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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Clique para iniciar Fonte: CBMSC AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Agora que você já aprendeu a promover a segurança da cena através de ações direcionadas a gestão de riscos e acionamento de recursos adicionais, vamos aprender a realizar a avaliação primária de um paciente de trauma. Inicialmente o socorrista deve estabelecer contato visual com o paciente, de forma a realizar a impressão geral deste, definindo previamente sua responsividade e identificando evidências de hemorragias graves e/ou comprometimentos de vias aéreas, respiração e circulação. Próximo As informações colhidas no primeiro contato servem imediatamente de parâmetros para o socorrista traçar o seu plano de ação mental. ‘‘ Fonte: CBMSC ABORDAGEM DO PACIENTE No momento da abordagem, caso o paciente seja identificado como inconsciente durante a formação da impressão geral, o socorrista deve realizar estímulos verbais e físicos (nesta sequência) para incentivar alguma ação responsiva. Se mesmo após os estímulos, o paciente não apresentar nenhuma resposta, deve ser tratado como irresponsivo. Próximo O mnemônico AVDI é utilizado para descrever o nível de consciência do paciente e estabelecer o seu grau de responsividade, sendo A (alerta), V (responde a estímulos verbais), D (responde a estímulos físicos) e I (irresponsivo). ‘‘ Clique aqui para acesso ao fluxograma de abordagem do paciente utilizando o mnemônico AVDI . Fonte: CBMSC ABORDAGEM DO PACIENTE Próximo Na hipótese do paciente responder inadequadamente aos questionamentos ou estar irresponsivo, deve-se proceder com uma avaliação pormenorizada a fim de identificar problemas graves que possam estar ameaçando sua vida. Esta avaliação deve ser realizada pelo socorrista seguindo os passos do mnemônico do trauma (XABCDE). ‘‘ Se o paciente estiver alerta e/ou responder aos estímulos, o socorrista deve apresentar-se como profissional do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e oferecer atendimento. Caso o paciente esteja confortável em responder as perguntas do socorrista, este deve avaliar se as respostas obtidas são compreensíveis, coerentes e completas. Em caso positivo, significa que as vias aéreas do paciente estão pérvias, sua função respiratória é suficiente para manter o discurso, sua perfusão cerebral está adequada e sua função neurológica está razoável. Assim, provavelmente, não há condições imediatas que ameacem a vida do paciente. O foco da avaliação primária é a rápida identificação de condições que possam resultar na perda da vida e a imediata intervenção para solucioná-las. Embora a ordem da avaliação primária seja ensinada de maneira sequencial, muitos dos seus passos podem ser realizados de forma simultânea, ou ainda, enquanto um socorrista realiza a avaliação de um parâmetro, o outro realiza a intervenção necessária. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma ou Porcentagem concluída: 10%Próximo + ZOOM Clique na letra de cada etapa para ter uma visão geral do procedimento Clique e arraste a imagem para navegar por ela Clique na letra de cada etapa para ter uma visão geral do procedimento Porcentagem concluída: 10% Fonte: CBMSC Próximo Clique em SIM ou NÃO, de acordo com o nível a alerta do paciente: ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI RESPOSTA DO NÍVEL DE ALERTA Próximo ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA Caso o paciente não esteja alerta clique em NÃO: Em virtude das diferenças etiológicas da emergência, a sequência a ser adotada na avaliação primária pode sofrer alterações dependendo de cada tipo de emergência. Clique no tipo de emergência: Próximo Caso o paciente não esteja alerta clique em NÃO: Clique no tipo de emergência: ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA No atendimento de emergências clínicas, onde o socorrista observa que o paciente está alerta (consciente), a sequência a ser adotada na avaliação primária sofre uma pequena modificação, assemelhando-se à via de avaliação preconizada pelo manual Advanced Medical Life Support (AMLS): (A) manejo de vias aéreas; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); (D) deficiência neurológica. Próximo Caso o paciente não esteja alerta clique em NÃO: Clique no tipo de emergência: ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam: (X) controle de hemorragias externas graves; (A) manejo de vias aéreas e estabilização manual da coluna cervical; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); (D) deficiência neurológica; (E) exposição e controle da hipotermia. Próximo Caso o paciente não esteja alerta clique em NÃO: Clique no tipo de emergência: ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE ESTÁ ALERTA No atendimento de afogamento, devido a hipoxemia ser a principal complicação fisiopatológica no afogamento, ao abordar a vítima, o socorrista deve proceder conforme a ordem usual do protocolo de pacientes de trauma (vias aéreas, respiração e circulação), priorizando as intervenções que garantam o restabelecimento adequado da ventilação, dos níveis de saturação de oxigênio e da circulação. (A) manejo de vias aéreas; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); Próximo O paciente responde a estímulos verbais? Clique na opção desejada. ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI RESPOSTA A ESTÍMULOS VERBAIS Clique em SIM ou NÃO, caso o paciente responda ou não a estímulos verbais: Fonte: CBMSC Próximo ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS Em virtude das diferenças etiológicas da emergência, a sequência a ser adotada na avaliação primária pode sofrer alterações dependendo de cada tipo de emergência. Clique no tipo de emergência: Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Próximo Clique no tipo de emergência: No atendimento de emergências clínicas, onde o socorrista observa que o paciente está alerta (consciente), a sequência a ser adotada na avaliação primária sofre uma pequena modificação, assemelhando-se à via de avaliação preconizada pelo manual Advanced Medical Life Support (AMLS): (A) manejo de vias aéreas; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); (D) deficiência neurológica. ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Próximo Clique no tipo de emergência: No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam: (X) controle de hemorragias externas graves; (A) manejo de vias aéreas e estabilização manual da coluna cervical; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); (D) deficiência neurológica; (E) exposição e controle da hipotermia. ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Próximo Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Clique no tipo de emergência: No atendimento de afogamento, devido a hipoxemia ser a principal complicação fisiopatológica no afogamento, ao abordar a vítima, o socorrista deve proceder conforme a ordem usual do protocolo de pacientesde trauma (vias aéreas, respiração e circulação), priorizando as intervenções que garantam o restabelecimento adequado da ventilação, dos níveis de saturação de oxigênio e da circulação. (A) manejo de vias aéreas; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS VERBAIS Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Próximo Clique em SIM ou NÃO, caso o paciente responda ou não a estímulos fisicos: O paciente responde a estímulos físicos? Clique na opção desejada. ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI RESPOSTA A ESTÍMULOS FÍSICOS Próximo Clique no tipo de emergência: No atendimento de emergências clínicas, onde o socorrista observa que o paciente está alerta (consciente), a sequência a ser adotada na avaliação primária sofre uma pequena modificação, assemelhando-se à via de avaliação preconizada pelo manual Advanced Medical Life Support (AMLS): (A) manejo de vias aéreas; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); (D) deficiência neurológica. Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Caso o paciente não responda a estímulos físicos clique em NÃO: ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS FÍSICOS Próximo Clique no tipo de emergência: No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam: (X) controle de hemorragias externas graves; (A) manejo de vias aéreas e estabilização manual da coluna cervical; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); (D) deficiência neurológica; (E) exposição e controle da hipotermia. Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Caso o paciente não responda a estímulos físicos clique em NÃO: ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS FÍSICOS Próximo Caso o paciente não responda a estímulos verbais clique em NÃO: Clique no tipo de emergência: No atendimento de afogamento, devido a hipoxemia ser a principal complicação fisiopatológica no afogamento, ao abordar a vítima, o socorrista deve proceder conforme a ordem usual do protocolo de pacientes de trauma (vias aéreas, respiração e circulação), priorizando as intervenções que garantam o restabelecimento adequado da ventilação, dos níveis de saturação de oxigênio e da circulação. (A) manejo de vias aéreas; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); Caso o paciente não responda a estímulos físicos clique em NÃO: ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE QUE RESPONDE A ESTÍMULOS FÍSICOS Próximo ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE IRRESPONSIVO O paciente esta irresponsivo! Clique no símbolo para ver o procedimento. Como o paciente não está alerta nem responde a estímulos verbais e físicos, o socorrista deve considerar esse paciente como irresponsivo. Clique em SIM. Clique aqui. Próximo Clique no tipo de emergência: A prioridade dada às compressões torácicas prende-se ao fato da necessidade em gerar fluxo sanguíneo precoce e evitar os atrasos práticos concernentes às tentativas de ventilações corretas. Além disso, se o paciente possui via aérea pérvia (sem obstrução), ocorre a ventilação passiva (entrada de ar) durante as compressões torácicas. Essa sequência pode ser resumida pelo mnemônico: (C) Compression (A) Airway (B) Breathing (D) Defibrilation ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE IRRESPONSIVO Se aplica também quando a ocorrência não está claramente definida. Clique aqui para retorna para o início da aula Próximo Clique no tipo de emergência: No atendimento de trauma, a sequência a ser adotada na avaliação primária é a mesma preconizada pelo manual PHTLS, a XABCDE, quais sejam: (X) controle de hemorragias externas graves; (A) manejo de vias aéreas e estabilização manual da coluna cervical; (B) respiração (ventilação e oxigenação); (C) circulação (perfusão e hemorragias internas); (D) deficiência neurológica; (E) exposição e controle da hipotermia. ABORDAGEM DO PACIENTE - mnemônico AVDI PACIENTE IRRESPONSIVO Clique aqui para retorna para o início da aula O foco da avaliação primária é a rápida identificação de condições que possam resultar na perda da vida e a imediata intervenção para solucioná-las. Embora a ordem da avaliação primária seja ensinada de maneira sequencial, muitos dos seus passos podem ser realizados de forma simultânea, ou ainda, enquanto um socorrista realiza a avaliação de um parâmetro, o outro realiza a intervenção necessária. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma ou Porcentagem concluída: 10%Próximo Fonte: CBMSC CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES Nesta seção, você terá uma base de conhecimento sobre hemorragias em geral, e aprenderá as principais técnicas utilizadas para se estancar um sangramento exterior ao corpo, seja ele grave ou não. É importante frisar que a gravidade de uma hemorragia depende da quantidade e da velocidade com que se perde o sangue. Próximo Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma Próximo CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS Em uma hemorragia externa, o sangramento é facilmente identificado ao se olhar para o ferimento por onde o sangue está saindo. Este tipo de hemorragia pode apresentar-se de maneiras distintas, variando conforme o vaso sanguíneo lesionado. As hemorragias externas se dividem em: Hemorragia capilar Hemorragia venosa Hemorragia arterial Tipos de hemorragias externas Fonte: Adaptado de Frust (2017) Próximo CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES Após a impressão geral do paciente, o socorrista deve identificar as hemorragias externas graves (venosa ou arterial) que ameacem a vida em um curto espaço de tempo. Verificando se ao redor da vítima ou suas roupas estão encharcadas de sangue, como nas figuras ao lado. Uma hemorragia grave, que não seja controlada em tempo hábil, pode fazer com que o paciente entre em estado de choque hipovolêmico. ‘‘ Próximo CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES Conforme a classe III da Tabela de Choque Hemorrágico, a vítima ao perder a partir de 1,5 Litros de sangue entra em estado de choque descompensado, apresentando: Percebe-se, então, que cada gota de sangue é extremamente importante nessa fase, sendo necessária rápida intervenção para contenção de hemorragias externas graves. Frequência de pulso elevada Frequência ventilatória elevada Pressão arterial diminuída Sinais de ansiedade e confusão Classificação do Choque Hemorrágico Fonte: PHTLS (2018) HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES Próximo Cada ocorrência “têm” suas particularidades. Em uma hemorragia externa grave o método utilizado para o controle do sangramento dependerá do entrosamento da equipe no local, da capacidade técnica do socorrista e do material disponível. As técnicas para contenção de hemorragias graves são: Pressão manual direta Curativo compressivo Torniquete Uso de agentes hemostáticos ‘‘ CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO Próximo A pressão manual direta (ou seja, com as próprias mãos) deve ser realizada pelo socorrista de imediato ao identificar uma grande hemorragia. Deve ser aplicada por, no mínimo, 3 minutos. Pressão manual direta Fonte: Adaptado de Health (2019) CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES TÉCNICAS PARACONTENÇÃO - PRESSÃO MANUAL DIRETA Próximo O curativo compressivo consiste basicamente em um rolo de atadura ou maço de gaze bem enrolado e compactado, colocado diretamente sobre o ferimento, e depois envolto firmemente por uma atadura, de preferência elástica, o que vai manter a pressão sobre o ferimento e conter o sangramento. Cura�vo compressivo aplicado Fonte: CBMSC CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO - CURATIVO COMPRESSIVO Próximo Para utilizar corretamente um torniquete, o socorrista deve seguir os seguintes procedimentos: 1. avisar o paciente sobre o procedimento e a possibilidade de dor no local de aplicação; 2. aplicar o torniquete acima do local da lesão hemorrágica e proximal ao tronco, na raiz do membro, apertando-o até parar o sangramento e impedir a detecção de pulso distal; 3. se for necessário, aplicar um segundo torniquete; Aplicação de torniquete Fonte: Adaptado de ACS (2017) CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO -TORNIQUETE Clique no texto e arraste para cima Próximo Agentes hemostáticos locais são materiais que auxiliam no controle de hemorragias. No mercado, estão disponíveis em formato de pó, diluídos em substâncias gelatinosas ou impregnados em gazes estéreis. Os dois primeiros formatos são indicados para aplicação direta sobre o ferimento e o último é utilizado em um procedimento denominado wound packing ou preenchimento de feridas. Aplicação do agente hemostá�co Fonte: Adaptado de ACS (2017) CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO - AGENTES HEMOSTÁTICOS Clique na imagem e arraste para cima Próximo Conforme vimos anteriormente, são inúmeras as técnicas para o controle das hemorragias externas. Acompanhe ao lado o fluxograma que poderá auxiliá-lo diante de uma ocorrência. Fluxograma de controle de hemorragias exsanguinantes Fonte: Adaptado de CBMSC CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES HEMORRAGIAS EXTERNAS - EXSANGUINANTES A técnica escolhida varia de acordo com a dinâmica da situação, a capacidade técnica da equipe e os materiais disponíveis ‘‘ Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feita a avaliação e o tratamento de hemorragias externas graves, que é basicamente o controle do sangramento excessivo. Faz-se necessário apontar que, estatisticamente, a hemorragia externa é o agravo que mais leva à óbito no trauma, assim seu manejo passou a ter prioridade máxima durante a avaliação primária. Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do trauma: Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária: CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS GRAVES Porcentagem concluída: 30%Próximo MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL Fonte: CBMSC Próximo A condição que mais atinge os pacientes, principalmente de trauma, é a obstrução das vias aéreas. Não por coincidência, a avaliação e o manejo de vias aéreas é o primeiro passo a ser adotado após o controle de hemorragias externas graves. Diante disso, a seguir, elucidamos como abordar uma vítima e iniciar sua avaliação para que possamos intervir para corrigir o problema, desobstruindo-as e mantendo a sua permeabilidade. Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL Próximo PACIENTE CONSCIENTE 1. Estabilização manual da cervical com adequada manobra de abertura da V.A (traumas) Fonte: CBMSC (Caso necessário, aspirar os fluidos e retirar corpos estranhos com dedos de pinça.) 4. Inspecionar pescoço anterior e posterior. Consegue abrir a boca? Sente gosto de sangue? Percebe dentes quebrados? Faz uso de prótese dentária? 3. Faça perguntas do tipo: 2. Inspecionar vias aéreas, vômito, sangue, corpo estranho, ossos da face e crânio. MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL Próximo PACIENTE INCONSCIENTE 1. Estabilização manual da cervical com adequada manobra de abertura da V.A (trauma). 2. Inspecionar vias aéreas, vômito, sangue, corpo estranho, ossos da face e crânio. 3. Aplicar cânula orofaríngea/guedel. 4. Inspecionar pescoço anterior e posterior. Fonte: CBMSC (Caso necessário, aspirar os fluidos e retirar corpos estranhos com dedos de pinça.) MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL Próximo CÂNULA DE GUEDEL 1. posicione adequadamente o paciente; 2. escolha a cânula com o tamanho mais adequado; 3. abra a boca do paciente com a técnica dos dedos cruzados; 4. introduza a cânula com a extremidade voltada para o céu da boca (palato duro) até o palato mole ou até a úvula; 5. durante a progressão da introdução, rotacione a cânula 180° até sua posição final. Mensuração da cânula orofaríngea e Procedimento de inserção da cânula orofaríngea Fonte: Davies (2014) Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feito o manejo de vias aéreas e estabilização manual da cervical de uma vítima, sendo essa ação importante na desobstrução das vias aéreas de pacientes vitimas de trauma. Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do trauma: Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária: MANEJO DE VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CERVICAL Porcentagem concluída: 40%Próximo RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO) Fonte: CBMSC Próximo Um paciente com comprometimento respiratório tem reduzida a habilidade de fornecer oxigênio e remover o gás carbônico. Esta condição pode acontecer devido a diversos fatores relacionados à hipoventilação e ao fornecimento inadequado de oxigênio para as células. “É de fundamental importância que você tenha compreendido de forma muito clara as etapas de avaliação do paciente por meio do mnemônico XABCDE, pois o efetivo manejo da via aérea é fator primordial para o consequente e adequado aporte ventilatório a qualquer indivíduo acometido de um trauma ou mal súbito.” Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO) Próximo AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO Fonte: CBMSC Próximo Consiste na suplementação de oxigênio medicinal a 100% ofertada pelo socorrista no objetivo de reverter ou atenuar a hipóxia presente no paciente. É indicada para vítimas de traumatismo e/ou alterações de ordem clínica. Fonte: CBMSC RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO) OXIGENOTERAPIA Ofertado em TODOS os casos de Hipóxia ou SaO2 < 94% ‘‘ Nesta etapa você aprendeu de que forma é feita a avaliação da respiração na avaliação primária, resumindo-se na verificação da frequência, qualidade da respiração e oxigenação do paciente. Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do trauma: Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária: RESPIRAÇÃO (VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO) Porcentagem concluída: 50%Próximo CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Fonte: CBMSC Próximo Nesta etapa o socorrista deve se atentar às hemorragias internas e outras hemorragias externas leves. “O socorrista deve avaliar de forma rápida e precisa o estado hemodinâmico (circulação) do doente traumatizado, além de buscar por indícios de hemorragia interna. Sendo assim, o socorrista deve focar sua avaliação nos seguintes elementos clínicos: a perfusão tecidual, o pulso e a pele.” Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma Clique aqui para ter uma visão geral do infográficoCIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Próximo “ O manejo das hemorragias internas começa com uma avaliação apropriada e completa da circulação da vítima, começando com um histórico do evento e do mecanismo da lesão, e uma rápida avaliação visual em busca de sinais óbvios de perda sanguínea ou choque (taquicardia, alteração no nível de consciência, hipotensão arterial, pele fria e sudoreica, e aumento do tempo de enchimento capilar).” AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Próximo É avaliada por meio do tempo de enchimento capilar, verificado pressionando os leitos de unha e, em seguida, liberando a compressão. Avaliando a perfusão tecidual Fonte: CBMSC (2021) AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PERFUSÃO TECIDUAL Um tempo de enchimento capilar superior a 2 segundos pode indicar que os capilares não estão recebendo perfusão adequada. ‘‘ CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Próximo A pulsação pode fornecer importantes sinais para o socorrista durante seu atendimento. Nesta etapa do atendimento, o socorrista deve fazer uma avaliação qualitativa do pulso. Um pulso central de fácil acesso (femoral ou carotídeo para adultos e braquial para lactentes) deve ser examinado para se avaliar sua qualidade, frequência e regularidade. AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PULSO Nesta etapa, a pulsação deve ser avaliada apenas de maneira qualitativa. A avaliação quantitativa da frequência cardíaca (batimentos por minuto) é obrigatória apenas durante a mensuração dos sinais vitais na avaliação secundária. ‘‘ Aferição de pulso central e periférico Fonte: CBMSC CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Próximo É um importante fator na avaliação de um doente traumatizado hipovolêmico. AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PELE COLORAÇÃO Da face e das extremidades: É influenciada pelas condições ambientais. Rósea - dificilmente está sofrendo de hipovolemia grave. Fria - indica diminuição da perfusão, independentemente da causa.Esbranquiçada ou azulada (cianótica) - são sinais evidentes de hipovolemia. Pode ser avaliada com um simples toque na pele do paciente com o dorso da mão. TEMPERATURA É influenciada pelas condições ambientais. CONDIÇÃO / QUALIDADE Seca - geralmente em circunstâncias normais. Fria e diaforética - pacientes com má perfusão devido à estimulação simpática (diaforese). CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Próximo Quer uma dica para gravar melhor esta etapa de avaliação da circulação? AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO - PERFUSÃO TECIDUAL Troque: Abdômen por “pança” Fêmur por “perna”, aí todas as iniciais ficam com a letra P. Dessa forma, em vez de “PPPH”, o mnemônico fica “PPPPPP”, ou “6P”, equivalente à Perfusão, Pulso, Pele, Pança, Pelve e Perna. Viu como fica mais fácil?! ‘‘ CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Próximo Caso o socorrista identifique sinais de choque na vítima (ansiedade, perfusão tecidual anormal, pulso rápido e pele cianótica e sudoreica) e o mecanismo de lesão seja sugestivo, deve prontamente suspeitar de que existe uma hemorragia interna associada e investigar os locais mais suscetíveis a essa condição: abdômen, pelve e fêmur. IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DA HEMORRAGIA INTERNA O socorrista deverá atentar-se aos sinais de compensação à hemorragia interna, quais sejam o aumento da frequência cardíaca, a diminuição da pressão arterial e o aumento da frequência ventilatória. ‘‘ CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Próximo 1 - Controlar sangramentos externos com compressão direta da lesão e/ou torniquete (conforme indicado); 2 - Avaliar preenchimento capilar (normal até 2 segundos); 3 - Avaliar características da pele (temperatura, umidade e coloração); 4 - Avaliar pulso. IDENTIFICAÇÃO E MANEJO DA HEMORRAGIA INTERNA O SOCORRISTA DEVE: Nesta etapa você aprendeu de que forma é realizada a avaliação da circulação, sendo ela composta pela verificação de hemorragias internas e outras hemorragias externas leves, condições que mais ameaçam a capacidade circulatória de um paciente. Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do trauma: Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária: CIRCULAÇÃO (PERFUSÃO E HEMORRAGIAS INTERNAS) Porcentagem concluída: 70%Próximo DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Fonte: CBMSC Próximo Uma vítima com um nível de consciência rebaixado pode apresentar: Outro sinal indicativo de alteração neurológica é o comportamento anormal identificado nas pupilas do paciente, as quais podem se apresentar em formatos anormais, desiguais entre si e/ou não reativas à luz. déficit neurológico comportamento confuso combativo ou não cooperativo Assim, a avaliação da atividade neurológica é realizada por meio da escala de coma de Glasgow e da avaliação das pupilas. Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo Consiste em avaliar três aspectos relativos à função neurológica do paciente: A partir da avaliação e pontuação das três funções, o socorrista deve realizar o somatório destas e anotar o resultado da escala. Dependendo da pontuação, o paciente pode apresentar um dos quadros neurológicos abaixo: Abertura ocular Resposta verbal Resposta motora. ESCALA DE COMA DE GLASGOW Sem déficit neurológico; Suspeita de lesão cerebral pequena; Suspeita de lesão cerebral moderada; Suspeita de lesão cerebral grave com séria ameaça à vida. 15: 13 – 14: 9 – 12: 3 – 8: DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo O paciente que estiver com os olhos abertos previamente ao estímulo, recebe 4 pontos. Caso a abertura ocular ocorra após ordem em tom de voz normal ou em voz alta, recebe 3 pontos. Se a abertura ocular ocorrer após estimulação da extremidade dos dedos, recebe 2 pontos. Se não houver abertura ocular de forma alguma, o paciente pontua 1 neste critério. Um exemplo de situação não testável é a presença de inchaço em ambos olhos que impossibilitem o paciente de abri-los. ESCALA DE COMA DE GLASGOW - AVALIANDO A ABERTURA OCULAR Avaliação da abertura ocular na escala de coma de Glasgow Fonte: adaptado de GCS (2020) DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo Recebe 5 pontos o paciente que responder adequadamente ao questionamento. Se o paciente der uma resposta desorientada, porém coerente, recebe 4 pontos. Se o paciente verbalizar palavras isoladas, recebe 3 pontos. Se a resposta for composta apenas de gemidos, o paciente recebe 2 pontos. Se não houver resposta audível alguma, a pontuação é 1. Um exemplo de situação não testável é uma fratura grave de mandíbula, impossibilitando a vítima de verbalizar. ESCALA DE COMA DE GLASGOW - AVALIANDO A RESPOSTA VERBAL Avaliação da resposta verbal da ECG Fonte: adaptado de GCS (2020) DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo Recebe 6 pontos o paciente que executa dois comandos sem qualquer dificuldade. Caso tenha que ser feito o estímulo físico, recebe 5 pontos o paciente que conseguir localizar o estímulo doloroso ou onde estiver doendo. O paciente que, embora não consiga localizar a dor, consegue fazer um movimento rápido de retirada quando for estimulado recebe 4 pontos ESCALA DE COMA DE GLASGOW - AVALIANDO A RESPOSTA MOTORA Avaliação da resposta motora da ECG Fonte: adaptado de GCS (2020) Clique no texto e arraste para cima. Próximo ESCALA DE COMA DE GLASGOW Sem déficit neurológico; Suspeita de lesão cerebral pequena; Suspeita de lesão cerebral moderada; Suspeita de lesão cerebral grave com séria ameaça à vida. 15: 13 – 14: 9 – 12: 3 – 8: Escala de Coma de Glasgow Fonte: Adaptado de GCS (2020) Dependendo da pontuação, o paciente pode apresentar um dos quadros neurológicos abaixo: DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo AVALIAÇÃODAS PUPILAS A escala de coma de Glasgow combinada com o exame pupilar demonstra uma forma precisa de avaliação das possíveis lesões cerebrais e do desfecho favorável ou não de um paciente de trauma. Assim, para garantir que este exame seja realizado de forma adequada, o socorrista deve avaliar corretamente os seguintes parâmetros relacionados às pupilas: Tamanho, Simetria, e Reatividade à luz DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo Quanto ao tamanho, as pupilas podem apresentar- se anormalmente de duas formas: contraídas ou dilatadas. No primeiro caso, conhecido como miose, as pupilas apresentam-se com o diâmetro reduzido, enquanto no segundo caso, chamado midríase, as pupilas estão aumentadas. A miose bilateral pode indicar herniação diencefálica, todavia, é também um indicativo comum de intoxicação por narcóticos AVALIAÇÃO DAS PUPILAS - AVALIAÇÃO DO TAMANHO Forma das pupilas Fonte: CBMSC (2021) Clique no texto e arraste para cima. DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo Quanto à simetria, as pupilas podem apresentar-se isocóricas (simétricas) ou anisocóricas (assimétricas). A anisocoria é um forte indicativo de trauma cranioencefálico (TCE) ou lesão cerebral significativa, associada, por exemplo, a um acidente vascular cerebral (AVC). Convém salientar ser possível que as pupilas apresentem-se disformes, em formato não anatômico (redondo), caso este conhecido como discoria. AVALIAÇÃO DAS PUPILAS - QUANTO À SIMETRIA Forma das pupilas Fonte: CBMSC (2021) DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Próximo Por fim, o socorrista deve proceder à avaliação da reatividade pupilar à luz, um exame realizado individualmente em cada olho com o auxílio de uma lanterna pupilar. Ao avaliar as pupilas e identificar alterações como miose, midríase, anisocoria e não reatividade à luz, possíveis indicativos de lesão encefálica, o socorrista deve envidar esforços para realizar o transporte imediato deste paciente para o hospital. AVALIAÇÃO DAS PUPILAS - AVALIAÇÃO DA REATIVIDADE PUPILAR À LUZ DEFICIÊNCIA NEUROLÓGICA Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feita a avaliação da atividade neurológica de uma vítima de trauma, que basicamente se resume à utilização da escala de coma de Glasgow e da avaliação do comportamento das pupilas. Continue navegando pelas etapas da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônio do trauma: Ou clique no ícone abaixo para ter uma visão geral do infográfico da avaliação primária: Porcentagem concluída: 85%Próximo EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA Fonte: CBMSC Próximo Nesta seção abordaremos a última etapa da avaliação primária, que consiste na exposição do corpo da vítima, em busca de identificar lesões que passaram despercebidas na impressão geral. Abordaremos também o adequado controle da temperatura corporal, prevenindo a instalação de um quadro de hipotermia, evitando que o quadro de saúde do paciente seja agravado por esta condição. Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA Próximo EXPOSIÇÃO Analisando o mecanismo do Trauma e as lesões encontradas inicialmente no paciente, o socorrista define as áreas a serem expostas para uma melhor avaliação. Em regra geral, só se deve expor as partes suficientes para determinar se há ou não uma condição/lesão suspeita e oculta. Não pairando dúvida alguma sobre a existência de uma lesão, é dispensada a exposição. EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA Próximo CONTROLE DA HIPOTERMIA A temperatura corporal natural varia entre 35,4º C e 37,2º C ao ser medida na axila. Qualquer valor abaixo deste limite inferior, configura uma situação de hipotermia. A maior preocupação relacionada à hipotermia é o seu efeito prejudicial sobre a capacidade de coagulação do sangue, o que pode ser uma situação comprometedora em um paciente de trauma. Ví�ma com manta térmica aluminizada Fonte: CBMSC EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA Próximo CONTROLE DA HIPOTERMIA Sendo assim, para realizar um adequado controle da temperatura corporal e prevenir a instalação de um quadro de hipotermia, o socorrista deve remover apenas as peças de roupas que sejam necessárias para avaliar uma possível lesão oculta, mantendo as restantes intactas. Após isto, deve-se remover, se possível, as partes da vestimenta molhadas em excesso, até mesmo com sangue. Por fim, após a avaliação e a realização de todas as manobras de suporte básico de vida, o paciente deve ser coberto com manta térmica ou cobertor para o controle da hipotermia. Técnicas para manter a temperatura normal do corpo são ainda mais importantes no caso de longo tempo de transporte. EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA ‘‘ EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIAEXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA Nesta etapa da avaliação primária você aprendeu de que forma é feita a exposição e o controle da hipotermia de uma vítima de trauma, que basicamente se resume na exposição do corpo da vítima, em busca de identificar lesões que passaram despercebidas na impressão geral, e no controle da hipotermia. Agora veremos que para prestar primeiro atendimento, o tempo em cena deve ser o mais curto possível, de forma que o socorrista deve realizar unicamente intervenções mínimas ante as condições que ameacem a vida, identificadas durante a avaliação primária. Clique no ícone abaixo para continuar com nosso aprendizado, focando agora na etapa que esta relacionada à prioridade de transporte, ou seja, o temo máximo em cena para a realização das intervenções necessárias. Porcentagem concluída: 95% Clique aqui para retorna para o início da aula ou Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico Próximo PRIORIDADE PARA TRANSPORTE (TEMPO EM CENA) Fonte: CBMSC Próximo Considerando o princípio do período de ouro do trauma, um tempo em cena estendido, considerando os intervalos gastos com tratamento e transporte, leva a piores resultados em pacientes acometidos por condições graves. Assim o tempo na cena não deve exceder o limite preconizado dentro do principio do período de ouro do trauma. Navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma Clique aqui para ter uma visão geral do infográfico Próximo Para estabelecer parâmetros objetivos pelos quais os socorristas possam pautar cada atendimento, foram estipulados os seguintes tempos máximos em cena para a realização das intervenções necessárias: 10 minutos - pacientes instáveis 20 minutos - pacientes estáveis (quando forem identificadas condições que ameacem a vida) (quando não forem identificadas condições que ameacem a vida) PRIORIDADE PARA TRANSPORTE (TEMPO EM CENA) Próximo PRIORIDADE PARA TRANSPORTE (TEMPO EM CENA) Apesar de um paciente em parada cardiopulmonar (PCR), ou em parada respiratória, apresentar uma condição que ameace a sua vida, sua situação é tão crítica que todos os esforços devem ser feitos ainda em cena para tentar reverter o seu quadro. Dessa forma, o tempo máximo em cena é desconsiderado. ‘‘ Com isso terminamos esta etapa, nesta lição você aprendeu como é definido o tempo máximo para realizar o transporte do paciente para o hospital, sem exceder o limite preconizado dentro do principio do período de ouro do trauma. Caso tenha interesse em rever o conteúdo apresentado clique no ícone ao lado ou navegue por cada passo da avaliação primária clicando em cada letra do mnemônico do trauma: Esta apresentação foi produzida pelos colaboradores Tenente BM Leonardo Cirimbelli Silva, 3º Sargento BM Julio Cézar FELICIO e Soldado BM Maykon MIGUEL. Produção visual: 3º Sargento BM Julio Cézar FELICIO. Porcentagem concluída: 100% PRIORIDADE PARA TRANSPORTE (TEMPO EM CENA)
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