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Educação na Antiguidade Clássica

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Prévia do material em texto

05/05/2023 19:27 Educação na Antiguidade Clássica
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/00128/index.html#imprimir 1/22
Educação na
Antiguidade
Clássica
Prof. Antônio Sérgio de Giácomo Macedo
Descrição
A Antiguidade Clássica, considerando os mundos grego e romano, como base para a compreensão da educação ocidental e relacionada à educação
atual.
Propósito
Compreender a importância de olhar para o passado, especificamente para a Antiguidade Clássica, esse período fundamental da história que vai do
século VIII a.C. ao século VI d.C., para entender como a educação foi concebida pelas sociedades do período clássico e analisar suas heranças e
fundamentos como influência na educação contemporânea.
Objetivos
Módulo 1
Educação na Grécia Clássica
Definir as características da educação na Grécia Clássica.
Módulo 2
Educação na Roma Clássica
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Descrever os elementos que marcaram a educação na Roma Clássica.
Módulo 3
Educação na Antiguidade Clássica e educação contemporânea
Identificar traços da educação na Antiguidade Clássica refletidos na educação contemporânea.
1 - Educação na Grécia Clássica
Ao �nal deste módulo, você será capaz de de�nir as características da educação na Grécia Clássica.
Contexto
Antes de tratarmos especificamente sobre a educação na Grécia Clássica, você precisa conhecer as características e fatos que levaram à formação
do que chamamos de mundo grego.
A Antiguidade Clássica é um longo período da história. Algumas periodizações consideram que seu alcance vai do século VIII a.C. ao século
VI d.C. Como você verá neste material, esse período influenciou aspectos que são fundamentas à compreensão da educação ocidental. E
você perceberá que os fundamentos da educação grega e romana, entre outros, estão amplamente relacionados à educação atual.
Introdução

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A formação do mundo grego
Neste vídeo, o professor Rodrigo Rainha fala sobre como surgiu o sentimento de identidade entre os gregos.
Agora, destacaremos brevemente os ideais de três dos maiores pensadores da filosofia clássica:
Sócrates
Sócrates (469 a.C.–399 a.C.) entendia a filosofia como a procura da verdade, trilhando o caminho da sabedoria.
Sócrates.
Com a famosa frase “Conhece a ti mesmo”, o filósofo ateniense impulsionou a busca das verdades universais: o caminho para a prática do bem e da
virtude. Em resumo, ele almejava que as pessoas se livrassem das falsas certezas para alcançar a verdade própria do ser humano.
Assim, no século IV a.C., Sócrates criou a maiêutica, método de ensino investigativo que se baseava nas
interrogações para dar à luz o conhecimento.
Maiêutica é um método que tinha duas etapas que destruíam as falsas verdades para criar a universal. São elas:
1ª etapa
De início, implantava-se a dúvida, de modo que o saber adquirido fosse interrogado para revelar as fraquezas e as contradições na forma de pensar.
2ª etapa
Depois, estimulava-se a busca de novos conceitos, de novas opiniões, o pensamento por si mesmo, a fim de desvelar a verdade, livrando-se do falso
conhecimento.
Vejamos a perspectiva de mais um filósofo clássico.
Platão
A teoria do conhecimento desenvolvida por Platão (429 a.C.–348/347 a.C.) tem como base a convicção de que o mundo sensível em que vivemos é
apenas um mundo aparente, incapaz de nos oferecer conhecimento verdadeiro.
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Para chegarmos a esse tipo de conhecimento, necessitamos buscar o mundo inteligível, onde está a verdadeira essência das coisas. Assim, o
conhecimento se dá a partir da ideia até a realidade.
Platão.
Para ratificar suas concepções intelectuais, Platão criou o mito da caverna.
Você sabe qual é a história do mito da caverna?
Resposta
Prisioneiros acorrentados em frente a uma parede podiam ver apenas sombras. Quando um deles, enfim, se liberta, encontra uma realidade
diferente. Impressionado, o preso volta para contar aos demais sobre o mundo que existia fora da caverna. A intenção dele era livrá-los da
escuridão. Mas os outros prisioneiros não só se recusaram a acreditar no homem, como o mataram.
Finalmente, vamos conhecer o último filósofo clássico a ser mencionado neste conteúdo!
Aristóteles
Para Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.), somente na pólis o homem se realizava plenamente em busca do bem supremo. No entanto, essa realização
não era definitivamente alcançada, pois não estava presa a um tempo específico, mas se refazia — inclusive como sensação —, à medida que o
homem decidia por novas determinações em seu ato constitutivo e reconstitutivo.
Aristóteles.
Aristóteles propõe uma teoria do conhecimento praticamente inversa à teoria de Platão — que foi seu mestre — ao defender que a relação de
nossos sentidos com o mundo visível nos possibilita a chegada ao conhecimento. As etapas desse processo de chegada ao conhecimento seriam
as seguintes:
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Para o pensamento aristotélico, o aprendizado era visto como uma prática política. Somente pelo entendimento do conceito de pólis seria possível
compreender seu projeto de educação como canal capaz de desenvolver as condições necessárias para a segurança do regime e para a saúde do
Estado. A educação, para Aristóteles, deveria ocupar toda a vida do cidadão desde sua concepção.
Vejamos adiante as responsabilidades que cabiam ao Estado.
Guiar os cidadãos à prática das virtudes.
Ocupar-se da educação dos jovens.
Estabelecer leis que promovessem a educação conforme a moral, voltada à vida política, o que estabelecia seu equilíbrio.
Tornar a educação um assunto público.
Atenção!
Não estamos resumindo o pensamento desses filósofos. Além da impossibilidade de fazer isso em poucas linhas, nosso objetivo aqui não é esse,
mas despertar para a influência desses autores na educação grega.
Educação grega
O modelo de escola como conhecemos não existia na Grécia Clássica. O jovem cidadão estava constantemente aprendendo. Conforme a tradição
religiosa, a própria família tinha essa responsabilidade de ensinar, e muitas atividades reuniam os gregos em comemoração: esses eram os
momentos que faziam a educação acontecer naturalmente.
A Escola de Atenas, Raffaello Sanzio, 1509–1511. Pintada em um conjunto de cômodos pintados pelo artista (Os Quartos de Rafael), essa obra sintetiza os maiores pensadores gregos. Os
cômodos, atualmente, fazem parte do museu do Vaticano.
O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para se difundir, pois, na formação escolar, a preocupação recaía, prioritariamente,
sobre a prática esportiva.
Os gregos tratavam a educação como um processo de preparação para a vida social. O homem era visto não só
como um ser racional, mas como o centro do universo.
Aestésis
Sensação
Mnéme
Memória
Empeiría
Experiência
Techné
Arte/ofício
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A busca pelo conhecimento e o estudo da natureza, do ser humano e das artes, da observação e da investigação do mundo levaram ao
desenvolvimento da filosofia, entendida como a formação do homem, de seu espírito e de sua alma. Assim como o aspecto intelectual, a educação
pelas artes era fundamental para gerar esse homem.
Esse processo era resumido pela palavra paideia, que não é possível traduzir em virtude de seus inúmeros significados. Uma boa tentativa,
entretanto, é apresentada por Werner Jaeger:
Werner Jaeger
Jaeger (1888-1961) foi um escritor e entusiasta dos estudos clássicos nascido na Prússia, atual território alemão. Possui cerca de16 publicações,
dentre elas, a Paideia: livro de extrema importância na fundamentação da Didática, que foca na estrutura grega clássica de construção do processo da
Educação.
[...] a essência de toda a verdadeira educação, [o] que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão
perfeito, [o que] o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento.
(JAEGER, 1995, p. 147)
Não entendeu ainda o significado de paideia? Então, veja o vídeo a seguir.
A paideia
Neste vídeo, o professor Rodrigo Rainha fala mais um pouco sobre a importância do conceito de paideia.
A educação de cada pólis refletia a forma de organização e os ideais de cada sociedade. Especificaremos, a seguir, os pormenores da educação
ateniense e da espartana.
Educação ateniense
O principal objetivo da educação em Atenas era preparar integralmente o cidadão. Vejamos alguns aspectos dessa educação:
Na pólis ateniense, a Ágora era o principal lugar de manifestação da opinião pública, adequado à cidadania cotidiana, onde o povo se reunia
em assembleia para debater e deliberar sobre as questões de interesse da comunidade.

Aspectos gerais 
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A educação de Atenas tinha como finalidade preparar os futuros cidadãos para a política, ou seja, para a retórica (a arte da eloquência, a arte
de bem argumentar; arte da palavra, de acorco com o Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa), de modo que fossem capazes de
se expressar oralmente, prontos para o diálogo e o convencimento.
Até os 7 anos de idade, a educação era responsabilidade das famílias e ocorria no espaço doméstico. As crianças atenienses eram
preparadas para o debate e a deliberação. Tinham um dia de estudos e de instrução para a cidadania.
Elas iam à palestra — local onde estudavam — duas vezes ao dia: de manhã, quando aprendiam música e ginástica, e à tarde, após o almoço
em casa, para o ensino da leitura e da escrita, que era acompanhado por um escravo, chamado de pedagogo.
O termo “pedagogo” surgiu na Grécia Clássica, advindo da palavra παιδαγωγός, cujo significado etimológico é “preceptor, mestre, guia, aquele
que conduz”. O paidagogo (paidagōgós) era o condutor que guiava a criança e o jovem até o local de ensino, ou seja, em direção ao saber.
As meninas continuavam a ser educadas no ambiente familiar, especificamente no gineceu (local da casa reservado aos afazeres
domésticos). Já a educação masculina se organizava em três níveis:
elementar (até os 13 anos);
secundário; e
superior.
A partir da educação elementar, as crianças eram encaminhadas para aprender algum ofício ou continuavam estudando e frequentando os
ginásios. Inicialmente, esses lugares eram destinados apenas aos exercícios físicos, mas, com o tempo e as exigências da pólis, incluíram as
práticas musicais e literárias.
Educação elementar 
Educação por gênero 
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A partir dos 16 ou 18 anos, o jovem se dedicava ao ensino superior. Esse foi o momento em que Sócrates, Platão e Aristóteles
desenvolveram suas reflexões e teorias.
O ensino profissional desenvolvia-se no cotidiano, durante a própria execução do trabalho.
Assim, a educação ateniense propiciou o surgimento e o desenvolvimento da filosofia, que pode ser dividida em três fases:
Período pré-socrático
Buscava-se explicar as questões da natureza e a origem do mundo.
Período socrático
A reflexão residia sobre o homem. Foi o momento em os filósofos clássicos estudados se destacaram.
Período helenístico
A filosofia ficou marcada pela visão cristã e por soluções individuais em detrimento do coletivo.
Entendida a educação ateniense, veremos então a educação espartana.
Educação espartana
A educação em Esparta era mais voltada para a formação de soldados para as guerras. Alguns aspectos dessa educação estão elencados a seguir:
A estrutura da educação espartana — chamada de agogê — foi organizada por Licurgo (800 a.C.–730 a.C.), legislador que também organizou
o Estado espartano, fundamentado no militarismo. O ensino era obrigatório e estava voltado à formação militar.
Ensino superior 
Aspectos gerais 
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O poder político-militar norteou a educação de Esparta, que, patrocinada pelo Estado, tinha como principal objetivo preparar os futuros
soldados. A prática educacional consistia em desenvolver as habilidades físicas para a formação do guerreiro, tais como força, bravura e
obediência — virtudes necessárias à guerra.
Semelhante ao que ocorria em Atenas, até os 7 anos, os meninos permaneciam em casa sob os cuidados das mães, que os treinavam de
forma rigorosa.
Após esse período, o Estado assumia a educação: os jovens eram afastados da família e encaminhados para as casernas públicas, onde
recebiam ensinamentos militares e treinavam: ginástica, saltos, natação, corrida, lançamentos de dardo e de disco.
Eles também aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto e a vestir-se de forma despojada. Além disso, estudavam as
armas e manobras militares, com o propósito de se tornar hábeis, perspicazes e com autodomínio.
As mulheres também se preparavam fisicamente e eram criadas para viver de maneira saudável, a fim de conceber filhos sadios. A educação
sexual fazia parte da instrução feminina a partir da puberdade e era de responsabilidade da mãe.
Em torno dos 20 anos, a moça recebia autorização do governo para casar e procriar e era estimulada a engravidar, pois, quanto mais filhos
nasciam, mais soldados havia na cidade.
Maria Lucia de Arruda Aranha destaca os valores essenciais da educação espartana:
A disciplina era um valor, e o respeito dos guerreiros a seus superiores era primordial. Assim, a educação moral
espartana valorizava a obediência, a aceitação dos castigos e o respeito aos mais velhos, bem como
privilegiava a vida comunitária.
(ARANHA, 2000, p. 51)
Educação elementar 
Educação por gênero 
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O método investigativo criado por Sócrates, que se baseava nas interrogações para dar à luz o conhecimento e que destruía as falsas verdades
para gerar uma universal, era conhecido como
Parabéns! A alternativa C está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3EMai%C3%AAutica%20%C3%A9%20o%20nome%20dado%20ao%20m%C3%A9todo%20socr%C3%A1tico%2C%20que%20consistia%20em
Questão 2
Uma das características da educação grega, especificamente em Atenas, era a valorização da retórica nesse processo. Levando em conta que
esse ponto é um dos mais contrastantes com a educação espartana, assinale a alternativa que explicita esse contraste:
A arché.
B dialética.
C maiêutica.
D pedagogia.
E paideia.
A
Em Atenas, a preocupação era formar um cidadão capaz de defender suas ideias na Ágora. Em Esparta, o objetivo era formar o
guerreiro.
B
Em ambas as cidades-Estados, a preocupação era a formação do cidadão. No entanto, a retórica era uma característica
exclusiva de Atenas.
C
A importância da retórica era impedir que o filósofo pudesse chegar ao poder administrativo da cidade-Estado, tão comum em
Esparta.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
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Estado%20militar%20e%20b%C3%A9lica.%3C%2Fp%3E%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%202 - Educação na Roma Clássica
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever os elementos que marcaram a educação na Roma Clássica.
Contexto
Antes de tratar especificamente sobre a educação na Roma Clássica, você precisa conhecer o contexto histórico em que se estabeleceu o Império
Romano.
Helenismo
Neste vídeo, o professor Rodrigo Rainha aborda os aspectos e fundamentos do helenismo.
D
Em Atenas, a retórica desenvolve a arte da argumentação. Em Esparta é o agogê que assume o mesmo papel, destacando a
música e a poesia.
E
A retórica ateniense se contrasta com a retórica espartana porque enquanto esta estava baseada em princípios morais, aquela
estava baseada em princípios bélicos.

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Para compreender a educação no Império Romano, necessitamos buscar alguns elementos entre aqueles conhecidos como seus grandes
pensadores: poetas, filósofos e historiadores. Destacaremos três desses ilustres personagens.
Horácio
Além de sua importância como poeta, pois trouxe muito da filosofia grega para Roma por meio de sua poesia, Horácio (65 a.C.–27 a.C.) presenciou
o nascimento do Império Romano, sendo contemporâneo de Julio Cesar, Marco Antonio, Cleópatra e Otaviano Augustus.
Horácio.
De sua vasta obra, que influenciou o pensamento romano, podemos destacar uma frase que será reconhecida como a marca do filósofo:
Sapere aude! Ouse saber!
Séculos mais tarde, Immanuel Kant, um dos fundadores do pensamento contemporâneo, traduziu a frase como: “Tenha coragem de pensar por si
mesmo”.
Sêneca
Sêneca (4 a.C–65 d.C.) vivenciou eventos fundamentais na sociedade romana, foi preceptor de Nero na sua infância e seu conselheiro até se tornar
imperador. Como filósofo, advogado, dramaturgo e homem público, é considerado um dos mais importantes autores do império.
Sêneca.
Além de vasta obra, deixou como herança sua preocupação ética: coerência entre aquilo que pensava e escrevia com aquilo que vivia. Também
defendia o conceito de igualdade natural entre os homens —vivia em constante combate à escravidão, tão comum em seu tempo.
Flávio Josefo
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Josefo (37d.C.–100 d.C.) foi um historiador judeu tornado cidadão romano. Ele testemunhou eventos fundamentais de seu tempo, todos
registrados em suas obras: a expansão definitiva do Império Romano sobre a Palestina, a destruição do Templo de Jerusalém (70 d.C.) e o
nascimento do cristianismo.
Flávio Josefo.
Vivendo permanentemente dividido, não só como historiador, mas como homem público, deixou relatos fundamentais daquele período, que ainda
hoje são fontes preciosas.
Cientes desse contexto, podemos falar em educação romana.
Educação romana
Como podemos perceber, apesar da influência helenística sobre a cultura de Roma, essa sociedade também possuía grandes pensadores que
marcaram aquele período e que resistiam à tal influência, na busca de manutenção de suas tradições. Mesmo assim, não identificaremos elementos
opostos ao ideal grego de educação.
Em Roma, era esperado que se proporcionasse à criança o saber necessário para o exercício de sua profissão de
soldado ou de proprietário rural.
Segundo Mario Alighiero Manacorda:
ario Alighiero Manacorda
Manacorda (Roma, 1914–2013) foi professor, pedagogo e tradutor de italiano. Na segunda metade do século XX, ocupou posições de prestígio no
mundo acadêmico italiano e exerceu uma intensa atividade política.
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Nesse período, a educação da criança era de responsabilidade da família, do pater familias [...]. Isso significa
que, desde os primeiros tempos da cidade, a autonomia da educação paterna era uma lei do Estado – o pai é
dono e artífice de seus filhos.
(MANACORDA, 2006, p. 74)
No século II a.C., o pater familias concedeu à mãe os direitos sobre a educação de seus filhos durante a primeira infância, incluindo as meninas, que
também aprendiam os elementos iniciais do alfabeto. A criança crescia em casa, com os colegas, entre os brinquedos e as aprendizagens básicas.
A mulher adquiriu uma autoridade desconhecida na Antiguidade grega. Essa tradição permaneceu por muito tempo, inclusive no século I d.C.,
conforme destaca Manacorda:
Quintiliano também atribui à mãe a tarefa de ensinar aos filhos os primeiros elementos do falar e do escrever.
(MANACORDA, 2006, p. 75)
uintiliano
Marco Fabio Quintiliano (35 – 95), advogado, orador e professor em Roma, é um importante personagem para a Educação Romana também por sua
extensa obra Retórica e Oratória.
Então, vamos entender como se dava a formação da criança na Roma Antiga:
In�uência grega na educação romana
No início da República, o crescimento do comércio e a expansão de Roma propiciaram transformações na organização da sociedade. Inclusive, aos
poucos se consolidou outro modelo de educação mais coerente com o novo momento vivido pelos romanos.

Escravo pedagogo
Por volta dos 7 anos de idade, o pai deveria proporcionar ao filho a educação moral e cívica, baseada na tradição, bem como na
aprendizagem de noções jurídicas e de conceitos estabelecidos na Lei das XII Tábuas (Antiga legislação, origem do Direito romano,
que formava a essência da constituição da República de Roma, bem como do mos maiorum, que são antigas leis não escritas e regras
de conduta). O objetivo dessa aprendizagem era desenvolver sua consciência histórica e o patriotismo. Para isso, a educação romana
compreendia, também, os exercícios físicos e militares.
Em torno de 16 anos, finalmente livre da infância, o jovem dava início à aprendizagem da vida pública, militar ou política,
acompanhado do pai ou, se necessário, de um parente e, até mesmo, de um escravo instruído, com o objetivo de se inserir na
sociedade. Durante cerca de um ano, antes de cumprir o serviço militar, adquiria conhecimentos de direito, de prática pública e da
eloquência, que seria, na concepção romana, a arte do dizer (baseada diretamente nos estudos gregos em retórica).
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
Escravo mestre

Escravo libertus
Segundo Manacorda (2006, p. 78.):
Provavelmente, a evolução histórica foi do escravo pedagogo e mestre da própria família ao escravo mestre
das crianças de várias famílias e, enfim, ao escravo libertus, que ensina na sua própria escola.
(Manacorda, 2006, p. 78.)
E quem eram esses escravos? A maioria deles veio da Grécia conquistada pelos romanos.
Em Roma, tais escravos gregos ensinaram a própria língua e transmitiram sua cultura aos romanos. Além disso, os etruscos (povo da Etrúria, uma
terra antiga da Península Itálica) também foram influenciados pelos gregos, com quem aprenderam o alfabeto.
Professor punido.
De modo gradual, a educação tornou-se um ofício praticado, inicialmente, por escravos no interior da família e, em seguida, por libertos na escola.
Nesse período, os mestres eram mais desprezados do que estimados e, muitas vezes, lembrados pelos castigos corporais e pela pobreza. Apesar
de sua severidade, é comum encontrarmos relatos de revoltas por parte dos alunos, que até os agrediam fisicamente.
Em seguida, foram criadas as cátedras de retórica nas grandes cidades. Além disso, houve favorecimento e promoção da instituição de escolas
municipais de gramática e de retórica nas províncias.
Então, pela primeira vez, os romanos desenvolveram um sistema de ensino: um organismo centralizado que coordenava inúmeras instituições
escolares espalhadas por todas as províncias do império, constituídas em caráter oficial pela intervenção do Estado.
Atenção!
Observamos a influência grega e etrusca sobre a origem de uma forma de educação não familiar, masinstitucionalizada na escola. Logo, a cultura
grega converteu-se em patrimônio comum dos povos do Império Romano e, depois, foi repassada durante muito tempo à Europa medieval e
moderna, chegando, assim, à nossa época.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
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Questão 1
Dentre tantos autores, filósofos, poetas, juristas e dramaturgos que marcaram a Roma Clássica, destacamos a importância de Sêneca naquele
contexto, mesmo quando suas ideias contrastavam com a própria estrutura do Império Romano.
Assinale a única alternativa que identifica um desses contrastes em relação à educação romana:
Parabéns! A alternativa B está correta.
%0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c-
paragraph'%3ETodas%20as%20alternativas%20indicam%20caracter%C3%ADsticas%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20romana%2C%20mas%20a%
Questão 2
Apesar da tentativa de um modelo de educação próprio, Roma não teve como impedir a influência grega, não somente pela utilização dos
escravos, prisioneiros de guerra, mas por uma série de fatores ligados ao processo educacional do cidadão.
Assinale a única alternativa que apresenta uma analogia à educação grega, especialmente ao ensino da retórica:
A O ensino visava oferecer à criança o aprendizado suficiente para sua atuação social.
B Grande parte do processo educativo era realizada por escravos.
C A responsabilidade da família era destacada na educação romana.
D A educação romana também compreendia exercícios físicos e militares.
E
O pater familias era uma figura importante no contexto da educação romana, inclusive por sua plena autoridade sobre os
escravos.
A Exercícios físicos e militares como parte do processo pedagógico.
B O ensino das primeiras letras (alfabetização) no âmbito familiar.
C O ensino da eloquência, última fase de aprendizado antes do serviço militar.
D O desprezo pelo mestre por parte dos alunos, pela condição de escravos que se encontravam a maioria.
E A educação moral e cívica era oferecida às crianças, a partir dos 7 anos de idade, no seio da própria família.
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Parabéns! A alternativa C está correta.
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3 - Educação na Antiguidade Clássica e educação contemporânea
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car traços da educação na Antiguidade Clássica re�etidos na educação
contemporânea.
A herança da Antiguidade Clássica
Para iniciarmos este módulo, precisamos falar da importância do mito da caverna na educação.
O mito da caverna e a educação atemporal
Neste vídeo, o professor Rodrigo Rainha fala sobre o mito da caverna e como ele se relaciona ao conceito de educação sob um viés atemporal.
É provável que você já tenha identificado os elementos que marcam a influência da educação clássica sobre nós. No entanto, gostaríamos de
destacar alguns pontos sobre isso, pois é importante que você possa posicionar-se diante deles e, assim, repensar a prática educativa que conhece
e aquela que assumirá como sua.

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É preciso conhecer as formas, a verdade e a razão de tudo o que existe no mundo sensível. Tudo o que nasce e desaparece não pode ser
considerado o ser de maneira plena. Neste mundo, tudo é instável, pois se transforma com o tempo. A verdade é o lugar para onde devemos
retornar, pois viemos dela, das formas inteligíveis e das essências.
A instrução deve culminar na formação do cidadão e da cidade dos justos. Por isso, é necessário haver equilíbrio entre as três almas
presentes no homem: animal, passional e intelectual. O intelecto (razão) tem de dominar as paixões e os instintos.
Embora nossa legislação educacional, nos últimos anos, tenha passado por muitas alterações, é fácil perceber que alguns dos pontos
definidos como essenciais por Platão estão presentes ainda nos dias de hoje. Sim, a dialética ainda permanece nos discursos, mas é
fundamental para que haja verdadeiramente educação.
Esse termo “dialética”, que deriva de diálogo, não foi empregado, na história da filosofia, com significado unívoco. Para Platão, a dialética é a
técnica da investigação conjunta, feita mediante a colaboração de duas ou mais pessoas, segundo procedimento socrático de perguntas e
respostas, conforme afirma o Dicionário de Filosofia Nicola Abbagnano.
Provavelmente você já percebeu, mas é importante destacar que não há nada mais emancipador para o ser humano que a educação. Ela que
permite ao homem “ter coragem de pensar por si mesmo” (uma conclusão também romana).
Moral da história: a educação liberta, ilumina os que estão no mundo das sombras e leva à verdade.
Outro ponto em que essa influência é perceptível corresponde à preocupação da formação do cidadão. Ou melhor: a educação é uma prática
social, no seio da pólis. Portanto, representa uma prática política.
A educação era, portanto, uma condição da pólis e não podia ser negligenciada. Para Aristóteles, a política era a ciência mais importante e,
apenas por meio da educação, o homem desenvolvia a prática do bem-estar comum. Mas, para que a educação alcançasse seus objetivos,
era necessário um conjunto de atividades pedagógicas e coordenadas, que visassem a uma cidade perfeita e a um cidadão feliz.
O filósofo grego também deixou de herança o método peripatético. Esse termo deriva do grego perípatos (= passeio aberto) e identifica o
lugar onde foi instalado o Liceu (Escola Filosófica fundada por Aristóteles). Esse método discutia as questões filosóficas mais profundas,
relacionadas à metafísica, à física e à lógica. Pela proposta de conhecimento amplo e ao mesmo tempo aprofundado que Aristóteles
propunha a seus seguidores, tal método indica, atualmente, a busca por um conhecimento mais abrangente e menos especializado, sem
perder-se na superficialidade.
Mundo inteligível (Platão) 
Educação: missão 
Prática dialética 
O mito da caverna 
Formação cidadã 
Educação romana 
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A crítica a esse modelo de educação se fez presente e partiu de dentro da própria sociedade, que, por meio de seus importantes pensadores
ou filósofos, não só condenou como também externou proposições a respeito da escola. Veremos uma dessas colocações a seguir.
A memorização e a repetição marcaram fortemente essa escola inicial. Certamente, o tédio de tal didática, o medo das varas e dos chicotes,
e os conteúdos muito distantes da vida diária e dos interesses reais dos jovens e da sociedade não encorajaram a frequência aos estudos.
Segundo Manacorda (2006, p. 93-94): “[...] em Roma, encontramo-nos, pela primeira vez, perante uma crítica fundamental da escola pelo que
ela é, e não pelos acidentes de sua vida diária – assistimos, enfim, ao nascimento de uma consciência crítica sobre a escola e a educação”.
Desa�os gerais para atual modelo de ensino
Infelizmente, sabemos que não foi apenas as qualidades da educação clássica e a valorização do saber como constituinte do cidadão que
herdamos de nossa história. Ainda trazemos muito embates, conflitos e até mesmo a realidade de violência, persistente na sociedade em geral, para
dentro da escola.
Mas, com honestidade, identificando nossos erros e acertos nos modelos educacionais adotados até aqui, necessitamos dar passos!
Dentre os inúmeros passos que podemosdar, além de oferecer formação acadêmica de qualidade, é preciso investir esforços para termos um
relacionamento sadio e respeitoso entre escola e sociedade e entre professores e alunos.
Importante!
Para que tomemos consciência de como essa tarefa é urgente, observe a tabela abaixo:
Brasil e
Unidades
da
Federação
Controle de entrada de pessoas estranhas na escola
Bom Regular Ruim Inexistente Sem resposta
Ns.
Absolutos
%
Ns.
Absolutos
%
Ns.
Absolutos
%
Ns.
Absolutos
%
Ns.
Absolutos
%
Brasil 55.936 75,9 11.725 15,9 2.624 3,6 1.870 2,5 1.519 2,1
Tabela: Percepção dos diretores sobre a ocorrência de situações de violência na escola em que trabalham no último ano (Brasil e Unidade da Federação - 2007).
FBSP, 2019, p. 182
Perceba que quase metade dos entrevistados já presenciaram algum tipo de violência de alunos a professores ou funcionários da escola; e quase
dois terços presenciaram a violência entre os alunos. Sabemos que a realidade em muitas localidades pode ser ainda mais grave.
Como profissionais da educação — atuais ou futuros — devemos estar atentos às lições da história e da história da educação. Assim, podemos
superar essa realidade de violência e fazer da escola um verdadeiro ambiente de segurança, convivência e, claro, educação.
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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O pensamento platônico, a relação entre o mundo inteligível e a educação, e as propostas que ele apresenta como disciplina escolar podem nos
trazer importantes reflexões sobre uma estratégia fundamental para que a educação não seja apenas imposição de conhecimentos alheios.
Assinale a única alternativa que identifica essa estratégia:
Parabéns! A alternativa D está correta.
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Questão 2
Aristóteles deixou muitas heranças para a educação grega e romana. Uma delas foi um método de ensino que discutia as questões filosóficas
mais profundas, relacionadas à metafísica, à física e à lógica, conhecido como
A A recriação do Gineceu nas escolas para a existência de um ensino mais prático e objetivo.
B A criação de uma escola peripatética, em que os conhecimentos serão mais aprofundados.
C A valorização da reminiscência, levando os alunos a buscarem conhecimentos esquecidos.
D O resgate do ensino da dialética, a fim de possibilitar uma educação dialógica.
E
O mito da caverna se apresenta como uma excelente analogia com a condição humana de sermos mais abertos ao que é mítico
do que àquilo que é racional.
A phisis.
B peripatético.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
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Considerações �nais
Se quisermos resumir a importância da educação clássica para o desenvolvimento das práticas educacionais atuais, seja em seu período específico
ou por meio da herança deixada a nós, devemos nos concentrar na valorização e no respeito ao conhecimento, ou seja, há algo a ser aprendido. Daí
o grande papel da filosofia naquele contexto.
Assim, formar o cidadão, nos tempos clássicos da Grécia e de Roma ou atualmente, é permitir a ele o acesso ao conhecimento e às condições para
posicionar-se perante esse mesmo conhecimento e, consequentemente, perante a sociedade em que vive.
Podcast
Ouça este importante debate entre os professores Antonio Giácomo e Rodrigo Rainha sobre a educação na Antiguidade e as influências em nosso
tempo.
C dialética.
D maiêutica.
E paideia.

Referências
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ARANHA, M. L. de A. História da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. FBSP. Anuário brasileiro de segurança púbica 2019. São Paulo: OSF, 2019.
JAEGER, W. Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MANACORDA, M. A. História da educação: da Antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
SOUZA, N. M. M. (org.). História da educação: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea. São Paulo: Avercamp, 2006.
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Confira as indicações que separamos especialmente para você!
Para perceber como Sócrates acreditava que a maiêutica era a melhor forma de instruir o aprendiz, vale conferir o filme Sócrates, de Roberto
Rossellini, de 1971.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre Sócrates, leia o livro Apologia de Sócrates, escrito por Platão, que foi seu discípulo.
Recomendamos o filme 300, baseado em HQ homônimo de Frank Miller.
O artigo Paradigmas de educação na Antiguidade Greco-Romana, de Manuel Alexandre Junior, na Universidade de Lisboa, traz importante
reflexão sobre o assunto.

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