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Helmintos Ascarídeos

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AGENTE AGRESSOR: 
HELMINTOS ASCARÍDEOS
Profa. Dra. Vanessa Ap. Feijó de Souza
Disciplina de Agressão e Defesa na Medicina Veterinária II
Relembrando...
◼ Helmintos
◼ 75.000 a 300.000 espécies de vermes
◼ Maior importância
◼ Nematoda (vermes cilíndricos)
◼ Platyhelminthes (vermes achatados)
◼ Trematoda (fascíola)
◼ Cestoda (tênia)
Ascarídeos
◼ Família: Ascaridae
◼ Sub-família: Ascarinae
◼ Gênero: Ascaris, Parascaris, 
Neoscaris, Toxocara, Toxocaris, 
Lagochilascaris
Super família: Ascaroidea
 Nematódeos de tamanho variável.
 Simples
 Três lábios circundam a cavidade 
oral
 Extremidade anterior afilada
 Fêmeas ovíparas
 Ovos elipsoides de casca espessa
 Monoxenos
 Ascaridose
Gêneros importantes
Toxocara spp. e Ancylostoma spp. 
Toxocara spp. e 
Toxascaris spp.
Larva migrans visceral e ocular 
Ancylostoma spp. Larva migrans cutânea
Toxocara spp. e 
Toxascaris spp.
Toxocara spp.
◼ Toxocara canis
◼ Aproximadamente 10 cm (fêmeas 18 cm)
◼ Ciclo direto – sem necessidade de HI
◼ Homem é hospedeiro acidental
◼ Diferenciação sexual
◼ Ovos: resistência ambiental
◼ Desenvolvimento entre 10 e 45ºC
◼ Forma infectante: L3
◼ Migração hepato-traqueal e migração somática
◼ Transmissão transplacentária e transmamária
◼ larvas encistadas são ativadas
http://www.ym.edu.tw/par/image/parasite/Helminthes/Nematode/Toxocara_cati/Tox-cat-Adu.jpg
Toxocara canis
Toxocara spp.
◼ Toxocara cati ou T. mystax
◼ Não ocorre transmissão transplacentária
◼ Transmissão transmamária
◼ Alta taxa de migração traqueal em 
adultos
◼ Hospedeiros paratênicos: maior 
importância
Toxascaris leonina
 Interlábios ausentes
 Rosado
 Hospedeiros:
 Definitivos: Caninos e felinos
 Intermediários: ratos e 
camundongos
 Localização: ID
Toxascaris leonina
◼ Sem ciclo pulmonar
◼ Não há infecção pré-
natal.
◼ Roedores: 
Encistamento de L3
Toxocaríase
◼ Larva migrans visceral
◼ Ingestão do ovo com a larva na forma infectante
◼ Consumo de carne crua ou mal passada de 
cordeiro ou coelho: forma rara de transmissão
◼ Larva migra para fígado, pulmões, coração, 
cérebro, músculos ou olhos
◼ Maior parte das infecções é assintomática
http://www.ym.edu.tw/par/image/parasite/Helminthes/Nematode/Toxocara_cati/Tox-cat-Adu.jpg
Toxocaríase
◼ Distribuição mundial
◼ Cães: nascem infectados
◼ Prevalência de 30% (CDC, 1996)
◼ Gatos: prevalência em torno de 25% nos 
EUA
Patogenia e sinais clínicos
◼ Ausência de sinais respiratórios
◼ Exceção: infecções com alta carga 
parasitária
◼ Enterite catarral
◼ Obstrução intestinal
◼ Aumento de volume abdominal
◼ Pelagem sem brilho
◼ Falha no desenvolvimento
◼ Ascaridíase toxêmica (rara)
Diagnóstico
◼ Método de Willis
◼ Diferenciação com Toxascaris leonina
Toxocara cati Toxascaris leonina
Tratamento e controle
◼ Antihelmínticos: pamoato de pirantel, 
nitroscanato, ivermectina, selamectina
◼ Vermifugação das parturientes e dos filhotes
◼ Vermifugar adultos
◼ Controle do ambiente
Zoonose
◼ Toxocaríase visceral
◼ Toxocaríase ocular
◼ Granuloma
◼ Possível associação a 
epilepsia
◼ Crianças
◼ Ingestão de ovos
http://www.fujita-hu.ac.jp/~tsutsumi/photo/photo060-4.htm
Ancylostoma spp.
Larva migrans cutânea
◼ Ancylostoma braziliense
◼ Ancylostoma caninum
◼ Maior prevalência em cães
◼ Alta patogenicidade
◼ Ser humano: enterite eosinofílica e possível 
agente de neuroretinite
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Ancylostoma braziliense
◼ Hospedeiros
◼ Canídeos e felídeos 
◼ Acidentalmente o ser humano
◼ Adultos: 5 a 10 mm
◼ Distribuição: tropical e subtropical
◼ Não hematófago -> baixa 
patogenicidade
◼ Potencial zoonótico!!!
Ancylostoma braziliense
◼ Gastroenterite leve
◼ Diarreia
◼ Efusão serosa (hipoproteinemia)
Zoonose
◼ “Bicho geográfico”
◼ Eritemas pruriginosos na pele
◼ Penetração e circulação de larvas
◼ Não há desenvolvimento larval
https://www.mdsaude.com/2013/03/larva-migrans.html
Zoonose
◼ Contato com o solo contaminado
◼ Praias
◼ Bancos de areia
◼ Membros inferiores e coxas em crianças
https://www.mdsaude.com/2013/03/larva-migrans.html
Profilaxia
◼ Tratamento dos animais infectados
◼ Evitar acesso de cães e gatos a locais 
de maior ocorrência
◼ Cuidados específicos em bancos de 
areia
◼ Evitar contato direto com ambientes 
arenosos, sombreados e úmidos
Obrigada!!!
◼

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