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Introdução: Carrapato é um ácaro macroscópico Quando “mordem” os hospedeiros, soltam uma substancia analgésica que não causa coceira nem dor no animal Fêmea pronta p/ botar os ovos (gorda) é chamada de teleogina Diferença entre machos e fêmeas: Fêmeas: escudo em só metade do corpo Macho: escudo ocupa o corpo inteiro Carrapato adulto é caracterizado pelo seu tamanho e por possuir 4 patas Prejuízo causados ao hospedeiro: Danos mecânicos Irritação Inflamação e hipersensibilidade Altas infestações – causando anemia Intoxicação e paralisa – por conta da saliva Transmitem doenças como a erliquiose Os carrapatos são divididos em 2 famílias de grande interesse veterinário: a família ixodidade e argasidae Família argasidae: Não possui escudo Chamados de carrapatos moles Possuem boca ventral São comuns somente em aves! Família ixodidae: Possuem escudo Chamados de carrapatos duros Boca visível Comuns em mamíferos Principais espécies: Rhipicephalus sanguineus (carrapato de cão e gato), Rhipicephalus boophilus microplus (carrapato de ruminantes), Amblyomma cajenense (carrapato de equinos e outros mamíferos – conhecido como carrapato estrela) e Anocentor nitens (carrapato de equinos) Ciclo dos ixodidae: É classificado de acordo com o numero de hospedeiro a qual o carrapato faz sua ecdise ou o numero de descidas e subidas num único hospedeiro Monoxenos: Possui somente um hospedeiro Mais comum em bois – Rhipicephalus boophilus Ciclo: ovo está no pasto – ovo eclode e libera as larvas – as larvas sobem no hospedeiro e repastam – viram ninfa – as ninfas viram adultas – os adultos descem do hospedeiro p/ colocar os ovos no pasto, reiniciando o ciclo Dioxenos: Possui 2 hospedeiros Mais comum em equinos – Anocentor nitens Ciclo: ovo é depositado no ambiente – ovo eclode liberando as larvas – larvas sobem no hospedeiro 1 e repastam – viram ninfas – as ninfas descem – ninfas sobem no hospedeiro 2 e repastam – viram adultos Trioxenos: Possui 3 hospedeiros Mais comum em cães e cavalos – Rhipicephalus sanguineus e Amblyomma cajenense Ciclo: ovo é depositado no pasto – ovo eclode e libera a larva – larva sobre no hospedeiro 1 e repasta – larva desce – larva sobre no hospedeiro 2 e repasta – vira ninfa – ninfa desce – ninfa sobe no hospedeiro 3 e repasta – vira adulto OBS: Os carrapatos, por mais diversos que sejam seus ciclos, sempre irão fazer sua ecdise no hospedeiro, logo é mais eficaz fazer o tratamento no animal que no ambiente – lembrando que deve-se fazer na estação SECA! Espécies da família ixodidae: Rhipicephalus boophilus: “Carrapato do boi” Infesta principalmente bovinos, mas pode ser encontrado em outros hospedeiros domésticos e silvestres Monoxeno Só excepcionalmente ataca humanos É distribuído na parte intertropical das Américas, África e Oceania Rhipicephalus sanguineus: “Carrapato vermelho do cão” Trioxeno É encontrado em cães e outros mamíferos Multiplica-se muito rápido – difícil controle Escalam muros e paredes, ficam em forros e frestas Causa irritação e desconforto Amblyomma cajenense: “Carrapato estrela” Parasita a maioria dos animais domésticos Pode parasitar o homem Trioxeno As fêmeas botam 6000 a 8000 ovos em toda sua vida Possui escudo ornamentado Anocentor nitens: “Carrapato da orelha dos equinos” Escudo simples Dioxeno Identificação das espécies ixodidae: As principais características p/ distinguir as espécies de carrapatos são: tamanho da boca e escudo Rhipicephalus = boca média e escudo simples s/ cor Amblyomma = boca grande e escudo ornamentado Boophilus = boca pequena e escudo simples s/ cor
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