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Parasitologia Veterinária

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Parasitologia 
Profa. Dra. Charlotte Borda 
As doenças parasitárias ocupam um lugar de destaque 
na produção animal, uma vez que estas são 
responsáveis por inúmeras perdas econômicas, tanto 
devido à mortalidade como, principalmente, em função 
do comprometimento do processo produtivo que 
reflete, sobretudo, na redução do ganho de peso, na 
produção de leite, de lã e na qualidade da carcaça, 
especialmente em situações onde a nutrição é 
deficiente 
Parasito: 
 Para: ao lado, junto de 
 Sito: alimento 
 
Podendo significar “aquele que come ao lado de 
outro”. 
Parasitismo: 
 
 É a associação entre seres vivos onde existe 
unilateralidade de benefícios sendo um dos 
associados prejudicados pela associação. 
•Parasitismo 
–Associação entre indivíduos de espécies diferentes. 
 
–Unilateralidade de benefícios. 
 
–Associação que tende ao equilíbrio pois a morte de um 
resulta na morte do outro. 
 
•Vetor: Artrópode, molusco, inseto ou outro veículo que 
transmite o parasito entre hospedeiros. 
 
–Vetor biológico: é quando o parasito se desenvolve ou multiplica dentro do vetor. 
Ex. Intestino da barata temos amebas que se multiplicam lá. 
 
–Vetor mecânico: é quando o papel do vetor está limitado somente ao transporte 
do parasito. Ex. As patas e asas das baratas transportam os parasitas. 
•Portador: 
–Hospedeiro que alberga o agente infeccioso sem manifestar 
sintomas, mas capaz de transmití-lo. 
–Ex: Trichomonas vaginalis e o homem 
•Reservatório: 
–É qualquer ser vivo ou matéria inanimada onde vive ou se 
multiplica um agente infeccioso, do qual um agente infeccioso 
depende para sobreviver, se reproduzir de tal maneira que 
possa ser transmitido (Trypanosoma cruzi ) 
Conceitos Importantes 
•Quanto ao ciclo evolutivo: 
 
–Monoxeno: parasitos que completam seu ciclo biológico em 
um hospedeiro. 
–Heteroxeno: parasitos que necessitam de 2 ou mais 
hospedeiros para completar o ciclo biológico. 
CLASSIFICAÇÃO PARASITÁRIA 
Heteroxeno 
Monoxeno 
Enterobius vermicularis Schistosoma manzoni 
•REGRAS: 
 
–Nomenclatura latina e binominal: 
•A primeira palavra corresponde ao gênero e deve estar escrita em 
letra maiúscula ( a primeira letra). 
•A segunda palavra corresponde a espécie e deve ser escrita em 
letra minúscula. 
•As palavras devem ser sempre grifadas ou em itálico. 
•Ex: Trypanosoma cruzi ou Trypanosoma cruzi. 
•Quando a espécie possuir subespécie, a palavra vem em seguida da 
espécie sem pontuação. Subespécie é uma população em uma determinada 
área geográfia que difere um maior ou menor grau das outras). 
–Ex: Cullex pipiens fatigans 
 Gênero – espécie - subespécie 
 
•Quando a espécie possui subgênero, este virá entre gênero e espécie e 
deverá estar separado por parênteses. Subgênero: categoria taxonômica 
abaixo do gênero. 
 
–Ex: Anopheles (Kerteszia) cruzi 
 Gênero – subgênero- espécie 
TIPOS DE HOSPEDEIROS 
O hospedeiro é o organismo que serve de habitat para outro que nele se 
instala encontrando as condições de sobrevivência, podendo ou não servir 
como fonte de alimento para a parasita. 
 
•Hospedeiro definitivo: 
–Onde o parasito completa o ciclo de vida ou se reproduz de forma 
sexuada. Taenia solium (Homem hospedeiro definitivo) 
 
•Hospedeiro intermediário: 
–Onde o parasito se apresenta na forma de larva ou se reproduz de forma 
assexuada. Taenia solium (porco hospedeiro intermediário) 
 
Classificação dos Parasitas 
Quanto à localização nos hospedeiros 
 
• Ectoparasita: vive externamente no corpo do hospedeiro. 
Ex.: piolho. 
 
• Endoparasita: vive internamente no corpo do hospedeiro. 
Ex.: Taenia solium. 
 
• Hiperparasita: que parasita outro parasita. 
 Ex.: bacteriófago. 
 
GRUPOS DE PARASITOS: 
• Protozoários 
 Amebas 
 
• Helmintos 
 Platelmintos (vermes achatados) 
 Nematelmintos (vermes redondos) 
 
• Artrópodes 
 Insetos 
 Aracnídeos 
 
 
 
Artrópodes 
Insetos Aracnídeos 
Parasitas 
Protozoários 
• Grandes variações morfológicas: conforme fase evolutiva e 
meio a que estejam adaptados. 
 
• Podem ser esféricos, ovais ou mesmo alongados. 
 
• Alguns são revestidos de cílios, ou flagelos, ou não possuem 
nenhuma organela locomotora 
Estrutura básica dos protozoários 
citoplasma 
núcleo 
Membrana 
plasmática 
• Unicelular Estrutura 
• Geralmente microscópicos Dimensão 
• Simétrica ou assimétrica Simetria 
• Variável: esféricos, ovais, alongados Forma 
• Dinâmicas 
• Estáticas 
Organelas 
• Aeróbia 
• Anaeróbia 
Respiração 
• vacúolos excretores Excreção 
• Habitam a água e o solo. Habitat 
• Quimio-heterótrofos (não são 
capazes de produzir seu alimento) 
 
• No estágio de alimentação e 
crescimento, ou trofozoíto, 
alimentam-se de bactérias e 
pequenas partículas nutrientes. 
Nutrição 
Locomoção 
 
Dependendo da sua atividade fisiológica, certas espécies 
apresentam fases bem-definidas: 
 
• Cisto e oocisto: formas de resistência. O protozoário sintetiza 
uma parede resistente que o protegerá quando estiver em 
meio inadequado ou em fase de latência. 
 
• Trofozoíto: forma ativado protozoário, na qual ele se alimenta 
e reproduz por diversos processos. 
Fases Parasitarias 
Giardia duodenalis 
G. lamblia, G. intestinalis 
•Doença: Giardose / Giardíase 
•Habitat: duodeno e jejuno. Raramente em vesícula biliar e 
condutos biliares. 
•Via de transmissão: Ingestão de cistos em alimentos e 
bebidas contaminadas. 
•Morfologia: trofozoítos e cistos. 
•Parasita monoxeno e eurixeno (não tem um hospedeiro 
especifico). 
•Hospedeiros: homem e mamíferos em geral, aves e répteis. 
•Divisão por fissão binária longitudinal. 
cisto 
 pinocitose: prolongamentos e invaginações da membrana plasmática 
•O trofozoíto inicia o processo de encistamento no baixo íleo 
nas seguintes condições: 
–Influência do pH intestinal 
–Estímulo de sais biliares 
–Destacamento do trofozoíto da mucosa 
•O trofozoíto recolhe os flagelos e secreta uma membrana 
cística formada de quitina. 
•No interior do cisto ainda ocorre a nucleotomia. 
•Resiste no ambiente por 2 meses. 
•Dois trofozoítos são liberados de cada cisto. 
Ciclo Biológico 
 
Disponível em: http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/Giardiasis.htm 
•Ingestão do cisto. 
 
•Desencistamento no estômago 
pela ação do ph ácido (pH 2). 
•Liberação dos trofozoítos no 
duodeno e jejuno. 
 
•Aderência à superfície da 
mucosa através do disco 
suctorial. 
 
•Formação de revestimento 
extenso na superfície da mucosa. 
Nutrição do parasito realizada por 
pinocitose. 
 
•O ciclo se completa pelo 
encistamento do parasito, 
principalmente no ceco, e sua 
eliminação para o exterior através 
das fezes formadas. 
• Os vermes parasitas, também conhecidos 
como helmintos, são grandes macroparasitas; 
os adultos geralmente podem ser vistos a olho 
nu. 
• Muitos são vermes intestinais transmitidos 
pelo solo e infectam o trato gastrointestinal. 
Helmintos 
Características 
 
• “vermes” 
• Aspecto alongado 
• Simetria bilateral 
• Pluricelulares 
• Vida livre ou parasitária 
• Ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos 
• Possuem formas larvais e adulta 
 
HELMINTOS 
PARASITAS 
Nemathelminthes 
(NEMATODA) 
Platyhelminthes 
(PLATELMINTOS) 
NEMATODA 
• Animais parasitas; 
 
• Vermiformes; 
 
• Corpo cilíndrico e revestido por uma cutícula; 
 
• Dióicos (apresentam sexos separados). 
 
• Lombrigas, oxiúros, bicho geográfico. 
ANCILOSTOMIDEOS 
• PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA 
  Grau de infecção  Carga parasitária, fase da infeccção, 
 localização, idade. etc. 
  Fase aguda  Migração das larvas no tecido cutâneo e pulmonar 
 com instalação dos vermes adultos no I.D. 
 
  Lesões cutâneas  Lesões traumáticas e fenômenos vasculares. 
 
  Dermatite urticariforme  Prurido,edema e eritema (carreamento 
 de bactérias). 
  Lesões pulmonares  Hemorragias petequiais, pneumonite difusa 
 e síndrome de Loeffer: febre, tosse 
 produtiva e eosinofilia sanguínea. 
 
ANCILOSTOMÍDEOS 
  Anemia (microcítica e hipocrômica), leucocitose, eosinofilia, 
 hemoglobina baixa e hipotroteinemia. 
 
• Amarelão 
 
 
  SINTOMATOLOGIA  Náuseas, vômitos, flatulência, cólica, 
 indigestão, diminuição do apetite e 
 geofagia, edema das pernas e 
 debilidade orgânica. 
Larva migrans cutânea 
PLATELMINTOS 
• Platelmintos são conhecidos como vermes de corpo 
achatado, devido a sua estrutura corporal ser achatada 
dorsoventralmente. 
• Simetria bilateral. 
• O sistema digestório é incompleto e ausente em algumas 
espécies. 
 
Fascíola hepática 
• Corpo segmentado 
• Patas articuladas 
• Corpo revestido de quitina 
• Simetria bilateral 
• Crescimento descontínuo acompanhado de troca de cutícula 
(ecdise) 
 
Artrópodes 
Arthropoda, do grego arthros (articulado) e podos( pés) são um filo 
de animais invertebrados, que possuem exoesqueleto rígido e vários 
pares de apêndices articulados, cujo número varia de acordo com 
a classe. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega
https://pt.wikipedia.org/wiki/Articula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9
https://pt.wikipedia.org/wiki/Animais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Invertebrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exoesqueleto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%AAndice_articulado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%AAndice_articulado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%AAndice_articulado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_(biologia)
Filo Arthropoda – Classe Insecta 
• Características morfológicas gerais 
– Corpo segmentado 
• cabeça, tórax e abdome 
– Apêndices articulados 
– Três pares de patas 
– Um par de antenas 
– Presença ou ausência de asas 
– Corpo formado pela justaposição de escléritos 
(placas de quitina) 
 
 
Siphonaptera 
ORDEM SIPHONAPTERA 
 
Insetos pequenos, conheci-dos 
como pulgas, tendo o corpo 
achatado lateralmente e sem asas. 
A cutícula é bem esclero-sada e os 
metâmeros nítidos imbricados uns 
sobre os outros. 
São ectoparasitos ou micro-
predadores hematófagos. 
A principal família é a Pulicidae. 
Espécies destaca-das são a pulga 
das casas (Pulex irritans) e a pulga 
do porco (Tunga penetrans) ou bicho-
do-pé . 
Numerosas outras espécies desses 
ectoparasitos são encontradas em 
aves e mamíferos domésticos ou 
silvestres. 
A pulga do rato (Xenopsylla 
cheopis) é a principal transmissora 
da peste. 
Pulex irritans Tunga 
penetrans 
Tunga penetrans 
• Pulga do porco e “bicho de pé”. 
• Parasita a pele de suínos e acidentalmente o homem 
• Fêmea grávida penetra na pele mantendo a extremidade 
posterior livre para ovoposição 
• Alimenta-se de sangue 
• Depois da ovoposição para o meio externo, a fêmea é 
expelida 
• Os pés são as regiões mais acometidas 
• Causam tungíase: As lesões deixam o homem suscetível a 
infecções secundárias como tétano, micoses, etc 
 
Tunga penetrans 
Tungíase 
• Filo: Arthropoda 
• Classe: Arachnida 
• Ordem: Araneida Aranhas 
 Scorpiones Escorpião 
 Acari Carrapato 
 Acaro 
Artrópodes - CLASSE ARACHNIDA 
Classe Arachnida- ordem Acari 
 
• Corpo fundido em cefalotórax e abdome 
• Presença de quatro pares de patas 
• Ausência de antenas 
• Presença de peças bucais : quelíceras, palpos 
e hipostômio 
• Agentes transmissores de doenças 
 
Carrapato 
 
• Hematófagos de animais vertebrados 
• Transmitem protozoários, bactérias e vírus. 
• Podem inocular toxinas paralisantes e 
debilitantes que podem ser fatais. 
Carrapato 
• Rhipicephalus sanguineus 
– Carrapato do cão, gato outros mamíferos incluindo o 
homem. Cão como principal hospedeiro. 
– Transmitem Babesia canis podendo provocar anemia 
canina. 
 Fêmea Macho 
Ácaros 
• Subordem: Mesostigmata 
– Espiráculo respiratório nos bordos laterais do 
idiossomo 
 
• Um par de estigmas (espiráculos respiratórios) 
• Ausência de olhos 
• Presença de púlvilos e garras 
• Alimentam-se de sangue de roedores, morcegos e 
aves 
• Evolução: ovo, “larva” , ninfas e adulto. 
Ácaros 
• Família Macronyssidae: 
• Ornithonyssus bursa e O. sylviarum 
 
– Conhecidos como piolhinhos de ninhos de 
galinhas 
– Encontrados em ninhos e aves 
– Podem parasitar o homem. 
• Causam dermatites e prurido intenso. 
– Controle através de inseticidas 
 
Ornithonyssus bursa

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