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AUDITORIA TRIBUTARIA E TRABALHISTA

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N1 AUDITORIA TRIBUTÁRIA E TRABALHISTA – W10 VEÍCULOS 	2
N1 – PREVENÇÃO E DETECÇÃO DE FRAUDES – BLUE JEANS
Empresa de produção e lavagem de calça jeans que cresceu nos últimos anos; á partir de uma pesquisa de mercado os sócios perceberam que as pessoas utilizavam calça jeans em diversas ocasiões e resolveram ampliar e diversificar a produção do produto. Na busca de uma qualidade melhor de trabalho buscou certificação ISSO 9001; hoje atua com 200 funcionários em seus diversos setores; preocupados com as diversas fraudes internas resolveram contratar um consultor de forma a reduzir os riscos de fraudes e identificar erros. Neste contexto, a organização poderá utilizar seus controles internos para fins de prevenção e detecção de fraudes, analisando e auditando os lançamentos, entradas e saídas afim de obter um conjunto de informações que possam garantir o crescimento continuo eliminando o risco de fraudes, pois segundo (Neves, 2018, p 26 Uma empresa ou entidade que não tenha um programa de integridade está mais sujeita a praticar violações da lei em geral e sofrer com as penalidades impostas pelas autoridades nas mais variadas áreas de atuação do que aquelas que já adotaram tal programa de forma efetiva. Nesta ocasião a implantação de um programa de compliance irá beneficiar a empresa no sentido de aumentar o controle sobre os riscos, ajudando a identificar as possíveis fraudes na Blue Jeans. Na implantação de um programa de compliance , é importante considerar um código de conduta, de forma que instale uma cultura de conformidade com suporte de cima para baixo, do mais alto nível da organização. Os passos para implantação deste programa devem ser pautados nas normas já instituídas, leis específicas, fiscais e ambientais, bem como dependerá também do tamanho da organização e da sua própria cultura organizacional. Os principais adotados para implantação são: análise de riscos, definir plano de ação, criar um código de ética, montar um departamento de compliance, definir um sistema de fiscalização, capacitar os colaboradores e por último não menos importante, monitorar e acompanhar o funcionamento do sistema. De forma prática, o compliance se baseia em realizar o planejamento e a prevenção de riscos de descumprimento legal e desvio de conduta, além de incorporar formas para identificá-los e controlá-los, tudo isso por meio de um programa de compliance (ASSI; HANOFF, 2018). O compliance deve ocorrer porque gera uma segurança no âmbito empresarial e jurídico, integridade e conformidade das boas práticas na organização e para que possamos utilizar recursos de forma mais eficiente e integra, diminuindo assim os riscos atribuídos a fraudes de qualquer natureza. Muito mais do que prevenir é um processo inteligente que dá sustentação a todos os processos dentro da organização.
dois sócios, visionários familiar, especializada em vendas de veículos novos e usados há mais de 20 anos de atuação no mercado, resolveu ampliar seus negócios investindo na revenda de peças e uma oficina para veículos. Contratou mão de obra especializada, adquiriu equipamentos especializados em serviços automotivos. Após uma breve análise dos controles financeiros percebeu que os resultados obtidos estavam abaixo do esperado. Não detectou quais eram os fatores dessa redução e optaram pela contratação de um auditor que analisou tributos e folha de pagamento dos últimos 12 meses. Com base nesta análise o auditor propôs uma auditoria preventiva para adequar procedimentos fiscais e trabalhistas. A WL10 Veículos agiu corretamente quando contratou um auditor independente para implementar auditoria tributária e trabalhista. O modelo ideal a ser aplicado neste caso é auditoria externa, pois evita possíveis desvios e fraudes por interesses próprios de funcionários da organização, avalia bem os registros da empresa, reduzindo chances de erros, auxilia na tomada de decisões estratégicas, melhora e confiabilidade da empresa com relação aos sócios e investidores e além de tudo ainda garante o cumprimento das legislações tributárias e trabalhistas no caso da WL10. Segundo Franco e Marra (2000, p. 216), “[...] é aquela realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de emprego com a entidade auditada e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual”. As etapas a serem seguidas nesta auditoria externa são: planejamento da auditoria, mapeamento dos processos adotados, identificar e analisar os riscos, formular os controles internos, executar e revisar os resultados. Tanto auditoria trabalhista como a tributária pode auxiliar a administração das instituições brasileiras fornecendo informações confiáveis a partir das análises e relatorios apresentados, cumprindo a lesgistação brasileira, atuando de forma transpartente, precavendo as empresas de eventuais multas fiscais, trabalhistas e de outras irregularidades que foram apresentadas neste case, tais como: apuração de tributos incorretos, cálculos incorretos (DSR), anotações indevidas na CTPS, não pagamento de verbas rescisórias, utilização de banco de horas incorretamente por funcionários, o não recolhimento de impostos, o lançamento de despesas fora da data de competência, ocasionando excedentes no IRPJ e CSLL e a não utilização de aliquotas de ISS nas Notas Fiscais, bem como se prover dos créditos do PIS e COFINS. A competividade no mundo dos negócios faz com que as empresas busquem ferramentas para auxiliar a gerir os negócios. Baseado no case apresentado, conclui-se que a Auditoria se torna fundamental para tomada de decisões, auxiliando as instituições de pequeno, grande ou medio porte, a definir o caminho para o futuro da organização.

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