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AnAílise-preliminar-telhados-Cruz-Filho-2018

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FRANCISCO LUCIANO DA CRUZ FILHO 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA APLICABILIDADE DOS 
TELHADOS VERDES NO BAIRRO DE NEÓPOLIS-
NATAL/RN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL-RN 
2018
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
Francisco Luciano da Cruz Filho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação preliminar da aplicabilidade dos telhados verdes no bairro de Neópolis-Natal/RN 
 
Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade 
Artigo Científico, submetido ao Departamento 
de Engenharia Civil da Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte como parte dos 
requisitos necessários para obtenção do Título 
de Bacharel em Engenharia Civil. 
 
Orientador: Prof(a). Dr(a). Ada Cristina 
Scudelari 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal-RN 
2018 
Cruz Filho, Francisco Luciano da.
 Avaliação preliminar da aplicabilidade dos telhados verdes no
bairro de neópolis-Natal/RN / Francisco Luciano da Cruz Filho. -
2018.
 17 f.: il.
 Artigo Científico (Graduação) - Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Curso de Engenharia
Civil. Natal, RN, 2018.
 Orientadora: Prof.ª Dr.ª Ada Cristina Scudelari.
 1. Telhados verdes - TCC. 2. Neópolis - Bairro - TCC. 3.
Chuvas intensas - TCC. I. Scudelari, Ada Cristina. II. Título.
RN/UF/BCZM CDU 624.04
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
Elaborado por FERNANDA DE MEDEIROS FERREIRA AQUINO - CRB-15/316
Francisco Luciano da Cruz Filho 
 
Avaliação preliminar da aplicabilidade dos telhados verdes no bairro de Neópolis-Natal/RN 
 
Trabalho de conclusão de curso na modalidade 
Artigo Científico, submetido ao Departamento 
de Engenharia Civil da Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte como parte dos 
requisitos necessários para obtenção do título 
de Bacharel em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aprovado em 20 de junho de 2018: 
 
 
 
 
 
___________________________________________________ 
Prof (a). Dr(a). Ada Cristina Scudelari – Orientador 
 
 
 
___________________________________________________ 
Eng (a). Joyce Daiane de Lima Nogueira – Examinador externo 
 
 
 
___________________________________________________ 
Eng (a). Eduardo Eiler Batista de Araújo – Examinador externo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal-RN 
 2018 
RESUMO 
 
São cada vez mais frequentes os transtornos causados pelas chuvas intensas na cidade 
de Natal, principalmente em alguns bairros críticos e conhecidos pela população, como o bairro 
de Neópolis. Dessa forma, procuram-se alternativas que possam amenizar a ocorrência de tais 
eventos na cidade, principalmente se essas alternativas possuam baixo custo e evitem 
desconfortos na mobilidade do bairro na hora da sua implantação. Entre essas alternativas, 
destaca-se o uso de telhados verdes em edificações já existentes do bairro, como forma de 
retenção e retardo do escoamento de águas pluviais nas bacias. Através do estudo de módulos 
de telhado verde de LOUZADA (2016), pode-se estimar sua capacidade de reter cerca de 65% 
de águas pluviais e aplica-los as áreas cobertas do bairro de Neópolis para avaliar sua validação. 
Tendo em vista esse dado e em se tratando dos eventos de precipitação intensa na cidade de 
Natal, pode-se estimar o volume total de água pluvial que não seria destinado às redes coletoras 
e evitariam grandes transtornos. Os resultados da avaliação mostram o telhado verde como uma 
alternativa significativa para amenizar a ocorrência de eventos de inundações e enchentes no 
bairro de Neópolis. Em assim sendo, aderindo às políticas públicas adequadas essa implantação, 
as coberturas vegetadas trazem também praticidade e economia ao setor público que se propõe 
a aplicar essa alternativa. 
 
Palavras-chave: telhados verdes, Neópolis, chuvas intensas 
 
ABSTRACT 
 
Disorders caused by heavy rains are increasingly frequent in the city of Natal, especially 
in some critical neighborhoods known for the population, such as Neópolis. In this way, It seeks 
for alternatives in order to assuage the occurrence of those events in the city, especially if these 
alternatives have low cost and avoid discomforts in the neighborhood mobility at the time of its 
implementation. Among these alternatives, the use of green roofs in existing buildings of the 
neighborhood stands out as a form of retention and delay of the drainage of rainwater in the 
basins. Through the study of green roof modules, it is possible to estimate its capacity to retain 
about 65% of rainwater and apply it to the covered areas of Neópolis to evaluate its application. 
Considering this data and relating to the intense precipitation events in the city of Natal, it is 
possible to estimate the total volume of rainwater that would not be destined to the drainage 
networks and avoid major disturbances. The results of the evaluation show the green roof as a 
significant alternative to assuage the occurrence of flood events in Neópolis. In this way, by 
adhering to the appropriate public policies this implementation, the vegetation cover also makes 
easy of execution and benefits economy to the public sector that proposes to apply this 
alternative. 
 
Keywords: green roofs, Neópolis, heavy rains 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO1 
 
Conforme SILVA (2001) a falta de emprego e políticas públicas na década de 70 geram 
um fluxo migratório elevado para a capital do estado, acarretando fortes investimentos em áreas 
habitacionais, o que acaba agravando os problemas da cidade. Dessa forma, o crescimento da 
cidade de Natal é motivo de estudo relacionado a uso e ocupação do solo desde a década de 40. 
A partir desse fluxo intenso, Natal recebe o primeiro plano diretor ainda na década de 70, 
passando por diversos ajustes até o plano vigente de 2007, que ainda se encontra atrasado 
quanto a revisão. Em assim sendo, observa-se segundo ALMEIDA (2014): 
 
Atualmente a cidade de Natal apresenta mais significativamente 
crescimento vertical, pois a Região Metropolitana de Natal apresenta-se 
cornubada, não permitindo, portanto, seu crescimento horizontal. A 
quantidade, relativamente grande, de shoppings, supermercados, bancos, 
hotéis, restaurantes, e escolas entre outros pontos de agrupamento social 
transformam a paisagem e os territórios urbanos, modificando os aspectos 
urbanos e expondo alguns problemas sociais. 
 
 Esse acelerado crescimento urbano da cidade tem aumentado as áreas impermeáveis da 
cidade, acarretando problemas de drenagem urbana que afetam a vida da população e turistas 
da cidade. Conforme reportagem do portal G1 no dia 03 de março de 2016: 
 
A chuva que cai em Natal desde as primeiras horas da manhã desta 
quinta-feira (3) alagou ruas e vem causando transtornos à população de 
Natal. De acordo com a Defesa Civil do município, o cruzamento da 
avenida Capitão-mor Gouveia com a rua São José, no bairro de Lagoa 
Nova, na Zona Sul da cidade, está intransitável nos dois sentidos. 
 
 A preocupação com os problemas de escoamento superficial das águas pluviais nas 
grandes cidades ocorre principalmente devido ao crescimento populacional. Esse crescimento 
por muitas vezes não acompanha a infraestrutura urbana, dispersando a população por áreas 
não próprias ou não estudadas, impermeabilizando o solo e aumentando o escoamento 
superficial. Assim, impactos sobre os recursos hídricos e sobre a população das áreas afetadas 
pelo crescimento urbano são inevitáveis (GURGEL, 2016). 
 Percebe-se a importância de mecanismos que evitem que eventos como esses aconteçam 
e impactem ainda mais atividades comerciais e o dia a dia da cidade de Natal. Entre os 
mecanismos mais utilizados, temos as galerias e as bacias de infiltração, onde ambos são 
dispositivos empregados na maioria das cidades para controle de águas pluviais, porém, é 
importante ressaltar que taismecanismos seriam melhor aplicados se não acarretarem grandes 
modificações urbanas, garantindo a rotina dos moradores da cidade. 
 Dessa forma, procura-se obter alternativas sustentáveis e viáveis que possam minimizar 
eventos de alagamentos na cidade de Natal e que, comparado aos mecanismos tradicionais de 
drenagem, se mostrem competitivos, práticos e de baixo custo para entidades públicas. Nesse 
quesito, o telhado verde apresenta-se como um desses mecanismos garantindo o uso do espaço 
já construído e evitando intervenções urbanas para aplicação. 
 Sendo assim, o objetivo desse trabalho é avaliar preliminarmente a aplicabilidade do 
telhado verde no bairro de Neópolis-Natal/RN para emprega-lo como ferramenta de controle 
de eventos de cheias na cidade. 
 
 
Francisco Luciano da Cruz Filho, graduando em Engenharia Civil, UFRN 
Ada Cristina Scudelari, Prof(a). Dr(a)., Departamento de Engenharia Civil da UFRN 
 
6 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1. Características dos telhados verdes 
 
 Os telhados verdes, ou coberturas vegetadas, são estruturas que se caracterizam pela 
aplicação de cobertura vegetal nas edificações com impermeabilização e drenagem adequadas. 
(CECCHIN, 2010). A influência dos telhados verdes no escoamento superficial está na 
diminuição da água de escoamento devido a sua composição, já que o telhado verde é composto 
por plantas que têm a capacidade de reter água e atraso no pico do escoamento, pois ocorre 
absorção da água no telhado verde (CASTRO & GOLDENFUM, 2010), como pode ser visto 
na figura 1: 
 
Figura 1 – exemplo de composição de um telhado verde 
 
Fonte: http://2030studio.com/telhado-verde-uma-opcao-sustentavel/ 
 
Os telhados verdes podem ser intensivos ou extensivos. Segundo OLIVEIRA (2009), 
os telhados intensivos apresentam-se como aqueles que possuem camada de substrato superior 
a 20 centímetros de espessura, e que permitem acesso de pessoas e áreas de recreação, bem 
como a variedade de espécies de plantas que podem ser usadas. Esses telhados, porém, 
necessitam de uma forte estrutura para suporte de toda essa demanda, bem como requerem uma 
área plana para execução e manutenção contínua da área. 
Diferentemente, os telhados extensivos não permitem acesso ou áreas de recreação na 
sua área, garantindo assim que as estruturas de suporte não sejam tão resistentes. Em assim 
sendo, a vegetação usada nesses telhados caracteriza uma manutenção simples ou quase extinta, 
podendo esses telhados serem executados inclusive em superfícies inclinadas, conforme 
KREBS (2005). Esses telhados são recomendados pelo estudo devido a facilidade de execução 
com vegetação, solo e materiais locais bem como podem ser aplicados nas coberturas de 
edificações já existentes, demandando menos esforços na fase de implantação. A diferença entre 
ambos pode ser vista conforme a figura 2: 
 
7 
 
Figura 2 – Telhado intensivo e extensivo 
 
Fonte: http://telhadoverdeufpr.blogspot.com.br/p/introducao-os-telhados-verdes.html 
 
 2.2. Benefícios dos telhados verdes 
 
 Ainda sobre os telhados verdes, Segundo GOMEZ (1998), nas cidades as coberturas 
verdes funcionam como um filtro contra a poluição e na manutenção da umidade relativa do ar, 
não tendo somente um caráter estético e ornamental (FRANÇA, 2012). Em se tratando da 
retenção de águas pluviais, Piergili (2007) diz que pesquisas demonstraram que telhados verdes 
podem reter até 75% da água de uma chuva, liberando gradualmente essa água na atmosfera 
via condensação e transpiração, enquanto retém poluentes em seu solo (CECCHIN, 2010). 
 Em adição aos benefícios, CECCHIN (2010) afirma que os telhados verdes funcionam 
como isolantes térmicos, reduzindo os custos com climatização. Em adição, segundo MARY 
(2008) “Um telhado verde com uma camada de substrato de 12 cm de profundidade pode 
reduzir o som em 40 decibéis e uma de 20 cm pode reduzir o som em 46 a 50 decibéis”. 
 Além de todos esses benefícios, temos o emprego do telhado verde como uso estético e 
ambiental. O uso desse mecanismo promove um acabamento adequado a estética das 
construções como também agrega em metros quadrados de área os espaços verdes das cidades. 
 Dessa forma é confirmada a viabilidade do estudo do telhado verde como meio de 
retenção das águas pluviais na cidade de Natal, objetivando a quantificação e futura comparação 
de percentuais aplicados em áreas de alagamento da cidade, para análise das melhorias através 
da aplicação da cobertura verde. 
 
 
 
2.3. Desvantagens dos telhados verdes 
 
 As desvantagens podem ser melhor entendidas com o Quadro 1: 
8 
 
Quadro 1 – Desvantagens da Naturação 
 
Fonte: ROLA, 2008. 
2.4. Legislação 
 
Reconhecendo a importância de usar os telhados verdes como ferramentas para a 
redução dos impactos das inundações nas grandes cidades, se faz necessário a regulamentação 
em forma de lei da aplicabilidade do mesmo. A cidade de Natal não possui uma legislação 
específica para o emprego das coberturas vegetais em edificações, porém podemos destacar a 
Lei Nº 18.112/2015 da cidade de Recife, PE, sobre a aplicação do mesmo: 
 
Art. 1º - Os projetos de edificações habitacionais multifamiliares com mais de quatro 
pavimentos e não-habitacionais com mais de 400m² de área de coberta deverão prever 
a implantação de "Telhado Verde" para sua aprovação, da seguinte forma: I - no 
pavimento descoberto destinado a estacionamento de veículo das edificações, cuja 
área não se contabilizará para efeito de área construída, desde que: a) não sejam 
cobertas as áreas de solo permeável; b) sejam respeitados os afastamentos legais 
previstos para os imóveis vizinhos; c) seja respeitado um afastamento mínimo de 1m 
9 
 
(um metro) e máximo de 3m (três metros) em relação à lâmina do pavimento tipo ou 
qualquer outro pavimento coberto; II - exclusivamente para os edifícios 
multifamiliares descritos no caput, nas áreas de lazer situadas em lajes de Piso, no 
percentual de 60% (sessenta por cento), e nas áreas de lazer em pavimento de coberta, 
em pelo menos, 30% (trinta por cento) de sua superfície descoberta. 
 
Consiste na sintetização clara das ideias e/ou conclusões das publicações de pesquisas 
anteriores consideradas relevantes para o trabalho, e que forneçam subsídios para a investigação 
que está sendo realizada situando, assim, a evolução do assunto. 
 Segundo estudo de LUZ (2017), em se tratando da cidade de Natal, várias são as razões 
para viabilizar e facilitar a adoção de telhados verdes por moradores e construtores. Segundo 
seu estudo, são sugeridos artigos de uma proposta de lei para telhados verdes na cidade onde as 
edificações passem por certificação prévia dos órgãos responsáveis pela prefeitura para poder 
receber tal forma de cobertura. O incentivo para sua construção parte da ideia principal de 
abatimento percentual no valor de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) das edificações 
que aderissem à estratégia, e varia de acordo com o local de implantação e tamanho da área de 
cobertura. 
 
2.5. Competitividade com mecanismos tradicionais 
 
As galerias, segundo MOURA (2004) são dispositivos de macrodrenagem, 
correspondentes a canalizações subterrâneas de cursos d’água. Porém, além da intervenção 
drástica no espaço urbano para construção das mesmas, ainda segundo MOURA (2004), seus 
custos podem chegar a mais de USD 286 (duzentos e oitenta e seis dólares) por metro linear, 
para seções transversais de um metro quadrado ou mais. Além das galerias temos as bacias de 
infiltração, projetadas para armazenar o escoamento superficial e permitir sua lenta percolação 
pelo solo do fundo da bacia ou por um dreno de areia ou cascalho construído na mesma 
(DAYWATER, 2003). Ainda segundo MOURA (2004) o custo dessas bacias pode chegar a 
mais de USD 6 (seis dólares) por metro cúbico, e o custo da manutenção de vegetação dessas 
bacias é da ordem de USD 0,70 (setenta centavos de dólar) por ano por metro cúbico. 
 SegundoOLIVEIRA (2017), o custo de instalação do telhado verde corresponde a cerca 
de USD 25 (vinte e cinco dólares) enquanto o custo da sua manutenção é da ordem de USD 7 
(sete dólares). Dessa forma, o telhado verde se mostra como mecanismo competitivo com os 
demais comumente empregados em se tratando de custos de implantação e execução. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Tendo esse estudo prévio de fatores, é proposto pelo seguinte trabalho o uso de módulos 
previamente estudados para avaliação da sua capacidade de retenção e, aplicado ao ponto crítico 
da cidade de Natal, verificada a sua viabilidade enquanto alternativa para redução dos eventos 
de alagamentos e enchentes. Em adição, foi usado nesse estudo o comportamento dos eventos 
de chuva crítica na cidade com o objetivo de comprovar essa aplicação através da comparação 
em volume retido pelos módulos de referência para valores de intensidade pluvial próximos aos 
valores coletados para a cidade de Natal. 
 Conforme análise do estudo de LOUZADA (2016), foram considerados os quatro 
módulos do seu estudo e seus respectivos desempenhos para a retenção de águas pluviais na 
cidade de Natal. Foram Quatro módulos de madeira de 110 (cento e dez) centímetros por 130 
(cento e trinta) centímetros, elevados a 1 (um) metro de altura, e com construção parafusada 
que permitia a simulação de telhados planos e íngremes. 
10 
 
O primeiro módulo, chamado módulo de controle, é composto apenas pela sua estrutura 
em madeira e uma geomembrana impermeabilizante, com o objetivo de funcionar como 
parâmetro para as análises, simulando um telhado convencional. 
O segundo módulo, o Módulo Vegetado Geotêxtil (MVGT), é composto pela mesma 
geomembrana impermeabilizante, onde acima dessa geomembrana foram acrescidas em ordem 
sequencial, um geotêxtil não-tecido para proteção da geomembrana e drenagem, seguida por 
uma camada de substrato de 4 (quatro) centímetros e a vegetação em placas de grama. 
O terceiro módulo, o Módulo Vegetado Geomanta (MVGA), é composto pela mesma 
geomembrana, seguida pelo mesmo geotêxtil não-tecido com a mesma função, porém dessa 
vez adicionado acima do geotêxtil, uma geomanta e outra camada do mesmo geotêxtil, 
respectivamente, dessa vez adicionado com função de filtro. Em seguida, foram adicionados 
sequencialmente o mesmo substrato e a mesma vegetação nas mesmas condições do módulo 
anterior. 
O quarto módulo é composto na mesma sequência do terceiro módulo, retirado apenas 
o substrato e a vegetação com o objetivo de estudar o comportamento dos materiais 
geossintéticos. 
Uma vez elaborados, foi desenvolvido por LOUZADA (2016) um simulador de chuva 
composto por um reservatório, uma bomba e aspersores, além das mangueiras e conexões para 
montar um módulo de 1 (um) metro por 1 (um) metro, que após calibrado, seria disposto acima 
dos módulos elaborados. Ainda sobre os módulos, foram adicionados 5 pluviômetros 
posicionados estrategicamente para medição do volume precipitado. As chuvas simuladas 
duraram 20 e 30 minutos, separadamente experimentadas. A partir daí foram aferidos os 
volumes retidos de água de cada módulo. 
De acordo com o estudo de LOUZADA (2016), o módulo de melhor desempenho foi o 
Módulo Vegetado Geomanta, que apresentou atraso no início de escoamento de 9 (nove) 
minutos quando inclinado e 15 (quinze) minutos quando plano. Quanto a porcentagem de água 
retida, temos o resultado de 47% (quarenta e sete por cento) quando inclinado e 65% (sessenta 
e cinco por cento) quando plano, referentes a intensidades de precipitação de 44mm/h e 42 
mm/h respectivamente. 
 Dessa forma, se faz aplicado o estudo desse módulo como o módulo de melhor 
comportamento em uma área de estudo da cidade de Natal para fins de análise do potencial dos 
telhados para redução das águas escoadas e causadoras de problemas no sistema de drenagem. 
Em se tratando da cidade de Natal, procura-se encontrar um dos bairros críticos do 
município para devida confirmação da aplicação do estudo. Segundo o relatório síntese do plano 
municipal de saneamento básico da cidade de Natal de 2016, o bairro de Lagoa Nova é 
considerado o bairro com mais pontos críticos de drenagem na região sul, devido a presença de 
9 (nove) pontos, seguido do bairro da Candelária com a mesma quantidade de pontos. Em 
terceiro lugar é exposto o Bairro de Neópolis com 7 pontos, e logo em seguida no quarto lugar, 
outra porção de Neópolis, referente ao conjunto Pirangi, com 4 pontos críticos. Dessa forma, 
considerando o mapa do bairro de Neópolis e constando o conjunto Pirangi inserido na área do 
bairro, podemos afirmar que o bairro possui em sua totalidade 11 pontos críticos, sendo assim, 
o principal ponto de atenção da zona sul da cidade. 
Ainda é importante ressaltar que o bairro aparece no mesmo relatório como terceira 
prioridade quanto a intervenção necessária do sistema de drenagem. Estima-se no relatório que 
50,68% do sistema necessário para drenagem da localidade já está executado, além da presença 
de seis lagoas de drenagem em sua área computada, registradas pelo relatório, que deveriam 
garantir a redução de eventos de alagamento no bairro. 
A extração de dados se dá a partir da contabilização da área total do bairro, extraindo as 
áreas de ruas e avenidas, as áreas das suas respectivas lagoas de drenagem e de suas áreas verdes 
para assim, obter o valor da área já edificada e passível de edificar do local. Em considerando 
11 
 
o disposto pelo plano diretor da cidade de Natal, e, aplicando à área edificável obtida para 
estudo a taxa de ocupação regulamentada de 80% para as edificações, obtém-se a área estimada 
construída e passível de aplicação de módulos de telhados verdes. 
A área total do bairro e a área das suas lagoas podem ser facilmente obtidas através do 
manual de conhecimento do bairro de Neópolis, fornecido pela prefeitura municipal de Natal, 
e do relatório síntese e do plano de drenagem da cidade de Natal, respectivamente. Em se 
tratando da área de arruamento do bairro, foi coletado a metragem total linear das avenidas e 
das vias locais e, multiplicando pelas suas respectivas larguras médias, extraídas as áreas totais 
de avenidas e ruas separadamente no bairro. As áreas verdes por sua vez, foram primeiro 
identificadas no bairro, sendo somente as áreas verdes públicas consideradas para esse estudo. 
Essas áreas foram extraídas através de plataforma de satélite online com opção de medição por 
coordenadas, permitindo delimitar no mapa sua área de compreensão e consequente extração 
dos seus valores de áreas. A área total do bairro e suas delimitações podem ser conferidas na 
figura 3: 
 
Figura 3 – Área do Bairro de Neópolis 
 
Fonte: Conheça melhor o seu bairro – Neópolis/ SEMURB 2008 
12 
 
4. RESULTADOS 
 
4.1.Capacidade de retenção dos módulos 
 
Sendo o Módulo Vegetado Geomanta, apresentado em sua configuração na figura 4, o 
módulo de melhor desempenho do estudo, e considerando sua melhor performance no sentido 
plano, vamos considerar o telhado objeto de estudo como o Módulo Vegetado Geomanta em 
seu disposto plano de instalação, apresentando atraso no início de escoamento de 15 (quinze) 
minutos e 65% (sessenta e cinco por cento) quanto a porcentagem de água retida, para 
intensidades de precipitação de 42 mm/h (milímetros de chuva por hora). 
É importante ressaltar que a realização do experimento se deu na Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte, no núcleo de tecnologia industrial do centro de tecnologia. Tal área 
fica inserida no bairro de Lagoa Nova, distante cerca de 5 quilômetros do bairro de Neópolis, 
considerando seus pontos de referência local do bairro. Tais observações são importantes para 
garantir a mínima interferência geográfica e climática no comportamento do módulo em estudo. 
 
Figura 4 – Composição do módulo vegetado geomanta 
 
Fonte: Louzada. 2016 
4.2.Área de aplicação 
 
A partir da delimitação da área de aplicação e estudo, observados na figura 3, são 
extraídos os seguintesdados de área da região para contabilização da área edificável a ser 
estudada: 
 
Quadro 2 – Áreas de cálculo para o bairro de Neópolis 
 
DESCRIÇÃO DA ÁREA ÁREA (m² - metros quadrados) 
Área total do bairro 4.084.700,00 
Área total de arruamentos e avenidas 779.087,85 
Área total de espaços verdes públicos 31.375,26 
Área total de lagoas de drenagem 73.757,70 
 
Fonte: Autor. 
 
Em assim sendo, subtraindo a área pavimentada, as áreas verdes e a área das lagoas de 
drenagem da área total do bairro, tem-se a área máxima possível de construção do bairro. 
Considerando essa área, está sendo trabalhada a capacidade máxima de construção do bairro e 
assim, simulando o comportamento dos eventos quando o bairro atingir todo o seu potencial 
construtivo. Dessa forma, temos a área total edificável de 3.200.479,19 metros quadrados. 
13 
 
Considerando a essa área a taxa de ocupação máxima permitida pelo plano diretor de 
Natal/2007, temos que 80% da área computada como edificável é passiva de impermeabilização 
por edificações, gerando uma área edificável real de 2.560.383,35 metros quadrados. Essa área 
representa a área total em metros quadrados de telhados que captariam as águas das chuvas 
nessa situação hipotética de uso construtivo máximo do bairro, que se funcionando em sua 
perfeita condição, conduziriam toda a água captada para os sistemas de drenagem do bairro. 
Considerando a capacidade de retenção dos módulos de 65% para uma precipitação de 
42mm/h, e sabendo que, segundo NOGUEIRA (2018), o maior evento de precipitação extremo 
da cidade de Natal foi registrado como 35 mm/h (milímetros de chuva por hora), podemos 
considerar aplicável a capacidade de retenção do módulo como 65% para as maiores chuvas da 
cidade de Natal. Dessa forma, podemos estimar em volume de água precipitada, a quantidade 
total de água captada pelos telhados convencionais e com os módulos verdes para o evento de 
35 mm//h e assim, analisar o comportamento do telhado verde no caso de repetição desse 
evento: 
 
Quadro 3 – Volume de água pluvial escoada por telhados para rede de drenagem 
 
DESCRIÇÃO ÁREA TOTAL (m²) VOLUME ESCOADO (m³) 
Telhados convencionais 2.560.383,35 89.613,42 
Telhados com módulos vegetados 2.560.383,35 31.364,70 
 
Fonte: Autor. 
 
Dessa forma, obtemos o resultado de 58.248,72 metros cúbicos de água pluvial 
absorvida pelos módulos que não seriam destinados ao sistema de drenagem do bairro. 
No que se refere aos módulos vegetados de referência do estudo como medida para 
amenização dos eventos de inundações e enchentes do bairro de Neópolis, podemos afirmar a 
sua aplicabilidade. É verificado que o emprego dos módulos nas edificações do bairro resultaria 
em 58.248,72 metros cúbicos de água pluvial retida nos módulos em uma hora e assim, não 
destinadas a rede coletora, evitando assim, o uso total de sua capacidade. Esse valor de água 
retida, equivale a mais de 23 piscinas olímpicas considerando o seu volume legislado de 2.500 
metros cúbicos. 
Ainda em se tratando desses módulos, podem ser propostas outras medidas que 
favoreçam a sua aplicabilidade e aceitação pelos moradores da área. Além das medidas de 
conforto oriundas da implantação dos módulos e do apelo estético, despertar o interesse do 
morador para sua contribuição na minimização dos eventos de inundações e enchentes do bairro 
trazem não só o sentimento de pertencimento do morador para a região, mas também estimula 
sua contribuição para execução dos mesmos. 
Ainda assim, tendo em referência o que o relatório síntese do plano municipal de 
drenagem traz sobre o total executado de infraestrutura de drenagem, obtermos que ainda se faz 
necessária a execução de 49,32% de infraestrutura de drenagem para o bairro, o que abre o 
questionamento da implantação dos telhados como medida mitigadora para execução restante 
das obras de drenagem. 
Os custos das obras de drenagem mesmo que elevados, dizem respeito diretamente ao 
município, gerando grandes orçamentos públicos para essa execução. Além disso, as obras de 
drenagem são de grande desconforto para moradores principalmente devido a intervenção de 
ruas e calçadas que geram desgaste na população que por ali trafega. Usar os telhados verdes 
como medida mitigadora para isso, reduz não só o custo direto do município, mas também a 
necessidade de intervenção na mobilidade urbana do bairro. 
14 
 
Como incentivo para a construção ou adaptação dos telhados para os módulos 
vegetados, pode-se prever medidas junto ao município que permitam sua fácil execução. 
Benefícios para os moradores locais e incentivos para novas construções que carreguem os 
módulos podem funcionar de forma positiva na implantação dos módulos com o capital privado. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O objetivo geral da pesquisa foi mostrar o telhado verde como medida de controle de 
eventos de enchentes e inundações no bairro de Neópolis. Vemos com esse estudo que é 
possível usar módulos vegetados para tal fim, uma vez que eles podem reter, na configuração 
estudada, 65% das águas pluviais para um evento de 42mm/h. 
Vemos também que em volume, isso significa a redução de 58.248,72 metros cúbicos 
de água por hora destinadas diretamente aos sistemas coletores de águas pluviais do bairro em 
eventos extremos da cidade de Natal. Esse sistema, nos dias de hoje, tem se mostrado 
insuficiente para controle de pontos de alagamentos no bairro, que conta com 11 pontos críticos 
nas suas localidades, tornando-se o bairro com maior atenção à pontos críticos da zona sul. 
Pôde ser observado também que os módulos podem ser usados como medidas 
mitigadoras para obras de drenagem urbana no bairro e facilitar não só a vida de moradores, 
mas também o dinheiro destinado à essas obras por parte do governo. Medidas de incentivo e 
planejamento por parte dos órgãos competentes podem também viabilizar a execução dos 
telhados em tempo rápido, com menor transtorno público e menor custo para os cofres públicos. 
Sugere-se estudos de custos, capacidade e tempo de saturação dos módulos para aferir 
com mais precisão o seu uso e viabilidade para redução dos eventos de inundações e enchentes 
uma vez que o estudo verifica a retenção de 58.248,72 metros cúbicos de água pelos módulos 
em uma hora apenas, sem aferir sua capacidade em eventos de duração maior. Ainda assim, 
sugere-se também o estudo de medidas e políticas públicas que incentivem os moradores e 
construtores a implementarem os módulos nos telhados das edificações existentes e a construir 
no bairro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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