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BRENDA - PSICOLOGIA

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FACULDADE ANHANGUERA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA - FACITEB
BRENDA TEIXEIRA FREITAS
O TDAH DENTRO DA PSICOLOGIA CLÍNICA: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO CLÍNICO COM PACIENTES COM TDAH
BRASÍLIA
2023
BRENDA TEIXEIRA FREITAS
O TDAH DENTRO DA PSICOLOGIA CLÍNICA: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO CLÍNICO COM PACIENTES COM TDAH
Artigo Científico apresentado para obtenção de nota parcial na disciplina de Metodologia da Pesquisa em Psicologia na Faculdade Anhanguera de Ciências e Tecnologia de Brasília - FACITEB, sob orientação do Prof.º XX.
BRASÍLIA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 METODOLOGIA	6
3 REFERENCIAL TEÓRICO	8
3.1 História da Psicologia no Brasil	8
3.2 História da Psicologia Clínica	10
3.3 Transtorno dentro do TDAH	14
3.3.1. Causas	17
3.3.2. Sintomas	17
3.3.3. Diagnóstico	18
3.4 Atuação do Psicólogo Clínico no TDAH	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	21
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
O TDAH DENTRO DA PSICOLOGIA CLÍNICA: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO CLÍNICO COM PACIENTES COM TDAH
TDAH WITHIN CLINICAL PSYCHOLOGY: THE CLINICAL PSYCHOLOGIST'S PERFORMANCE WITH PATIENTS WITH TDAH
BRENDA TEIXEIRA FREITAS
Orientadora Prof. xx
Resumo
Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar a atuação do psicólogo clínico com pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Para isso, será realizada uma pesquisa bibliográfica que abordará a história da psicologia no Brasil, a história da psicologia clínica, as características do TDAH e as principais formas de tratamento desse transtorno. A metodologia de pesquisa será de natureza bibliográfica, com busca de artigos científicos em bases de dados online, utilizando descritores e palavras-chave específicas. Os critérios de inclusão e exclusão dos trabalhos científicos serão definidos previamente, e os procedimentos para a seleção e análise dos artigos serão detalhadamente descritos. Espera-se que os resultados dessa pesquisa contribuam para a compreensão do papel do psicólogo clínico no tratamento do TDAH.
Palavras-chave: TDAH, psicologia clínica, psicologia no Brasil, tratamento.
Abstract
This research project aims to investigate the role of clinical psychologists in the treatment of patients with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). For this purpose, a bibliographic research will be conducted that will address the history of psychology in Brazil, the history of clinical psychology, the characteristics of ADHD, and the main forms of treatment for this disorder. The research methodology will be of bibliographic nature, with a search for scientific articles in online databases using specific descriptors and keywords. Inclusion and exclusion criteria for scientific papers will be previously defined, and procedures for article selection and analysis will be described in detail. It is expected that the results of this research will contribute to the understanding of the role of clinical psychologists in the treatment of ADHD.
Keywords: ADHD, clinical psychology, psychology in Brazil, treatment.
1 INTRODUÇÃO 
A pesquisa em psicologia clínica tem se concentrado cada vez mais na compreensão e tratamento de transtornos mentais, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Este transtorno é caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, afetando a vida pessoal, acadêmica e profissional dos indivíduos afetados. O TDAH é uma condição que pode persistir até a idade adulta e, portanto, tem implicações importantes para o bem-estar emocional e social de indivíduos afetados.
Neste contexto, a psicologia clínica tem um papel crucial na identificação e tratamento de pacientes com TDAH. A atuação do psicólogo clínico envolve a avaliação do paciente, a identificação de possíveis comorbidades e a aplicação de intervenções psicológicas eficazes que promovam a qualidade de vida e adaptação ao cotidiano.
Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar a atuação do psicólogo clínico no tratamento de pacientes com TDAH. Serão avaliados diferentes tipos de intervenções psicológicas, incluindo terapia cognitivo-comportamental, terapia interpessoal e intervenções psicoeducativas, além da utilização de medicação e aconselhamento para pais e cuidadores. Serão avaliados também os resultados do tratamento em termos de redução de sintomas, melhora da qualidade de vida e adaptação ao cotidiano.
Este estudo é importante porque permitirá a identificação das intervenções psicológicas mais eficazes no tratamento de pacientes com TDAH, além de contribuir para a compreensão da atuação do psicólogo clínico nesta área. Espera-se que os resultados possam ser aplicados na prática clínica e que possam promover a qualidade de vida e adaptação ao cotidiano de pacientes com TDAH.
2 METODOLOGIA 
Tipo de pesquisa: A presente pesquisa consistirá em uma revisão sistemática da literatura, que é um método de pesquisa bibliográfica que busca identificar, avaliar e sintetizar as evidências disponíveis em uma determinada área temática. A natureza da pesquisa será exploratória e descritiva.
Local da busca bibliográfica: Serão utilizadas fontes eletrônicas de dados, como as bases de dados Medline, PsycINFO e Scopus. Além disso, serão realizadas buscas manuais em periódicos relevantes da área, como Journal of Attention Disorders, ADHD Attention Deficit and Hyperactivity Disorders, e Archives of Clinical Neuropsychology.
Descritores e período da busca bibliográfica: Os descritores/palavras-chave utilizados para a busca bibliográfica incluirão termos como "TDAH", "Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade", "psicologia clínica", "psicólogo clínico", "intervenção psicológica", "tratamento", "terapia cognitivo-comportamental", "terapia interpessoal", "intervenções psicoeducativas", "medicação", "aconselhamento para pais". O período de busca será restrito aos últimos 10 anos, ou seja, de 2013 a 2023.
Critérios para a inclusão e a exclusão dos trabalhos científicos: Para a inclusão dos trabalhos científicos, serão considerados estudos originais, revisões sistemáticas, meta-análises e estudos de caso que abordem a atuação do psicólogo clínico no tratamento de pacientes com TDAH. Os critérios de exclusão serão artigos que não estejam relacionados com a psicologia clínica, que não sejam sobre TDAH ou que não apresentem intervenções psicológicas.
Procedimentos para a seleção dos trabalhos científicos: Inicialmente, serão realizadas buscas eletrônicas nas bases de dados previamente descritas utilizando os descritores/palavras-chave. Em seguida, será realizada a seleção dos trabalhos por meio da leitura do título, resumo e palavras-chave, utilizando os critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Por fim, serão selecionados os trabalhos que atendam aos critérios de inclusão para a análise dos trabalhos científicos.
Procedimentos para a análise dos trabalhos científicos: A análise dos trabalhos será realizada por meio da leitura completa dos artigos selecionados, levando em consideração o tipo de publicação, idioma de publicação, local de publicação, ano de publicação, metodologia utilizada e temática abordada. Será realizada uma síntese dos achados dos estudos em relação às intervenções psicológicas utilizadas no tratamento de pacientes com TDAH e a atuação do psicólogo clínico. Será aplicada uma análise qualitativa dos trabalhos científicos.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 História da Psicologia no Brasil
Inicialmente com a criação das faculdades de medicina e anatomia militar do Rio de Janeiro, a psicologia era estudada como uma disciplina dentro da medicina, usada como um método de obtenção para que eles concluírem suas faculdades, (período pré- profissional), entretanto teria que ter alguns tópicos científicos relevantes e inclusivos da psicologia, mas mesmo assim não sabia ao certo como gerenciaria a psicologia dentro da medicina. Nas teses de alto patamar e nas teses de verificação de títulos, ingressaram, estudantes e profissionais, sobretudo no Riode Janeiro e Bahia, nas searas da Psicologia, (evidentemente, racional ou filosófica), trazendo clareza e conclusões de interesse não só para o filósofo e historiador, como para o homem de cultura. A primeira história da Psicologia, no Brasil, tem por título: A Psicologia Experimental no Brasil. Seu autor, defende, em 1911, tese com o título: Associação de Ideias. 
A Psicologia Experimental que relativamente era nova, que nasceu através do laboratório de Leipzig, e que tinha em Pavlov um novo impulso, a faculdade do Rio de Janeiro recebeu muita influência. A figura de Henrique Roxo distingue-se pela defesa do primeiro trabalho de Psicologia Experimental: Duração dos Atos Psíquicos, em 1900, apresentando uma posição extremamente atual, ao propor que a Psiquiatria tenha por propedêutica a Psicologia Científica. Henrrique Rocho teve o mérito de poder ter sido o primeiro orientador no Brasil, ele usava métodos como os estudos práticos, com testes sendo as provas de Binet-Simon, no Hospício Nacional, embora ele também tenha sido organizador do laboratório de experimentação psicológica, junto à cátedra de Psiquiatria e inclusive partiu do mesmo a ideia e o esforço de associar a Psicologia Experimental à Neurologia e à Psiquiatria. 
Podemos ver que sem a eficácia da psicologia ligada à medicina, ela estaria sendo aplicada de forma errônea, sem ela, empobrece o pensamento, padece a lógica, esbate-se a dialética, morre a crítica, diminui a criatividade, ilude a verdade. Observamos que dentro dos estudos de Medicina eles tendiam, relacionavam a psicologia com a Neuropsiquiatria, Psicofisiologia e a Neurologia ,e dentro dessas teses defendidas, a psicologia era sempre analisadas em suas relações com aqueles campos de estudo e pesquisa. Em (1836), Manuel Inácio de Figueiredo Jaime defende a tese que nos reportar, de imediato, à obra quase homônima de René Descartes: Paixões e Afetos da Alma. José Augusto César de Menezes doutora-se, (1834), com o trabalho: Proposições a Respeito da Inteligência, como fisiólogo e Psicólogo russo I. M. Sechenov estabelecia os fundamentos da Psicofisiologia dos órgãos dos sentidos, traçando caminhos novos e originais. Ocupou-se dos processos, também, psíquicos e das leis do seu desenvolvimento como objeto principal da Psicologia. Em sua obra, Reflexos do Cérebro e, em outros trabalhos, procurou solucionar o isolamento do psiquismo, com os meios à disposição, na época. Sua influência foi notável em muitos países. (E Guedes Cabral), em 1876, defende a tese sob o título:Funções de Cérebro.
Em meados do nosso século, Ivan Petrovitch Pavlov inicia estudos que alcançam a vários dos reflexos condicionados, analisadores cerebrais, inibição interna e neurose experimental, tanto do ponto de vista teórico quanto do estritamente experimental, sempre em referência direta à Psicologia. Sua influência, no campo científico, foi definitiva, suscitando inúmeras pesquisas, em todas as partes, e determinando nascimento de Escolas, também na área da Psicologia. 
A partir da primeira década de 1900, as teses, ensaios e atividades dos médicos, saídos das duas Faculdades, Rio e Bahia, trazem caráter científico mais preciso e interesse Psicológico mais definido, pelo uso de métodos e técnicas de Psicologia de maior objetividade e confiabilidade. 
Começam a surgir os Laboratórios de Psicologia, em hospitais, clínicas psiquiátricas. A aplicabilidade dos resultados da produção e resultados psicológicos leva o próprio Governo, não raras vezes, a se interessar pela sua criação.
Ao retornar da Europa, onde estudou com Georges Dumas, Maurício de Medeiros, conhecedor de metodologia de pesquisa e técnicas projetivas, dedicou-se completamente à Psicologia. Será ele a propor, quatro décadas mais tarde, à Universidade do Brasil a criação de cursos de Psicologia Normal, nas Clínicas Psiquiátricas ano de 1922 assiste à criação da Liga Brasileira de Higiene Mental, responsável pela promoção das Jornadas Brasileiras de Psicologia. Tentava, assim, a Liga despertar interesse pela pesquisa pura e pela pesquisa aplicada. 
O Ministério de Educação e Saúde responsabiliza-se, com a denominação de Instituto de Psicologia, o Laboratório de Psicologia do Engenho de Dentro, que funcionou de 1923 a 1932, e preparou profissionais de diversas especialidades. Foi o primeiro centro brasileiro de pesquisa pura, em Psicologia. Seus equipamentos foram trazidos de Paris e Leipzig. O conhecido nome, na História da Psicologia do Brasil, Waclaw Radecki, polonês, foi o primeiro Diretor desse Laboratório que, em 1937, seria incorporado à Universidade do Brasil. Nomes como os de Antonio Pena, Eliezer Schneider e Nilton Campos ali produziram trabalhos de relevo.
Também foi fonte de objetivo a doutrina de Sigmund Freud ele acreditava que na Psicanálise os desequilíbrios que as pessoas sentem são de fato uma gama de repressão de sentimentos. A primeira tese, nelas defendida, foi a dissertação, em 1914, de Genserico de Souza Pinto: Da Psicanálise: A Sexualidade das Neuroses, no Rio de Janeiro. É o primeiro trabalho, em Português, sobre Psicanálise. A difusão, entretanto, das ideias psicanalíticas se processaria em virtude dos trabalhos de Francisco Franco da Rocha, em São Paulo, 1918; e de Júlio Porto Carrero, no Rio de Janeiro, 1928. Infelizmente houve algumas adversidades e contratempos para que a extinção da Sociedade Brasileira de Psicanálise não continuasse em pé na carreira de (1927).
Entre tantos nomes citados, o médico de mérito incontestável para a história da Psicologia, no Brasil, é o de Franco da Rocha. Considerou-se um pioneiro em dois campos de atividades afins: na Psicologia, iniciando a aplicação hospitalar de técnicas psicológicas e psiquiátricas; na Psiquiatria, realizando o trabalho de assistência à família do psicopata, hoje empregado, como absolutamente necessário, nos melhores centros, fora do País. As duas célebres Faculdades de Medicina, Rio de Janeiro e Bahia, tiveram, em seus bancos, nomes que ilustram e honram a Medicina Brasileira e a Ciência Psicológica. Bastem citados, entre outros: no Rio, Deolindo Couto, Pernambuco Filho, Antônio Austregésilo, Costa Rodrigues; na Bahia, Raimundo Nina Rodrigues, Juliano Moreira, Afrânio Peixoto e Arthur Ramos. Este, um dos expoentes da Psicologia nacional, entre diversos trabalhos de valor, publicaria, em 1952, uma Introdução à Psicologia Social. 
O ano de 1940 funciona como divisor de águas como ato de adquirir mais conhecimentos entre si e a preparação específica. Mas, só a partir de 1950, no campo médico, é que se criam as cadeiras de Psicologia.
3.2 História da Psicologia Clínica
Primeiramente, é necessário compreender o significado do termo (clínica) para, posteriormente, conhecer sua trajetória histórica. Segundo Doron & Parot (1998), "(...) originariamente, a atividade clínica (do grego klinê - leito) é a do médico que, à cabeceira do doente, examina as manifestações da doença para fazer um diagnóstico, um prognóstico e prescrever um tratamento" (Doron e Parot, 1998, pp.144-145). Para Doron, o médico teria que fazer o uso da observação e da entrevista. Para os médicos é impossível diagnosticar sem antes descrever os sintomas/sinais e conhecer os acontecimentos da enfermidade. 
Do mesmo modo, não é possível fazer um prognóstico sem antes obter um diagnóstico. Porém, nem sempre foi assim. Antes de Hipócrates (médico grego) o exercício da medicina estava vinculada com saberes dos sacerdotes e deuses gregos (sábios) da época. Os doentes iam ao templo dos médicos/ Esculápio em busca de assistência dos sábios, mas Hipócrates negava totalmente esse tipo de cura. Hipócrates procurava entender como que eles chegavam até o presente estado para se encontrar daquela maneira, ele sempre procurava explicações que deixava manifesto que era importante essa preocupação com o paciente. Desse modo organizou uma conduta que mostrava como o paciente poderia ser curado. Ele introduziu uma transformação na Medicina, na Grécia, há 2.500 anos, na tentativa de compreender a história da doença queprovoca, no paciente, a necessidade de procurar tratamento.
Hipócrates inaugurou a observação clínica e criou o diálogo entre o profissional de saúde e o paciente definindo-a como a primeira etapa do exame médico. Aliás, o próprio exame médico foi por ele introduzido na clínica, objetivando a obtenção de dados para a elaboração do diagnóstico e do prognóstico. O exame médico hipocrático consistia em medir a temperatura através da imposição das mãos, observar cuidadosamente, apalpar o corpo e escutar os batimentos cardíacos, dentre outras ações. Com esses instrumentos - observação, escuta e exame -, o pai da Medicina foi capaz de descrever mais de quarenta e cinco enfermidades, que prevaleceram até o século XVII.
Já em outros países como a Roma, obtiveram as contribuições para o crescimento da clínica médica, embora tenha enfatizado os conhecimentos como de anatomia e fisiologia, graças a galeno, também na era medieval, a Europa parou nesse campo de conhecimento. Uma das grandes contribuições, nesse período, foram da Pérsia e dos países árabes. Surge, na Pérsia, um dos maiores nomes da Medicina clínica de todos os tempos: Abu al Hussein ibn Abdallah in Sina, conhecido por Avicena (980-1037 d.C.). Segundo Rezende (2006), o Cânon é a maior obra de Avicena; ela é composta por cinco volumes e contém um grande número de histórias clínicas. Na obra citada, encontramos descrições precisas de doenças como hidrofobia, nefrite crônica e outras. Depois da exemplar obra de Avicena, a história da Medicina vive uma fase de pequenos avanços no século XVII e no início do século XVIII. Depois do auge da clínica médica no final do século XVIII e início do século XIX. Foram um dos séculos mais próspero para a área, devido às muitas descobertas no ramo da Biologia e às invenções que possibilitaram a instrumentalização médica. 
Mas é válido ressaltar que, segundo Rezende (2006), Foucault introduz uma confusão histórica ao expor a origem da clínica no fim do século XVIII e início do XIX. E quem de fato deu origem a Clínica médica foi Hipócrates. O que também no entanto foi um avanço dos recursos técnicos usados nos diagnósticos, nas palavras do autor. O filósofo francês Michel Foucault, em seu livro Nascimento da Clínica, considera o fim do século XVIII e o início do XIX como a época em que surgiu a clínica médica. Creio que seria mais apropriado e humano falar em crescimento, em lugar de nascimento, pois o método clínico já existia desde Hipócrates. O século XIX foi, sem dúvida, o século em que a clínica médica teve o seu período marcado, enriquecendo a Medicina com numerosas descobertas, fruto de observações cuidadosas e da instrumentalização do médico (Rezende,2006).
Ele esteve muito preocupado nessa fase, porém, ele procurou desenvolver um projeto arqueológico que tinha por objetivo efetuar uma análise histórica da constituição dos saberes das ciências humanas, o referido filósofo enfatiza mais as práticas discursivas que fabricam o objeto de estudo da Medicina do que propriamente sua história. Nesse sentido, Foucault (1977) articula o discurso médico, que inaugura e embasa o campo de atuação e de produção científica da disciplina médica dentro de fatores sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e pedagógicos, e que evidencia as relações discursivas que "fabricam" a doença e seu tratamento. Dessa maneira, o discurso médico recebe uma ordenação estabelecida pelos critérios de cientificidade e fundamenta as práticas que organizam a Medicina moderna. O corpo torna-se, assim, motivo de controle disciplinar e tecnológico. 
De acordo com Foucault (1999), a modernidade - e aí, sim, mais especificamente, o século XIX, estabeleceu o poder sobre o homem como ser vivo, e, nesse processo, a Medicina teve papel fundamental. Esse poder recebe o nome de biopoder, poder sobre a vida, e pode ser definido como um "(...) poder que se incumbiu tanto do corpo como da vida, ou que se incumbiu, se vocês preferirem, da vida em geral, com o polo do corpo e o polo da população". (Foucault, 1999, p. 302). Essa forma de poder possui dois eixos, que atuam, respectivamente, sobre o sujeito e sobre a espécie humana: o poder disciplinar e a biopolítica. 
O poder disciplinar, que incide sobre os indivíduos e os corpos, fundamenta-se no sistema racional e científico da sociedade moderna. A biopolítica, por sua vez, tem, como área de atuação, a população, e é auxiliada por mecanismos de regulamentação da natalidade, da mortalidade, das capacidades biológicas e dos efeitos do meio. A relação entre esses dois eixos é de coexistência e a influência mútua. A biopolítica modifica parcialmente o biopoder e utiliza-o. Entretanto, sua tecnologia não suprime a tecnologia disciplinar. 
Continuando o exame da perspectiva histórica da clínica no século XX, a Medicina aliou-se aos conhecimentos acumulados, às novas tecnologias, o que, por sua vez, revolucionou a prática médica. O incremento dos dispositivos diagnósticos, a abundância de tratamentos sofisticados e o elevado nível de especificidade médica conduzem à seguinte premissa: quanto maior a complexidade, maior a necessidade de especializar-se. Aqui, portanto, a clínica médica se perde entre inúmeras fragmentações e ainda delega ao paciente a decisão sobre qual especialista buscar. É como se a clínica estivesse se abstendo do leito, do debruçar-se sobre, uma vez que o paciente, a partir de seu sintoma, avalia a quem deve recorrer. 
O acamado passa a depender de um outro que o faça, já que não é mais o médico quem vai até o paciente, mas é este quem vai até o médico. Freud (1905 [1905]) ele explica como no método psicoterápico é advertido muitos médicos pelo fato deles considerarem a psicoterapia um produto moderno se comparada aos métodos antigos, físicos e químicos. Em sua grande capacidade argumentativa, ele irá mostrar que a psicoterapia é um recurso bastante familiar aos médicos, tanto porque foi utilizada na Medicina antiga quanto pelo fato de que todos os médicos, mesmo os modernos, utilizam o recurso da psicoterapia através da sugestão de melhora, que se assenta na confiança do cliente no profissional que o trata.
Para Freud, os médicos revelam que muitos dos pacientes obtêm melhora por causa dos médicos em si, e não somente pelos medicamentos, os pacientes observam a forma como são tratados e como os médicos dão total suporte no atendimento, como forma de sentir um cuidado maior da parte do profissional. É como se fossem hipnotizados pelo médico. Ele também coloca que, a cura alcançada após o enfrentamento da resistência permanece, ao desvendar o jogo das forças psíquicas implicadas no processo de adoecimento. Nesse sentido, Freud subverte a lógica do tratamento médico, pois, para ele, a resistência é fundamental no processo de cura.
3.3 Transtorno dentro do TDAH
A primeira descrição Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade teve o surgimento a partir dos séculos XVIII e XIX, mas nem sempre teve o nome de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ele recebeu diversos nomes ao longo dos séculos passados,os sintomas que dão características a esse transtorno é descrito a pelo menos 200 anos. Deu início com o nome a (Doenças da Atenção) na história do TDAH, o médico escocês Alexander Crichton (1763 – 1856) é conhecido como o primeiro autor a descrever as características do transtorno, dois séculos atrás. Ele publicou suas observações clínicas em um livro sobre doenças mentais, no capítulo dedicado à "Atenção e suas Doenças", ele afirmou que, embora houvesse variações do nível de atenção em qualquer pessoa, alguns pacientes tinham uma “desatenção patológica". 
O médico descreveu essa patologia como uma incapacidade de manter a atenção a qualquer evento com um grau necessário de constância, ou uma total suspensão da capacidade de atenção no cérebro. Ele ainda afirmava que essa deficiência ou já nascia com a pessoa, ou surgia como efeito de doenças. No primeiro caso, Crichton acrescentou a informação de que a incapacidade geralmente diminui com a idade e que raramente é tão intensaque impeça qualquer aprendizado. Porém essa definição de Crichton não foi levada adiante, porque não reflete no conceito do TDAH, então sucedeu que outros médicos e psiquiatras foram em busca de definições mais concretas para falar sobre o TDAH.
As descrições continuadas foram feitas pelo psiquiatra alemão Heinrich Hoffmann (1809 –1894). Além de médico, Hoffmann era um habilidoso escritor e ilustrador, porém ele teve a sua definição de TDAH mais ilustrativa do que descrições patológicas detalhadas, e os sintomas na sua época de desatenção e hiperatividade nem eram reconhecidos como um transtorno psiquiátrico.
Desde então o ponto de partida para o atual conceito de TDAH surgiu na conferência apresentada pelo pediatra britânico George Frederic Still (1868 – 1941) em Londres, no ano de 1902. Na conferência, Still apresentou casos em que condições psíquicas estavam relacionadas com o que ele chamou de defeito do controle moral nas crianças. Por "controle moral", ele se referia à capacidade da criança controlar seu comportamento tendo em vista sua conformidade aos valores morais e sociais, ou seja, elas agiam da forma que eram passadas as suas experiências dentro do meio social com seus familiares e amigos. 
Ele achava que esses tipos de comportamentos só estavam presentes nas crianças “mentalmente retardadas”, porém ele mostrou que há outros casos em que a criança apresenta defeitos no controle de seus comportamentos sem, entretanto, apresentar qualquer retardo intelectual, nem qualquer doença física (trauma ou tumor cerebral, meningite, etc.). Ou seja, o transtorno do comportamento não era um sintoma de outra doença, e na maioria dos casos observados era nas crianças do sexo masculino, e provavelmente os transtornos poderiam ser observados antes dos 7 anos de idade, essas crianças descritas por Still eram impulsivas, imediatistas e incapazes de sustentar a atenção, relatos dados dos pais das crianças. Muitos dos casos relatados pelo pediatra se encaixam dentro do conceito atual de TDAH mas, nem todos. 
Muitas observações do que Still chamou de “deficiência do controle moral” seriam hoje critérios para diagnóstico de outros transtornos, sendo eles transtornos de conduta, transtorno desafiador de oposição, transtorno de aprendizagem ou transtorno da personalidade antissocial. Em contrapartida, no começo do século XX, muitos médicos chamaram atenção para a relação entre danos causados no cérebro e problemas de comportamento. Essa ideia foi confirmada durante a epidemia de encefalite letárgica que se espalhou pelo mundo entre os anos de 1915 e 1930, principalmente na Europa e América do Norte, afetando aproximadamente 20 milhões de pessoas. As encefalites são infecções agudas do cérebro, causada por micro-organismos ou substâncias tóxicas, encefalite letárgica é um tipo de encefalite que provoca dor de cabeça, sonolência, letargia (estado inconsciente semelhante ao sono profundo) e tremores. 
Outros sintomas também foram observados: febre, movimentos anormais do globo ocular, mutismo, atrofia muscular e até mesmo psicose. A doença causou danos físicos e mentais irreversíveis em muitos pacientes. Muitas das crianças que sobreviveram à epidemia apresentaram graves problemas de comportamento, chamados de distúrbios do comportamento pós-encefalite. As características desse transtorno incluíam mudanças de personalidade, instabilidade emocional, déficits cognitivos, dificuldades de aprendizagem e outras. As crianças eram descritas como hiperativas, distraídas, anti sociais, destrutivas e indisciplinadas.
Entretanto ainda sim é uma pesquisa que se relaciona com o TDAH, porém não tem comprovação de dados que possam dizer que de fato pode ser uma das ações que se deu o (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), mas pode estar relacionado com a hereditariedade que se deu através de geração em geração que causou possivelmente esse transtorno, isso é de fato importante é algo que deveria ser analisado!
Como não se deu de fato o critério científico de onde veio o surgimento concreto do TDAH em 1932, os médicos alemães Franz Kramer (1878 – 1967) e Hans Pollnow (1902 – 1943) publicaram o artigo “Sobre a doença hipercinética da infância”, onde descreviam o transtorno que tinha como principal característica “uma acentuada inquietação motora”. Que deu início a uma série de fatores que “podiam” descrever o TDAH, a descrição oferecida pelos médicos alemães, diferente de outros autores, enfatiza mais a impulsividade e a agitação motora do que comportamentos morais, além disso, a caracterização do transtorno é bastante similar com a atual caracterização de hiperatividade. Para os médicos Franz e Pollnow as crianças eram descritas: "elas não param por um segundo, tocam e movem tudo sem qualquer objetivo, sobem na mesa, rasgam papéis, jogam objetos pela janela ou batem seus brinquedos ritmicamente no chão; se distraem por qualquer estímulo e não conseguem se concentrar, nem concluir uma atividade, ocasionando problemas de aprendizagem, e tornando difícil tentativas de avaliar suas capacidades intelectuais” (não por não serem capazes, mas por não pararem quietas).
Esse termo “doença hipercinética da infância” foi justificado por um sintoma característico de transtorno de (atividade motora anormal) e ela reduziria à medida que a criança fosse crescendo, ou seja era um transtorno que prevalecia na infância. Porém Franz e Pollnow não estavam convencidos que o transtorno seriam somente presentes na infância, mas considerava que o transtorno podia ter implicações também na vida adulta.
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é um distúrbio que afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar, esse distúrbio tem sua prevalência maior entre os meninos. O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) ele é um distúrbio neurobiológico crônico que se caracteriza por desatenção, desassossego e impulsividade, esses sinais são apresentados na infância, mas podem continuar por toda a vida, também dizia os médicos Franz e Pollnow que citaram no capítulo III no último verso, que ao mesmo tempo não estavam convencidos que o transtorno seriam somente presentes na infância, mas considerava que o transtorno podia ter implicações também na vida adulta. Na sequência, também podemos ver que a dificuldade para manter o foco nas atividades propostas e a agitação motora que caracteriza a síndrome podem prejudicar o aproveitamento escolar, a ser responsável por rótulos depreciativos que não correspondem ao potencial psicopedagógico dessas crianças.
O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), logo após vermos no capítulo III que não é uma doença nova, que ela já foi descrita em meados do século XIX e sua frequência é igual em todo o mundo, de acordo com o DSM.IV (manual diagnóstico e estatístico) a síndrome pode ser classificada em três tipos:
· TDAH com predomínio de sintomas de desatenção;
· TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade;
· TDAH combinado.
Em todas essas faixas etárias, portadores desses transtornos estão sujeitos a desenvolver comorbidades, isto é, a desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão.
3.3.1. Causas
Os estudos apontam a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina), que em seguida estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro com as principais causas dos transtornos de déficit de atenção.
3.3.2. Sintomas
A desatenção, hiperatividade e comportamento impulsivo são sintomas que o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) causa, como reflexos negativos no convívio social e familiar, principalmente no desempenho escolar ou profissional dos portadores do transtorno e podendo se manifestar em diferentes graus de comprometimento e intensidade.
3.3.3. Diagnóstico 
Para que obtenham o diagnóstico, é correto procurar um profissional psicólogo, profissional clínico, para o mesmo avaliar os sintomas que são pertinentes e observados nopaciente através das características que estão sendo apresentadas. Primeiro os sintomas devem manifestar-se na infância, antes dos sete anos, pelo menos em dois ambientes diferentes (cada, escola, lazer, trabalhos), durante seis meses, no mínimo. Também devem ser responsáveis por desajustes e alterações comportamentais que dificultam o relacionamento e a performance dos portadores nas mais diversas situações, logo o problema fica claro nos primeiros anos de escola, apesar de estarem presentes desde o nascimento. É essencial o diagnóstico ser feito por especialistas com base nos critérios estabelecidos pelo DSM.IV (manual diagnóstico e estatístico), porque avaliações precipitadas podem dar origem a falsos positivos que demandam a indicação desnecessária de medicamentos.
3.4 Atuação do Psicólogo Clínico no TDAH
O papel do psicólogo clínico no tratamento do TDAH é essencial, pois é ele quem pode oferecer suporte emocional, diagnóstico preciso e intervenção terapêutica adequada. Uma das abordagens mais utilizadas é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que consiste em ajudar o paciente a identificar e modificar padrões de pensamentos negativos e comportamentos disfuncionais que podem estar relacionados aos sintomas do TDAH.
Além disso, o psicólogo clínico pode trabalhar em conjunto com outros profissionais de saúde, como psiquiatras, pediatras e neuropediatras, para proporcionar um tratamento mais completo e efetivo ao paciente. A terapia em grupo também pode ser uma opção para aqueles que sofrem com TDAH, pois proporciona um espaço seguro para compartilhar experiências e aprender estratégias para lidar com os sintomas.
Outro aspecto importante da atuação do psicólogo clínico com pacientes com TDAH é o trabalho com a família. É comum que os pais dos pacientes com TDAH também apresentem dificuldades para lidar com o transtorno, e o psicólogo pode oferecer suporte e orientação para ajudá-los a compreender melhor o TDAH e a desenvolver estratégias eficazes para lidar com as dificuldades cotidianas.
Em suma, a atuação do psicólogo clínico dentro do transtorno de TDAH envolve um trabalho multidisciplinar, que visa oferecer suporte emocional, intervenção terapêutica adequada e orientação para o paciente e sua família. Com uma abordagem integrada e uma compreensão profunda do transtorno, o psicólogo clínico pode ajudar o paciente a desenvolver habilidades para lidar com o TDAH e melhorar sua qualidade de vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um tema de grande relevância na área da psicologia clínica, visto que afeta um número significativo de pessoas em todo o mundo. Neste projeto de pesquisa, procurou-se explorar a atuação do psicólogo clínico no tratamento do TDAH, a fim de compreender como esse profissional pode contribuir para o manejo dos sintomas e a melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Através da revisão bibliográfica realizada, foi possível constatar que a abordagem cognitivo-comportamental é uma das mais utilizadas pelos psicólogos clínicos no tratamento do TDAH, permitindo que o paciente aprenda a identificar e modificar seus padrões de pensamento e comportamento disfuncionais. Além disso, a terapia em grupo e o trabalho com a família também são estratégias eficazes para o manejo dos sintomas do TDAH.
Conclui-se, portanto, que o psicólogo clínico tem um papel fundamental no tratamento do TDAH, ajudando o paciente a desenvolver habilidades e estratégias para lidar com os sintomas e melhorar sua qualidade de vida. É importante ressaltar que o trabalho do psicólogo clínico deve ser realizado em conjunto com outros profissionais de saúde, a fim de proporcionar um tratamento mais completo e efetivo ao paciente.
Por fim, a pesquisa bibliográfica realizada neste projeto permitiu uma melhor compreensão da atuação do psicólogo clínico no tratamento do TDAH, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes no manejo desse transtorno.
REFERÊNCIAS
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Karam, R. G., Sanches, M., Jackowski, A., & Salum, G. A. (2018). Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: abordagem diagnóstica, comorbidades e tratamento. Revista Brasileira de Psiquiatria, 40(4), 397-405.
Brito, G. N. O., Salgado, C. A. S., & Ferreira, A. S. (2018). O papel do psicólogo na avaliação e intervenção no TDAH. Revista Brasileira de Neuropsicologia, 10(3), 150-162.
Serra-Pinheiro, M. A., de Moraes, C. L., & Bueno, O. F. A. (2019). Psicoterapia Cognitivo-Comportamental no Tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade em Crianças e Adolescentes. Revista Brasileira de Psicoterapia, 21(2), 37-52.

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