard aproveitou-se desta situação e juntou-se aos cristãos contra os muçulmanos. Assinou um tratado no qual o chefe Kabaka Mwanga reconhecia a sua autoridade. As facções muçulmanas retiram-se para o reino de Bunyoro que sob chefia de Kabalenga resistiram. Em 1896, Mwanga juntou-se a Kabalenga e revoltaram-se. Os britânicos capturam-nos e enviam-nos para Seicheles, (Chambo e Bijal,2012,p:108).
Fig.2 – Expanção territorial da África Oriental no século XIX. Fonte: Internet
2.3. Resistência na África Ocidental
África Ocidental sofreu a ocupação dos franceses e dos ingleses. Tal como em outras partes do nosso continente,a dominação colonial na África Ocidental assumiu formas militares ou diplomas, depedendo das condições encontradas pelos chefes locais.
A partir de 1880, a França decidiu aumentar a sua infância sobre os territórios da África Ocidental, que se estendia do Senegal ao Níger e daí ao chade. Para realizar estas conquistas, os franceses usavam preferencialmente a força militar (contrarialmente aos ingleses que dominaram através de acordos diplomáticos e alianças).
2.3.1. Resistência de Lat-Diop na Senegâmbia
A resistência na Senegâmbia foi dirigida por Lat-Diop, rei de Cayor um dos terrritórios que constituíam a Senegâmbia. Lat-Diop usou como meios de resistência acções militares , diplomáticas e desobediência ás autoridades coloniais francesas.
Em 1879, Lat-Diop incitou e outros chefes a não colaborarem com os franceses no seu projecto de construir uma linha férea. 
Em 1882, os franceses atacaram militamente o reino Cayor. Lat-Diop, refugiou-se em Jolof e daí organizou a sua resistência. Em Outubro de 1886, Lat-Diop morreu em combate, depois de ter acusado pesadas baixas aos franceses, na batalha de Deke.
Fig.3 – Localização geográfica da Senegâmbia. Fonte: www.google.com
2.3.2. A resistência do Sudão
Antes da expedição do Egito para o Sudão, na era moderna, o país foi dividido em diferentes estados separados. No mesmo período, os interesses coloniais estavam focados sobre o Sudão e começou por expedições de descobertas para se preparar para a invasão do Sudão, onde James Bross descobriu a fonte do Nilo Azul na (1112 Higri-1770 dC). 
Depois da revolução em 1299 Mahdist higri-1881, os revolcionários foram capazes de conquistar o Sudão após o assissinato de Gordon, em seguida, Grã-Bretanha descobriu que os seu interesses exige o retorno do exército egípcio no Sudão. Uma brigada de 10000 soldados foi formado sob a Kichener liderança do britânico.
Sudão foi assinado por Cromer e os Ministros dos Negócios Estrangeiros egípcios Botros Ghali estipulando a hegemonia conjunta britânica e no Sudão egípcio.
2.4. A Resistência na África do Norte 
Segundo INDE(2019), no extremo da África encontram-se os actuais territórios da Líbia, a Tunísia, a Argélia e mais ocidente, Marrocos. São juntamente com Egipto os designados países do Magreb ou ainda África branca.
Fig.4 – África do Norte nas vésperas da partilha europeia. Fonte: Internet
2.4.1. A resistência e conquista na Tunísia
De acordo com INDE(2019), nas vésperas da conquista europeia, a Tunísia enfrentava, por um lado, os italianos que para lá emigravam com vários objectivos e, por outro lado, a ameaça dos franceses, instalados na Argélia . A Itália mantinha as suas pretensões sobre o país, mas os tunisinos permaneceram fiéis à soberania otomana, islâmica, recusando a aproximação aos italianos para enfrentar os franceses.
Neste período não tinham ainda sido estabelecidas as àreas de influência de cada potência europeia na região. Cada país com interesses na região limitava-se a apresentar suas intenções aos demais países e sempre que possível apropriar-se de alguns territórios. Neste contexto, Marrocos acabou ficando sob domínio de duas potêntencias europeias – Espanha e França. Em 1893 a Espanha impôs uma derrota aos marroquinos consolidando as suas possessões próximo de Melila. Por sua vez em 1899 a França consolidou o seu domínio sobre Tuat, segundo (INDE,2019,p:71).
2.4.2. A resistência e conquista em Marrocos 
A conquista e resistência em Marrocos teve início num momento em que se desenrolava uma revolução que levou a queda do Sultão Abdal Aziz. Apesar dessas distensões internas, diante da invasão emergiu um movimento nacionalista que assumiu um cariz religioso ao se transformar numa guerra entre muçulmanos e cristãos., contituindo uma espécie de prosseguimento das cruzadas ( INDE,2019,p:71).
2.4.3. A resistência na Líbia 
2.4.3.1. O quadro Políco-Geográfico
Nas vésperas da conquista a Líbia compreendia duas principais regiões:
• Tripolitânia – na parte ocidental do território, até ao limite com Tunísia e Marrocos
• A Cirenaica – a oriente fazendo limite com Egipto.
Fig.5 – Quadro político-Geográfico da Líbia nas vésperas da conquista, INDE(2019,p:78).
Nas vésperas da partilha europeia da África,a Líbia estava sob domínio do império Otomano, pelo que a penetração italiana enfrentou uma resistência tanto dos líbios como dos turcos.
Perante a dificuldade de superar a resistência a Itália decidiu atacar a Turquia para forçá-la a retirar-se da Líbia. Apesar da retirada Turca os italianos ainda enfrentaram enormes dificuldades de tal modo que só em 1930 a Tripolitânia foi subjugada, enquanto a Cirenaica apenas foi efectivamente tomada em 1931, INDE(2019,p:81).
	
2.5. Resistência a ocupação francesa
No Senegal, Lat-Dior-Diop, opôs-se à ocupação. Era um chefe inteligente, guerreiro tenaz, com uma personalidade vincada. Lat-Dior-Diop, para ultrapassar as divisões que separavam e opunham os guerreiros, converteu-se ao islamismo. Lat-Dior-Diop praticou a guerilha, dividindo o exército em pequenos grupos que atacavam as colunas francesas. Em 1864, o agente francês Faidherbe conseguiu expulsar pela primeira vez Lat-Dior-Diop, (Chambo e Bijal, 2012,p:108).
Samori Touré, imperador muçulmano, opôs uma resistência muito firme à penetração. Excelente organizador do estado e do exército, conseguiu unir sob o seu poder os povos da vasta zona compreendida entre o a Niger e a bacia do Alto volta. Conseguiu manter a luta por sete anos de 1891 a 1897.
O rei Behanzim dirigiu o poderoso reino de Daomé. Tinha um exército bem organiozado e equipado. Impôs uma resistência à ocupação francesa. Em1892 os franceses conseguiram ocupar a capital de Daomé, Abomey, mas Behanzim refugiou-se florestas e continuou a luta até 1894, (Chambo e Bijal, 2012,p:109).
2.6. Resistência a Ocupação Britânica	
Segundo, Chambo e Bijal (2012), os britânicos depois de ocuparem militarmente o Egipto em 1882, tentaram conquistar o território do actual Sudão, mas foram no inicio derrotados pelo Cheik Mohomed Ahmad.
2.7. Resistência a Ocupação Portuguesa
Fig.6 – Mapa cor-de-rosa. Fonte Internet
2.7.1. A resistência em Moçambique
A resistência em Moçambique ocorreu em todo território nacional e teve características específicas, assim importa fazer mensão das resistência tendo em conta as regiões geográficas (região Sul, Centro e Norte).
• Sul de Moçambique
Nesta região, os portugueses tiveram que enfrentar o império de Gaza, que compreendia vastas áreas das actuais províncias de Gaza, Maputo, Inhambane, Manica e Sofala. O Estado de Gaza constituía a maior ameaça ao plano de ocupação colonial concebido pelos portugueses, pois era uma “potencia militar” na região e Ngungunhana, várias vezes tinha desafiado o ocupante, tendo mesmo depois da derrota de Marracuene, acolhido sem receio, nas suas terras, Mahazule de Magaia e Nuamantibjana de Zihlahla. Depois da vitória de Marracuene, Enes preparou o seu plano de ataque a Gaza, quer no plano diplomático, quer no plano militar, (Chambo e Bijal,2012,p:102).
• Centro de Moçambique
Politicamente, a zona Centro (Manica, Sofala, Zambézia e Tete) apresentava uma fragmentação, dum lado, existiam Estados militares e por outro lado, os prazos. As campanhas de ocupação incidiram-se, inicialmente, contra os Estados militares e os prazos. 
• Norte de Moçambique 
A ocupação militar do norte pelos portugueses teve, como base de partida, as possessões costeiras a ilha de Moçambique, o Mossuril e a ilha de Ibo. Para a ocupação das terras que hoje constituem as províncias de Cabo Delgado e Niassa, o governo português empregou forças auxiliares e tropas regulares, num plano que foi cumprido em três fases.
2.8. A Resistência a ocupação na África Central
As acções de resistência nesta região começaram a se manifestar claramente depois de 1880, altura em que os povos da região enfrentaram, claramente, a ameaça que a presença europeia representava para a sua soberania. 
Para todos eles o objectivo da resistência era impedir a ocupação, mas as estratégias, a composição étnica, a intesidadeda luta e o grau de êxito alcançado foram bastante variados. Algumas formações políticas africanas como od nguni da Niassalândia, os Chokwe entre outros, ofereceram forte resistência aos europeus na região.
Mas a opção de confronto não foi prática em todas as formações africanas. Algumas houveram que tentaram aliar-se aos europeus. Gungunhane, antes de se envolver em confronto com os portugueses, negociou, tanto com os britânicos, como os portugueses. O mesmo ocorreu entre os hehe e o alemão Karl Peters e ainda com os Bemba e os britânicos.
Houve ainda reinos africanos, particularmente do Congo, que começaram por submeter-se pacificamente , antes de decidir juntar forças e lutar pela independência. Os Yaka, os Buja e os Boa contam-se entre os que optaram por esta estratégia, (INDE,2012,p:91).
 CONCLUSÃO
Depois de feito o Trabalho de Pesquisa da discipilna de Ciências Sociais que faz a abordagem das Resistências à Ocupação Colonial em África Séculos XVIII-XX, concluiu-se que: Um dos resultados da ocupação desenfreada do continente africano foi o crescimento das rivalidades e divergências entre as potências europeias, o que foi um dos motivos a levar a primeira Guerra Mundial.
Salientar que a resistência africana foi uma resistência armada, que começou nos finas do século XVIII e príncipios do século XX, e era levada a cabos por homens que executavam o trabalhos forçados.
Bibliografia
Bijal, F. C. (2012). Modulo de Ciencias Sociais- Formacao de Professores de Ensino Primario. Maputo: INDE.
INDE.(org.) (2019). Modulo 2 -Historia A invasao do continente Africano. Maputo: INDE.
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