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Iniciado em sexta, 30 dez 2022, 21:57 Estado Finalizada Concluída em sexta, 30 dez 2022, 22:39 Tempo empregado 42 minutos 17 segundos Avaliar 0,30 de um máximo de 0,50(60%) Questão 1 Correto Atingiu 0,05 de 0,05 “Eu sou, eu existo, isto é certo; mas por quanto tempo? A saber, durante o tempo em que penso; pois talvez pudesse ocorrer, se eu cessasse de pensar, que cessasse ao mesmo tempo de ser ou de existir. Não admito agora nada que não seja necessariamente verdadeiro: não sou, então precisamente falando, senão uma coisa que pensa, ou seja, um espírito, um entendimento ou uma razão, que são termos cujo significado era-me anteriormente desconhecido. Ora, eu sou uma coisa verdadeira e verdadeiramente existente; mas que coisa? Disse-o: uma coisa que pensa. E que mais? Excitarei ainda mais minha imaginação para procurar se não sou algo mais” Fonte: DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. Editora Martins Fontes, 2 edição, 2005, São Paulo – SP, p 46. Descartes é tido como o pensador que marcou o início do pensamento moderno, além de ser o pai da filosofia do sujeito. Um dos pontos centrais de seu pensamento foi a formulação do inatismo, pressuposto que não é estranho na história da filosofia, podendo ser comparado, com certas ressalvas, à reminiscência platônica. Referente ao conhecimento pautado pelo inatismo, assinale a alternativa correta: a. O inatismo consiste na concepção de que o conhecimento é impresso na alma, desde sua criação, sem pressupor a ideia de um ser mais que perfeito que o ser humano. b. O inatismo consiste na pressuposição de que existem ideias na alma que não foram adquiridas pela experiência, mas que sempre estiveram na mesma. c. O inatismo é caracterizado como um postulado que atesta que podemos adquirir um conhecimento totalmente seguro a partir da experiência e da natureza. d. A corrente de pensamento que contempla o inatismo como elemento essencial para o conhecimento é o ceticismo. e. A concepção inatista do conhecimento ignora a noção de uma dualidade da alma. a Sua resposta está correta. A resposta correta é: O inatismo consiste na pressuposição de que existem ideias na alma que não foram adquiridas pela experiência, mas que sempre estiveram na mesma. Painel / Minhas Disciplinas / LICENCIATURA EM HISTÓRIA AED-1023- FILOSOFIA GERAL / ATIVIDADE DE ESTUDO 02 - VALOR 0,5 PONTOS / CLIQUE AQUI PARA REALIZAR A ATIVIDADE DE ESTUDO 02 - PRAZO FINAL: 09/01/2023 https://www.eadunifatecie.com.br/course/view.php?id=13860 https://www.eadunifatecie.com.br/my/ https://www.eadunifatecie.com.br/course/view.php?id=13860 https://www.eadunifatecie.com.br/course/view.php?id=13860#section-7 https://www.eadunifatecie.com.br/mod/quiz/view.php?id=423211 Questão 2 Correto Atingiu 0,05 de 0,05 “Muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos e que nem se soube se existiram na verdade, porque há tamanha distância entre como se vive e como se deveria viver, que aquele que trocar o que se faz por aquilo que se deveria fazer aprende antes sua ruína do que sua preservação; pois um homem que queira fazer em todas as coisas profissão de bondade deve arruinar-se entre tantos que não são bons. Daí ser necessário e um príncipe, se quiser manter-se, aprender a poder não ser bom e a se valer ou não disto uma necessidade” Fonte: MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução de Maria Julia Goldwasser. Martins Fontes, São Paulo – SP, 2001, p. 73. Referente ao trecho concernente ao pensamento de Maquiavel, analise as proposições abaixo e depois assinale a alternativa correta: 1) Maquiavel foi muito conhecido por sua posição amoralista dentro do debate da teoria política de sua época, defendendo a manutenção do poder do regime, ao invés do mero agrado aos preceitos éticos e religiosos. PORTANTO 2) Podemos afirmar que Maquiavel foi um teólogo que buscou revisar a visão cristã de seu período histórico, para isso ele lançou mão dos preceitos escolásticos e ignorou os estudos das línguas clássicas (latim, hebraico e grego antigo). a. A primeira asserção está correta e a segunda é falsa. b. Ambas declarações estão corretas, sendo que a primeira é corroborada pela segunda. c. Ambas declarações são falsas. d. A primeira afirmação é falsa e a segunda está correta. e. As duas afirmações estão corretas, mas são afirmações independentes. Sua resposta está correta. A resposta correta é: A primeira asserção está correta e a segunda é falsa. Questão 3 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,05 “A esta altura é hora de começarmos a concluir, e o faremos pondo em comparação as trajetórias históricas de dois pequenos Estados tardo-medievais da Península itálica, Florença e Veneza, com a de dois grandes Estados modernos da Europa Ocidental, França e Inglaterra. Saltou aos olhos dos modernos a semelhança entre Veneza e Inglaterra, como se pode ver pelos não poucos autores que se deixaram fascinar pelo mito di Venezia, como foi o caso do republicano inglês do século XVII, James Harrington. Ora, o mito di Venezia consistia precisamente na crença de que os venezianos tinham desenvolvido, nas palavras do historiador John G. A. Pocock, “a complexa e fascinante maquinaria de operações para nomear, eleger e sortear as magistraturas, que os visitantes da república se deleitavam em observar e descrever”. Ainda nas palavras desse autor, retiradas de seu livro maravilhoso The Machiavellian Moment, “os venezianos tinham, por assim dizer, mecanizado a virtù [...] Não menos do que a imagem de uma perfeição de equilíbrio polibiano, a crença de que os venezianos tinham alcançado essa mecanização era um elemento poderoso do mito di Venezia”. Fonte: FLORENZANO, Modesto. Sobre As Origens e O Desenvolvimento do Estado Moderno no Ocidente Revista Lua Nova, 71: 11 – 31, 2007, São Paulo- SP, p. 35. Acerca dos temas que verificamos sobre a ascensão do Estado Moderno na Europa ocidental, é possível afirmar que: I – Podemos afirmar que a instauração do Anglicanismo na Inglaterra, não foi um marco essencial para que o país rompesse grande parte dos laços e influência política que Roma exercia em seu território. II – Um dos principais elementos dos Dois Tratados Sobre o Governo, de John Locke, foi o estabelecimento da propriedade privada como bem material e imaterial intrínseco a todos os seres humanos, seja em seu estado natural ou social. III – As mudanças geradas pelas crescentes críticas dos pensadores protestantes, ao modelo teológico da Igreja Apostólica Roma, não geraram nenhum impacto na constituição da configuração moderna dos regimes europeus. IV – No livro o Leviatã, seu autor, Thomas Hobbes, defendia que o ser humano vivia num estado natural de convívio, sendo sua principal marca a honestidade e a generosidade que os indivíduos tinham uns com os outros. a. Somente a afirmação II é a correta. b. As afirmações I e III são as corretas. c. As afirmações II e IV estão corretas. d. Todas as afirmações estão corretas. e. Apenas a afirmação III está correta. Sua resposta está incorreta. A resposta correta é: Somente a afirmação II é a correta. Questão 4 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,05 “A Época das Luzes é a criação mais poderosa da modernidade iniciada no Renascimento. O uso da noção de esclarecimento, como é a preferência dos alemães, talvez indique de maneira mais concreta o que ocorreu no século XVIII. Longe de ser um movimento homogêneo, o Iluminismo é plural, dando origem à consciência que os vários territórios europeus tiveram de si mesmos e à introdução da História como volta às origens, como demarcadora das diferenças e, ao mesmo tempo, indicadora das possibilidades de progresso” Fonte: FALCON, Francisco José Calazans e RODRIGUES, Antonio Edmilson Martins. A Formação do Mundo Moderno. Elsevier Editora Ltda, 2006, Rio de Janeiro – RJ, p. 200. Referente ao trecho concernente ao Iluminismo, assinale a alternativa correta com os preceitos do movimento: I – A obra símbolo do Iluminismo foi A Crítica da Razão Prática, escritapor Immanuel Kant. II – No livro o Leviatã, seu autor, Thomas Hobbes, defendia que o ser humano vivia possui um estado natural de convívio, sendo sua principal marca a honestidade e a generosidade que os indivíduos tinham uns para com os outros. III – Para Rousseau o estado de natureza era pleno de paz, pois o indivíduo não tinha muitas necessidades para garantir seu bem- estar, além de não precisar impor uma imagem ou ter uma conduta delimitada por costumes impostos ao mesmo. IV – O pacto social, na visão de Jean-Jacques Rousseau, não tinha como finalidade retirar o indivíduo do estado natural e fundar uma sociedade individualista. a. As afirmações I e III são as corretas. b. As afirmações II e IV estão corretas. c. Apenas as afirmações III e IV estão corretas. d. Todas as afirmações estão corretas. e. Somente a afirmação II é a correta. Sua resposta está incorreta. A resposta correta é: Apenas as afirmações III e IV estão corretas. Questão 5 Correto Atingiu 0,05 de 0,05 “Podemos aceitar, talvez, que a metafísica se desenvolveu a partir da mitologia. A criança irada com ‘a mesa má’ que lhe feriu. O homem primitivo procura reconciliar-se com o demônio ameaçador dos terremotos, ou adora a divindade das chuvas férteis com gratidão. Temos diante de nós personificações de fenômenos naturais que são a expressão quase poética da relação emocional do homem com seu ambiente. A herança da mitologia é legada, de uma parte à poesia, que produz e intensifica os efeitos da mitologia sobre a vida, de modo deliberado; de outra, é deixada com a teologia que desenvolve a mitologia como um sistema. Qual é agora, o papel histórico da metafísica? Talvez possamos considerá-la como um substituto para a teologia ao nível do pensamento conceitual sistemático. As fontes (supostamente) transcendentes do conhecimento da teologia são substituídas, aqui, pelas fontes naturais, ainda que supostamente transempíricas do conhecimento. Em investigação pormenorizada, o mesmo conteúdo que aquele da mitologia, é aqui ainda reconhecível por trás das diferentes roupagens: descobrimos que a metafísica também surge da necessidade de dar expressão a uma atitude do homem em relação à vida, sua reação emocional e volicional ao ambiente, à sociedade, às tarefas a que ele mesmo se devota, às desventuras que lhe sucedem”. Fonte: CARNAP, Rudolf. The Elimination of Metaphysics Through Logical Analysis of Language. Logical Positivism, ed. A.J. Ayer, New York: Free Press,1959, p. 224 – 264. De acordo com tal posição de Carnap frente a metafísica, verifique as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta: I – É correto afirmar que o positivismo lógico e a filosofia da linguagem almejavam liberar a linguagem dos preconceitos metafísicos da tradição, com a finalidade de recuperar um conhecimento metafísico renovado sobre a realidade. II – Entre os nomes essenciais para a filosofia da linguagem estão Wittgenstein, Hegel, Russell e Frege. III – O emprego da lógica formal ou simbólica é essencial para o positivismo lógico, pois através dela é possível verificar as falhas de determinados conceitos e sentenças desenvolvidos na história da filosofia. IV – A rejeição à metafísica é principalmente ocasionada pela falta de referência dos termos empregados nela, tais como: “ser”, “arché”, “ente”, etc... a. As afirmações I e II estão corretas. b. As afirmações III e IV estão corretas. c. Apenas a afirmação IV está correta. d. As afirmações II e IV são as corretas. e. Somente a afirmação II é a correta. Sua resposta está correta. A resposta correta é: As afirmações III e IV estão corretas. Questão 6 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,05 Surge na primeira metade do século XX outra corrente de pensamento que busca reestruturar o saber filosófico e o conhecimento em geral, trata-se da fenomenologia. O autor que tratou de tal vertente da filosofia como um projeto foi Husserl, filósofo alemão. Husserl teve como discípulo Heidegger, mas que no desenvolver de sua obra veio a divergir do projeto idealizado por seu mestre. A fenomenologia também teve repercussões expressivas na França, pois Husserl foi convidado a dar algumas aulas em Paris. Dentre os pensadores franceses que trabalharam a fenomenologia tivemos Sartre, Merleau-Ponty, Beauvoir, Levinas, entre outros. É complicado falar de uma unidade do projeto fenomenológico de crítica ao conhecimento, pois cada autor desenvolveu reflexões muito próprias sobre o propósito dessa escola de pensamento. Referente a reflexão acima, verifique as afirmações abaixo e depois verifique qual a alternativa correta: 1) A fenomenologia consiste em um método crítico considerado que a relação entre sujeito e objeto é algo pressuposto e não precisa ser provado, para com isso fundamentar uma alternativa às falhas dos sistemas mecanicistas pautados pelo empirismo e pelo intelectualismo. PORTANTO 2) Tais críticas aos modelos filosóficos anteriores, a fenomenologia não se debruça sobre a questão da transcendência, isto é, da passagem dos dados imediatos dos fenômenos para a esfera da consciência e do trabalho reflexivo. a. Somente a segunda afirmação está correta. b. As duas afirmações estão corretas, sendo a segunda a conclusão da primeira. c. As duas afirmações estão corretas, sendo a primeira a premissa da segunda. d. Ambas asserções são falsas. e. Apenas a primeira declaração está correta. Sua resposta está incorreta. A resposta correta é: Apenas a primeira declaração está correta. Questão 7 Correto Atingiu 0,05 de 0,05 “A concepção científica do mundo não se caracteriza tanto por teses próprias, porém, muito mais, por sua atitude fundamental, seus pontos de vista e sua orientação de pesquisa. Tem por objetivo a ciência unificada [...] Daí se origina a busca de um sistema de fórmulas neutro, um simbolismo liberto das impurezas das linguagens históricas, bem como a busca de um sistema total de conceitos. Aspira-se à limpeza e à clareza, recusam-se distâncias obscuras e profundezas insondáveis [...] Tudo é acessível ao homem; e o homem é a medida de todas as coisas [...] A tarefa do trabalho filosófico consiste neste esclarecimento de problemas e enunciados, não, porém, em propor enunciados ‘filosóficos’ próprios”. Fonte: HANS, NEURATH, CARNP. A Concepção Científica do Mundo – O Círculo de Viena. Cadernos de História e Filosofia da Ciência I0, 1986, 1986, p. 10. Na primeira metade do século XX alguns pensadores começaram a pensar os problemas da filosofia a partir da perspectiva da lógica formal, podemos incluir nesse movimento os filósofos analíticos e o positivismo lógico, por exemplo. Acerca das críticas que os pensadores do Círculo de Viena fizeram a metafísica, assinale a alternativa correta: a. A formalização lógica do conhecimento é um dos principais pilares do conhecimento científico no positivismo lógico e na filosofia da linguagem. b. Wittgenstein foi um crítico ferrenho ao projeto de uma filosofia da linguagem como alternativa ao conhecimento metafísico. c. Heidegger é tido como um dos maiores nomes da filosofia analítica. d. A recusa do positivismo lógico não atingia autores do idealismo alemão, tal como Hegel. e. Os problemas metafísicos são resolvidos, pela filosofia da linguagem, a partir de sua ambiguidade semântica. Sua resposta está correta. A resposta correta é: A formalização lógica do conhecimento é um dos principais pilares do conhecimento científico no positivismo lógico e na filosofia da linguagem. Questão 8 Incorreto Atingiu 0,00 de 0,05 “Semelhante a Bergson, atento aos dados imediatos da consciência, a questão de Husserl não é discutir o realismo da matéria e o idealismo do espírito até saber qual deles é o mais correto, mas entender como se dá a formação de ambos. Ora, é esta gênese que conduz, aos olhos de Husserl, o problema da constituição. Husserl recua dos dados materiais e físicos, tal como se dão ao realismo ingênuo, ao aparecimento do mundo para nós. Fenômeno, para Husserl, é o factum do mundo tal como aparece à consciência. Ao colocaro mundo entre parênteses, os objetos não são visados em suas condições fáticas ou empíricas, mas transcendentais. A redução transcendental implica na mudança da atitude natural para a atitude reflexiva, pois o objeto da filosofia não se confunde os objetos das ciências positivas, isto é, não é uma ciência de fatos, mas de essências (ciência eidética). Por isso a gênese de que fala Husserl não é o real, no sentido empírico ou psicológico, mas transcendental, no sentido de que trata de essências. A origem do sentido (Ursprung des Sinnes) não está no conhecimento de objetos do mundo, mas na consciência que constitui o sentido de algo, pouco importa qual”. Fonte: PERIUS, Cristiano. Três Definições da Fenomenologia. Princípios:Revista de Filosofia, Natal, v. 25, n. 47, maio-ago.2018, p. 125 – 126. Acerca dos pontos elencados no trecho exposto, verifique as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: a. A transcendência e a imanência não são consideradas questões essenciais no pensamento de Husserl. b. Um dos preceitos essenciais da fenomenologia é a busca pela descrição dos aspectos imediatos da consciência. c. A fenomenologia não busca superar os problemas dos métodos científicos e filosóficos estabelecidos pelo empirismo e pelo intelectualismo, estabelecidos pelos sistemas clássicos da história da filosofia. d. Husserl foi integrante do Círculo de Viena. e. A reflexão e o pensamento mediatizado não são do interesse dos estudos fenomenológicos do século XX. Sua resposta está incorreta. A resposta correta é: Um dos preceitos essenciais da fenomenologia é a busca pela descrição dos aspectos imediatos da consciência. Questão 9 Correto Atingiu 0,05 de 0,05 “Primeiro, os sentidos deixam entrar as ideias particulares e com elas como que abastecem um armário ainda vazio; depois o espírito gradualmente vai-se familiarizando com elas, alojando-as na memória e dando-lhes nomes; por último, faz sobre elas abstrações e, pouco a pouco, aprende a usar nomes gerais. Desta maneira o homem se fornece com as ideias e as palavras que constituem o material sobre que atua a sua faculdade discursiva. E, assim, o uso da razão dia a dia se torna maior, à medida que aumenta também o material que utiliza. Mas, embora o emprego das ideias gerais e dos termos que as representam cresça ao mesmo tempo que o uso da razão, nem por isso se conclui que aquelas são inatas. É certo que o conhecimento de certas verdades se verifica muito cedo; mas isso também não prova que seja inato, pois, se bem observamos, verificaremos que ele é formado por ideias adquiridas e não originárias: são as ideias relativas às coisas externas que primeiro e mais frequentemente impressionam os sentidos das crianças, e que, portanto, elas mais cedo adquirem, e é já na posse destas ideias que o entendimento descobre depois que umas se assemelham e que outras diferem, provavelmente à medida que vá dispondo da memória e seja capaz de reter ideias distintas. Mas, seja assim ou não, uma coisa é certa: as crianças comparam essas ideias muito antes de falarem, ou de chegarem ao que se chama «o uso da razão>>, pois elas conhecem certamente, antes de saberem falar, a diferença entre as ideias doce e amargo (isto é, que o doce não é amargo), assim como mais tarde sabem, quando chegam a falar, que as azedas e os rebuçados não são a mesma coisa”. Fonte: LOCKE, John. Ensaio Sobre o Entendimento Humano Vol. I. Tradução de Eduardo Abranches de Soveral. Editora Fundação Calouste Gulbenkian, 2014, Lisboa – Portugal., páginas 39 – 40. Seguindo os pressupostos do empirismo lockeano, assinale a alternativa correta. I – Segundo o empirismo adotado por Locke, as ideias não fazem parte de nenhuma etapa na construção do conhecimento. II – Algumas ideias inatas são aceitas na argumentação lockeana, tal como a existência de Deus. III – Pelo fato de rejeitar a doutrina inatista, Locke não aceita a existência de qualquer conhecimento universal. IV – O entendimento humano é composto, inicialmente, por ideias simples advindas da experiência. a. Apenas a afirmação IV está correta. b. As afirmações I e II são as corretas. c. Todas as afirmações estão corretas. d. As afirmações I e IV estão corretas. e. Somente a afirmação II é a correta. Sua resposta está correta. A resposta correta é: Apenas a afirmação IV está correta. Questão 10 Correto Atingiu 0,05 de 0,05 “Em outras palavras, ao proclamar-se empirista autêntico, Husserl delega todo o poder ao dado, o que não quer dizer que o dado não contenha elementos intuitivos. A experiência empírica pode ser tudo, menos sense-data (tal como a entende o realismo ingênuo). Há sempre elementos ideais na experiência perceptiva. Conclui-se disso que se a fenomenologia for a atitude filosófica, essencialmente descritiva, determinada pela exigência de ausência de pressuposições e de renúncia a toda estratégia explicativa que conduza a extrapolar a estrutura do dado, este dado, para Husserl, só é visível enquanto elemento imediato da consciência. Evidentemente, todo problema é saber se o retorno ao dado é possível pela via da consciência”. Fonte: PERIUS, Cristiano. Três Definições da Fenomenologia. Princípios:Revista de Filosofia, Natal, v. 25, n. 47, maio-ago.2018, p. 126 – 127. Frente a tal caracterização da fenomenologia, verifique as asserções a seguir e depois assinale a alternativa correta: (V) A fenomenologia consiste em um método crítico onde a relação entre sujeito e objeto é algo pressuposto e não precisa ser provado. (F) A fenomenologia não se debruça sobre a questão da transcendência, isto é, da passagem dos dados imediatos dos fenômenos para a esfera da consciência e do trabalho reflexivo. (F) A presença do objeto imanente é totalmente dispensável para o projeto fenomenológico de Husserl. (V) A fenomenologia busca fundamentar uma alternativa às falhas dos sistemas mecanicistas pautados pelo empirismo e pelo intelectualismo. a. V, F, F, V. b. F, V, F, V. c. V, F, V, F. d. V, V, V, F. e. V, V, F, V. Sua resposta está correta. A resposta correta é: V, F, F, V. ◄ ÁUDIO AULA 08 Seguir para... CLIQUE AQUI PARA REALIZAR O FÓRUM ► https://www.eadunifatecie.com.br/mod/url/view.php?id=423210&forceview=1 https://www.eadunifatecie.com.br/mod/forum/view.php?id=423212&forceview=1
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