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O texto a seguir encontra-se disponível em: http://tudocomhistoria.blogspot.com.br/p/neo.html
Imperialismo e Neocolonialismo no séc. XIX
A partir da segunda metade do século XIX, o mundo, principalmente a Europa e E.U.A, passam por uma transformação tecnológica que foi viabilizada pelo processo de  produção das fábricas dando assim início a Segunda Revolução Industrial. Essa fase de industrialização possibilitou grandes transformações sociais, econômicas e culturais. 
A partir de 1870, os motores a vapor foram gradativamente substituídos pelos motores de combustão interna e também pelos motores elétricos. O ferro, que foi umas das principais matérias primas durante a primeira fase da revolução industrial, abre espaço para a utilização do aço que é um material mais leve, maleável e resistente. Nesse período conhecido como Segunda Revolução industrial surgem avanços nas áreas de siderurgia, química, de aparelhos elétricos e produtos farmacêuticos.
Principais características de cada fase da Revolução industrial
Ciclo da revolução industrial  e imperialismo
 O desenvolvimento industrial do século XIX levou grandes potências mundiais a empreender um novo modelo de colonização.
 "A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia"  Fonte:http://www.brasilescola.com/historiag/neocolonialismo.htm
A Partilha da África
Até a primeira metade do século XIX, a presença européia no continente se dava principalmente em áreas litorâneas sem grande avanço ao interior desse continente e a principal atividade desenvolvida entre esses continentes era o comércio, pois os europeus tinham interessem em comprar metais preciosos em marfim dos africanos, além de negociar a compra e venda de escravos que eram utilizados em suas colônias, principalmente no continente americano.
Por conta do desenvolvimento industrial após a metade do sec. XIX, as principais potências europeias se interessaram em expandir seu mercado consumidor para outras áreas do planeta, além de aumentar a aquisição  de matérias-primas, como minérios e produtos agrícolas que favoreceriam seu desenvolvimento econômico. 
De início, os europeus se infiltraram no continente africano estabelecendo em áreas de influencia por meio de alianças e tratados com alguns chefes africanos. Porém, quando seus interesses não fossem atendidos, se lançavam em conquistas militares contra os nativos africanos que naquele momento eram inferiores na questão bélica, ou seja, os europeus  já possuíam uma indústria militar mais avançada e conseguiram vencer a resistência dos povos africanos e conquistaram vários territórios.  
Após as conquistas militares, as potencias europeias se fixaram na região e estabeleceram um regime de protetorado, onde cada nação europeia participante daquela ação colonizadora, ficava responsável por "defender" a região em que estava fixada. Claro que essa defesa era destinada a proteção de seus interesses econômicos e não da região dominada em si. Com isso para haver uma maior organização, representantes de vários países europeus se reuniram em Berlim, Alemanha, entre, Novembro de 1884 e Fevereiro de 1885, e estabeleceram as regras para a demarcação das áreas  de domínio de cada país europeu interessado nos territórios africanos. Essa reunião foi convocada pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck, líder da Alemanha na época e ficou conhecida como a Conferência de Berlim. Além das treze principais potências europeias participaram também, EUA e Turquia. Um dos principais objetivos da Conferência era garantir a liberdade de comércio e navegação pelos rios Niger e Congo, além de estabelecer as regras para a anexação dos territórios africanos. 
     Charge ilustra a Conferência de Berlim
    
 Diferenças entre o colonialismo europeu do século XVI e o Neocolonialismo do século XIX 
A Partilha da Ásia e Oceania
A divisão da Ásia e Oceania seguiu a mesma lógica da divisão da África. Os europeus tinham interesse em comercializar seus produtos industrializados em outras regiões do planeta e consequentemente comprar as matérias primas existentes nesses territórios a preços baixos. 
A conquista imperialista, porém foi mais violenta do que no que continente africano, causando a morte de milhares de nativos. Além disso, o imperialismo desestruturou a sociedade e a cultura dos povos nativos, que ainda hoje sofrem as consequências dessa dominação
    Principais líderes das potências europeias ,mais o Japão dividindo o território chinês 
A resistência dos povos nativos
os povos que viviam nos continentes dominados pelos europeus não aceitaram passivamente esse domínio e resistiram de várias maneiras a invasão de seus territórios.
Na Africa, os nativos aprenderam novas técnicas e táticas militares com os invasores e colocaram em prática contra seus opressores, além de adquirirem armas mais modernas para defesa de seus territórios.
Na Ásia, vários povos também resistiram a expansão imperialista. Os nativos se formavam em grupos que lutavam pela expulsão dos europeus e defesa pelo respeito da cultura nativa, bem como pela retomada do poder pelos antigos chefes.
A resistência desses povos não se deu apenas pela luta armada. Outras formas de resistências foram adotadas, como a sabotagem de máquinas e equipamentos dos invasores europeus, destruição de meios de transportes, de plantações e armazéns.
 Áreas de atuação dos principais impérios coloniais em 1914
Teorias Racistas do século XIX
O domínio da África e da Ásia, exercido pelos países industrializados, teve duas principais formas:
 1ª) a dominação política e econômica direta (os próprios europeus governavam);
 2ª) a dominação política e econômica indireta (as elites nativas governavam). Mas como as potências imperialistas legitimaram o domínio, a conquista, a submissão e a exploração de dois continentes inteiros?
A principal hipótese para a legitimação do domínio imperialista europeu sobre a África e a Ásia foi a utilização ideológica de teorias raciais europeias provenientes do século XIX. As que mais se destacaram foram o evolucionismo social e o darwinismo social.
Um dos discursos ideológicos que “legitimariam” o processo de domínio e exploração dos europeus sobre asiáticos e africanos seria o evolucionismo social. Tal teoria classificava as sociedades em três etapas evolutivas: 1ª) bárbara; 2ª) primitiva; 3ª) civilizada. Os europeus se consideravam integrantes da 3ª etapa (civilizada) e classificavam os asiáticos como primitivos e os africanos como bárbaros. Portanto, restaria ao colonizador europeu a “missão civilizatória”, através da qual asiáticos e africanos tinham de ser dominados. Sendo assim, estariam estes assimilando a cultura europeia, podendo ascender nas etapas de evolução da sociedade e alcançar o estágio de civilizados.
O domínio colonial, a conquista e a submissão de continentes inteiros foram legal e moralmente aceitos. Desse modo, os europeus tinham o dever de fazer tais sociedades evoluírem.
O darwinismo social se caracterizou como outra teoria que legitimou o discurso ideológico europeu para dominar outros continentes. O darwinismo social compactuava com a ideia de que a teoria da evolução das espécies (Darwin) poderia ser aplicada à sociedade. Tal teoria difundia o propósito de que na luta pela vida somente as nações e as raças mais fortes e capazes sobreviveriam.
A partir de então, os europeus difundiram a ideia de que o imperialismo, ou neocolonialismo, seria uma missão civilizatória de uma raça superior branca europeia que levaria a civilização (tecnologia, formas de governo, religião cristã, ciência) para outros lugares. Segundo o discurso ideológico dessas teorias raciais, o europeu era o modeloideal/ padrão de sociedade, no qual as outras sociedades deveriam se espelhar. Para a África e a Ásia conseguirem evoluir suas sociedades para a etapa civilizatória, seria imprescindível ter o contato com a civilização europeia.
Hoje sabemos que o evolucionismo social e o darwinismo social não possuem nenhum embasamento ou legitimidade científica, mas no contexto histórico do século XIX foram ativamente utilizados para legitimar o imperialismo, ou seja, a submissão, o domínio e a exploração de continentes inteiros.
Fonte:http://www.mundoeducacao.com/historiageral/darwinismo-social-imperialismo-no-seculo-xix.htm
As consequências do imperialismo
O imperialismo europeu foi extremamente desastroso e prejudicial para os povos nativos da África, Ásia e Oceania, pois gerou o subdesenvolvimento e desigualdades sociais vivenciadas até os dias de hoje em muitos países desses continentes. 
Quando os europeus invadiram os territórios da África, Ásia e Oceania, forçaram os nativos a realizar trabalhos pesados, nas minas e grandes plantações, em troca de baixos salários. Além disso, os europeus não respeitavam os hábitos, costumes e cultura dos nativos, obrigando-os a adotar sua língua, costumes e religião, provocando a aculturação* de muitos povos. 
A exploração imperialista resultou no extermínio de milhares de povos nativos, provocados por guerras, doenças e também pela fome. Uma das consequências mais evidentes do imperialismo até os dias de hoje é o atraso econômico a que os países dominados foram submetidos e que se reflete ainda hoje no subdesenvolvimento e nas desigualdades sociais presentes na maioria desses países.
* Aculturação: processo de adoção ou assimilação de uma cultura estrangeira.
Fonte: Vontade de Saber História, 9º ano / Marco César Pellegrini, Adriana Machado Dias, Keila Grinberg. -- 1. ed. -- São Paulo: FTD 2009. -- (coleção vontade de saber).

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