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NUTRIÇÃO HUMANA Carboidratos II Profª Renata Passos E-mail institucional: renata.passos@estacio.br TRANSPORTADORES DE MEMBRANA Modelo da difusão facilitada da glicose TRANSPORTADORES DE MEMBRANA TRANSPORTADORES DE MEMBRANA Por que existem Transportadores diferentes, em tecidos diferentes? TRANSPORTADORES DE MEMBRANA Identificadas, até o momento, 14 proteínas capazes de mediar a difusão facilitada da glicose (“GLUTs” – glucose transporter) TRANSPORTADORES DE MEMBRANA Identificadas, até o momento, 14 proteínas capazes de mediar a difusão facilitada da glicose (“GLUTs” – glucose transporter) GLUT 1: nível basal de glicose celular. Largamente difusos nos tecidos fetais, tendo diminuída sua expressão nos tecidos adultos. Possuem alta capacidade de transporte e alta afinidade pela molécula de glicose, mantendo rapidamente o nível de glicose dentro da célula. Não tem atividade alterada pela presença da insulina. GLUT 2: O transportador de glicose tipo 2 possui a maior cinética entre os GLUT, esta presente nos hepatócitos, células β pancreáticas, mucosa intestinal e rins. Não tem sua atividade modulada pela insulina. A alta afinidade do transportador com a glicose promove que o transporte para essas células seja proporcional à glicemia. TRANSPORTADORES DE MEMBRANA TRANSPORTADORES DE MEMBRANA Identificadas, até o momento, 14 proteínas capazes de mediar a difusão facilitada da glicose (“GLUTs” – glucose transporter) GLUT 1: nível basal de glicose celular. Largamente difusos nos tecidos fetais, tendo diminuída sua expressão nos tecidos adultos. Possuem alta capacidade de transporte e alta afinidade pela molécula de glicose, mantendo rapidamente o nível de glicose dentro da célula. Não tem atividade alterada pela presença da insulina. GLUT 2: O transportador de glicose tipo 2 possui a maior cinética entre os GLUT, esta presente nos hepatócitos, células β pancreáticas, mucosa intestinal e rins. Não tem sua atividade modulada pela insulina. A alta afinidade do transportador com a glicose promove que o transporte para essas células seja proporcional à glicemia. GLUT 3: Neurônios - Na doença de Alzheimer ocorre uma redução nos transportadores tipo 1 e 3, principalmente nos lobos parietais e temporais. GLUT4: são os transportadores insulina-dependente, mais abundante nas membranas celulares do músculo esquelético, cardíaco e tecido adiposo. METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS GLUT4 ✓ São os transportadores insulina-sensíveis; ✓ Mais abundantes nas membranas celulares do músculo esquelético, cardíaco e tecido adiposo branco. ✓ No fígado, a insulina inibe glicogenólise e gliconeogênese e estimula síntese de glicogênio; ✓ Na musculatura esquelética estimula a captação de glicose e síntese de glicogênio; ✓ No tecido adiposo estimula a captação de glicose e redução da liberação de ácidos graxos e síntese de triglicerídeos. ✓ Também estimula a entrada de aminoácidos nas células para promover a síntese proteica. Resistência a insulina – Obesidade e Diabetes Os mecanismos moleculares para o desenvolvimento de resistência a insulina relacionados à obesidade vem sendo pesquisados intensamente. ✓ Evidências científicas relatam que o excesso de tecido adiposo e o consumo elevado de gorduras são capazes de sintetizar e ativar proteínas com ações inflamatórias que influenciam na via intracelular da insulina causando prejuízos na translocação do GLUT4 para a membrana plasmática; ✓ Diminuindo a capacidade do músculo esquelético e outros tecidos de captar glicose para as células, reduzindo a ação do GLUT 4 e seu conteúdo e levando a um estado hiperglicêmico. METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Hiperglicemia: ocorre em qualquer pessoa com diabetes, em maior ou menor intensidade, e pode estar ligada à efetividade do tratamento recebido. Os sintomas variam em função do grau de hiperglicemia. Sede e apetite acima do normal, desejo frequente de urinar, cansaço, perda de peso, alterações na visão, entre outros. Hipoglicemia se manifesta sempre que cai o nível de glicose e a disponibilidade para as células. Principais sintomas: fome, cansaço, mal-estar, suor frio, confusão, tremores, dificuldade para enxergar, taquicardia até a perda de consciência. METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Equilíbrio sérico de Glicose METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Equilíbrio sérico de Glicose Concentração normal de glicose: 70 a 110 mg/dl Reações a Hiperglicemia: ❑ Sangue fica concentrado (+ nutrientes); ❑ Altera os mecanismos de trocas de água intracelular x extracelular; ❑ Efeitos degenerativos no sistema nervoso central; Assim um sistema hormonal apurado entra em ação para evitar que o aporte sanguíneo de glicose exceda os limites de normalidade; Insulina e Glucagon: hormônios pancreáticos (ação regulatória sobre a glicemia plasmática) METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Equilíbrio sérico de Glicose Insulina e Glucagon: hormônios pancreáticos (ação regulatória sobre a glicemia plasmática) Outros hormônios: Hormônios sexuais, a epinefrina, os glicocorticoides, os tireoidianos, o hormônio do crescimento e outros também influenciam na glicemia em mecanismos contra regulatórios; A insulina é produzida nas Células β das lhotas de Langerhans. Nessas células existem receptores celulares que detectam os níveis de glicose plasmática (hiperglicemia) após uma refeição rica em carboidratos. Células α do pâncreas liberam glucagon; METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Equilíbrio sérico de Glicose A insulina estimula: ❑ Captação de glicose pelas células; ❑ Armazenamento de glicogênio hepático e muscular (glicogênese); ❑ Armazenamento de aminoácidos (fígado e músculo) e ácidos graxos (adipócitos); ❑ Efeito hipoglicemiante; O glucagon estimula: ❑ Ação antagônica à insulina; ❑ Estimula a mobilização dos depósitos de aminoácidos e ácidos graxos; ❑ A glicogenólise; ❑ A neoglicogênese; ❑ Efeitos hiperglicemiantes; METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Recomendações de consumo de carboidratos Organização Carboidrato DRI/IOM, 2005 45 a 65% OMS, 2003 55 a 75% ADA/ACSM* 6 a 10g/kg *para atletas CARBOIDRATOS Distribuídos entre todos os alimentos fonte Cada g = 4 Kcal Evitar adicionar o açúcar aos alimentos CARBOIDRATOS VIAS DO METABOLISMO DA GLICOSE GLICOGÊNESE METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS VIAS DO METABOLISMO DA GLICOSE GLICOGENÓLISE GLICOGÊNESE X GLICOGENÓLISE GLICOGÊNESE X GLICOGENÓLISE Cadeia respiratória e ciclo de Krebs Via Glicolítica (anaeróbica) VIAS DO METABOLISMO DA GLICOSE Glicólise Cadeia respiratória e ciclo de Krebs Via Glicolítica (anaeróbica) VIAS DO METABOLISMO DA GLICOSE Glicólise GLICONEOGÊNESE OU NEOGLICOGÊNESE Síntese da molécula de glicose à partir de outros precursores não glicídicos ▪ Ocorre quando houver deficiência no suprimento de glicose pela dieta ou por deficiência na absorção celular. ▪ Importante para células que precisam continuamente de glicose, como os eritrócitos e neurônios; ▪ Realizada principalmente no tecido hepático; ▪ No jejum, a Gliconeogênese é responsável por fornecer glicose para o cérebro. GLICONEOGÊNESE OU NEOGLICOGÊNESE Precursores de glicose em animais e plantas Lactato ✓ Piruvato Aminoácidos glicogênicos: ✓ Piruvato ✓ Intermediários do ciclo de Krebs Glicerol GLICONEOGÊNESE OU NEOGLICOGÊNESE Aminoácidos precursores para síntese de glicose GLICONEOGÊNESE OU NEOGLICOGÊNESE Aminoácidos precursores para síntese de glicose GLICONEOGÊNESE OU NEOGLICOGÊNESE Metabolismo anaeróbico (Glicólise produzindo Lactato) LACTATO E ALANINA NO FÍGADO (GLICONEOGÊNESE) – Produz glicose AÇÃO HORMANAL INFLUÊNCIA DA INSULINA NO METABOLISMO ✓ Aumenta a captação de glicose no músculo (GLUT 4) ✓ Aumenta a síntese de glicogênio (glicogênese) ✓ Inibe a glicogenólise ✓ Ativa a via glicolítica ✓ Aumenta a lipogênese e inibe a lipólise ✓ Inibe a neoglicogênesee a cetogênese ✓ Aumenta a síntese de proteínas ✓ Inibe a proteólise AÇÃO HORMANAL INFLUÊNCIA DA INSULINA NO METABOLISMO EXCESSO DE CARBOIDRATOS NA ALIMENTAÇÃO EXCESSO DE CARBOIDRATOS NA ALIMENTAÇÃO Vídeo para próxima aula https://www.youtube.com/watch?v=2iFkWVJxfFo Nutrição proteica INTERATIVIDADE DOS CONTEÚDOS Acesse Assista https://www.youtube.com/watch?v=2iFkWVJxfFo FIM E-mail: nutri.renata.passos@gmail.com E-mail: renata.passos@estacio.br OBRIGADA mailto:nutri.renata.passos@gmail.com mailto:renata.passos@estacio.br
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