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ATIVIDADE 2 - NUT - NUTRIÇÃO CICLOS DE VIDA - 51/2023 Período:20/03/2023 08:00 a 07/04/2023 23:59 (Horário de Brasília) Status:ENCERRADO Nota máxima:0,50 Gabarito:Gabarito será liberado no dia 08/04/2023 00:00 (Horário de Brasília) Nota obtida:0,50 1ª QUESTÃO O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, convive atualmente com a transição nutricional, determinada frequentemente pela má-alimentação. Os inquéritos populacionais mostraram a tendência contínua de redução da desnutrição no país, associada ao aumento do excesso de peso em diferentes fases da vida. O monitoramento do perfil nutricional permite a geração de uma atitude de vigilância e o direcionamento das ações de promoção de saúde. A Estratégia Saúde da Família, em conjunto com diversos aspectos conjunturais do país, mostrou resultados concretos para a redução da desnutrição; contudo, a má-alimentação contribuiu de forma expressiva para o aumento da prevalência de obesidade e de outras doenças crônicas não transmissíveis, que, além de ter grande impacto na qualidade de vida do indivíduo, oneram significativamente o Sistema Único de Saúde. Para atuar nesse dilema da saúde pública contemporânea, é necessário priorizar uma agenda única de nutrição, no enfoque do curso da vida, quebrando um ciclo vicioso que se inicia ainda no período intra-uterino e se perpetua ao longo da vida. Sobre o tema do processo de transição epidemiológica ocorrido nas últimas décadas no Brasil, assinale a alternativa que apresenta a principal causa de óbitos no país: ALTERNATIVAS Neoplasia Violência Doença Infecciosa Doenças respiratórias Doenças cardiovasculares 2ª QUESTÃO A gestação é um processo que promove uma série de alterações físicas, emocionais, fisiológicas e nutricionais. Diante da epidemia mundial de obesidade, vem sendo observado um aumento da prevalência da obesidade também em mulheres em idade reprodutiva e um aumento do ganho de peso na gestação. Nos EUA, dados do NHANES 2003-2004 mostram que 28,9% das mulheres em idade fértil (20 a 39 anos) têm Índice de Massa Corpórea (IMC) > 30 kg/m2. No Brasil, entre as mulheres, dados do VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram presença de excesso de peso (IMC > 25 kg/m2 ) em 24,9%, 36% e 45,7% nas faixas etárias de 18-24, 25-34 e 35- 44 anos, respectivamente. A gestação está incluída na lista dos fatores clássicos desencadeantes da obesidade. O início ou manutenção da obesidade nesta fase está associado a inúmeros riscos maternos e fetais. Uma gestante, com peso corporal adequado deverá, ao engravidar: ALTERNATIVAS Planejar a dieta de modo a acrescentar 100 calorias por dia, a partir do início da gestação. Cuidar para realizar refeições variadas e coloridas contendo alimentos de todos os grupos alimentares numa proporção adequada, evitando exageros com fontes de açúcar e gordura. Incluir alimentos que aumentem o fornecimento de gorduras à dieta, como: frituras, margarina, sorvete, embutidos etc. Promover uma redução calórica, de 10% do valor total normalmente consumido, durante o primeiro trimestre de gestação. Planejar a dieta com aumento no consumo de fontes de carboidratos simples desde o primeiro trimestre de gestação. 3ª QUESTÃO O ganho de peso adequado na gestação, segundo o Ministério da Saúde, deve ser suficiente para promover o desenvolvimento fetal completo e também para armazenar nutrientes adequados no organismo materno para o aleitamento. Nenhuma mulher deve perder peso durante a gravidez, independente do seu Índice de Massa Corporal (IMC) antes de engravidar. O Institute of Medicine (IOM) recomenda as faixas de ganho de peso ideal durante a gestação. Diante do exposto, assinale a alternativa que contempla a faixa de ganho de peso total recomendada pelo IOM, para uma mulher gestante com IMC (Índice de Massa Corporal) pré-gestacional adequado: ALTERNATIVAS 12,5 a 18kg 11,5 a 16kg 7,0 a 11,5kg 9,0 a 18,5kg Apenas 7kg 4ª QUESTÃO As prevalências de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão bastante aquém das recomendadas, apesar de as evidências científicas sinalizarem as vantagens da amamentação sobre outras formas de se alimentar a criança. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, 2015 (adaptado). Considerando as baixas taxas de aleitamento materno e as orientações de promoção à amamentação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), avalie as afirmações a seguir. I. O leite materno atua como fator protetor contra diarréias e doenças respiratórias na criança, além de prevenir o sobrepeso e a obesidade na infância. II. O colostro, produzido em pequena quantidade, é o leite ideal para as crianças nos primeiros dias de vida, por seu alto teor de gordura, principalmente para aquelas que nascem com baixo peso. III. A amamentação promove o desenvolvimento motor-oral adequado e favorece as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons e da fala da criança. IV. As fórmulas de alimentação infantil, por serem tão nutritivas quanto o leite materno, devem ser introduzidas imediatamente na dieta da criança, quando a mãe retorna à jornada de trabalho. ASSINALE a alternativa que contempla afirmativas corretas: ALTERNATIVAS I e II I e III II e IV I, III e IV II, III e IV 5ª QUESTÃO As Pesquisas de Orçamentos Familiares - POFs realizadas pelo IBGE visam disponibilizar informações sobre a composição dos orçamentos domésticos e as condições de vida da população brasileira, incluindo a percepção subjetiva da qualidade de vida, além de gerar bases de dados e estudos sobre o seu perfil nutricional e padrão alimentar. Diante disso, ANALISE e ASSINALE a alternativa que apresenta um dado importante identificado pela POF realizada em 2008-2009, em relação ao padrão alimentar da população brasileira, que está assocido à transição nutricional e epidemiológica pela qual o país vem passando nos últimos anos. ALTERNATIVAS O excesso de peso está aumentando cada vez mais na população, enquanto a desnutrição está diminuindo. A ingestão de açúcar simples tem reduzido, representando 14,1% do valor calórico total da dieta, estando em consonância com recomendação da Organização Mundial da Saúde. Arroz e feijão estão sendo cada vez mais consumidos pela população, assim como a farinha de trigo e mandioca. A população tem optado por preparar suas refeições em casa, ao invés de se alimentar fora do domicílio e adquirir alimentos prontos para consumo. Dados evidenciam que a população brasileira tem aumentado a preferência por alimentos ultraprocessados.
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