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Avaliação Primária

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Clique para iniciar
Fonte: CBMSC
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Agora que você já aprendeu a promover a segurança da cena 
através de ações direcionadas a gestão de riscos e 
acionamento de recursos adicionais, vamos aprender a 
realizar a avaliação primária de um paciente de trauma. 
 
Inicialmente o socorrista deve estabelecer contato visual 
com o paciente, de forma a realizar a impressão geral deste, 
definindo previamente sua responsividade e identificando 
evidências de hemorragias graves e/ou comprometimentos 
de vias aéreas, respiração e circulação. 
 
Próximo
As informações colhidas no primeiro contato 
servem imediatamente de parâmetros para o 
socorrista traçar o seu plano de ação mental.
‘‘
Fonte: CBMSC
ABORDAGEM DO PACIENTE
No momento da abordagem, caso o paciente seja 
identificado como inconsciente durante a formação da 
impressão geral, o socorrista deve realizar estímulos 
verbais e físicos (nesta sequência) para incentivar 
alguma ação responsiva. Se mesmo após os estímulos, o 
paciente não apresentar nenhuma resposta, deve ser 
tratado como irresponsivo.
Próximo
O mnemônico AVDI é utilizado para descrever o nível de 
consciência do paciente e estabelecer o seu grau de 
responsividade, sendo A (alerta), V (responde a estímulos verbais), 
D (responde a estímulos físicos) e I (irresponsivo).
‘‘
Clique aqui para acesso ao fluxograma 
de abordagem do paciente utilizando o 
mnemônico AVDI .
Fonte: CBMSC
ABORDAGEM DO PACIENTE
Próximo
Na hipótese do paciente responder inadequadamente aos questionamentos ou estar 
irresponsivo, deve-se proceder com uma avaliação pormenorizada a fim de identificar 
problemas graves que possam estar ameaçando sua vida. Esta avaliação deve ser realizada 
pelo socorrista seguindo os passos do mnemônico do trauma (XABCDE).
‘‘
Se o paciente estiver alerta e/ou responder aos estímulos, o socorrista deve apresentar-se como 
profissional do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e oferecer atendimento. 
 
Caso o paciente esteja confortável em responder as perguntas do socorrista, este deve avaliar se as 
respostas obtidas são compreensíveis, coerentes e completas. Em caso positivo, significa que as 
vias aéreas do paciente estão pérvias, sua função respiratória é suficiente para manter o discurso, 
sua perfusão cerebral está adequada e sua função neurológica está razoável. Assim, 
provavelmente, não há condições imediatas que ameacem a vida do paciente. 
O foco da avaliação primária é a rápida identificação de condições que possam resultar na perda da 
vida e a imediata intervenção para solucioná-las. 
Embora a ordem da avaliação primária seja ensinada de maneira sequencial, muitos dos seus passos 
podem ser realizados de forma simultânea, ou ainda, enquanto um socorrista realiza a avaliação de 
um parâmetro, o outro realiza a intervenção necessária.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Clique aqui para ter uma visão 
geral do infográfico
Navegue por cada passo da avaliação primária clicando 
em cada letra do mnemônico do trauma
ou
Porcentagem 
concluída: 10%Próximo
+
ZOOM
Clique na letra 
de cada etapa 
para ter uma 
visão geral do 
procedimento
Clique e arraste 
a imagem para 
navegar por ela
Clique na letra de cada etapa para ter 
uma visão geral do procedimento
Porcentagem 
concluída: 10%
Fonte: CBMSC
Próximo
Clique em SIM ou NÃO, de acordo 
com o nível a alerta do paciente:
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
RESPOSTA DO NÍVEL DE ALERTA 
Próximo
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA 
Caso o paciente não esteja 
alerta clique em NÃO:
Em virtude das diferenças etiológicas da emergência, a sequência a ser adotada na avaliação 
primária pode sofrer alterações dependendo de cada tipo de emergência. 
Clique no tipo de emergência:
Próximo
Caso o paciente não esteja 
alerta clique em NÃO:
Clique no tipo de emergência:
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA 
No atendimento de emergências clínicas, onde o 
socorrista observa que o paciente está alerta 
(consciente), a sequência a ser adotada na avaliação 
primária sofre uma pequena modificação, 
assemelhando-se à via de avaliação preconizada pelo 
manual Advanced Medical Life Support (AMLS):
(A) manejo de vias aéreas; 
(B) respiração (ventilação e 
oxigenação); 
(C) circulação (perfusão e hemorragias 
internas); 
(D) deficiência neurológica. 
Próximo
Caso o paciente não esteja 
alerta clique em NÃO:
Clique no tipo de emergência:
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA 
No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma 
preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam:
(X) controle de hemorragias externas graves; 
(A) manejo de vias aéreas e estabilização 
manual da coluna cervical; 
(B) respiração (ventilação e oxigenação);
(C) circulação (perfusão e hemorragias 
internas); 
(D) deficiência neurológica; 
(E) exposição e controle da hipotermia.
Próximo
Caso o paciente não esteja 
alerta clique em NÃO:
Clique no tipo de emergência:
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA 
No atendimento de afogamento, devido a hipoxemia ser a principal 
complicação fisiopatológica no afogamento, ao abordar a vítima, o 
socorrista deve proceder conforme a ordem usual do protocolo de 
pacientes de trauma (vias aéreas, respiração e circulação), 
priorizando as intervenções que garantam o restabelecimento 
adequado da ventilação, dos níveis de saturação de oxigênio e da 
circulação.
(A) manejo de vias aéreas; 
(B) respiração (ventilação e oxigenação); 
(C) circulação (perfusão e hemorragias internas);
Próximo
O paciente responde a estímulos verbais? Clique na opção desejada.
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
RESPOSTA A ESTÍMULOS VERBAIS
Clique em SIM ou NÃO, caso o paciente 
responda ou não a estímulos verbais:
Fonte: CBMSC
Próximo
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS
Em virtude das diferenças etiológicas da emergência, a sequência a ser adotada na avaliação 
primária pode sofrer alterações dependendo de cada tipo de emergência. 
Clique no tipo de emergência:
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Próximo
Clique no tipo de emergência:
No atendimento de emergências clínicas, onde o 
socorrista observa que o paciente está alerta 
(consciente), a sequência a ser adotada na avaliação 
primária sofre uma pequena modificação, 
assemelhando-se à via de avaliação preconizada pelo 
manual Advanced Medical Life Support (AMLS):
(A) manejo de vias aéreas; 
(B) respiração (ventilação e 
oxigenação); 
(C) circulação (perfusão e hemorragias 
internas); 
(D) deficiência neurológica. 
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Próximo
Clique no tipo de emergência:
No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma 
preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam:
(X) controle de hemorragias externas graves; 
(A) manejo de vias aéreas e estabilização 
manual da coluna cervical; 
(B) respiração (ventilação e oxigenação);
(C) circulação (perfusão e hemorragias 
internas); 
(D) deficiência neurológica; 
(E) exposição e controle da hipotermia.
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Próximo
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Clique no tipo de emergência:
No atendimento de afogamento, devido a hipoxemia ser a principal 
complicação fisiopatológica no afogamento, ao abordar a vítima, o 
socorrista deve proceder conforme a ordem usual do protocolo de 
pacientesde trauma (vias aéreas, respiração e circulação), 
priorizando as intervenções que garantam o restabelecimento 
adequado da ventilação, dos níveis de saturação de oxigênio e da 
circulação.
(A) manejo de vias aéreas; 
(B) respiração (ventilação e oxigenação); 
(C) circulação (perfusão e hemorragias internas);
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Próximo
Clique em SIM ou NÃO, caso o paciente 
responda ou não a estímulos fisicos:
O paciente responde a estímulos físicos? Clique na opção desejada.
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
RESPOSTA A ESTÍMULOS FÍSICOS
Próximo
Clique no tipo de emergência:
No atendimento de emergências clínicas, onde o 
socorrista observa que o paciente está alerta 
(consciente), a sequência a ser adotada na avaliação 
primária sofre uma pequena modificação, 
assemelhando-se à via de avaliação preconizada pelo 
manual Advanced Medical Life Support (AMLS):
(A) manejo de vias aéreas; 
(B) respiração (ventilação e 
oxigenação); 
(C) circulação (perfusão e hemorragias 
internas); 
(D) deficiência neurológica. 
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Caso o paciente não responda a 
estímulos físicos clique em NÃO:
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS FÍSICOS
Próximo
Clique no tipo de emergência:
No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma 
preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam:
(X) controle de hemorragias externas graves; 
(A) manejo de vias aéreas e estabilização 
manual da coluna cervical; 
(B) respiração (ventilação e oxigenação);
(C) circulação (perfusão e hemorragias 
internas); 
(D) deficiência neurológica; 
(E) exposição e controle da hipotermia.
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Caso o paciente não responda a 
estímulos físicos clique em NÃO:
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS FÍSICOS
Próximo
Caso o paciente não responda a 
estímulos verbais clique em NÃO:
Clique no tipo de emergência:
No atendimento de afogamento, devido a hipoxemia ser a principal 
complicação fisiopatológica no afogamento, ao abordar a vítima, o 
socorrista deve proceder conforme a ordem usual do protocolo de 
pacientes de trauma (vias aéreas, respiração e circulação), 
priorizando as intervenções que garantam o restabelecimento 
adequado da ventilação, dos níveis de saturação de oxigênio e da 
circulação.
(A) manejo de vias aéreas; 
(B) respiração (ventilação e oxigenação); 
(C) circulação (perfusão e hemorragias internas);
Caso o paciente não responda a 
estímulos físicos clique em NÃO:
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS FÍSICOS
Próximo
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE IRRESPONSIVO 
O paciente esta irresponsivo! Clique no símbolo para ver o procedimento.
Como o paciente não está alerta nem responde a estímulos 
verbais e físicos, o socorrista deve considerar esse paciente 
como irresponsivo. Clique em SIM.
Clique aqui.
Próximo
Clique no tipo de emergência:
A prioridade dada às compressões torácicas prende-se 
ao fato da necessidade em gerar fluxo sanguíneo 
precoce e evitar os atrasos práticos concernentes às 
tentativas de ventilações corretas. Além disso, se o 
paciente possui via aérea pérvia (sem obstrução), 
ocorre a ventilação passiva (entrada de ar) durante as 
compressões torácicas.
Essa sequência pode ser resumida 
pelo mnemônico:
(C) Compression 
(A) Airway 
(B) Breathing 
(D) Defibrilation 
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE IRRESPONSIVO 
Se aplica também quando a ocorrência 
não está claramente definida.
Clique aqui para retorna para 
o início da aula
Próximo
Clique no tipo de emergência:
No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma 
preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam:
(X) controle de hemorragias externas graves; 
(A) manejo de vias aéreas e estabilização 
manual da coluna cervical; 
(B) respiração (ventilação e oxigenação);
(C) circulação (perfusão e hemorragias 
internas); 
(D) deficiência neurológica; 
(E) exposição e controle da hipotermia.
ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI 
PACIENTE IRRESPONSIVO 
Clique aqui para retorna para 
o início da aula
O foco da avaliação primária é a rápida identificação de condições que possam resultar na perda da 
vida e a imediata intervenção para solucioná-las. 
Embora a ordem da avaliação primária seja ensinada de maneira sequencial, muitos dos seus passos 
podem ser realizados de forma simultânea, ou ainda, enquanto um socorrista realiza a avaliação de 
um parâmetro, o outro realiza a intervenção necessária.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Clique aqui para ter uma visão 
geral do infográfico
Navegue por cada passo da avaliação primária clicando 
em cada letra do mnemônico do trauma
ou
Porcentagem 
concluída: 10%Próximo
Fonte: CBMSC
CONTROLE DE HEMORRAGIAS 
EXTERNAS GRAVES 
Nesta seção, você terá uma base de conhecimento sobre 
hemorragias em geral, e aprenderá as principais técnicas 
utilizadas para se estancar um sangramento exterior ao 
corpo, seja ele grave ou não. 
 
É importante frisar que a gravidade de uma hemorragia 
depende da quantidade e da velocidade com que se perde 
o sangue. 
Próximo
Clique aqui para ter uma 
visão geral do infográfico
Navegue por cada passo da avaliação 
primária clicando em cada letra do 
mnemônico do trauma
Próximo
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
HEMORRAGIAS EXTERNAS
Em uma hemorragia externa, o sangramento é 
facilmente identificado ao se olhar para o ferimento 
por onde o sangue está saindo. 
 
Este tipo de hemorragia pode apresentar-se de 
maneiras distintas, variando conforme o vaso 
sanguíneo lesionado. 
 
As hemorragias externas se dividem em: 
 
Hemorragia capilar 
Hemorragia venosa 
Hemorragia arterial
Tipos de hemorragias externas 
Fonte: Adaptado de Frust (2017)
Próximo
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES 
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES
Após a impressão geral do paciente, o socorrista 
deve identificar as hemorragias externas graves 
(venosa ou arterial) que ameacem a vida em um 
curto espaço de tempo. 
 
Verificando se ao redor da vítima ou suas roupas 
estão encharcadas de sangue, como nas figuras ao 
lado.
Uma hemorragia grave, que não seja controlada 
em tempo hábil, pode fazer com que o paciente 
entre em estado de choque hipovolêmico.
‘‘
Próximo
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
Conforme a classe III da Tabela de Choque 
Hemorrágico, a vítima ao perder a partir de 1,5 
Litros de sangue entra em estado de choque 
descompensado, apresentando: 
Percebe-se, então, que cada gota de sangue é 
extremamente importante nessa fase, sendo 
necessária rápida intervenção para contenção de 
hemorragias externas graves.
Frequência de pulso elevada 
Frequência ventilatória elevada 
Pressão arterial diminuída 
Sinais de ansiedade e confusão
Classificação do Choque Hemorrágico 
Fonte: PHTLS (2018)
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES
Próximo
Cada ocorrência “têm” suas particularidades. 
 
Em uma hemorragia externa grave o método utilizado para o controle do sangramento dependerá do 
entrosamento da equipe no local, da capacidade técnica do socorrista e do material disponível. 
 
As técnicas para contenção de hemorragias graves são:
Pressão manual direta 
Curativo compressivo 
Torniquete 
Uso de agentes hemostáticos 
‘‘
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES 
TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO
Próximo
A pressão manual direta (ou seja, com as próprias 
mãos) deve ser realizada pelo socorrista de imediato 
ao identificar uma grande hemorragia. 
Deve ser aplicada por, no mínimo, 3 minutos.
Pressão manual direta 
Fonte: Adaptado de Health (2019)
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES 
TÉCNICAS PARACONTENÇÃO - PRESSÃO MANUAL DIRETA
Próximo
O curativo compressivo consiste basicamente 
em um rolo de atadura ou maço de gaze bem 
enrolado e compactado, colocado diretamente sobre 
o ferimento, e depois envolto firmemente por uma 
atadura, de preferência elástica, o que vai manter a 
pressão sobre o ferimento e conter o sangramento.
Cura�vo compressivo aplicado 
Fonte: CBMSC
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES 
TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO - CURATIVO COMPRESSIVO
Próximo
Para utilizar corretamente um torniquete, o 
socorrista deve seguir os seguintes procedimentos: 
 
1. avisar o paciente sobre o procedimento e a 
possibilidade de dor no local de aplicação; 
 
2. aplicar o torniquete acima do local da lesão 
hemorrágica e proximal ao tronco, na raiz do 
membro, apertando-o até parar o sangramento e 
impedir a detecção de pulso distal; 
 
3. se for necessário, aplicar um segundo torniquete; 
Aplicação de torniquete 
Fonte: Adaptado de ACS (2017)
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES 
TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO -TORNIQUETE
Clique no texto e arraste 
para cima
Próximo
Agentes hemostáticos locais são materiais que 
auxiliam no controle de hemorragias. 
 
No mercado, estão disponíveis em formato de pó, 
diluídos em substâncias gelatinosas ou impregnados 
em gazes estéreis. Os dois primeiros formatos são 
indicados para aplicação direta sobre o ferimento e o 
último é utilizado em um procedimento denominado 
wound packing ou preenchimento de feridas. 
Aplicação do agente hemostá�co 
Fonte: Adaptado de ACS (2017)
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES 
TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO - AGENTES HEMOSTÁTICOS
Clique na imagem e 
arraste para cima
Próximo
Conforme vimos anteriormente, são 
inúmeras as técnicas para o controle 
das hemorragias externas. 
 
Acompanhe ao lado o fluxograma que 
poderá auxiliá-lo diante de uma 
ocorrência. 
 
Fluxograma de controle de hemorragias exsanguinantes 
Fonte: Adaptado de CBMSC
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES
A técnica escolhida varia de acordo 
com a dinâmica da situação, a 
capacidade técnica da equipe e os 
materiais disponíveis
‘‘
Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feita a avaliação e o tratamento de 
hemorragias externas graves, que é basicamente o controle do sangramento excessivo. Faz-se 
necessário apontar que, estatisticamente, a hemorragia externa é o agravo que mais leva à óbito no 
trauma, assim seu manejo passou a ter prioridade máxima durante a avaliação primária. 
 
Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do 
trauma:
Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária:
CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES
Porcentagem 
concluída: 30%Próximo
MANEJO DE VIAS AÉREAS E 
ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL
Fonte: CBMSC
Próximo
A condição que mais atinge os pacientes, principalmente de 
trauma, é a obstrução das vias aéreas. Não por coincidência, a 
avaliação e o manejo de vias aéreas é o primeiro passo a ser 
adotado após o controle de hemorragias externas graves. 
 
Diante disso, a seguir, elucidamos como abordar uma vítima 
e iniciar sua avaliação para que possamos intervir para corrigir 
o problema, desobstruindo-as e mantendo a sua 
permeabilidade.
Navegue por cada passo da avaliação 
primária clicando em cada letra do 
mnemônico do trauma
Clique aqui para ter uma 
visão geral do infográfico
MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL
Próximo
PACIENTE CONSCIENTE
1. Estabilização manual da cervical com adequada 
manobra de abertura da V.A (traumas) 
Fonte: CBMSC
(Caso necessário, aspirar os fluidos e retirar corpos 
estranhos com dedos de pinça.)
4. Inspecionar pescoço anterior e posterior.
Consegue abrir a boca? 
Sente gosto de sangue? 
Percebe dentes quebrados? 
Faz uso de prótese dentária?
3. Faça perguntas do tipo: 
2. Inspecionar vias aéreas, vômito, sangue, corpo 
estranho, ossos da face e crânio.
MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL
Próximo
PACIENTE INCONSCIENTE
1. Estabilização manual da cervical com adequada 
manobra de abertura da V.A (trauma). 
 
2. Inspecionar vias aéreas, vômito, sangue, corpo 
estranho, ossos da face e crânio. 
3. Aplicar cânula orofaríngea/guedel. 
 
4. Inspecionar pescoço anterior e posterior.
Fonte: CBMSC
(Caso necessário, aspirar os fluidos e retirar corpos 
estranhos com dedos de pinça.)
MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL
Próximo
CÂNULA DE GUEDEL
1. posicione adequadamente o paciente; 
 
2. escolha a cânula com o tamanho mais 
adequado; 
 
3. abra a boca do paciente com a técnica 
dos dedos cruzados; 
 
4. introduza a cânula com a extremidade 
voltada para o céu da boca (palato duro) 
até o palato mole ou até a úvula; 
 
5. durante a progressão da introdução, 
rotacione a cânula 180° até sua posição 
final.
Mensuração da cânula orofaríngea e Procedimento de inserção da cânula orofaríngea 
Fonte: Davies (2014)
Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feito o manejo de vias aéreas e 
estabilização manual da cervical de uma vítima, sendo essa ação importante na desobstrução das 
vias aéreas de pacientes vitimas de trauma. 
 
Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do 
trauma:
Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária:
MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL
Porcentagem 
concluída: 40%Próximo
RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E 
OXIGENAÇÃO)
Fonte: CBMSC
Próximo
Um paciente com comprometimento respiratório tem reduzida 
a habilidade de fornecer oxigênio e remover o gás carbônico. 
Esta condição pode acontecer devido a diversos fatores 
relacionados à hipoventilação e ao fornecimento inadequado 
de oxigênio para as células. 
 
“É de fundamental importância que você tenha compreendido 
de forma muito clara as etapas de avaliação do paciente por 
meio do mnemônico XABCDE, pois o efetivo manejo da via 
aérea é fator primordial para o consequente e adequado 
aporte ventilatório a qualquer indivíduo acometido de um 
trauma ou mal súbito.” 
Navegue por cada passo da avaliação 
primária clicando em cada letra do 
mnemônico do trauma
Clique aqui para ter uma 
visão geral do infográfico
RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO)
Próximo
AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Fonte: CBMSC
Próximo
Consiste na suplementação de oxigênio medicinal 
a 100% ofertada pelo socorrista no objetivo de 
reverter ou atenuar a hipóxia presente no paciente. 
É indicada para vítimas de traumatismo e/ou 
alterações de ordem clínica.
Fonte: CBMSC
RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO)
OXIGENOTERAPIA
Ofertado em TODOS os casos de 
Hipóxia ou SaO2 < 94%
‘‘
Nesta etapa você aprendeu de que forma é feita a avaliação da respiração na avaliação primária, 
resumindo-se na verificação da frequência, qualidade da respiração e oxigenação do paciente.
Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do 
trauma:
Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária:
RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO)
Porcentagem 
concluída: 50%Próximo
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E 
HEMORRAGIAS INTERNAS)
Fonte: CBMSC
Próximo
Nesta etapa o socorrista deve se atentar às hemorragias 
internas e outras hemorragias externas leves. 
 
“O socorrista deve avaliar de forma rápida e precisa o estado 
hemodinâmico (circulação) do doente traumatizado, além de 
buscar por indícios de hemorragia interna. Sendo assim, o 
socorrista deve focar sua avaliação nos seguintes elementos 
clínicos: a perfusão tecidual, o pulso e a pele.” 
Navegue por cada passo da avaliação 
primária clicando em cada letra do 
mnemônico do trauma
Clique aqui para ter uma 
visão geral do infográficoCIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Próximo
“ O manejo das hemorragias internas começa com uma avaliação apropriada e completa da 
circulação da vítima, começando com um histórico do evento e do mecanismo da lesão, e uma 
rápida avaliação visual em busca de sinais óbvios de perda sanguínea ou choque (taquicardia, 
alteração no nível de consciência, hipotensão arterial, pele fria e sudoreica, e aumento do tempo de 
enchimento capilar).” 
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Próximo
É avaliada por meio do tempo de enchimento 
capilar, verificado pressionando os leitos de unha e, 
em seguida, liberando a compressão. 
Avaliando a perfusão tecidual 
Fonte: CBMSC (2021)
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PERFUSÃO TECIDUAL
Um tempo de enchimento capilar superior a 2 
segundos pode indicar que os capilares não 
estão recebendo perfusão adequada. 
‘‘
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Próximo
A pulsação pode fornecer importantes sinais para o 
socorrista durante seu atendimento. Nesta etapa do 
atendimento, o socorrista deve fazer uma avaliação 
qualitativa do pulso. Um pulso central de fácil acesso 
(femoral ou carotídeo para adultos e braquial para 
lactentes) deve ser examinado para se avaliar sua 
qualidade, frequência e regularidade. 
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PULSO
Nesta etapa, a pulsação deve ser avaliada apenas de 
maneira qualitativa. A avaliação quantitativa da 
frequência cardíaca (batimentos por minuto) é 
obrigatória apenas durante a mensuração dos sinais 
vitais na avaliação secundária. 
‘‘
Aferição de pulso central e periférico 
Fonte: CBMSC
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Próximo
É um importante fator na avaliação de um doente traumatizado hipovolêmico. 
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PELE
COLORAÇÃO
Da face e das extremidades: É influenciada pelas condições 
ambientais.
Rósea - dificilmente está 
sofrendo de hipovolemia grave. Fria - indica diminuição da 
perfusão, independentemente 
da causa.Esbranquiçada ou azulada 
(cianótica) - são sinais 
evidentes de hipovolemia. 
 
Pode ser avaliada com um 
simples toque na pele do 
paciente com o dorso da mão. 
TEMPERATURA
É influenciada pelas condições 
ambientais.
CONDIÇÃO / QUALIDADE
Seca - geralmente em 
circunstâncias normais.
Fria e diaforética - pacientes 
com má perfusão devido à 
estimulação simpática 
(diaforese). 
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Próximo
Quer uma dica para gravar melhor esta etapa de avaliação da circulação? 
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PERFUSÃO TECIDUAL
Troque: 
Abdômen por “pança” 
Fêmur por “perna”, 
aí todas as iniciais ficam com a letra P. 
Dessa forma, em vez de “PPPH”, 
o mnemônico fica “PPPPPP”, ou “6P”, 
equivalente à 
Perfusão, Pulso, Pele, Pança, Pelve e Perna. 
Viu como fica mais fácil?!
‘‘
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Próximo
Caso o socorrista identifique sinais de choque na vítima (ansiedade, perfusão tecidual anormal, 
pulso rápido e pele cianótica e sudoreica) e o mecanismo de lesão seja sugestivo, deve 
prontamente suspeitar de que existe uma hemorragia interna associada e investigar os locais mais 
suscetíveis a essa condição: abdômen, pelve e fêmur. 
IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DA HEMORRAGIA INTERNA 
 O socorrista deverá atentar-se aos sinais de compensação à hemorragia interna, 
quais sejam o aumento da frequência cardíaca, a diminuição da pressão arterial e o 
aumento da frequência ventilatória.
‘‘
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Próximo
1 - Controlar sangramentos externos com compressão direta da lesão e/ou torniquete (conforme 
indicado); 
2 - Avaliar preenchimento capilar (normal até 2 segundos); 
3 - Avaliar características da pele (temperatura, umidade e coloração); 
4 - Avaliar pulso. 
IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DA HEMORRAGIA INTERNA 
O SOCORRISTA DEVE: 
Nesta etapa você aprendeu de que forma é realizada a avaliação da circulação, sendo ela composta 
pela verificação de hemorragias internas e outras hemorragias externas leves, condições que mais 
ameaçam a capacidade circulatória de um paciente. 
 
Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do 
trauma:
Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária:
CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS)
Porcentagem 
concluída: 70%Próximo
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Fonte: CBMSC
Próximo
Uma vítima com um nível de consciência rebaixado pode 
apresentar: 
 
 
 
 
 
 
Outro sinal indicativo de alteração neurológica é o 
comportamento anormal identificado nas pupilas do 
paciente, as quais podem se apresentar em formatos 
anormais, desiguais entre si e/ou não reativas à luz.
déficit neurológico 
comportamento confuso 
combativo ou não cooperativo 
Assim, a avaliação da atividade neurológica é 
realizada por meio da escala de coma de 
Glasgow e da avaliação das pupilas.
Navegue por cada passo da avaliação 
primária clicando em cada letra do 
mnemônico do trauma
Clique aqui para ter uma 
visão geral do infográfico
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
Consiste em avaliar três aspectos relativos à função neurológica do paciente: 
A partir da avaliação e pontuação das três funções, o socorrista deve realizar o somatório destas 
e anotar o resultado da escala. Dependendo da pontuação, o paciente pode apresentar um dos 
quadros neurológicos abaixo:
Abertura ocular 
Resposta verbal 
Resposta motora.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Sem déficit neurológico; 
Suspeita de lesão cerebral pequena; 
Suspeita de lesão cerebral moderada; 
Suspeita de lesão cerebral grave com séria ameaça à vida.
15: 
13 – 14: 
 9 – 12: 
3 – 8: 
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
O paciente que estiver com os olhos abertos 
previamente ao estímulo, recebe 4 pontos. Caso a 
abertura ocular ocorra após ordem em tom de voz 
normal ou em voz alta, recebe 3 pontos. 
 
Se a abertura ocular ocorrer após estimulação da 
extremidade dos dedos, recebe 2 pontos. Se não 
houver abertura ocular de forma alguma, o 
paciente pontua 1 neste critério. 
 
Um exemplo de situação não testável é a presença 
de inchaço em ambos olhos que impossibilitem o 
paciente de abri-los. 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW - AVALIANDO A ABERTURA OCULAR 
Avaliação da abertura ocular na escala de coma de Glasgow 
Fonte: adaptado de GCS (2020)
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
Recebe 5 pontos o paciente que responder 
adequadamente ao questionamento. 
Se o paciente der uma resposta desorientada, 
porém coerente, recebe 4 pontos. 
 
Se o paciente verbalizar palavras isoladas, recebe 3 
pontos. Se a resposta for composta apenas de 
gemidos, o paciente recebe 2 pontos. 
Se não houver resposta audível alguma, a 
pontuação é 1. 
 
Um exemplo de situação não testável é uma 
fratura grave de mandíbula, impossibilitando a 
vítima de verbalizar.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW - AVALIANDO A RESPOSTA VERBAL 
Avaliação da resposta verbal da ECG 
Fonte: adaptado de GCS (2020)
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
Recebe 6 pontos o paciente que executa dois 
comandos sem qualquer dificuldade. 
 
Caso tenha que ser feito o estímulo físico, recebe 5 
pontos o paciente que conseguir localizar o 
estímulo doloroso ou onde estiver doendo. 
 
O paciente que, embora não consiga localizar a dor, 
consegue fazer um movimento rápido de retirada 
quando for estimulado recebe 4 pontos
ESCALA DE COMA DE GLASGOW - AVALIANDO A RESPOSTA MOTORA 
Avaliação da resposta motora da ECG 
Fonte: adaptado de GCS (2020)
Clique no texto e 
arraste para cima.
Próximo
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
Sem déficit neurológico; 
Suspeita de lesão cerebral pequena; 
Suspeita de lesão cerebral moderada; 
Suspeita de lesão cerebral grave com 
séria ameaça à vida.
15: 
13 – 14: 
 9 – 12: 
3 – 8: 
Escala de Coma de Glasgow 
Fonte: Adaptado de GCS (2020)
Dependendo da pontuação, o paciente pode apresentar um 
dos quadros neurológicos abaixo:
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
AVALIAÇÃODAS PUPILAS
A escala de coma de Glasgow combinada com o exame pupilar demonstra uma forma precisa 
de avaliação das possíveis lesões cerebrais e do desfecho favorável ou não de um paciente de 
trauma. 
 
Assim, para garantir que este exame seja realizado de forma adequada, o socorrista deve avaliar 
corretamente os seguintes parâmetros relacionados às pupilas: 
Tamanho, 
Simetria, e 
Reatividade à luz 
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
Quanto ao tamanho, as pupilas podem apresentar-
se anormalmente de duas formas: 
contraídas ou dilatadas. 
 
No primeiro caso, conhecido como miose, as 
pupilas apresentam-se com o diâmetro reduzido, 
enquanto no segundo caso, chamado midríase, as 
pupilas estão aumentadas. 
 
A miose bilateral pode indicar herniação 
diencefálica, todavia, é também um indicativo 
comum de intoxicação por narcóticos
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS - AVALIAÇÃO DO TAMANHO
Forma das pupilas 
Fonte: CBMSC (2021)
Clique no texto e 
arraste para cima.
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
Quanto à simetria, as pupilas podem apresentar-se 
isocóricas (simétricas) ou anisocóricas 
(assimétricas). 
 
A anisocoria é um forte indicativo de trauma 
cranioencefálico (TCE) ou lesão cerebral 
significativa, associada, por exemplo, a um 
acidente vascular cerebral (AVC). 
 
Convém salientar ser possível que as pupilas 
apresentem-se disformes, em formato não 
anatômico (redondo), caso este conhecido como 
discoria. 
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS - QUANTO À SIMETRIA
Forma das pupilas 
Fonte: CBMSC (2021)
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Próximo
Por fim, o socorrista deve proceder à avaliação da reatividade pupilar à luz, um exame realizado 
individualmente em cada olho com o auxílio de uma lanterna pupilar. 
 
Ao avaliar as pupilas e identificar alterações como miose, midríase, anisocoria e não reatividade à 
luz, possíveis indicativos de lesão encefálica, o socorrista deve envidar esforços para realizar o 
transporte imediato deste paciente para o hospital.
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS - AVALIAÇÃO DA REATIVIDADE PUPILAR À LUZ
DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA
Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feita a avaliação da atividade 
neurológica de uma vítima de trauma, que basicamente se resume à utilização da escala de coma de 
Glasgow e da avaliação do comportamento das pupilas. 
 
Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do 
trauma:
Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária:
Porcentagem 
concluída: 85%Próximo
EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA 
HIPOTERMIA
Fonte: CBMSC
Próximo
Nesta seção abordaremos a última etapa da avaliação 
primária, que consiste na exposição do corpo da vítima, em 
busca de identificar lesões que passaram despercebidas na 
impressão geral. 
 
Abordaremos também o adequado controle da temperatura 
corporal, prevenindo a instalação de um quadro de hipotermia, 
evitando que o quadro de saúde do paciente seja agravado por 
esta condição.
Navegue por cada passo da avaliação 
primária clicando em cada letra do 
mnemônico do trauma
Clique aqui para ter uma 
visão geral do infográfico
EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA
Próximo
EXPOSIÇÃO
Analisando o mecanismo do Trauma e as lesões 
encontradas inicialmente no paciente, o socorrista 
define as áreas a serem expostas para uma melhor 
avaliação. 
 
Em regra geral, só se deve expor as partes 
suficientes para determinar se há ou não uma 
condição/lesão suspeita e oculta. Não pairando 
dúvida alguma sobre a existência de uma 
lesão, é dispensada a exposição.
EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA
Próximo
CONTROLE DA HIPOTERMIA
A temperatura corporal natural varia entre 35,4º C e 
37,2º C ao ser medida na axila. Qualquer valor 
abaixo deste limite inferior, configura uma situação 
de hipotermia. 
 
A maior preocupação relacionada à hipotermia é o 
seu efeito prejudicial sobre a capacidade de 
coagulação do sangue, o que pode ser uma 
situação comprometedora em um paciente de 
trauma.
Ví�ma com manta térmica aluminizada 
Fonte: CBMSC
EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA
Próximo
CONTROLE DA HIPOTERMIA
Sendo assim, para realizar um adequado controle da 
temperatura corporal e prevenir a instalação de um quadro de 
hipotermia, o socorrista deve remover apenas as peças de 
roupas que sejam necessárias para avaliar uma possível 
lesão oculta, mantendo as restantes intactas. 
 
Após isto, deve-se remover, se possível, as partes da 
vestimenta molhadas em excesso, até mesmo com sangue. 
Por fim, após a avaliação e a realização de todas as manobras 
de suporte básico de vida, o paciente deve ser coberto com 
manta térmica ou cobertor para o controle da hipotermia.
Técnicas para manter a 
temperatura normal do corpo 
são ainda mais importantes no 
caso de longo tempo de 
transporte. 
EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA
‘‘
EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIAEXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA
Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feita a exposição e o controle da 
hipotermia de uma vítima de trauma, que basicamente se resume na exposição do corpo da vítima, 
em busca de identificar lesões que passaram despercebidas na impressão geral, e no controle da 
hipotermia.
Agora veremos que para prestar primeiro atendimento, o tempo em cena deve ser o mais curto 
possível, de forma que o socorrista deve realizar unicamente intervenções mínimas ante as 
condições que ameacem a vida, identificadas durante a avaliação primária.
Clique no ícone abaixo para continuar com nosso aprendizado, focando agora na etapa que esta 
relacionada à prioridade de transporte, ou seja, o temo máximo em cena para a realização das 
intervenções necessárias.
Porcentagem 
concluída: 95%
Clique aqui para retorna 
para o início da aula ou
Clique aqui para ter uma visão 
geral do infográfico
Próximo
PRIORIDADE PARA TRANSPORTE 
(TEMPO EM CENA)
Fonte: CBMSC
Próximo
Considerando o princípio do período de ouro do trauma, um 
tempo em cena estendido, considerando os intervalos gastos 
com tratamento e transporte, leva a piores resultados em 
pacientes acometidos por condições graves. 
 
Assim o tempo na cena não deve exceder o limite preconizado 
dentro do principio do período de ouro do trauma.
Navegue por cada passo da avaliação 
primária clicando em cada letra do 
mnemônico do trauma
Clique aqui para ter uma 
visão geral do infográfico
Próximo
Para estabelecer parâmetros objetivos pelos quais os socorristas possam pautar cada 
atendimento, foram estipulados os seguintes tempos máximos em cena para a realização das 
intervenções necessárias:
10 minutos - pacientes instáveis 
 
 
20 minutos - pacientes estáveis
(quando forem identificadas 
condições que ameacem a vida) 
(quando não forem identificadas 
condições que ameacem a vida)
PRIORIDADE PARA TRANSPORTE (TEMPO EM CENA)
Próximo
PRIORIDADE PARA TRANSPORTE (TEMPO EM CENA)
Apesar de um paciente em parada cardiopulmonar (PCR), ou em parada respiratória, 
apresentar uma condição que ameace a sua vida, sua situação é tão crítica que todos os 
esforços devem ser feitos ainda em cena para tentar reverter o seu quadro. Dessa forma, o 
tempo máximo em cena é desconsiderado.
‘‘
Com isso terminamos esta etapa, nesta lição você aprendeu como é definido o tempo máximo para 
realizar o transporte do paciente para o hospital, sem exceder o limite preconizado dentro do 
principio do período de ouro do trauma. 
Caso tenha interesse em rever o conteúdo apresentado 
clique no ícone ao lado ou navegue por cada passo da 
avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do 
trauma: 
Esta apresentação foi produzida pelos colaboradores 
Tenente BM Leonardo Cirimbelli Silva, 3º Sargento BM Julio Cézar FELICIO e Soldado BM Maykon MIGUEL. 
Produção visual: 3º Sargento BM Julio Cézar FELICIO.
Porcentagem 
concluída: 100%
PRIORIDADE PARA TRANSPORTE (TEMPO EM CENA)

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