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Apostila de FILOSOFIA 2º ano E.M [Plano de aula com sequência didática] 2º semestre [E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28] Cláudia Rodrigues Cláudia Rodrigues 1 2º ANO CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TOPICO HABILIDADES CONCEITOS CONTEUDO 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano. - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. - Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. - Liberdade - Determinismo - Somos livres ou determinados por fatores como genética, ambiente, etc.? - A liberdade é ausência de coações? - A liberdade é ausência de lei? - Uma pessoa que não é livre pode ser responsabilizada por seus atos? - Os desejos e paixões limitam nossa liberdade? - Podemos ser ao mesmo tempo livres e apaixonados? - O sentimento da liberdade garante sua existência? - Quem obedece a si mesmo é livre? - Somos livres mesmo dentro de uma prisão? 2.3. Indivíduo e comunidade a. Conflito Delimitar as esferas do indivíduo, do social e do político. Refletir sobre o sentido do conflito nas relações humanas. Compreender a esfera da política como o lugar da expressão e articulação de conflitos e eventual operação de consenso. Compreender o fenômeno da violência em sua diferença com o conflito. Pensar os fundamentos da desobediência. Distinguir entre o exercício da força e o da autoridade (uso legítimo da força). - Indivíduo e Sociedade - Conflito - Violência - Privado e Público - Força e Autoridade - O que leva os homens a viverem em comunidade? - O que significa dizer que o ser humano é um animal político? - É possível viver sem conflito? - O conflito é necessariamente ruim? - É possível lutar por direitos sem enfrentar o conflito de interesses? - O homem é um animal violento? - A violência é anterior à vida em sociedade? - É possível justificar algum tipo de violência? - Há uma guerra de todos contra todos? - Todo conflito é violento? - É possível construir uma sociedade pluralista? - A autoridade é necessária? - Há distinção entre a autoridade e a força? b. Lei e justiça Compreender os diferentes conceitos de Lei Compreender os diferentes conceitos de Justiça Diferenciar legitimidade e legalidade. Compreender as diferentes formas de poder nas sociedades humanas. - Lei - Justiça - Interesse e Bem comum - Legitimidade - Poder - É possível viver sem lei? - A lei reprime os indivíduos? - A lei é contrária aos interesses e desejos? - As leis são convenções humanas? - É legítimo opor-se à lei? - Justiça e liberdade são incompatíveis? - Justiça é tratar todo mundo igualmente? - Existe uma justiça divina? - Todas as leis são justas? - A sociedade pode determinar o que o indivíduo deve fazer? - O Estado existe para garantir a liberdade do indivíduo? - A política é sempre uma luta pelo poder? - A política deve levar em conta a moral? - Existe um exercício legítimo da força e da dominação? - A política é a única forma de poder? Cláudia Rodrigues 2 PLANO DE AULA 1ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano. - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. - Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Introdução do tópico 2.2. Liberdade e determinismo – conceituar liberdade. 1.Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. 2 como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. 3. Porque é questionável se realmente os indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se ela realmente existe, ou não. 4. Sartre, Descartes, Kant, Marx e outros. 5. É quando um indivíduo que foi condenado por algo que cometeu, recebe o direito de cumprir toda, ou parte de sua pena em liberdade, ou seja, com o direito de fazer o que tiver interesse, mas de acordo com as normas da justiça. 6. É a liberdade atribuída a um indivíduo com cunho temporário. Pode ser obrigatória, permitida (com ou sem fiança) e vedada (em certos casos como o alegado envolvimento em crime organizado). 7. A liberdade de expressão é a garantia e a capacidade dada a um indivíduo, que lhe permite expressar as suas opiniões e crenças sem ser censurado. 8. Se verifica a restrição legítima da liberdade de expressão, quando a opinião ou crença tem o objetivo discriminar uma pessoa ou grupo específico através de declarações injuriosas e difamatórias. 9. Com origem no termo em latim libertas, a palavra liberdade também pode ser usada em sentido figurado, podendo ser sinônimo de ousadia, franqueza ou familiaridade. 10."Liberdade, Igualdade e Fraternidade" 11. Um exemplo é o Hino da Proclamação da República do Brasil, escrito por Medeiros de Albuquerque: "Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!" 12. De acordo com a ética a liberdade está relacionada com responsabilidade, uma vez que um indivíduo tem todo o direito de ter liberdade, desde que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais. 13. Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo, perante o governo do país em que reside; é o poder de que qualquer cidadão pode exercer a sua vontade dentro dos limites da lei. 14. Para Descartes, a liberdade é motivada pela decisão do próprio indivíduo, mas muitas vezes essa vontade depende de outros fatores, como dinheiro ou bens materiais. 15. Para Kant, a liberdade está relacionada com autonomia, é o direito de o indivíduo fazer suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente, através do conhecimento das leis morais e não apenas pela própria vontade da pessoa. 16. Para Sartre, a liberdade é a condição de vida do ser humano, o princípio do homem é ser livre. O homem é livre por si mesmo, independente dos fatores do mundo, das coisas que ocorrem, ele é livre para fazer o que tiver vontade. 17. Karl Marx diz que a liberdade humana é uma prática dos indivíduos, e ela está diretamente ligada aos bens materiais. Os indivíduos manifestam sua liberdade em grupo, e criam seu próprio mundo, com seus próprios interesses. 18. Sartre, Karl Marx, Descartes, kant Cláudia Rodrigues 3 Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, deacordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. A liberdade é um conceito utópico, uma vez que é questionável se realmente os indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se ela realmente existe, ou não. Diversos pensadores e filósofos dissertaram sobre a liberdade, como Sartre, Descartes, Kant, Marx e outros. No meio jurídico, existe a liberdade condicional, que é quando um indivíduo que foi condenado por algo que cometeu, recebe o direito de cumprir toda, ou parte de sua pena em liberdade, ou seja, com o direito de fazer o que tiver interesse, mas de acordo com as normas da justiça. Existe também a liberdade provisória, que é atribuída a um indivíduo com cunho temporário. Pode ser obrigatória, permitida (com ou sem fiança) e vedada (em certos casos como o alegado envolvimento em crime organizado). A liberdade de expressão é a garantia e a capacidade dada a um indivíduo, que lhe permite expressar as suas opiniões e crenças sem ser censurado. Apesar disso, estão previstos alguns casos em que se verifica a restrição legítima da liberdade de expressão, quando a opinião ou crença tem o objetivo discriminar uma pessoa ou grupo específico através de declarações injuriosas e difamatórias. Com origem no termo em latim libertas, a palavra liberdade também pode ser usada em sentido figurado, podendo ser sinônimo de ousadia, franqueza ou familiaridade. Ex: Como você chegou tarde, eu tomei a liberdade de pedir o jantar para você. A liberdade pode consistir na personificação de ideologias liberais. Faz parte do lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", criado em 1793 para expressar valores defendidos pela Revolução Francesa, uma revolta que teve um impacto enorme nas sociedades contemporâneas e nos sistemas políticos da atualidade. No âmbito da música, várias obras foram dedicadas ou inspiradas pelo conceito de liberdade. Um exemplo é o Hino da Proclamação da República do Brasil, escrito por Medeiros de Albuquerque: "Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!" De acordo com a ética, a liberdade está relacionada com responsabilidade, o indivíduo tem todo o direito de ter liberdade, desde que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais. Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo, perante o governo do país em que reside; é o poder de que qualquer cidadão pode exercer a sua vontade dentro dos limites da lei. Diversos filósofos estudaram e publicaram suas obras sobre a liberdade, como Marx, Sartre, Descartes, Kant, e outros. Para Descartes a liberdade é motivada pela decisão do próprio indivíduo, mas muitas vezes essa vontade depende de outros fatores, como dinheiro ou bens materiais. Segundo Kant, liberdade está relacionada com autonomia, é o direito de o indivíduo fazer suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente, através do conhecimento das leis morais e não apenas pela própria vontade da pessoa. Kant diz que a liberdade é o livre arbítrio e não deve ser relacionado com as leis. Para Sartre, a liberdade é a condição de vida do ser humano, o princípio do homem é ser livre (nasce livre). O homem é livre por si mesmo, independente dos fatores do mundo, das coisas que ocorrem, ele é livre para fazer o que tiver vontade. Karl Marx diz que a liberdade está diretamente ligada aos bens materiais. Os indivíduos manifestam sua liberdade em grupo, e criam seu próprio mundo, com seus próprios interesses. 1. Segundo o texto, o que significa liberdade? 2. Segundo o texto, como a Liberdade é classificada pela filosofia? 3. Por que é dito no texto que a liberdade é um conceito utópico? 4. Quais pensadores e filósofos dissertaram sobre a liberdade? 5. No meio jurídico, o que é a liberdade condicional? 6. No meio jurídico, o que é a liberdade provisória e como pode ser concedida? 7. Segundo o texto, o que é liberdade de expressão? 8. Quando existe restrição legítima da liberdade de expressão? 9. Em sentido figurado, como pode ser usada a palavra liberdade? 10. Quais foram os valores defendidos pela Revolução Francesa (revolta que teve um impacto enorme nas sociedades contemporâneas e nos sistemas políticos da atualidade)? 11. Que exemplo de música, inspirada pelo conceito de liberdade, é citada no texto? 12. De acordo com a ética, como é a liberdade? 13. Segundo a filosofia, o que é a liberdade? 14. O que é a liberdade para Descartes? 15. O que é a liberdade para Kant? 16. O que é a liberdade para Sartre? 17. O que é a liberdade para Karl Marx? 18. Diga a que filósofo pertence cada característica dada à liberdade: _____________o homem nasce livre _____________liberdade está diretamente ligada a ter bens materiais _____________liberdade é motivada pela decisão do próprio indivíduo _____________liberdade é conhecimento e conformidade com a lei. Cláudia Rodrigues 4 PLANO DE AULA 2ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano. - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. - Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. Texto 1------1.Condição de uma pessoa dispor de si; faculdade de fazer ou deixar de fazer uma coisa; livre arbítrio. Spencer definiu a “a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro” assim conferiu cunho político a liberdade, traçando-lhe como possibilidade de o indivíduo exercer, em sociedade, os chamados direitos individuais clássicos, como o direito de voto de liberdade de opinião e de culto. 3. direito de voto de liberdade de opinião e de culto. 4...– estava escrito. 5determinismo 6. Voltaire ilustra bem a liberdade de pensamento: - o direito de pensar, e de lutar pela liberdade de exprimir seu pensamento 7Livre -- si mesmo -- essência -- independência /// direito de escolha/// lei e moral -- responsabilidade/// livre --determinismo 8sartre Texto2 1.pessoal 2. a liberdade 3. à liberdade 4.que em alguns momentos nossa pátria (povo) foi livre e que em outros não. 5. é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho. 6. pessoal Cláudia Rodrigues 5 Texto 1 No dicionário significa: Condição de uma pessoa dispor de si; faculdade de fazer ou deixar de fazer uma coisa; livre arbítrio. A liberdade é condição daquele que é livre, capacidade de agir por si mesmo. A liberdade é a expressão genuína da essência humana. É para alguns, sinônimo deautodeterminação, independência, autonomia. Spencer definiu a “a liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro” assim conferiu cunho político a liberdade, traçando-lhe como possibilidade de o indivíduo exercer, em sociedade, os direitos individuais clássicos, como o direito de voto de liberdade de opinião e de culto. Já em sentido ético, se traduz como o direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir, independentemente de qualquer determinação externa. Aliás, em eras medievais muito se discutiu a respeito do livre arbítrio. Kant considera que a liberdade é a ação em conformidade com a lei e moral que nos outorgamos a nós mesmos. A liberdade implica assim na responsabilidade do indivíduo por seus próprios atos. Sem dúvida há no conceito de liberdade o envolvimento com a consciência, poder, dever e identidade do ser humano. Sartre por sua perspectiva existencialista, crê que o homem é livre, posto que somos aquilo que fazemos do que fazem de nós. Reluta veementemente contra o determinismo que reduz tudo a um maktub – estava escrito. Voltaire ilustra bem a liberdade de pensamento: ”Não estou de acordo com o que você diz, mas lutarei até o fim para que você tenha o direito de dizê-lo”. É o direito de pensar, e de lutar pela liberdade de exprimir seu pensamento. E que se tornou uma das máximas do Liberalismo. Texto 2 Cecília Meireles Deve existir nos homens um sentimento, profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se tem escrito poemas e hinos, a ela se tem levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade. Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a gritavam: “Liberdade! Liberdade, Igualdade e Fraternidade”; nossos avós cantaram – “Ou ficar a pátria livre / ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade! /abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que o “sol da liberdade em raios fúlgidos brilhou no céu da Pátria...”em certo instante”. Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposição de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela. Ser livre – como diria o famoso conselheiro... – é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho. Texto 1 1. De acordo com o dicionário, o que significa liberdade? 2. Como Spencer definiu liberdade? 3. Segundo o texto, quais são os direitos individuais clássicos? 4. O que significa a palavra maktub? 5. A palavra maktub foi usada como sinônimo de qual outra? 6. Que filósofo ilustra o pensamento sobre liberdade abaixo? Quais são as características desse pensamento? 7. De acordo com o texto, complete. A liberdade é condição daquele que é______________, capacidade de agir por _______________. A liberdade é a expressão genuína da ________________humana. É para alguns, liberdade é sinônimo de autodeterminação, _____________________, autonomia. Liberdade no sentido ético, se traduz como o _______________________pelo indivíduo de seu modo de agir, independentemente de qualquer determinação externa. Kant considera que a liberdade é a ação em conformidade com a _______________________ que nos outorgamos a nós mesmos. A liberdade implica assim na ________________________do indivíduo por seus próprios atos. Sartre, na sua perspectiva existencialista, crê que o homem é _____________ e reluta veementemente contra o____________________. 1. O que significa a palavra liberdade para você? 2. Segundo o texto, qual é o maior bem do mundo?. 3. Sobre ela se tem escrito poemas e hinos, a ela se tem levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade. A quem o trecho se refere? 4. No texto, o que significa a expressão – “em certo instante” 5. Segundo o famoso conselheiro citado no texto, o que é ser livre? 6. Você acha que o nosso País, o Brasil, é uma nação livre, hoje? Por quê? 8. Quem é o filósofo em destaque? 9. Comente o pensamento acima. Cláudia Rodrigues 6 PLANO DE AULA 3ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano. - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. - Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. 1. é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir. 2. cristianismo, o espiritismo, o budismo etc. 3. desde que não prejudique ninguém. 4. Em diversas passagens da bíblia podemos ver que Deus dá o poder de escolha ao ser humano. Segundo a Bíblia, a vontade de Deus é que as pessoas sigam os seus mandamentos e façam coisas boas. Também é possível ver na Bíblia que cada pessoa vai prestar contas da forma como usa o livre arbítrio, ou seja, vai ser responsabilizada pelos seus atos. 5. A Bíblia também fala em predestinação, onde algumas pessoas são escolhidas mesmo antes de nascerem, e são predestinadas a seguirem o caminho de Deus. 6. Para algumas pessoas isso é um conflito, porque dizem que se uma pessoa foi predestinada a fazer alguma coisa, não tem vontade própria. Apesar disso, a Bíblia diz que apesar de ter escolhido algumas pessoas, isso não interfere com o seu livre arbítrio, a escolha da pessoa é livre, mas Deus sabe previamente o que a pessoa vai escolher. 7. O livre arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal; enquanto que a liberdade é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio, depende sempre de como usa essa característica. Assim, o livre arbítrio está mais relacionado com a vontade. Porém, uma distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto que o livre arbítrio é uma faculdade. 8. De acordo com o Espiritismo o livre arbítrio é uma das propriedades fundamentais do Espírito. Consiste na liberdade de fazer ou não alguma coisa, seguir um determinado caminho ou evitá-lo. 9. No Espiritismo existe a crença que os atos praticados não foram predeterminados e por isso cada pessoa é responsável pelas suas escolhas. Desta forma, o livre-arbítrio é desenvolvido juntamente com o desenvolvimento da inteligência e implica um aumento pela responsabilização dos atos praticados. 10. Para o determinismo, as ações do Homem são determinadas por leis da natureza ou por outras causas e por isso o ser humano não pode ser responsabilizado pelos seus atos. 11. Que Adão tinha o livre arbítrio, portanto pecar foi uma escolha dele e não determinação de Deus. 12. Que algumaspessoas não respeitam o livre arbítrio das outras Cláudia Rodrigues 7 Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir. A expressão é utilizada por diversas religiões, como o cristianismo, o espiritismo, o budismo etc. O real significado de livre arbítrio tem sentidos religiosos, psicológicos, morais e científicos. Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida e escolher qual caminho quer seguir, desde que não prejudique ninguém. Em diversas passagens da Bíblia podemos ver que Deus dá o poder de escolha ao ser humano – o livre arbítrio. Segundo a Bíblia, a vontade de Deus é que as pessoas sigam os seus mandamentos e façam coisas boas. Também é possível ver na Bíblia que cada pessoa vai prestar contas da forma como usa o livre arbítrio, ou seja, vai ser responsabilizada pelos seus atos. A Bíblia também fala em predestinação, onde algumas pessoas são escolhidas mesmo antes de nascerem, e são predestinadas a seguirem o caminho de Deus- estão determinadas a fazer isso. Para algumas pessoas isso é um conflito, porque dizem que se uma pessoa foi predestinada a fazer alguma coisa, não tem vontade própria. Apesar disso, a Bíblia diz que apesar de ter escolhido algumas pessoas, isso não interfere com o seu livre arbítrio, a escolha da pessoa é livre, mas Deus sabe previamente o que a pessoa vai escolher. Livre Arbítrio (De Libero Arbitrio) foi uma obra da autoria de Santo Agostinho. Este livro, que tem data de 395, foi escrito na forma de diálogo do autor com o seu amigo Evódio. Nesta obra, Santo Agostinho elabora algumas teses a respeito da liberdade humana e aborda a origem do mal moral. Muitas vezes a expressão livre arbítrio, tem o mesmo significado que a expressão liberdade. No entanto, Santo Agostinho diferenciou claramente esses dois conceitos. O livre arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal; enquanto que a liberdade é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio, depende sempre de como usa essa característica. Assim, o livre arbítrio está mais relacionado com a vontade. Porém, uma distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto que o livre arbítrio é uma faculdade. De acordo com o Espiritismo, o livre arbítrio é uma das propriedades fundamentais do Espírito. Consiste na liberdade de fazer ou não alguma coisa, seguir um determinado caminho ou evitá-lo. No Espiritismo existe a crença que os atos praticados não foram predeterminados e por isso cada pessoa é responsável pelas suas escolhas. Desta forma, o livre-arbítrio é desenvolvido juntamente com o desenvolvimento da inteligência e implica um aumento pela responsabilização dos atos praticados. No âmbito da filosofia, o livre arbítrio se opõe ao determinismo, que defende que todos os acontecimentos são causados por fatos anteriores. Para o determinismo, as ações do Homem são determinadas por leis da natureza ou por outras causas e por isso o ser humano não pode ser responsabilizado pelos seus atos. Para a filosofia, o indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer, seus atos são inerentes à sua vontade, e ocorrem com a força de outras causas, internas ou externas. 1. O que é Livre arbítrio? 2. Que religiões, citadas no texto, utilizam a expressão livre arbítrio? 3. O texto afirma que “Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida e escolher qual caminho quer seguir”, mas impõe uma condição. Qual? 4. Que relação o livre arbítrio tem com o cristianismo? 5. Que relação o determinismo tem com o cristianismo? 6. Que conflito entre determinismo e livre arbítrio é gerado na Bíblia? 7. Muitas vezes a expressão livre arbítrio, tem o mesmo significado que a expressão liberdade. No entanto, Santo Agostinho diferenciou claramente esses dois conceitos. Copie o trecho em que é feita esta diferenciação. 8. De acordo com o Espiritismo, o que é livre arbítrio? 9. Que relação o espiritismo tem com a predestinação? 10. Para o determinismo, por que o homem não pode ser responsabilizado por seus atos? 11. Que conclusão pode-se tirar sobre a imagem 1? 12. Que conclusão pode-se tirar sobre a imagem 1? 1 2 Cláudia Rodrigues 8 PLANO DE AULA 4ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano. - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. - Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. 1.Determinismo é um conceito filosófico que diz serem todos os fatos baseados em causas, ou seja, todo o acontecimento é regido pela determinação, seja de caráter natural ou sobrenatural. Resumidamente, o determinismo é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidade. 2. O termo determinismo surgiu a partir do verbo "determinar", que vem do latim determinare que, literalmente, significa "não-terminar" ou "não-limitar". 3. Porque de acordo com o determinismo, tudo no universo está limitado a leis imutáveis, ou seja, todos os fatos e ações humanas são predeterminadas pela natureza. 4. é considerado um determinismo mecanicista, isto é, a determinação das causas é colocada no passado, sendo os acontecimentos presentes e futuros causas de fenômenos explicados em condições iniciais do universo. 5. é baseado na teleologia, estudo filosófico dos propósitos e finalidades. Este modelo de determinismo alega que a determinação dos fatos está no futuro, ou seja, tudo acontece de acordo com um propósito ou razão de alguma entidade divinal que não pertence ao universo humano; a "vontade de deuses", por exemplo. 6. O co-determinismo defende o relação ocasional das causas como geradoras de novas realidades. Por exemplo, os efeitos de uma causa podem se transformar nas causas de outros efeitos, de uma realidade diferente das causas anteriores. Neste modelo, o determinismo é posto no presente ou na simultaneidade dos processos. 7. determinismo casualidade ---------- livre-arbítrio escolha 8. Os críticos afirmam o seu ponto de vista alegando que o espírito, a alma, o desejo, a escolha e a vontade humana não coexistem no mesmo universo casual da natureza, portanto, não são regidos pelas mesmas leis imutáveis. 9. Os deterministas rebatem os críticos com o argumento de que estes ignoram o co-determinismo, ou seja, o conceito de que existem relações entre várias realidades diferentes, seja molecular, social, planetária, psíquica e etc. 10. o homem é capaz de inventar maneiras de vencer as condicionantes 11. com o livre arbítrio não é culpa de Deus o que acontece com o homem e sim de suas más escolhas Cláudia Rodrigues 9 Determinismo é um conceito filosófico que diz serem todos os fatos baseados em causas, ou seja,todo o acontecimento é regido pela determinação, seja de caráter natural ou sobrenatural. Resumidamente, o determinismo é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidade. O termo determinismo surgiu a partir do verbo "determinar", que vem do latim determinare que, literalmente, significa "não-terminar" ou "não-limitar". Tudo no universo, de acordo com o determinismo, está limitado a leis imutáveis, ou seja, todos os fatos e ações humanas são predeterminadas pela natureza, sendo a "liberdade de escolha" é uma mera ilusão da vida. Na Idade Moderna, o determinismo era utilizado como conceito para explicar o Universo, principalmente para tentar entender os fenômenos naturais. Segundo essa teoria, seria possível "prever" acontecimentos futuros se baseando em fatos atuais, pois toda a realidade estaria interligada por propósitos em comum; a realidade é fixa, ou seja, o que está previsto para acontecer, acontecerá. Tipos de Determinismo - Foram criados diversos tipos de conceitos para o determinismo, a partir do modo como a casualidade e determinação são compreendidas: Pré-determinismo: é considerado um determinismo mecanicista, isto é, a determinação das causas é colocada no passado, sendo os acontecimentos presentes e futuros causas de fenômenos explicados em condições iniciais do universo. Pós-determinismo: é baseado na teleologia, estudo filosófico dos propósitos e finalidades. Este modelo de determinismo alega que a determinação dos fatos está no futuro, ou seja, tudo acontece de acordo com um propósito ou razão de alguma entidade divinal que não pertence ao universo humano; a "vontade de deuses", por exemplo. Co-determinismo: similar a Teoria do Caos, defende o relação ocasional das causas como geradoras de novas realidades. Por exemplo, os efeitos de uma causa podem se transformar nas causas de outros efeitos, de uma realidade diferente das causas anteriores. Neste modelo, o determinismo é posto no presente ou na simultaneidade dos processos. Determinismo e Liberdade - O determinismo é alvo de muitas críticas entre os pesquisadores e filósofos que defendem o conceito de livre escolha e livre-arbítrio; uma não-casualidade. Os críticos afirmam o seu ponto de vista alegando que o espírito, a alma, o desejo, a escolha e a vontade humana não coexistem no mesmo universo casual da natureza, portanto, não são regidos pelas mesmas leis imutáveis. No entanto, os deterministas rebatem os críticos com o argumento de que estes ignoram o co-determinismo, ou seja, o conceito de que existem relações entre várias realidades diferentes, seja molecular, social, planetária, psíquica e etc. Há outros estudiosos, como Nietzsche e Deleuze, que não interpretam o determinismo e a liberdade como contraditórios. A liberdade não seria "livre-arbítrio", mas sim a capacidade de criação. Neste sentido, o "livre-arbítrio" seria apenas a escolha entre opções que já foram determinadas desde sempre, que já foram criadas. Assim sendo, este princípio (determinação já existente no passado) é característico do pré-determinismo. 1. O que é determinismo? 2. Qual é a origem do termo determinismo? 3. Por que, segundo o texto, a "liberdade de escolha" é uma mera ilusão da vida? 4. O que é Pré-determinismo? 5. O que é Pós-determinismo? 6. O que é Co-determinismo? 7. Que palvras do texto são usadas como sinônimo de: Determinismo_____________________________Livre arbítrio_____________________ 8. Qual é a alegação dos críicos do determinismo em favor do livre arbítrio? 9. Qual o argumento usado pelos deterministas para defender sua posiçao frente aos argumentod frente ás críticas dos defensores do livre arbítrio? 10. Segundo o diálogo abaixo, por que os defensores do livre arbítrio dizem que a liberdade é possível? 11. Interprete a tirinha abaixo Cláudia Rodrigues 10 PLANO DE AULA 5ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano. - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. - Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula –- Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. 1. Uma relação causal é aquela na qual um evento está ligado a outro que o produz, ou seja, ou seja, um efeito se segue a uma causa. Em geral, os acontecimentos do mundo natural são descritos em termos de causas e efeitos 2. pessoal 3. O determinismo afirma que todos os acontecimentos decorrem necessariamente de causas que os antecederam. O determinismo em moral afirma que as ações humanas podem ser completamente explicadas como efeitos de certas causas. 4. 1- que o agente seja a causa do seu ato. 2- que o agente seja causa livre do seu ato 5. Se tudo fosse fruto do mero acaso, não seria possível identificar o agente causador de um ato, logo não seria possível atribuir responsabilidade a ele. – observe que a tese completamente oposta ao determinismo também não ajuda a pensar a liberdade, pois não oferece as condições mínimas para fazê- lo 6. Que nenhuma força, interna (suas condições psicológicas) ou externa (coações da natureza ou dos outros) o obrigue necessariamente a executá-lo. Enfim, deve haver a possibilidade da escolha. Esta ideia relaciona-se à ideia da ação livre como ação espontânea 7. A ideia de que liberdade e responsabilidade se articulam, negar a liberdade implica em negar a responsabilidade dos agentes. 8. O determinismo faz do homem apenas um boneco, vítima das circunstancias e tira dele a responsabilidade pelos seus atos. 9. vvvv 10. Pessoal Cláudia Rodrigues 11 1- O conceito de causalidade. A ideia de determinismo supõe a ideia de causalidade. Causalidade: Uma relação causal é aquela na qual um evento está ligado a outro que o produz, ou seja, ou seja, um efeito se segue a uma causa. Em geral, os acontecimentos do mundo natural são descritos em termos de causas e efeitos: Causa: Gravidade. Efeito: Queda dos corpos. Causa: Aquecimento da água a 100 graus. Efeito: ebulição. Causa: três cromossomos 21. Efeito: Síndrome de Down Também os acontecimentos do mundo humano podem ser descritos por uma relação de causalidade: Causa: Aumento do desemprego. Efeito: Aumento da violência Causa: Queda da temperatura. Efeito: Vestir o paletó. Causa: Sentimento de ciúme Efeito: Assassinato do cônjuge. 2- Mundo natural e mundo humano Se compararmos o primeiro bloco de relações com o segundo, uma diferença parece ser evidente. Enquanto no primeiro o efeito decorre sempre e necessariamente da causa, no segundo a causa dá uma explicação ou razão para o efeito, mas a relação entre os termos não é necessária. Essa é uma compreensão bem geral da diferença entre os fenômenos naturais e as ações humanas. O ciúme pode ser uma explicação para o assassinato, mas nemtodo ciumento acaba por assassinar seu cônjuge. No entanto, do ponto de vista de um determinista radical, a diferença acima assinalada é apenas aparente. Segundo ele, de fato, as ações humanas também são efeitos necessários de causas – causas complexas e às vezes desconhecidas, mas sempre causas. Assim, por exemplo, o assassinato do cônjuge é compreendido como o efeito não só do ciúme sentido numa situação específica, mas também de características psicológicas do agente, que por sua vez são efeitos de fatores biológicos ou genéticos e da educação recebida, etc. Ou seja: aquela pessoa, naquela situação, só poderia agir assim, não tinha escolha. 3- O conceito de determinismo: O determinismo afirma que todos os acontecimentos decorrem necessariamente de causas que os antecederam. O determinismo em moral afirma que as ações humanas podem ser completamente explicadas como efeitos de certas causas. 4- Determinismo, liberdade e responsabilidade. Se as ações humanas são efeitos necessários de certas causas, mesmo de causas das quais não temos consciência, então parece que não há como atribuir responsabilidade aos agentes. Ou, melhor dizendo, duas condições são necessárias para que se possa dizer que um agente é responsável por seu ato: 1- que o agente seja a causa do seu ato, ou seja, que se possa atribuir o ato a ele. (Se o mundo fosse completamente indeterminado, se tudo fosse fruto do mero acaso, não seria possível identificar o agente causador de um ato, logo não seria possível atribuir responsabilidade a ele – observe que a tese completamente oposta ao determinismo também não ajuda a pensar a liberdade, pois não oferece as condições mínimas para fazê-lo). 2- que o agente seja causa livre do seu ato, ou seja, que nenhuma força, interna (suas condições psicológicas) ou externa (coações da natureza ou dos outros) o obrigue necessariamente a executá-lo. Enfim, deve haver a possibilidade da escolha. Esta ideia relaciona- se à ideia da ação livre como ação espontânea ou como capacidade de iniciar uma série completamente nova de eventos no mundo (o desenvolvimento desta ideia encontra-se em Kant). O determinismo em geral afirma a tese 1 mas nega a tese 2. Como liberdade e responsabilidade se articulam, negar a liberdade, como faz o determinismo radical, implica em negar a responsabilidade dos agentes. Essa ideia é perturbadora para os críticos do determinismo. Essa consequência, embora perturbadora, não é suficiente para concluirmos que o determinismo seja falso. (Uma ideia pode ser perturbadora ou contrária aos nossos desejos e ainda assim ser verdadeira). É mais razoável pensar, contra o determinismo radical, que ele é uma explicação simplista, que não leva em conta aspectos importantes da ação e do ser humano. 1. O que é Causalidade? 2. Cite dois exemplos de causalidade do cotidiano das pessoas. 3. Qual é o conceito de determinismo? 4. Quais condições são necessárias para que se possa dizer que um agente é responsável por seu ato? 5. Segundo o texto, o que aconteceria se o mundo fosse completamente indeterminado, se tudo fosse fruto do mero acaso? 6. Qual é a ideia de Kant sobre a responsabilidade do agente pelos seus atos? 7. Para os críticos do determinismo, que consequência torna os pensamentos dessa corrente, perturbadores? 8. Interprete a imagem ao lado. 9. Sobre o texto, coloque V ou F ( ) As ações humanas são efeitos necessários de certas causas, mesmo de causas das quais não temos consciência. ( ) A ideia de determinismo supõe a ideia de causalidade. ( ) Segundo um determinista radical, de fato, as ações humanas também são efeitos necessários de causas. ( ) O determinismo radical nega a liberdade. 10. Leia os tipos de determinismo, ao lado. Produza um parágrafo sobre sua opinião sobre o assunto. Cláudia Rodrigues 12 PLANO DE AULA 6ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.2. Liberdade e determinismo - Refletir sobre as condições do agir humano. - Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo. - Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações. - Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam. - Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – - - Refletir sobre as condições do agir humano. Debate decidir escolher limitado bem maior igual vontade decidir-se inteligência Cláudia Rodrigues 13 Asno imaginário que segundo a filosofia de Buridan (século 14), tendo ao mesmo tempo fome e sede, hesita entre um molho de feno e um balde de água e, incapaz de se decidir, deixa-se morrer. É o exemplo da liberdade da indiferença, isto é, da situação de uma pessoa incapaz de escolher entre dois atos, sendo o móbil ou motivo em favor de um ou de outro, equivalentes. Em Descartes, esta liberdade da indiferença é considerada como "o grau mais limitado da liberdade", mesmo se é testemunha, ao mesmo tempo, de um puro arbítrio que assemelha o Homem a Deus. Segundo Buridan, a vontade se pauta por aquilo que a inteligência aponta como bem maior. Porém, quando a inteligência julga dois bens de igual maneira, a vontade não pode decidir-se nem por um e nem por outro; a escolha não acontece. É o caso de nosso pobre asno. O homem, no entanto, não morreria de fome e de sede, porque pode, com certeza, suspender ou impedir o julgamento da inteligência. Sobre a fábula acima, complete. Segundo a fábula acima, o asno morreu porque foi incapaz de se ________________entre um molho de feno e um balde de água. Na liberdade da indiferença uma pessoa é incapaz de ____________entre dois atos considerados de valores equivalentes. Para Descartes a liberdade da indiferença é considerada "o grau mais ________________da liberdade". Segundo Buridan, a vontade se pauta por aquilo que a inteligência aponta como_________________. Porém, quando a inteligência julga dois bens de ____________maneira, a ________________não pode ___________________nem por um e nem por outro; a escolha não acontece. É o caso do pobre asno. O homem não morreria de fome e de sede, porque pode impedir o julgamento da.______________. Faça um parágrafo comentondo sobre o desrespeito à liberdade de expressão. R:______________________________________ _______________________________________. _______________________________________. _______________________________________. ______________________________________. ______________________________________. Liberdade Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida sob uma perspectiva que denota a ausência de submissão e de servidão. Ou sob outra perspectiva que é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. DEBATE Os grupos deverão se dividir em 3: Partidários do determinismo; Defensores da liberdade; Posição conciliadora entre liberdade e determinismo. QUESTÕES PARA DEBATE: - Somos livres ou determinados por fatores como genética, ambiente, etc.? - A liberdade é ausência de coações? - A liberdade é ausência de lei? - Uma pessoa que nãoé livre pode ser responsabilizada por seus atos? - Os desejos e paixões limitam nossa liberdade? - Podemos ser ao mesmo tempo livres e apaixonados? - Quem obedece a si mesmo é livre? - Somos livres mesmo dentro de uma prisão? - "Se o determinismo tiver razão, somos prisioneiros do destino". Explique essa afirmação. http://www.google.com/search?q=Buridan http://sofos.wikidot.com/mobil http://sofos.wikidot.com/motivo http://sofos.wikidot.com/descartes https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia https://pt.wikipedia.org/wiki/Submiss%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Servid%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Autonomia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Espontaneidade&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Sujeito https://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o Cláudia Rodrigues 14 PLANO DE AULA 7ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.3. Indivíduo e comunidade a. Conflito Delimitar as esferas do indivíduo, do social e do político. Refletir sobre o sentido do conflito nas relações humanas. Compreender a esfera da política como o lugar da expressão e articulação de conflitos e eventual operação de consenso. Compreender o fenômeno da violência em sua diferença com o conflito. Pensar os fundamentos da desobediência. Distinguir entre o exercício da força e o da autoridade (uso legítimo da força). Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Introdução do tópico Indivíduo e comunidade 1.Comunidade é um grupo maior ou menor de indivíduos agrupados unicamente por habitarem o mesmo lugar, como é o caso de um condomínio de casas ou de apartamentos, e por estarem associados com vistas às mesmas finalidades. 2. Um mosteiro com monges dedicados à oração ou mafiosos reunidos para fins deletérios também são comunidades, não importando os laços que os unem nem os diferentes fins almejados por cada grupo, são comunidades apenas por estarem agrupados com algumas finalidades em comum. 3.O fato de ser constituída de indivíduos de menor poder aquisitivo e abandonada pelo poder público. 4. No caso do condomínio, há despesas de manutenção da área comum e, por isto mesmo, os moradores, além da despesa de manutenção de suas particulares casas ou apartamentos, têm também que arcar com as despesas da área comum, assim se relacionam mesmo sem se encontrar. 5. Comunidades, famílias e indivíduos. 6. Uma pessoa é um indivíduo humano dotado de identidade pessoal. Assim como suas impressões digitais e as íris de seus olhos, ele é único em todo o universo. Mas não somente por seus aspectos materiais, como também pelos traços de sua personalidade e de seu caráter. 7. Quando é acometido por algum distúrbio mental. Como é o caso, por exemplo, de uma forte amnésia. Quando ela ocorre, o indivíduo costuma desatar a fazer perguntas tais como: “Quem sou eu, onde estou, para onde vou”? Fora isso, todo indivíduo humano é capaz de reconhecer a si próprio. 8. Um ancião é capaz de se reconhecer na infância, na adolescência, na vida madura e continua sendo capaz de se reconhecer na velhice. 9. Porque os genótipos são caracteres inatos, ao passo que os fenótipos são caracteres adquiridos mediante interações com o meio, e cada indivíduo reage de um peculiar modo aos estímulos externos. Cláudia Rodrigues 15 “Comunidade” não é um eufemismo para “favela”, como propõe a linguagem politicamente correta, embora uma favela possa ser considerada um tipo de comunidade constituída de indivíduos de menor poder aquisitivo e abandonada pelo poder público. Um mosteiro com monges dedicados à oração ou mafiosos reunidos para fins deletérios (danosos) também são comunidades, não importando os laços que os unem nem os diferentes fins almejados por cada grupo, são comunidades apenas por estarem agrupados com algumas finalidades em comum. Comunidade é um grupo maior ou menor de indivíduos agrupados unicamente por habitarem o mesmo lugar, como é o caso de um condomínio de casas ou de apartamentos, e por estarem associados com vistas às mesmas finalidades. No caso do condomínio, há despesas de manutenção da área comum e, por isto mesmo, os moradores, além da despesa de manutenção de suas particulares casas ou apartamentos, têm também que arcar com as despesas da área comum, assim se relacionam mesmo sem se encontrar. É neste sentido que podemos dizer que eles constituem uma comunidade, sem que precisem manter relacionamentos pessoais uns com os outros, além daqueles formais das reuniões de condomínio. Comunidade não é um sinônimo de sociedade. Quando muito, podemos dizer que uma sociedade, como a nossa sociedade moderna, é um agregado de muitas comunidades mantendo vínculos mais estreitos ou menos umas com as outras. Fazendo uma analogia: um corpo humano é um todo composto de partes. Ele possui vários órgãos. Estes, por sua vez, são compostos de células. Estas, por sua vez, são compostas de três partes gerais: membrana celular, citoplasma e núcleo. Do mesmo modo, isto que chamamos de “sociedade” é também um todo composto de partes: comunidades, famílias e indivíduos. Para efeitos do pensamento que estamos tentando encaminhar, podemos tomar o indivíduo humano como a unidade mínima de uma pequena comunidade: a família básica. A sociedade, por sua vez, é uma agregação de famílias e de comunidades. Uma pessoa é um indivíduo humano dotado de identidade pessoal. Assim como suas impressões digitais e as íris de seus olhos, ele é único em todo o universo. Mas não somente por seus aspectos materiais, como também pelos traços de sua personalidade e de seu caráter. A identidade pessoal é um fator que nos acompanha da mais tenra infância ao túmulo. Um indivíduo só a perde quando é acometido por algum distúrbio mental. Como é o caso, por exemplo, de uma forte amnésia. Quando ela ocorre, o indivíduo costuma desatar a fazer perguntas tais como: “Quem sou eu, onde estou, para onde vou”? Fora isso, todo indivíduo humano é capaz de reconhecer a si próprio. Um ancião passou por várias etapas de caráter biológico e psicológico ao longo de sua vida. Mais ou menos de 7 em 7 anos, seu corpo, com todas as suas células, morreu e ele adquiriu um novo corpo. Mas há algo que permaneceu em todas essas transformações: sua unidade substancial enquanto este indivíduo e não outro, e sua identidade pessoal. Tanto é assim que ele foi capaz de se reconhecer na infância, na adolescência, na vida madura e continua sendo capaz de se reconhecer na velhice. Se não houvesse uma unidade permanente, como ele seria capaz de se reconhecer a cada momento de sua vida? A identidade pessoal é um tipo de identidade da transformação, permitindo-nos nos reconhecer, apesar de todas as mudanças sofridas através do tempo. Mas suponhamos que a ciência consiga clonar o ser humano. O suposto clone poderá ter os mesmos genótipos do indivíduo clonado, mas não terá os mesmos fenótipos. Por que não? Porque os genótipos são caracteres inatos, ao passo que os fenótipos são caracteres adquiridos mediante interações com o meio, e cada indivíduo reage de um peculiar modo aos estímulos externos. O que para uns provoca reações negativas, para outros provoca reações positivas, o que para uns gera um trauma de infância, para outros não passa de uma experiência banal. Sendo assim, não devemosesperar que dois indivíduos, ainda que gêmeos univitelinos reajam do mesmo modo diante dos mesmos estímulos. E, de fato, gêmeos univitelinos são bastante perecidos fisionomicamente, mas têm temperamentos e personalidades distintos. Eles podem ter os mesmos genótipos, mas não têm os mesmos fenótipos. 1. Segundo a filosofia, o que é comunidade? 2. Quais exemplos de comunidade são dados no texto. Por que são considerados comunidades? 3. O texto diz que comunidade não é eufemismo (um jeito fofo de falar) para favela, mas diz que favela pode ser considerada um tipo comunidade. O que faz com que favela seja considerada um tipo de comunidade? 4. Em que sentido os condomínios constituem uma comunidade mesmo sem que precisem manter relacionamentos pessoais uns com os outros? 5. Segundo o texto, que partes compõem uma sociedade? 6. Segundo o texto, o que torna uma pessoa um indivíduo único? 7. Segundo o texto, quando a pessoa pode perder sua identidade pessoal? Quanto a isso, que exemplo é dado no texto? 8. Qual é prova, dada no texto, de que ao longo da vida não perdemos a identidade pessoal? 9. Mesmo que a ciência consiga clonar o ser humano, o suposto clone poderá ter os mesmos genótipos do indivíduo clonado, mas não terá os mesmos fenótipos. Por que não? 10. Sobre o texto, coloque V ou F ( ) Uma sociedade, como a nossa sociedade moderna, é um agregado de muitas comunidades mantendo vínculos mais estreitos ou menos umas com as outras. ( ) A sociedade é uma agregação de famílias e de comunidades. ( ) O indivíduo humano é a unidade mínima de uma pequena comunidade: a família. ( ) A identidade pessoal é um fator que nos acompanha da mais tenra infância ao túmulo. Um indivíduo só a perde quando é acometido por algum distúrbio mental. ( ) A identidade pessoal é um tipo de identidade da transformação, permitindo-nos nos reconhecer, apesar de todas as mudanças sofridas através do tempo. ( ) Mesmo gêmeos univitelinos, bastante perecidos fisionomicamente têm temperamentos e personalidades distintos. Eles podem ter os mesmos genótipos, mas não têm os mesmos fenótipos. Cláudia Rodrigues 16 PLANO DE AULA 8ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.3. Indivíduo e comunidade a. Conflito Delimitar as esferas do indivíduo, do social e do político. Refletir sobre o sentido do conflito nas relações humanas. Compreender a esfera da política como o lugar da expressão e articulação de conflitos e eventual operação de consenso. Compreender o fenômeno da violência em sua diferença com o conflito. Pensar os fundamentos da desobediência. Distinguir entre o exercício da força e o da autoridade (uso legítimo da força). Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Compreender a esfera da política como o lugar da expressão e articulação de conflitos e eventual operação de consenso. Homem, animal político. 1.Pode ser traduzida de várias maneiras: comunidade, cidade, cidade-estado (como a Atenas de Sócrates, Platão e Aristóteles). 2. Para ele, era “a arte de conduzir uma comunidade humana”, seja ela uma cidade, uma província (ou estado de uma federação) ou uma nação (no seu caso, a cidade-estado de Atenas). 3.Quer dizer, isto sim, que é inconcebível um indivíduo chegar à vida adulta sem a cooperação de outros indivíduos dentro da comunidade em que ele nasceu e foi criado. 4. A sociedade, em qualquer condição, é uma bênção; porém o governo, mesmo na sua melhor condição, é apenas um mal necessário e, na pior, um mal intolerável; pois quando sofremos, ou ficamos expostos às mesmas mazelas produzidas por um governo, que deveríamos esperar de um país sem um governo, nossa calamidade se acresce quando nos damos conta de que nós mesmos fornecemos os meios através dos quais sofremos. (Paine, 1961, p.52, os grifos são de Paine). 5.A única explicação é que essas informações já estavam nos genomas de cada uma das espécies. São comportamentos instintivos. 6. o homem 7, foi graças à comunidade que o criou (a família), graças às suas potencialidades dispostas no seu genoma, bem como suas interações com diferentes indivíduos e comunidades. O indivíduo chegou a ser o que é na vida adulta graças à comunidade que o criou (a família), graças às suas potencialidades dispostas no seu genoma, bem como suas interações com diferentes indivíduos e comunidades. 8. Primeiro, a família básica. Segundo, a escola básica. Terceiro, os diferentes segmentos da sociedade com os quais ele interage. 9. É o caso daquele indivíduo que vive isoladamente de tudo e de todos. Como adulto e capaz de prover sua sobrevivência, ele já não depende mais dos cuidados maternos, nem depende mais de ninguém. Ele se basta a si mesmo, como aqueles monges tibetanos em sua vida isolada e puramente contemplativa. 10. Seus processos de interação com os outros. 11. São os processos de interação, os indivíduos formam a sociedade e a sociedade forma os indivíduos. 12. A sociedade como uma espécie de causa primeira, algo incausado, como se ela fosse Deus entendido como (causa de si mesmo). 13. adotou um individualismo metodológico, de acordo com o qual a sociedade se forma através de incontáveis processos de interação dos indivíduos que a compõem. 14. a ética protestaste que influenciou o acumulação de capital, que por sua vez, influenciou o surgimento do vapitalismo. 15. Marx. 16. Proveniente do latim “tripalium”, um antigo instrumento de tortura 17. Em primeiro lugar, é preciso compreender como os protestantes, em geral, e o calvinismo, em particular, encarava o trabalho humano. Para os protestes o trabalho era encarado, sobres antes de tudo, como uma obrigação imposta por Deus aos homens. Como diz o Livro do Gênesis (Antigo Testamento): “Comerás teu pão com o suor de teu rosto”. Diante disso, os calvinistas trabalhavam duramente, para agradar ao Senhor. Fazendo isso, eles ganhavam muito dinheiro, mas não consumiam com a mesma intensidade com que o ganhavam porque não apreciavam o luxo e a ostentação, ambos considerados pecaminosos aos olhos de Deus. Ora, se um indivíduo ganha muito dinheiro e leva uma vida simples e frugal, e se este dinheiro não vai, em grande parte, para o consumo, ele só pode ir para empreendimentos, poupança e financiamentos. E era justamente isso que acontecia. Os calvinistas acabaram acumulando um grande capital e muitos deles acabaram se tornando grandes financistas e banqueiros. 18. Porque católicos da época ainda estavam sob a influência de uma vetusta mentalidade medieval – hostis ao lucro e aos juros Cláudia Rodrigues 17 Apesar de cada indivíduo humano ser singular, único em todo o universo, ele não conseguiria sobreviver isoladamente de outros indivíduos. Mais do que um animal gregário, o homem é um animal político. Político porque só consegue sobreviver e viver dentro de uma pólis, como afirmou Aristóteles. Esta palavra grega pólis, da qual derivou a palavra política, pode ser traduzida de várias maneiras: comunidade, cidade, cidade-Estado (como a Atenas de Sócrates, Platão e Aristóteles). Mas o que Aristóteles queria dizer com a palavra política, nome de um de seus tratados? Para ele, era “a arte de conduzir uma comunidade humana”, seja ela uma cidade, uma província (ou estado de uma federação) ouuma nação (no seu caso, a cidade-Estado de Atenas). Aristóteles procurou mostrar que um indivíduo só é o que é graças à comunidade em que ele foi criado. Isto não quer dizer que ele seja mero produto do meio, e sim, que é inconcebível um indivíduo chegar à vida adulta sem a cooperação de outros indivíduos dentro da comunidade em que ele nasceu e foi criado. E é justamente por isto que Thomas Paine, em seu livro Senso Comum, fez uma importante distinção entre governo e sociedade: A sociedade, em qualquer condição, é uma bênção; porém o governo, mesmo na sua melhor condição, é apenas um mal necessário e, na pior, um mal intolerável; pois quando sofremos, ou ficamos expostos às mesmas mazelas produzidas por um governo, que deveríamos esperar de um país sem um governo, nossa calamidade se acresce quando nos damos conta de que nós mesmos fornecemos os meios através dos quais sofremos. (Paine, 1961, p.52, os grifos são de Paine). Quanto à afirmação de Aristóteles, ela expressa um fato muito simples, porém irrefutável, válido em relação ao mundo animal em geral e principalmente em relação ao animal racional, o homem. Vejam o caso das tartarugas. Sua mãe deposita seus ovos na areia. No momento apropriado, elas rompem as cascas dos ovos e caminham na direção do mar. Como sabem o caminho, se é a primeira vez que o trilham? A única explicação é que essas informações já estavam nos genomas de cada uma das espécies. São comportamentos instintivos. De todos os animais, o animal racional é que fica mais tempo dependendo completamente dos cuidados maternos. Sem esta cooperação, o indivíduo da espécie Homo sapiens mostra-se incapaz de sobreviver. E é por isso que, se o indivíduo chegou a ser o que é na vida adulta, foi graças à comunidade que o criou (a família), graças às suas potencialidades dispostas no seu genoma, bem como suas interações com diferentes indivíduos e comunidades. Primeiro, a família básica. Segundo, a escola básica. Terceiro, os diferentes segmentos da sociedade com os quais ele interage. O antropólogo Jean Louis Dumont fez uma importante diferença entre indivíduo fora do mundo e indivíduo dentro do mundo. O primeiro tipo é o caso daquele indivíduo que vive isoladamente de tudo e de todos. Como adulto e capaz de prover sua sobrevivência, ele já não depende mais dos cuidados maternos, nem depende mais de ninguém. Ele se basta a si mesmo, como aqueles monges tibetanos em sua vida isolada e puramente contemplativa. Mais frequentemente está em jogo o indivíduo dentro do mundo, um indivíduo que, mesmo quando chegou à vida adulta, não pode ser considerado totalmente independente dos outros. Numa sociedade moderna, como é a nossa, não há indivíduos totalmente independentes, todos os indivíduos dependem, de diferentes maneiras, em maior ou menor grau, dos outros. E isto muito antes de despontar a divisão social do trabalho, que só acentuou a dependência do outro e a importância da cooperação. O indivíduo dentro do mundo é um indivíduo interativo, como expressou J. Ortega y Gasset: “Eu sou eu mais a minha circunstância”. Em outras palavras: o indivíduo humano é singular, mas temos de levar em consideração sua formação mediante muitos processos de interação com os outros. Interação é a palavra-chave para compreender as complexas relações entre indivíduos e suas comunidades. O indivíduo dentro do mundo é um indivíduo em interação constante com outros indivíduos com os quais ele se comunica e com os quais ele coopera. Na realidade, entre o indivíduo e a sociedade há uma relação de causalidade circular, não uma simples relação de causalidade, ou seja: através de incontáveis processos de interação, os indivíduos formam a sociedade e a sociedade forma os indivíduos. De acordo com Marx, Durkheim e outros sociólogos holistas, a sociedade é que molda os indivíduos. Mas quem molda a sociedade? Se eles admitissem que os indivíduos também a moldam, estariam admitindo a causalidade circular que mencionamos. Mas não, eles tomam a sociedade como uma espécie de causa primeira, algo incausado, como se ela fosse Deus entendido como causa sui (causa de si mesmo). Se perguntarmos o que causou a formação econômica de uma dada sociedade, diriam que a formação econômica (a infraestrutura) é causa de si mesma, como Deus. No entanto, Max Weber – em contraposição ao holismo (O sistema como um todo determina como se comportam as partes.) de Marx e Durkheim – adotou um individualismo metodológico, de acordo com o qual a sociedade se forma através de incontáveis processos de interação dos indivíduos que a compõem. Frequentemente, Max Weber é mal compreendido em seu livro A Ética Protestante e O Espírito do Capitalismo (1904). Em primeiro lugar, é apropriado falar em determinação em Marx, mas desapropriado falar em determinação em Weber porque ele não é um determinista. Devemos usar um conceito mais fraco: o de influência. Em segundo lugar, Weber não diz que a superestrutura – no caso, a religião protestante – determinou a infraestrutura – no caso, a formação econômica capitalista. Para ele ética do protestantismo influenciou fortemente a acumulação de capital que, por sua vez, foi a principal responsável pelo surgimento do capitalismo. Como se deu esta influência, segundo Weber? Em primeiro lugar, é preciso compreender como os protestantes, em geral, e o calvinismo, em particular, encarava o trabalho humano. Antes de ser uma maldição, como sugere a etimologia da palavra “trabalho” – proveniente do latim “tripalium”, um antigo instrumento de tortura – o trabalho era encarado, sobretudo, como uma obrigação imposta por Deus aos homens. Como diz o Livro do Gênesis (Antigo Testamento): “Comerás teu pão com o suor de teu rosto”. Diante disso, os calvinistas trabalhavam duramente, para agradar ao Senhor. Fazendo isso, eles ganhavam muito dinheiro, mas não consumiam com a mesma intensidade com que o ganhavam porque não apreciavam o luxo e a ostentação, ambos considerados pecaminosos aos olhos de Deus. Ora, se um indivíduo ganha muito dinheiro e leva uma vida simples, e se este dinheiro não vai, em grande parte, para o consumo, ele só pode ir para empreendimentos, poupança e financiamentos. E era justamente isso que acontecia. Os calvinistas acabaram acumulando um grande capital e muitos deles acabaram se tornando grandes financistas e banqueiros. É importante acrescentar que eles não eram como os católicos da época – ainda sob a influência da mentalidade medieval – hostis ao lucro e aos juros – ao que parece, uma visão também compartilhada por Marx movido por seu conceito de mais-valia (Mehrwert). Isso é o que podemos dizer, em rápidas palavras, sobre a relação entre indivíduo e comunidade, de um ponto de vista descritivo. Cláudia Rodrigues 18 1. Como pode ser traduzida a palavra grega pólis, da qual derivou a palavra política? R:__________________________________________________________________________________ 2. O que Aristóteles queria dizer com a palavra política? R:__________________________________________________________________________________ 3. O que Aristóteles quis dizer com “um indivíduo só é o que é graças à comunidade em que ele foi criado”. R:__________________________________________________________________________________ 4. Que importante distinção entre governo e sociedade, Thomas Paine fez em seu livro Senso Comum? R:__________________________________________________________________________________ 5. Para a ciência, qual é a explicação para que os animais (no caso, as tartarugas) saibam o caminho, se é a primeira vez que o trilham? R:__________________________________________________________________________________ 6. No texto, quem é chamado de animal racional? R:__________________________________________________________________________________ 7. Para Aristóteles, como um indivíduo chegou a ser o que é? R:__________________________________________________________________________________ 8. Segundo o texto, quaiscomunidades contribuem para que o homem seja o que é? R:__________________________________________________________________________________ 9. O que o antropólogo Jean Louis Dumont classificou como indivíduo fora do mundo? R:__________________________________________________________________________________ 10. Segundo o texto, o que deve ser levado em conta para compreender as complexas relações entre indivíduos e suas comunidades? R:__________________________________________________________________________________ 11. O que é a causalidade circular? R:__________________________________________________________________________________ 12. O que significa dizer (segundo a visão dos sociólogos holistas) que a sociedade é causa sui? R:__________________________________________________________________________________ 13. Qual foi a posição de Max Weber em relação ao holismo de Marx e Durkheim? R:__________________________________________________________________________________ 14. Segundo Weber, O que influenciou o surgimento do capitalismo? R:__________________________________________________________________________________ 15. Quem escreveu o livro “O Capital”? R:__________________________________________________________________________________ 16. Segundo Weber, como a ética protestante influenciou o surgimento do capitalismo? R:__________________________________________________________________________________ 17. Qual é a etimologia da palavra “trabalho”? R:__________________________________________________________________________________ 18. Por que os católicos não contribuíram para o surgimento do capitalismo? R:__________________________________________________________________________________ 19. Sobre o texto, coloque V ou F ( ) Aristóteles procurou mostrar que um indivíduo só é o que é graças à comunidade em que ele foi criado. ( ) De todos os animais, o animal racional é que fica mais tempo dependendo completamente dos cuidados maternos. ( ) Sem esta cooperação dos país, o indivíduo da espécie Homo sapiens mostra-se incapaz de sobreviver. ( ) A divisão social do trabalho acentuou a dependência do indivíduo em relação ao outro e a importância da cooperação. ( ) O indivíduo dentro do mundo é um indivíduo em interação constante com outros indivíduos com os quais ele se comunica e com os quais ele coopera. ( ) De acordo com Marx, Durkheim e outros sociólogos holistas, a sociedade é que molda os indivíduos. ( ) Max Weber escreveu o livro A Ética Protestante e O Espírito do Capitalismo. Cláudia Rodrigues 19 PLANO DE AULA 9ª E 10ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 2.3. Indivíduo e comunidade a. Conflito Delimitar as esferas do indivíduo, do social e do político. Refletir sobre o sentido do conflito nas relações humanas. Compreender a esfera da política como o lugar da expressão e articulação de conflitos e eventual operação de consenso. Compreender o fenômeno da violência em sua diferença com o conflito. Pensar os fundamentos da desobediência. Distinguir entre o exercício da força e o da autoridade (uso legítimo da força). Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Compreender o fenômeno da violência em sua diferença com o conflito 2ª semana - recompor o painel de Picasso fazendo colagens sobre a folha em que Guernica está projetado. A recomposição será feita com imagens retiradas de jornais, revistas (ou ainda outras fontes) e deverá sobrepor a imagem da destruição por imagens que façam referência à paz e ao consenso. 1política coletividade plural isolado 2.cidade coletiva normas, valores e regras 3.coletividade contradições conflitos limites 4. leis e instituições conflitos consenso ----------- 1.“É manifesto (...) que a cidade faz parte das coisas naturais, e que o homem é por natureza um animal político, e que aquele que está fora da cidade (...) é ou um ser degradado ou um ser sobre-humano” (1252 b 9). 2.Consequentemente, os conflitos entre os indivíduos fazem parte da vida social e política. 3. É tarefa de todo corpo social e político (como aquilo que chamamos de país) encontrar um modo de vida que atenda, na medida do possível, os desejos de seus membros. Para tanto, é preciso que todos reconheçam a existência de um interesse comum, o qual deve estar acima de seus interesses individuais sem, no entanto, desconsiderá-los. 4. A exposição da vida íntima de uma celebridade ou a corrupção de um homem político 5. O surgimento da cidade grega (pólis) teve como correlata a distinção entre dois modos de existência: além de sua vida privada, o cidadão grego passou a conhecer uma segunda espécie de vida, a vida política. A primeira concerne ao que lhe é próprio, ao passo que a segunda tem a ver com o que é comum. Contudo, no contexto da cidade grega, o domínio comum não consiste na mera convergência entre os interesses particulares: o comum é mais adequadamente descrito como o lugar em que os cidadãos podem agir de modo livre. Enquanto o espaço privado é circunscrito pelos limites da casa (a vida doméstica), o espaço público é o lugar de encontro entre os cidadãos no qual podem exercer a liberdade. 6.Um corpo político bem organizado é aquele que em que a oportunidade de manifestar as divergências está garantida. 7. Porque é uma condição indispensável para a liberdade e vitalidade de uma associação política. 8. Na ausência de mecanismos que permitam essa manifestação o conflito dá lugar à violência. Esta pode ser entendida como a ausência de diálogo. O aparecimento da violência atesta a falência do discurso. As palavras são substituídas pelas armas e o direito pela força. 9. Para a estruturação desse espaço, é necessário o estabelecimento do poder público, isto é, uma instância (Estado) de autoridade que utilize a força pública tendo em vista o bem comum. 10. O poder do Estado não é uma instância de poder autônoma, na modernidade, ele é entendido muito mais como um instrumento a serviço dos cidadãos (mas como todo instrumento é, em si mesmo, neutro), o que permite dizer que o poder que ele detém é derivado do poder dos cidadãos. Nesse sentido, o poder do Estado é uma “cristalização” do poder dos cidadãos, mesmo que sua força possa ser (em algumas circunstâncias, como no caso de uma ditadura) experimentada por cada um de nós como uma potência que nos é alheia e que fere nossas convicções. 11. a liberdade. É conseguida precisamente o uso da força sob autoridade (legitimado) 12. A guerra. É um conflitos externos, isto é, com outros Estados, é a última espécie de conflito é a guerra. A guerra é uma forma de violência exercida entre os Estados cujo objetivo é atender a um interesse político. . Usar o projetor de multimídias . Projeção da imagem sobre cartolinas - Guernica, concluído por Picasso em 1937. . O professor deve fornecer informações sobre a história da composição da obra, esclarecendo o contexto político em que foi elaborada. . Os alunos devem ser incentivados a recompor o painel de Picasso fazendo colagens sobre a folha em que Guernica está projetado. A recomposição será feita com imagens retiradas de jornais, revistas (ou ainda outras fontes) e deverá sobrepor a imagem da destruição por imagens que façam referência à paz
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