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Ectoparasitas - Carrapatos Ixodídeos

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Carrapatos 
Ixodídeos Carrapatos duros
Carrapatos Ixodídeos
Os carrapatos Ixodídeos, da Família 
Ixodidae são considerados carrapatos 
duros que se alimentam de sangue e 
depois de alimentado permanece fora 
de seu hospedeiro;
Nos animais de produção eles causam 
anemia e redução de produtividade; 
Os carrapatos Ixodídeos são 
considerados duros porque possuem 
um escudo dorsal; 
Esse tipo de carrapato hematófago 
provoca lesões na pele de seu 
hospedeiro e são vetores de biológicos 
de vários patógenos.;
Há espécies que passam a vida em um 
único hospedeiro, conhecido como 
clico monóxeno e os que se alimentam 
do sangue de vários hospedeiros 
incluindo o homem, ciclo triaxeno. 
Esse ciclo potencializa a sua 
capacidade vetora; 
Está em 2º lugar no números de 
doenças transmitidas ao homem e 1º 
lugar para animais silvestres e 
domésticos.;
O acasalamento dessa espécie na 
maioria das vezes acontece no 
hospedeiro.
Amblyomma 
cajennense (carrapato 
do cavalo)
• Espécie de carrapato pertencente à família ixodidae, 
conhecido popularmente como carrapato estrela ou 
carrapato do cavalo. Em sua fase adulta também é 
conhecido por outros nomes como, picaço, rodoleiro, 
carrapato pólvora, carrapato fogo, rodolego, micuim, 
meio chumbo, e na fase ninfa carrapatinho. Seu 
hospedeiro mais comum é o cavalo mas pode 
também parasitar outros animais como bois, animais 
domésticos e silvestres. 
• O A. cajennense é bem comum no Brasil e vetor de 
várias doenças como a febre maculosa um grande 
problema no Brasil e a babesiose equina.
Ciclo de vida
1. Ovoposição: (3 a 4 mil ovos no solo)
2. Eclosão: após 6 0 – 70 dias, larvas com 3 
pares de patas
3. Larva - Ninfa: já no hospedeiro se alimenta 
por 5 dias e retorna ao solo e se torna Ninfa
4. Ninfa – Adulto: Volta ao hospedeiro se alimenta 
de 5 a 7 dias, volta ao solo, se torna adulto e se 
diferencia em macho ou fêmea;
5. Acasalamento: Volta ao hospedeiro se acasala, a 
fêmea se alimenta até ficar abarrotada e volta ao 
solo para por os ovos. 
Rhipicephalus (Boophilus) 
microplus - Carrapato de 
boi
Tem como principal hospedeiro os bovídeos, 
podendo ser encontrado também em animais 
domésticos e silvestres, entrou no Brasil por 
intermédio do gado dos colonizadores. 
Ciclo de vida
Dura aproximadamente 21 dias
1. Pré- postura: 3 – 60 dias 
2. Postura: 14 – 60 dias
3. Incubação: 17 – 60 dias, iniciando quando as 
larvas infestantes sobem no hospedeiro, elas se 
prendem na base da cauda, parte de trás das 
coxas, peito e barbela
4. Larva – Ninfa: Ocorre a troca de cutícula e se 
diferencia em ninfa se alimentando do sangue
5. Ocorre uma muda (metaninfa) transformando se 
em adulto imaturo (neandro macho e neógina
fêmea), acasalamento, ingurgitamento total da 
fêmea, que se solta de seu hospedeiro de forma 
natural e no solo em local adequado (sombra) 
fazem a ovipostura, depois disso, quando acaba a 
oviposiçao a fêmea morre (quenógina).
Dermacentor nitens (carrapato da orelha 
do cavalo)
Pertencente à família ixodidae, é conhecido
popularmente como carrapato da orelha do
cavalo, e mesmo com esse nome ele
também parasita outras regiões do corpo do
animal. Causa uma doença chamada
piroplasmose equina, lesões e irritações na
pele, podendo levar a infecções
oportunistas por outros agentes como
miíases, podendo deformar as orelhas
(orelha troncha).
Ciclo de vida
• Ciclo monóxeno
• Fase parasitária: início com a fixação da larva
em um hospedeiro e término com o
desprendimento da teleógina (fêmea). 25 –
27 dias.
• Fase não parasitária: Após completar sua
alimentação a fêmea se desprende caindo ao
solo para postura de ovos, morrendo após a
Ovoposição. Ocorre então a eclosão das
larvas que vão em busca de um hospedeiro e
recomeçam o clico.
Amblyomma Tigrinum
Esta espécie é encontrada em regiões
neotropicais da América do Sul, no Brasil
encontra-se nos Estados do RS, MT, MS, GO, PR e
SP. Possui ciclo trioxeno, ou seja, pode usar
como hospedeiro vários animais (cães, gatos,
bovinos, aves, silvestres e humanos). Quando
em seu estágio adulto é encontrado o ano todo
e no verão tem seu maior pico de população. Os
estágios de larvas e ninfas são mais encontrados
em aves e animais silvestres.
Ciclo de vida
Amblyomma Tigrinum
Carrapato cuja espécie possui o corpo
endurecido, é encontrado principalmente na
região central do continente europeu, é
hematófago, ou seja, se alimenta
exclusivamente e sangue. É parasita em
mamíferos (cães, gatos, bois, etc). E é vetor
de microrganismos patógenos que causam
doenças como anaplasmose granulocítica,
meningoencefalite do carrapato e doença de
Lyme .
Ciclo de vida
O Ciclo de vida desta espécie dura em
torno de 3 anos. Este carrapato se
alimenta por alguns dias ao ano na forma
de larva, se transforma em ninfa e então
adulto já no terceiro estágio. Se acasala
no hospedeiro, e a fêmea é inseminada
apenas uma única vez e em seguida
completa o repasto sanguíneo.
Rhipicephalus sanguineus
Conhecido popularmente como carrapato-
vermelho-do-cão, pois, seu hospedeiro
preferido é o cão, mas também parasita
outros animais domésticos, silvestres,
animais de produção como o boi, e pode
parasitar o homem. Essa espécie tem uma
particularidade, possui geotropismo,
diferente dos outros carrapatos que vão para
o solo, ele procura locais altos quando sai do
hospedeiro, preferencialmente próximo do
ambiente onde os animais dormem e ficam.
Ciclo de vida
1. Pré-postura - 3
2. Incubação - 17-60
3. Sucção da larva - 2-7.
4. Muda da larva - 5-23.
5. Sucção da ninfa - 4-9.
6. Muda da ninfa - 11-72.
7. Sucção da fêmea - 6-30.
Amblyomma aureolatum (carrapato 
amarelo do cão)
O gênero Amblyomma é muito resistente ao
meio ambiente, pois, não tem um hospedeiro
específico, pode parasitar e se alimentar de
vários hospedeiros, equídeos, bovinos,
caprinos, homens, aves, cães, gatos entre
outros. O A. aureolatum, possui um ciclo
trioxeno, sendo os hospedeiros primários
animais carnívoros, já as larvas e ninfas,
parasitam geralmente passeriformes e
roedores. Essa espécie é um dos principais
vetores da febre maculosa.
Ciclo de vida
Ciclo
1. ovo 
2. larva (conhecida como “micuim”). 
3. ninfa (conhecida como “vermelhinho”.
4. adulto.
Amblyomma sculptum (carrapato estrela)
Conhecido popularmente, como
carrapato estrela, micuins (na fase
imatura), vermelhinhos. É conhecido
por ser o principal vetor da Rickettsia
rickettsii que pode causar a febre
maculosa. Parasita preferencialmente
capivaras, equinos e antas e possui
um clico de vida trioxeno.
Ciclo de vida
Ciclo
1. ovo 
2. larva (conhecida como “micuim”). 
3. ninfa (conhecida como “vermelhinho”.
4. adulto.
5. Fêmea ingurgitarda
Ixodes ricinus (carrapato de ovino ou carrapato-
mamona)
Conhecido popularmente, como carrapato-mamona ou
carrapato de ovino, tem como principal hospedeiros, os
ovinos, caprinos e bovinos, porém pode parasitar outros
animais, mamíferos, aves e lagartos. A fêmea adulta
ingurgitada tem a coloração cinza-claro, mede até 1 cm de
comprimento e tem formato de feijão. Quando ingurgitada
não é possível ver suas pernas de cima. O macho adulto é
bem menor e mede cerca de 2 a 3 mm. As ninfas se
parecem com os adultos, mas são menores, medem menos
que 2 mm de comprimento. O comprimento da larva,
frequentemente descrita como “carrapato-semente” ou
“carrapato-pimenta”, é menor que 1 mm de comprimento e,
em geral, é marrom-pálida ou amarelada.
Larva Ninfa
Fêmea
Macho
Fêmea ingurgitada
Ixodes holocyclus (carrapato da paralisia)
É o principal vetor da paralisia do carrapato na Austrália, acomete
20 mil animais domésticos por ano. Pode matar bovinos,
principalmente bezerros e animais domésticos de pequeno porte. A
quantidade de cinquenta larvas ou cinco ninfas podem matar um
rato e um número maior pode causar paralisia em cães e gatos.
Também é um vetor de Coxiella burnetii (causa de febre Q)
e Rickettsia australis (causa de tifodo carrapato de Queensland). A
fêmea adulta ingurgitada é cinza-clara, mede até 1 cm de
comprimento, tem forma de feijão e apresenta 4 pares de pernas.
Os machos têm apenas 2 a 3 mm de comprimento e os 4 pares de
pernas são facilmente vistos. Os palpos são longos e a superfície
ventral do macho adulto é quase que totalmente recoberta por uma
série de placas. Possuem um sulco anal anterior ao ânus. As ninfas
se parecem com os adultos, mas são de tamanhos menores que 2
mm, enquanto as larvas medem menos de 1 mm de comprimento e,
em geral, são amareladas. Tem como hospedeiros os, bovinos,
ovinos, caprinos, cães, gatos e outros mamíferos e aves.
Larva Ninfa
Fêmea
Macho
Fêmea ingurgitada
Referências
• Carrapatos Ixodídeos. CENBAM. 2017. Disponível em:
<https://ppbio.inpa.gov.br/Ixoditeca/Informacoes_Gerais>. Acesso em: 27/03/2021.
• Krantz, G.W.; Walter D.E. A Manual of Acarology. Alberta, Texas Tech University Press. 2009.
• Ripicephalus microplus. NCBI Taxonomy. Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/wwwtax.cgi?id=6941>. Acesso em: 27/03/2021.
• Monteiro, Silvia Gonzalez Parasitologia na medicina veterinária / Silvia Gonzalez Monteiro. – 2. ed. – Rio de Janeiro:
Roca, 2017.
• KOLLER, W. W. et al. Biologia e controle de Dermacentor nitens: o carrapato-da-orelha-docavalo. Embrapa.
Disonível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1077205/biologia-e-controle-de-
dermacentor-nitens-o-carrapato-da-orelha-docavalo>. Acesso em: 27/03/2021.
• Rodrigues, Vinicius, et al. Carrapatos na cadeia produtiva de bovinos. Embrapa. Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/194269/1/Carrapatos-em-cavalos-Amblyomma-sculptum.pdf>.
Acesso em: 27/03/2021.
• Cardoso, Cristina. Et al. Amblyomma tigrinum no Município de Lages, SC e observações da biologia em condições
de laboratório. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. Jaboticabal, vol.17 no.1, Jan./Mar. 2008. Disponível
em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-29612008000100013>. Acesso em: 27/03/2021.
• Labruna, Marcelo. Aspectos biologicos de "amblyomma triste" (acari: ixodidae) em laboratorio. FAPESP. 2002.
Disponível em: <https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/54439/aspectos-biologicos-de-amblyomma-triste-acari-ixodidae-em-
laboratorio/>. Acesso em: 27/03/2021.
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/wwwtax.cgi?id=6941
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https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-29612008000100013
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1984-2961&lng=en&nrm=iso
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-29612008000100013
https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/54439/aspectos-biologicos-de-amblyomma-triste-acari-ixodidae-em-laboratorio/
https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/54439/aspectos-biologicos-de-amblyomma-triste-acari-ixodidae-em-laboratorio/
• • Prefeitura de Campinas Título: “Febre Maculosa Brasileira”. Disponível em: 
<http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/unidades/zoonoses/Febre_Maculosa_B_prevencao_trabalha
dor_locais_com_presenca_carrapatos.pdf> Acesso em: 27/03/2021
• • Cordeiro, M. Título: “Ecologia da Febre Maculosa”. Disponível em: 
<https://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/images/stories/o-que-fazemos/Animal_business_-
_Febre_Maculosa.pdf> Acesso em: 27/03/2021
• • Rodrigues Vinicius, Wilson Koller, et al Título: “Carrapatos em cavalos: “Amblyomma sculptum e 
Dermacentor nitens”. Disponível 
em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/194269/1/Carrapatos-em-cavalos-
Amblyomma-sculptum.pdf> Acesso em: 27/03/2021
• • Parasitologia e parasitismo Título: “Ixodes ricinus”. Disponível em: 
<http://www.infektionsbiologie.ch/parasitologie/seiten/modellparasiten/mp06ixod.html> Acesso em: 
27/03/2021
• • Pascoal, J. (2017) Título: “Patógenos intracelulares em carrapatos do Cerrado e Mata Atlântica: Vírus e 
Riquétsias”. Disponível em: 
<https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19614/1/PatogenosIntracelularesCarrapatos.pdf> Acesso 
em: 27/03/2021
• • Parasitologia Veterinária, 4ª edição (2017) TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R. L. Capitulo 17: Título: 
Carrapatos, Subtítulo: Carrapatos Duros - Pág. 924-939

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