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214 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL XXI CIRURGIA ESOFAGOGÁSTRICA Raphael Carvalho Sodré Duarte 1. INTRODUÇÃO Pacientes portadores de doença gastroesofágicas candidatos a trata- mento cirúrgico necessitam de cuidados especiais, em decorrência das peculiaridades anatômicas e fi siológicas destes órgãos, principalmente o esôfago, bem como da fi siopatologia de suas doenças. Avaliação pré-operatória minuciosa, com tratamento ou compensa- ção de distúrbios clínicos e nutricionais e os cuidados pós-operatórios são fundamentais para o sucesso do tratamento. A evolução e experi- ência notáveis em cirurgia, diagnóstico, imagem e tratamento cirúrgico de doenças de esôfago ao longo das duas últimas décadas trouxeram melhores resultados, como a redução substancial da morbidade e mor- talidade associadas a cirurgias de esôfago. Diversos cuidados, multidis- ciplinares, mostraram-se efi cazes neste propósito. 2. PRÉ-OPERATÓRIO EM CIRURGIA GASTROESOFÁGICA 2.1. Avaliação nutricional Doenças que levam a obstrução da luz esofágica e do antro gástrico po- dem levar a alterações no estado nutricional. Pacientes com doenças esofá- gicas obstrutivas geralmente são idosos, debilitados e malnutridos. Meses de nutrição insufi ciente não podem ser corrigidos em curto espaço de tem- po, porém anemia, desidratação, anormalidades hidroeletrolíticas podem ser corrigidas com suporte intravenoso e monitoramento laboratorial. 215Seção III - Cirurgias Na admissão ou o mais breve possível, o paciente necessita de avalia- ção nutricional, já que a desnutrição pode levar ao aumento das taxas de morbimortalidade por complicações relacionadas a anastomoses, síntese da parede abdominal e aumento do índice de infecção pós-operatória. 2.2. Preparo nutricional Nos casos em que a ingesta oral é impedida pela obstrução esofágica, dilatação esofágica de estenose benigna e colocação de sonda naso-en- teral está indicada. Na impossibilidade desta conduta, pode-se realizar jejunostomia (videolaparoscópica ou convencional), no intuito da preser- vação gástrica para possível cirurgia de substituição do conduto esofági- co. Se a perda ponderal exceder 10% do peso, nutrição enteral com pelo menos 2.000Kcal/dia, hiperproteica deve ser administrada de sete a dez dias antes da cirurgia. Considerar nutrição parenteral total na impossi- bilidade de nutrição enteral (impedimento de acesso ao trato digestivo). Nos casos de tumor gástrico ou esôfago, a recuperação nutricional é mais difícil, pela associação da malignidade à obstrução do trato diges- tivo. Nesses casos, o preparo nutricional é fundamental até que possa ser tratada a afecção do paciente. 2.3. Avaliação cardiológica Avaliação cardiológica pré-operatória é mandatória em pacientes portadores de Doença de Chagas, necessitando de radiografi a de tórax e eletrocardiograma. Todo o paciente com cardiopatia prévia, ou idoso deve ter investigação minuciosa, com eletrocardiograma holter, ecocar- diograma e testes de esforço. Nos pacientes com megaesôfago chagásico, a cardiopatia é encontrada em 50% dos casos. Atentar para alterações eletrocardiográfi cas como: bloqueio do ramo direito (BRD) e extrassís- toles ventriculares. 216 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL 2.4. Avaliação respiratória Várias afecções respiratórias podem ser decorrentes de doença gas- troesofágicas, principalmente esofágicas, consequentes a fenômenos as- pirativos em afecções obstrutivas ou por refl uxo gastroesofágico com aspiração secundária. Broncopneumonia, abcesso pulmonar, laringite/ tosse crônica, estridor laríngeo, asma e acometimento de vias aéreas por invasão tumoral são exemplos e podem ser agravadas por tabagismo, alterações estruturais torácicas e idade avançada. Avaliação pré-operatória mínima consiste em radiografi a de tórax, podendo ser completada com prova de função pulmonar (espirometria) e gasometria arterial. Nos casos de neoplasia esofágica, broncoscopia é importante para avaliação da invasão de árvore traqueobrônquica. 2.5. Preparo cardiorrespiratório Preparo pré-operatório completo é essencial para o bom resultado pós-operatório. A cessação do tabagismo e um regime gradual de exer- cícios em casa auxiliam a minimizar complicações pós-operatórias car- diorrespiratórias e incentivar a mobilização precoce. Cardiopatias devem ser referenciadas para otimização pré-operatória em caso de repercussão clínica. Caso exista cardiopatia que promova arritmia importante (Do- ença de Chagas, por exemplo), recomenda-se passagem de marca-passo cardíaco no pré-operatório. Quanto ao preparo do sistema respiratório, o tratamento deve ser instituído no pré-operatório com suspensão do tabagismo, fi sioterapia respiratória, uso de broncodilatadores, mucolíticos e, eventualmente antibióticos ou corticoides. Pneumonia aspirativa deve ser tratada no pré-operatório. 217Seção III - Cirurgias 2.6. Medidas gerais na admissão para pacientes com obstru- ção esofágica ou antropilórica Solicitar os seguintes exames: Eletrólitos, albumina, transferri- na, hemograma, ureia e creatinina (avaliar estado nutricional ou desequilíbrio hidroeletrolítico). Sua coleta deve ser realizada antes de iniciar hidratação venosa, após coleta sanguínea; Solicitar fi sioterapia respiratória e motora; Avaliar necessidade de suporte nutricional em caso de perda ponderal acima de 10% do peso nos últimos 6 meses; Promover otimização cardiopulmonar, caso risco cardiológico elevado. 3. SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 3.1. Preparo do estômago • Obstrução da luz antropilórica Em afecções nas quais ocorra obstrução da luz antropilórica, o quadro clínico é caracterizado por episódios de vômitos repetidos, com perda de grande volume e eletrólitos, devendo estes serem corrigidos no pré-opera- tório (alcalose hipoclorêmica, hipopotassêmica com acidúria paradoxal). A adoção da sondagem nasogástrica de grosso calibre (18F) permite o esvaziamento gástrico, aspiração e lavagens sucessivas com solução cristaloide, descomprimindo o estômago, permitindo que o mesmo ad- quira, pelo menos parcialmente, a motilidade e dimensões anteriores, diminuindo o edema da parede gástrica, o que acontece após dois a quatro dias da sondagem. Devido estase gástrica, o uso de antibióticos de amplo espectro profi laticamente se impõe (cefalosporinas de segunda geração e antibióticos com atividade antianaeróbios). 218 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL • Hemorragia digestiva alta No caso de hemorragia digestiva alta intensa por doença ulcerosa, proceder inicialmente com estabilização hemodinâmica. Depois disso, antes de se realizar a endoscopia, uma sonda de grosso calibre é coloca- da no estômago com a fi nalidade de se verifi car a presença de sangue, e se positivo, esvaziá-lo dos coágulos e do conteúdo retido. Se o san- gramento for causado por gastrite difusa ou ulcera aguda, a infusão de solução salina gelada e antiácida por sonda pode ser efetiva no controle da hemorragia. O sangramento intenso e o choque hemodinâmico po- dem precipitar infecção, motivo pelo qual antibioticoprofi laxia é bem indicada nesta situação. • Perfuração gastroduodenal Nas lesões gastroduodenais perfuradas são obrigatórias condutas de ressuscitação (restaurar equilíbrio hidroeletrolítico, ácido básico e reposi- ção de perdas sanguíneas), por um curto período, antes da cirurgia. A pre- cipitação da intervenção aumenta a taxa de mortalidade, principalmente nos casos em que a perfuração já ocorreu há várias horas, pela grande sequestração de líquido extracelular e consequente hipovolemia. Durante a estabilização, o paciente deve permanecer em posição supina, submetido a analgesia com morfi nomiméticos, descompressão gástrica com sonda nasogástrica e com aspiração contínua, além de antibioticoterapia. 3.2. Preparo do esôfago Pacientecom estase esofágica secundária à estenose ou, principal- mente, megaesôfago, é indicada a limpeza do órgão no pré-operatório imediato (24h antes do procedimento), com o objetivo de evitar aspi- ração no momento da intubação ou vazamento de conteúdo esofágico para o mediastino quando ocorrer abertura na luz do órgão. Limpeza é feita com passagem de sonda de Fouchet pela via oral e infusão de soro fi siológico até retorno límpido, 24h antes da cirurgia, dieta oral líquida 219Seção III - Cirurgias com líquidos claros e sem resíduos, além de 8h de jejum antes do pro- cedimento. 3.3. Preparo do cólon Em casos de neoplasia gástrica avançada com suspeita de invasão de cólon ou neoplasia esofágica (distal ou junção esofagogástrica) o preparo do cólon pode ser realizado, mesmo quando a primeira opção de reconstrução do conduto é planejada com a utilização do estômago, considerando anatomia gástrica desfavorável ou comprometimento ne- oplásico do órgão, muitas vezes diagnosticados no intraoperatório. Há evidências na literatura contra a utilização do preparo mecâni- co. Vários artigos, incluindo metanálises chegaram à mesma conclusão, não identifi cando benefícios na prevenção de infecção ou deiscência de sutura em indivíduos que foram submetidos a esta técnica, todavia, o preparo intestinal mecânico ainda é procedimento padrão em todo o mundo. Deve ser realizado com Manitol 10%, de 750 – 1500mL admi- nistrado em um curto intervalo de tempo (60-90min). 4. CUIDADOS INTRAOPERATÓRIOS Pacientes que se submeterão a esofagectomia necessitam de aces- so venoso central para monitoramento da Pressão Venosa Central no intra e pós-operatório com acesso em subclávia direita para facilitar a dissecção do esôfago cervical. Deve-se atentar para controle rigoroso da diurese e volemia, para evitar desidratação ou hiper-hidratação. Cateterização peridural para analgesia pós-operatória é desejável na otimização do controle da dor pós-operatória e deambulação precoce do paciente. Meias de compressão elástica devem ser usadas associadas à heparina subcutânea antes da indução anestésica segundo recomenda- ção da literatura para evitar TVP. 220 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL Articular medidas e o momento de fazê-las com a equipe anestésica é desejável para o sucesso do procedimento. Técnica operatória meticu- losa associada às medidas supracitadas são essenciais para a boa recu- peração do paciente, extubação precoce, minimização das complicações cardiopulmonares e alta precoce. 5. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS De maneira geral, toda cirurgia gastresofágica necessita de prevenção efi caz de náuseas e vômitos no pós-operatório, pelo risco desidratação, distúrbios eletrolíticos, deiscência de suturas, sangramentos, broncoas- piração e ruptura de esôfago. 5.1. Fundoplicatura videolaparoscópica Sem necessidade de drenos ou sondas; Dieta pastosa conforme aceitação pode ser oferecida no dia se- guinte, com alta hospitalar após 24h-48h. 5.2. Cardiomiotomia a Heller com Fundoplicatura Início de dieta líquida no primeiro DPO; Dieta pastosa no segundo dia e durante a primeira semana; Alta geralmente após 48-72h. Habilitado a retornar as ativida- des após 7-14 dias. 5.3. Esofagectomias No Hospital Universitário Onofre Lopes, o pós-operatório ime- diato de uma esofagectomia deve ser dentro do ambiente UTI; Monitorização cardíaca, oximetria digital, verifi cação criteriosa de parâmetros como Pressão venosa central, diurese, tempera- 221Seção III - Cirurgias tura axilar, volume e aspecto de conteúdo de drenos e sondas; Dieta oral Inicialmente zero, evoluindo para 25mL de líquidos claros a cada 15 minutos de acordo com aceitação assim que houver ruídos hidroaéreos. A dieta por sonda enteral ou jeju- nostomia também deve ser iniciada assim que houver ruídos hidroaéreos; Hidratação deve ser feita a critério médico, apenas para evitar hipotensão assim como hipervolemia, já que a hiperidratação pode precipitar complicações cardiopulmonares graves. Deven- do ser reduzida após início de dieta enteral e cessada após boa aceitação de dieta por via oral; Deambulação deve ser estimulada no 1º DPO; Profi laxia contra náuseas e vômitos deve ser feita rigorosamente com antieméticos potentes, como ondansetrona, droperidol e prometazina prescritos de acordo com a necessidade. A ocor- rência de vômitos em pós operatório de cirurgia esofagogástrica aumenta substancialmente o risco de deiscência anastomótica; Analgesia intravenosa com dipirona 1g de 6/6 h ou 4/4horas, anti-infl amatórios não hormonais (uso cauteloso), derivados de morfi na associada a analgesia peridural de acordo com a de- manda do paciente é particularmente útil em facilitar a boa to- alete pulmonar e minimizar o risco de atelectasias; Na medida em que se constata o funcionamento intestinal, pode ser iniciada a ingesta oral cuidadosa de líquidos e, aproximada- mente no 6º dia pós-operatório, a maioria dos pacientes pode ingerir dieta pastosa, ainda associada à dieta por jejunostomia; Fisioterapia respiratória e motora são imprescindíveis, con- traindicando auxílio ventilatório sob pressão inspiratória. De- ve-se estimular sentar fora do leito e deambular com ajuda após pelo menos 6 horas do procedimento; Dreno de tórax é retirado assim que houver expansão pulmo- nar, ausência de oscilação de líquido, ausência de fuga aérea e drenagem menor que 50mL em 24h. Fisioterapias motora e respiratória são indispensáveis durante todo o internamento. 222 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL 5.4. Gastrectomias parciais Caso se opte pela passagem de sonda nasogástrica, a mesma pode ser mantida até o retorno da motilidade gastrintestinal, no 2º ou 3º dia pós-operatório ou com a diminuição do débito para 200 a 300mL por dia com líquido de cor verde claro; Dieta iniciada por líquidos, gradativamente de acordo com a tolerância, sem grandes quantidades de carboidratos, para não ocorrer síndrome de dumping; A antiobioticoprofi laxia deve cessar após 24h do seu início em caso de gastrectomias eletivas e sem complicações; A sonda vesical deve ser retirada assim que o paciente estiver bem acordado e hemodinamicamente estável; Uso de Inibidor de bomba de próton de 12/12 horas é essencial para prevenir ulcera de boca anastomótica; Analgesia, fi sioterapia respiratória, profi laxia contra náuseas e vômitos, além de prevenção da trombose venosa profunda de- vem ser realizados de maneira similar a citada no pós operatório de esofagectomias. 5.5. Gastrectomia total Sonda nasoenteral ou jejunostomia para suporte nutricional em pós operatório imediato, que pode ser iniciado assim que hou- ver motilidade gastrointestinal; Manter hidratação parenteral até que as necessidades nutritivas e hidroeletrolíticas do doente sejam supridas por via enteral; A avaliação da anastomose esôfago-jejunal pode ser realizada com teste do azul de metileno via oral com observação do dreno de vigília e /ou complementa-se com estudo contrastado com contraste iodado; Deve ser feita reposição com vitamina B12 intramuscular tri- mestralmente e complementação periódica de ferro para se evi- tar anemia megaloblástica e ferropriva; Analgesia, fi sioterapia respiratória, profi laxia contra náuseas e vômitos, além de prevenção da trombose venosa profunda de- 223Seção III - Cirurgias vem ser realizados de maneira similar a citada no pós-operató- rio de esofagectomias; Analgesia, fi sioterapia respiratória, profi laxia contra náuseas e vômitos, além de prevenção da trombose venosa profunda de- vem ser realizados de maneira similar a citada no pós operatório de esofagectomias. LEITURA COMPLEMENTAR Cecconello I, Ziberstein B, Pajecki D, Jureidini R. Cirurgia do Esôfago In: Zilberstein B, Habr-Gama A, Gama-RodriguesJ, Saad WA, Mach- ado MCC, Cecconello I, et al. Cuidados Pré e Pós-Operatórios em Cirurgia Digestiva e Coloproctológica. 2a ed. São Paulo: Roca; 2001. p.3-9. Gama-Rodrigues J, Bresciani CJC, Jacob CE. Cirurgia do Estômago. In: Zilberstein B, Habr-Gama A, Gama-Rodrigues J, Saad WA, Mach- ado MCC, Cecconello I, et al. Cuidados Pré e Pós-Operatórios em Cirurgia Digestiva e Coloproctológica. 2a ed. São Paulo: Roca; 2001. p.11-5. Low DE. Evolution in perioperative management of patients un- dergoing oesophagectomy. British Journal Of Surgery, Virginia; 2007;94(6):655-6. Valezi AC, Júnior JM, Marson AC, Brito EM, Souza JCL. Tratamento do megaesôfago chagásico grau II por laparoscopia: experiência em 12 casos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. 2004;31(5):148-53. Platell C, Hall J. What is the role of mechanical bowel prepara- tion in patients undergoing colorectal surgery? Dis Colum Rectum. 1998;41(7):875-82. Fa-Si-Oen P, Roumen R, Buitenweg J, van de Velde C, van Geldere D, 224 Coleção Pedagógica 12 | Condutas em Cirurgias do HUOL Putter H, et al. Mechanical Bowel Preparation or Not? Outcome of a Multicenter, Randomized Trial in Elective Open Colon Surgery. J AM Coll Surg, 2002;194(1):40-7. Güenaga KF, Matos D, Wille-Jørgensen P. Mechanical bowel prepara- tion for elective colorectal surgery. Cochrane Database Syst Rev. 2011 Sep 7;(9):CD001544. Slim K, Vicaut E, Panis Y, Chipponi J. Meta-analysis of randomized clinical trials of colorectal surgery with or without mechanical bowel preparation. British J Surg. 2004;91(9):1125-30. Kita T, Mammoto T, Kishi Y. Fluid Management and Postoperative Re- spiratory Disturbances in Patients With Transthoracic Esophagectomy for Carcinoma. Japan Journal of Clinical Anesthesia. 2002;14(4):252-6. 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