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Aula 2 - Sistema Nervoso

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Elaborado e organizado por Profª Doutoranda Bárbara Cristina Gonçalves dos Santos. 
 
Disciplina: Cuidado da Saúde do Adulto/Idoso nas Unidades Hospitalares 
1º Semestre/2023 
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Este guia tem material orientador para estudo da disciplina de Cuidado da Saúde do Adulto e Idoso nas 
Unidades Hospitalares, NÃO contém todo conteúdo oral e não substitui as referências indicadas na ementa, nem 
dispensa estudo aprofundado a partir da busca de fontes disponíveis. LEMBRE-SE DE PROCURAR O QUE FOI DITO 
EM AULA E FUNDAMENTE SEU APRENDIZADO 
 Objetivos da Aula: 
I. Apresentar formas de construção de conhecimentos e o desenvolvimento de atitudes e 
habilidades sobre a assistência integral a clientes adultos e idosos hospitalizados, com distúrbios 
neurológicos e com dor. 
II. Discutir os principais fatores fisiopatológicos que podem provocar alterações hemodinâmicas 
relacionadas a dor. 
III. Debater o papel do Enfermeiro na assistência sistematizada ao paciente que apresenta 
distúrbios neurológicos e dor. 
 
Faça um breve resumo da fisiologia do Sistema Nervoso Central (SNC), a partir das informações discutidas na 
aula teórica, das referências indicadas na disciplina e das informações disponibilizadas neste guia: 
 
 
Sistema Nervoso Central (SNC): 
 
 
 
 
 
 
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Meninges Cerebrais 
Meninge do grego μῆνιγξ, "membrana”. Meninges são três camadas 
membranosas entre as quais se intercalam duas câmaras líquidas 
que exercem o papel de amortecedores. 
O líquido presente nestas câmaras é o Líquido 
Cefalorraquidiano (LCR), que também se estende por toda 
medula. As meninges revestem e protegem o SNC. 
 
Líquido Cefalorraquidiano – LCR ou Fluido cerebrospinal ou Líquor. 
Produzido pelos plexos coroides nos ventrículos cerebrais; é um líquido incolor e límpido e tem as funções de: 
proteção mecânica do SNC; manutenção da pressão intracraniana e participação nos processos metabólicos 
cerebrais. 
Composto por água, glicose, proteínas e linfócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
Aspecto do LCR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise do LCR 
• Exame físico: cor, aspecto, presença de coágulo e pressão. 
• Exame citológico: leucometria, hematimetria e contagem 
diferencial. 
• Exame bioquímico: proteínas, glicose, cloretos, LDH. 
• Imunológico 
• Microbiológico 
 
 
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) 
 
 
Nervos Cranianos 
Os nervos cranianos apresentam-se em 12 pares, que recebem nomenclatura específica e são numerados em 
algarismos romanos, de acordo com sua origem. Podem ser classificados de acordo com sua função em motores, 
sensitivos e mistos. 
1. Indique a seguir os nervos cranianos dentro dos grupos classificados de acordo com sua função, seguindo o 
exemplo: 
 
 
Nervos Espinhais 
Fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação em algumas regiões da cabeça, no troco 
e membros superiores e inferiores. São ao todo 31 pares: 08 pares nervos cervicais, 12 pares nervos torácicos, 05 
pares nervos lombares, 05 pares nervos sacrais e 01 par de nervos coccígeos. Dentro do SNP encontramos o 
sistema nervoso autônomo que está subdividido em sistema nervoso parassimpático e simpático. A função deste 
sistema é auxiliar o corpo a manter um ambiente interno em constante equilíbrio fisiológico (homeostase), através 
de comandos que levam a ações compensatórias à estímulos internos e externos. 
 
 
 
Nervos Sensitivos: I – Nervo Olfatório, ......................................, .........................., 
Nervos Motores: ............................., ........................................., ............................, 
Nervos Mistos: ................................., ..........................................., ...................................., 
 
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Fonte Figuras A e B: https://edisciplinas.usp.br/ 
2. Observando a figura a seguir escreva a ação de cada órgão destacado quando ele é estimulado pelo 
sistema nervoso parassimpático: 
 
 
3. Observando a figura a seguir escreva a ação de cada órgão destacado quando ele é estimulado pelo 
sistema nervoso simpático: 
 
 
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Responsável pela inervação parassimpática de praticamente todos os órgãos 
abaixo do pescoço que recebem inervação Parassimpática (pulmão, coração, 
estômago, intestino delgado), exceto parte do intestino grosso. 
Estimulação vagal 
 
 
 
Causas Frequentes de Lesões Diretas no SNC 
 
 
 
Doenças Crônicas do Sistema Neurológico 
 
 
Acidente Vascular Cerebral (AVC) 
Uma das DCNT* que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo: cerca de 70% das pessoas que 
sofrem um AVC não retorna ao trabalho e 50% ficam dependentes de outras pessoas diariamente. De acordo com o 
Ministério da Saúde (MS) o AVC acomete mais os homens, é uma das principais causas de morte, incapacitação e 
internações em todo o mundo. O prognóstico do AVC depende da rapidez da realização do diagnóstico e do início do 
tratamento. 
A incidência de AVC vem crescendo cada vez mais entre os jovens, ocorrendo em 10% de pacientes com menos de 55 
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
................................................................................................................................................... 
Acidente Vascular Cerebral
•AVC isquêmico
•AVC hemorrágico
Traumatismos 
Crânioencefálicos (TCE)
•Concussão 
•Contusões e 
Lacerações Cerebrais
Tumores Infecções
Síndromes Demenciais Doença de Parkinson Esclerose Lateral 
Amiotrófica (ELA)
Esclerose Múltipla
Sindrome de Guillain- Barré
 
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anos, e a Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization) prevê que uma a cada seis pessoas no mundo terá 
um AVC ao longo de sua vida. 
https://avc.org.br 
 
 
 
 
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser definido como ........................................................................................ 
.......................................................................................................................................................................................... 
Podemos classificar os AVC como: Acidente Vascular .......................... ou Acidente Vascular......................................... 
 
Acidente Vascular Isquêmico 
Obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o 
que causa a falta de circulação vascular na região. 
 
Acidente Vascular Hemorrágico 
Acontece quando um vaso se rompe e há extravasamento de sangue para o interior do cérebro. 
 
Hemorragias Intracranianas (HI): derrame de sangue no interior do crânio. Causas: 
Uma das causas mais comuns de HI é o aneurisma cerebral, que é uma patologia provocadapela 
dilatação segmentar, em formato variável, de um vaso no encéfalo. 
Os aneurismas do encéfalo humano mais frequentes são conhecidos como aneurismas cerebrais 
congênitos e são mais encontrados na face inferior do encéfalo, na rede circulatória dos grandes 
vasos conhecida como polígono de Willis. 
Classificação das HI de acordo com a localização: 
 hemorragias intracerebrais - interior do cérebro; 
 hemorragias subaracnóideas - entre o cérebro e o 
espaço subaracnóideo; 
 hemorragias subdurais - entre a aracnoide e a dura-máter; e 
 hemorragias epidurais - entre a dura-máter e o crânio. 
 
Avaliação da Gravidade da Hemorragia 
 Escala de Fisher 
 Escala de Hunt & Hess 
 
 
Liste os fatores de risco para AVC 
https://avc.org.br/
 
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Escalas para Avaliação de AVC 
 Escala de AVC do NIHSS (National Institutes of Health - Stroke Scale). 
 Escala de Rankin - Escala de avaliação funcional pós-AVC. 
 Escala Pré-hospitalar de AVC Cincinnati. 
 Escala BEST - Escala Brasileira de Avaliação da Trombólise no AVC (Brazilian Evaluation of Stroke 
Thrombolysis Scale – BEST Scale). 
 
Escala Pré-hospitalar de AVC Cincinnati 
 
Traumatismos Crânioencefálicos (TCE) 
É uma agressão ao SNC, causada por ação física externa, que pode produzir alteração no nível de consciência e 
resultar em comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais. 
 
Sinais de Traumatismo no SNC 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paresia facial (pedir para sorrir): 
Normal – ambos os lados movem igualmente 
Anormal - um lado move menos que o outro. 
 
Queda do membro superior (paciente olhos fechados, sustentar os membros superiores a 
90 º por 10 segundos): 
Normal – ambos são sustentados igualmente 
Anormal – um membro cai comparado com o outro. 
 
Dificuldade de fala: 
Normal – paciente fala corretamente todas as palavras 
Anormal – paciente troca as palavras, não fala algumas palavras ou é incapaz de falar. 
•Hematomas ou 
sufusões
hemorragicas, sobre 
as áreas mastóideas.
Sinal de Battle
•Edema e equimose 
periorbitários.
Hematoma 
periorbital
•Drenagem de LCR 
pelo nariz.
Rinorréia
•Drenagem de LCR 
pelo ouvido.
Otorréia
 
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Convulsão 
É consequência de um fenômeno eletrofisiológico anormal temporário que ocorre no SNC, causado por descargas 
elétricas, que levam a uma dessincronizarão da atividade elétrica dos neurônios. Têm duração aproximada de 3 
a 5 minutos. 
Convulsões não epilépticas são provocadas por distúrbio ou estressor temporário (p. 
ex., distúrbios metabólicos, infecções do sistema nervoso central, doenças 
cardiovasculares, intoxicação ou abstinência de drogas, transtornos psicogênicos). Em 
crianças, febre pode provocar uma convulsão (convulsões febris). Crises psicogênicas 
não epilépticas (pseudocrises) são sintomas que simulam crises epilépticas em 
pacientes com doenças psiquiátricas, mas não envolvem descargas elétricas anormais 
no cérebro. 
https://www.msdmanuals.com 
Estas alterações refletem-se: 
 no tônus corporal (gerando contrações involuntárias da musculatura, como movimentos desordenados, ou 
outras reações anormais como desvio dos olhos e tremores); 
 e no estado mental, ou outros sintomas psíquicos. 
 
Classificação e Características 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura C. Classificação operacional básica da ILAE 2017 para os tipos de crises epilépticas. 
 
 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos-em-crian%C3%A7as/convuls%C3%B5es-febris
 
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Avaliação de Enfermagem direcionada para os Sinais de Alerta para AVC e outras alterações 
neurológicas 
 
 
 
 
 
 Na anamnese do Estado Mental o Enf. deve observar: nível de consciência, atenção, memória, humor, 
habilidade de entender, modo de falar e se expressar, entendimento e julgamento. 
 Avaliação da Consciência 
 Alterações Pupilares 
 Função Motora 
 Sinais Vitais 
 Funções dos Nervos Cranianos 
 Reflexos 
 Sensibilidade 
 Sinais de Traumatismo ou Infecção 
 Sinais de Aumento da Pressão Intracraniana 
Consciência 
Percepção do indivíduo consigo mesmo e com o meio ambiente em que vive. 
 Nível: expressa o grau de alerta comportamental do indivíduo, o estado de alerta e vigília. 
 Conteúdo: soma das funções cognitivas e afetivas (raciocínio, memória, orientação...). 
Durante a avaliação do estado mental deve-se observar também: aparência, comportamento, humor, fala e 
linguagem, pensamento e percepção, função cognitiva função cognitiva superior. 
Classificação do Nível de Consciência: 
 
 
 
 
 
 
 
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O que é Delirium? 
 
 
COMA 
Abolição das respostas ou respostas reduzidas, alteradas e/ou destituídas de finalidade ou compreensão, com 
perda da percepção do ambiente e de si próprio. 
 Qual a diferença entre coma neurológico e coma metabólico? 
 O que é coma induzido? 
 Como podemos definir Estado Vegetativo? 
 
Avaliação Sistematizada da Consciência - Escala de Coma de Glasgow (Glasgow Coma Scale) 
Foi pblicada oficialmente em 1974 por Graham Teasdale e Bryan J. Jennett, professores de neurologia na University 
of Glasgow. Com o objetivo de avaliar a profundidade e duração clínica de inconsciência e coma. a Escala de Coma 
de Glasgow consiste na avaliação da (1) Abertura Ocular, (2) Resposta Verbal, (3) Melhor resposta motora. Quarenta 
anos depois, em 2014, foram propostas alterações por Sir Graham Teasdale e implementadas a partir de 2017. 
Escala de Coma de Glasgow deve seguir os seguintes passos: 
 
I. VERIFIQUE que tem o objetivo de checar fatores que interferem com a comunicação, capacidade de respostas 
e outras lesões. Deve-se avaliar se o paciente apresenta algum fator que impossibilite a aplicação da escala. 
 
II. O segundo ponto é OBSERVE. Nesse ponto o profissional de enfermagem observa 3 critérios: 
 Abertura ocular; 
 Conteúdo do Discurso; e 
 Movimentos do Hemicorpos direito e esquerdo. 
 
III. ESTIMULE. A estimulação será feita através de: 
 Estimulação sonora com ordem em tom de voz normal 
ou em voz alta; 
 Estimulação física com pressão na extremidade dos 
dedos, trapézio ou incisura supraorbitária. 
 
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IV. PONTUE. Nesse passo será feita atribuição de uma numeração a partir da resposta observada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação da Função dos Nervos Óptico e Oculomotor 
O nervo óptico é o segundo (II) e o nervo oculomotor é o terceiro (III) dos doze pares cranianos presentes em nosso 
cérebro. 
As alterações pupilares são: 
 Componente importante do exame neurológico. 
 Inspecionar pupilas com lanterna para: tamanho, configuração e fotorreação. 
 
Complete as lacunas com os termos técnicos adequados: 
 Chamamos ........................ a condição caracterizada pelo tamanho (diâmetro) igual das pupilas. 
 A..................................................... representa constrição (diminuição do diâmetro) da pupila. 
 Denomina-se ..................................dilatação da pupila. 
 ..................................................... é a condição caracterizada pelo tamanho (diâmetro) desigualdas pupilas 
 .............................................. é a formatação e posição exótica. 
 
Alterações Visuais 
 Diplopia 
 Hemianopsia (Binasal, Bitemporal, Homônima; Quadrantanopsia) 
 Anopsia 
 Nistagmo - Oscilações rítmicas, repetidas e involuntárias de um ou ambos os olhos conjugadamente, nos 
sentidos horizontal (de um lado para o outro), vertical (de cima para baixo) ou rotatório (movimentos 
circulares). 
 
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 Ptose Palpebral - É a queda uni ou bilateral da pálpebra superior a partir de sua posição normal. 
 ........................................... é a incapacidade total ou parcial da pálpebra se fechar. 
 
Avaliação Motora 
Entende-se avaliação motora como a pesquisa de alterações diretas ou indiretas 
do sistema musculo esquelético. 
Deve-se realizar a inspeção do tônus, trofismo, mobilidade e força muscular. 
 
 
O que se procura na palpação muscular? 
 
 
 
Sempre que possível realizar a prova de força muscular de membros 
superiores, através da Prova de Mingazzini: 
Solicita-se ao paciente: fechar os olhos e manter os braços 
estendidos a frente, com as palmas das mãos voltadas para cima em 
ângulo de 90º em relação ao corpo, durante o período em que conta 
de 1 até 10. Avalia-se a manutenção da elevação dos membros e 
posição das mãos. 
 
Classificação da Força Muscular 
 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa Sinal de Sinal de Babinski 
 
Faz-se uma fricção na planta do pé: na ocorrência de hiperextensão do hálux ou dorso flexão do 1º dedo e abertura 
em leque dos outros dedos, é considerado Babinski positivo. 
 
Alterações faciais 
 Marcha (antálgica, 
hemiplégica, 
atáxica) 
Hemiplegia 
 Queda plantar 
 
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Outras respostas motoras anormais: 
 
 
Anormalidades nos músculos faciais 
 Desvio da comissura labial 
 Paralisia labial 
 
Pesquisa de Irritação Meníngea 
Além de respostas motoras alteradas o paciente pode apresentar: Sinais de irritação meníngea - rigidez de nuca, 
febre, cefaleia e fotofobia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre que possível o Enfº deve executar a avaliação da Marcha: 
Avaliação de coordenação, força, equilíbrio, associação perfeita sistema osteomuscular e neurológico. O que se deve 
observar da marcha: 
• Postura 
• Equilíbrio 
• Balanço dos membros superiores 
• Movimento dos membros inferiores (simetria) 
• Posição dos pés. 
A avaliação testa a integração que deve existir entre os sistemas motor, sensitivo, cerebelar e 
musculoesquelético. 
 
Sinal de 
Sinal de 
 
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Marchas que podem ser relacionadas a alteração do Sistema Nervoso: 
• Marcha Equina 
• Marcha Atáxica 
• Marcha Ceifante 
• Marcha Antálgica 
Alterações nos Sinais Vitais: 
 
• Hipotermias – distúrbios metabólicos, lesão hipofisária e lesões raquimedulares. 
• Mudanças no padrão ventilatório: 
......................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................... 
 
Avaliação de Dor 
Dor foi conceituada, em 1986, pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma “experiência 
sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões. 
Classificação da dor 
 Temporal – aguda ou crônica 
 Fisiológica – somática, visceral ou neuropática 
 Etiológica – psicogênica ou orgânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Papel do enfermeiro na avaliação da DOR 
De acordo com Pimenta (2013) os enfermeiros são os que mais frequentemente: 
 Avaliam presença de dor 
 Administram analgésicos prescritos 
 Avisam o médico do controle insuficiente 
 Colaboram na reorganização do esquema analgésico 
 
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 Propõem estratégias não farmacológicas 
 Educam os doentes e familiares sobre dor/doença 
 Avaliam e atuam para ajustar atitudes expectativas sobre a condição dolorosa e seu tratamento 
 Preparam doente e cuidador para exercerem suas funções de modo apropriado no domicílio 
Portanto é necessário sistematizar a avaliação da dor: 
 Estabelecer intervalos de avaliação da dor 
 Estabelecer o conteúdo que a avaliação da dor deve conter 
 Estabelecer o tipo de registro da avaliação e da experiência dolorosa 
 Estabelecer um padrão de comunicação entre a equipe multidisciplinar sobre a avaliação da dor. 
 
Instrumentos de Avaliação da Dor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação do Comportamento 
• Sinais vocais (gemidos, choros) 
• Expressão facial típica de sofrimento 
• Movimentação corporal alterada (agitação) 
• Postura de proteção 
• Alterações do sono, humor e de outras atividades da vida diária 
Avaliação das Alterações Biológicas 
• Frequência cardíaca 
• Pressão arterial 
• Frequência respiratória 
• Sudorese 
• Palidez 
 
Escalas de Avaliação
Unidimensionais
Avaliação da 
intensidade
Multidimensionais
Analisam de modo mais 
específico as componentes 
sensoriais e emocionais
Comportamentais
Analisam comportamento de 
pacientes dificuldades de 
expressão verbal
 
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Visual Analogue Scale (VAS) ou Escala Visual Analógica (EVA) 
 
 
 
Escala de Faces 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Numerical Rating Pain Scale (Escala Numérica de Dor) 
 
A escala numérica compreende pontos lineares de 0 a 10, onde o paciente deve quantificar sua percepção de dor 
com uma caneta. 
 
 
 
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 Procure outros instrumentos de avaliação de dor: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HINKLE, J.L e CHEEVER, K.H. Brunner & Suddarth - Manual de Enfermagem Médico-Cirúrgica13ª Ed. Guanabara Koogan. 2015. 
CHAVES, L. D. SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem - 2ª Ed. São Paulo: Martinari, 2013. 
JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas 
para atenção ao AVC / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – 
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.

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